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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileiras

Bornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Variação geográfica em Otaria byronia (de Blainville, 1820) (Pinnipedia, Otariidae) com base na morfometria sincraniana

Drehmer, César Jaeger January 2005 (has links)
Otaria byronia (de Blainville, 1820), o leão-marinho sul-americano é uma espécie de otarídeo amplamente distribuída pela costa da América do Sul. No oceano Atlântico estende-se desde o sul do Brasil, passando pelo Uruguai até o sul da Argentina e no oceano Pacífico, ao longo das costas do Chile e do Peru. Estudos prévios indicam a possibilidade de existência de diferenças geográficas entre as unidades populacionais dessa espécie. No presente trabalho objetiva-se identificar a existência de variação geográfica e avaliar a intensidade da mesma. Para tal, utilizou-se a morfometria sincraniana com base em morfometria tradicional – 41 medidas abrangendo o crânio e o dentário e também a técnica da morfometria geométrica com base na configuração de marcos anatômicos para quatro vistas distintas – dorsal, palatal, lateral e mandibular medial. Utilizaram-se apenas espécimes adultos identificados através do comprimento côndilo-basal. Machos e fêmeas foram tratados separadamente devido ao intenso dimorfismo sexual na morfologia sincraniana. Utilizaram-se inicialmente testes t para identificar diferenças entre os grupos, dividindo-os de acordo com a distribuição geográfica das unidades populacionais, gerando um total de 4: Atlântico Segmento I (Sul do Brasil Uruguai e província de Buenos Aires), Atlântico Segmento II (Patagônia da Argentina), Pacífico Segmento I (Peru) e Pacífico Segmento II (Chile). Através de uma ANOVA sobre as medidas tradicionais e sobre o tamanho do centróide, bem como de uma MANOVA sobre a configuração de marcos anatômicos, foi possível identificar diferenças nas médias desses quatro grupos. Caracterizou-se uma forte variação geográfica, onde a variação entre os grupos sempre foi maior do que a variação dentro dos grupos. As diferenças entre os grupos de fêmeas do Pacífico são maiores do que as diferenças entre os grupos do Atlântico; já em machos as diferenças entre os grupos do Pacífico foram menores do que entre os grupos do Atlântico. Quando analisados em conjunto os dados das unidades populacionais do Pacífico em comparação com o Atlântico, estas diferenças permanecem. Utilizando técnicas exploratórias como Análise de Componentes Principais e Análise Discriminante, tanto para morfometria tradicional quanto para morfometria geométrica, foi possível caracterizar as unidades populacionais de forma mais consistente, bem como mensurar as diferenças entre estas. Os resultados obtidos confirmam as diferenças encontradas nas análises anteriores. A morfometria craniana indica a existência de quatro unidades populacionais para Otaria byronia, duas no Pacífico e duas no Atlântico, sem que haja isolamento geográfico entre estes grupos, uma vez que tanto a corrente das Malvinas no Atlântico como a corrente de Humboldt no Pacífico são grandes vias de deslocamento entre estas unidades populacionais, bem como o extremo-sul da América do Sul no qual os canais do Estreito de Magalhães não devem ser barreira para o intercâmbio, ainda que limitado, de indivíduos entre os oceanos. Este intercâmbio está diretamente relacionado com a capacidade de dispersão de machos e fêmeas e com aspectos da dinâmica populacional desta espécie. Algumas limitações, entretanto, impedem que se avance em direção a alguma conclusão taxonômica em nível de subespécies, embora a craniometria esteja a indicar uma clara tendência à separação das unidades populacionais, especialmente quando comparadas as do Atlântico com as do Pacífico.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileiras

Bornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Variação geográfica em Otaria byronia (de Blainville, 1820) (Pinnipedia, Otariidae) com base na morfometria sincraniana

Drehmer, César Jaeger January 2005 (has links)
Otaria byronia (de Blainville, 1820), o leão-marinho sul-americano é uma espécie de otarídeo amplamente distribuída pela costa da América do Sul. No oceano Atlântico estende-se desde o sul do Brasil, passando pelo Uruguai até o sul da Argentina e no oceano Pacífico, ao longo das costas do Chile e do Peru. Estudos prévios indicam a possibilidade de existência de diferenças geográficas entre as unidades populacionais dessa espécie. No presente trabalho objetiva-se identificar a existência de variação geográfica e avaliar a intensidade da mesma. Para tal, utilizou-se a morfometria sincraniana com base em morfometria tradicional – 41 medidas abrangendo o crânio e o dentário e também a técnica da morfometria geométrica com base na configuração de marcos anatômicos para quatro vistas distintas – dorsal, palatal, lateral e mandibular medial. Utilizaram-se apenas espécimes adultos identificados através do comprimento côndilo-basal. Machos e fêmeas foram tratados separadamente devido ao intenso dimorfismo sexual na morfologia sincraniana. Utilizaram-se inicialmente testes t para identificar diferenças entre os grupos, dividindo-os de acordo com a distribuição geográfica das unidades populacionais, gerando um total de 4: Atlântico Segmento I (Sul do Brasil Uruguai e província de Buenos Aires), Atlântico Segmento II (Patagônia da Argentina), Pacífico Segmento I (Peru) e Pacífico Segmento II (Chile). Através de uma ANOVA sobre as medidas tradicionais e sobre o tamanho do centróide, bem como de uma MANOVA sobre a configuração de marcos anatômicos, foi possível identificar diferenças nas médias desses quatro grupos. Caracterizou-se uma forte variação geográfica, onde a variação entre os grupos sempre foi maior do que a variação dentro dos grupos. As diferenças entre os grupos de fêmeas do Pacífico são maiores do que as diferenças entre os grupos do Atlântico; já em machos as diferenças entre os grupos do Pacífico foram menores do que entre os grupos do Atlântico. Quando analisados em conjunto os dados das unidades populacionais do Pacífico em comparação com o Atlântico, estas diferenças permanecem. Utilizando técnicas exploratórias como Análise de Componentes Principais e Análise Discriminante, tanto para morfometria tradicional quanto para morfometria geométrica, foi possível caracterizar as unidades populacionais de forma mais consistente, bem como mensurar as diferenças entre estas. Os resultados obtidos confirmam as diferenças encontradas nas análises anteriores. A morfometria craniana indica a existência de quatro unidades populacionais para Otaria byronia, duas no Pacífico e duas no Atlântico, sem que haja isolamento geográfico entre estes grupos, uma vez que tanto a corrente das Malvinas no Atlântico como a corrente de Humboldt no Pacífico são grandes vias de deslocamento entre estas unidades populacionais, bem como o extremo-sul da América do Sul no qual os canais do Estreito de Magalhães não devem ser barreira para o intercâmbio, ainda que limitado, de indivíduos entre os oceanos. Este intercâmbio está diretamente relacionado com a capacidade de dispersão de machos e fêmeas e com aspectos da dinâmica populacional desta espécie. Algumas limitações, entretanto, impedem que se avance em direção a alguma conclusão taxonômica em nível de subespécies, embora a craniometria esteja a indicar uma clara tendência à separação das unidades populacionais, especialmente quando comparadas as do Atlântico com as do Pacífico.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileiras

Bornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Variação geográfica em Otaria byronia (de Blainville, 1820) (Pinnipedia, Otariidae) com base na morfometria sincraniana

Drehmer, César Jaeger January 2005 (has links)
Otaria byronia (de Blainville, 1820), o leão-marinho sul-americano é uma espécie de otarídeo amplamente distribuída pela costa da América do Sul. No oceano Atlântico estende-se desde o sul do Brasil, passando pelo Uruguai até o sul da Argentina e no oceano Pacífico, ao longo das costas do Chile e do Peru. Estudos prévios indicam a possibilidade de existência de diferenças geográficas entre as unidades populacionais dessa espécie. No presente trabalho objetiva-se identificar a existência de variação geográfica e avaliar a intensidade da mesma. Para tal, utilizou-se a morfometria sincraniana com base em morfometria tradicional – 41 medidas abrangendo o crânio e o dentário e também a técnica da morfometria geométrica com base na configuração de marcos anatômicos para quatro vistas distintas – dorsal, palatal, lateral e mandibular medial. Utilizaram-se apenas espécimes adultos identificados através do comprimento côndilo-basal. Machos e fêmeas foram tratados separadamente devido ao intenso dimorfismo sexual na morfologia sincraniana. Utilizaram-se inicialmente testes t para identificar diferenças entre os grupos, dividindo-os de acordo com a distribuição geográfica das unidades populacionais, gerando um total de 4: Atlântico Segmento I (Sul do Brasil Uruguai e província de Buenos Aires), Atlântico Segmento II (Patagônia da Argentina), Pacífico Segmento I (Peru) e Pacífico Segmento II (Chile). Através de uma ANOVA sobre as medidas tradicionais e sobre o tamanho do centróide, bem como de uma MANOVA sobre a configuração de marcos anatômicos, foi possível identificar diferenças nas médias desses quatro grupos. Caracterizou-se uma forte variação geográfica, onde a variação entre os grupos sempre foi maior do que a variação dentro dos grupos. As diferenças entre os grupos de fêmeas do Pacífico são maiores do que as diferenças entre os grupos do Atlântico; já em machos as diferenças entre os grupos do Pacífico foram menores do que entre os grupos do Atlântico. Quando analisados em conjunto os dados das unidades populacionais do Pacífico em comparação com o Atlântico, estas diferenças permanecem. Utilizando técnicas exploratórias como Análise de Componentes Principais e Análise Discriminante, tanto para morfometria tradicional quanto para morfometria geométrica, foi possível caracterizar as unidades populacionais de forma mais consistente, bem como mensurar as diferenças entre estas. Os resultados obtidos confirmam as diferenças encontradas nas análises anteriores. A morfometria craniana indica a existência de quatro unidades populacionais para Otaria byronia, duas no Pacífico e duas no Atlântico, sem que haja isolamento geográfico entre estes grupos, uma vez que tanto a corrente das Malvinas no Atlântico como a corrente de Humboldt no Pacífico são grandes vias de deslocamento entre estas unidades populacionais, bem como o extremo-sul da América do Sul no qual os canais do Estreito de Magalhães não devem ser barreira para o intercâmbio, ainda que limitado, de indivíduos entre os oceanos. Este intercâmbio está diretamente relacionado com a capacidade de dispersão de machos e fêmeas e com aspectos da dinâmica populacional desta espécie. Algumas limitações, entretanto, impedem que se avance em direção a alguma conclusão taxonômica em nível de subespécies, embora a craniometria esteja a indicar uma clara tendência à separação das unidades populacionais, especialmente quando comparadas as do Atlântico com as do Pacífico.
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Variação geográfica do boto-de-burmeister, Phocoena spinipinnis (Burmeister, 1865) (Cetacea : Phocoenidae) nas costas Atlântica e Pacífica da América do Sul

Schiller, Daniza Marcela Montserrat Molina January 2006 (has links)
Um total de 142 crânios do boto-de-Burmeister, Phocoena spinipinnis depositados em museus e coleções cientificas da Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai foram utilizados para explorar a variação geográfica em relação ao tamanho e forma do crânio de P. spinipinnis. Ademais, foi realizada uma caracterização oceanográfica da área de distribuição do boto-de- Burmeister através de dados históricos de temperatura, salinidade e oxigênio a 0 e 50m de profundidade na costa Atlântica e Pacifica. As idades dos animais foram obtidas pelas leituras das GLGs na dentina. A idade mais alta atingida por ambos os sexos foi de 10 anos. Medições na dentina mostraram dimorfismo sexual na primeira GLG e diferenças geográficas entre botos do Peru e Atlântico. Três tipos de anomalias foram registrados nos dentes, e a linha marcadora parece estar associada ao “El Niño”. Vinte e oito caracteres métricos foram utilizados para explorar o dimorfismo sexual e crescimento. A maturidade física do crânio foi estabelecida quando o comprimento côndilo-basal atingiu 95% do comprimento total (≥266mm nos machos e ≥277mm nas fêmeas). Diferenças no tamanho e forma do crânio foram analisadas através de morfometria tradicional e geométrica. Os resultados revelaram dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores do que os machos. As diferenças em tamanho e forma concentraram-se principalmente na região rostral e neurocrânio. Foi observada variação geográfica entre os botos do Atlântico, Chile e Peru. P. spinipinnis do Peru são de menor tamanho em relação a os botos do Chile e Atlântico. Botos do Chile apresentam um tamanho e forma intermediária, e os botos do Atlântico são maiores (especialmente na região orbital, altura do crânio e região rostral). A distância de Mahalanobis mostrou maior separação entre os botos do Peru e do Atlântico, e menor distância entre os exemplares do Chile e Atlântico. A morfometria geométrica explica com maior clareza as diferenças entre botos do Chile e Atlântico, especialmente nas vista ventral e lateral. A correlação entre variáveis ambientais e morfométricas através da análise de correlações canônicas e dos quadrados mínimos parciais de dois blocos sugere que as diferenças observadas no tamanho e na forma dos crânios têm uma importante influência espacial, associada à variabilidade sazonal das condições oceanográficas presentes nos dois oceanos e diretamente relacionada às três áreas oceanográfica propostas neste estudo: (1) de Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) até o sul do Golfo de Arauco, Chile (∼39°S); (2) do sul do Golfo de Arauco até o sul do Rio da Prata (∼38°S); e (3) do Rio da Prata até Santa Catarina, Brasil (28º48’S; 49°12W). Adicionalmente, propõe-se que P. spinipinnis apresenta uma distribuição contínua desde Paita, Peru ate a bacia do Rio da Prata, Argentina, podendo alcançar águas uruguaias e brasileiras em determinadas condições oceanográficas (entrada de águas mais frias e menos salinas com direção ao norte, associadas à Convergência Subtropical) / A total of 142 skulls from Burmeister’s porpoises, Phocoena spinipinnis from museums and scientific collections from Argentina, Brazil, Chile, Peru and Uruguay were analyzed to explore the geographical variation in relation to size and shape on skulls of P. spinipinnis. In addition, an oceanographic characterization of the area of distribution of Burmeister’s porpoise by historical data of temperature, salinity and oxygen the 0 and 50m of depth on the Pacific and Atlantic coast was carried out. The age of the animals was obtained by reading the Growth Layer Group in dentine. The oldest male and female were 10 years of age. Measurements in dentine showed sexual dimorphism in the first GLG and geographic differences between porpoises from Peru and Atlantic. Three types of anomalies were recorded in teeth, and the marker lines seem to be associated to “El Niño”. Twenty-eight characters were used to explore sexual dimorphism and growth. Physical maturity of the skull was established when 95% of condylobasal length was attained (≥266mm in the males and ≥277mm in the females). Differences in size and shape of skull were analyzed by traditional and geometric morphometrics. The results revealed sexual dimorphism, being the females larger than male, and the differences in size and shape are concentrated mainly in the rostral region and neurocranium. Geographic variation between porpoises from Atlantic, Chile, and Peru was observed. P. spinipinnis from Peru are smaller compared to porpoises from Chile and Atlantic. Porpoises from Chile have an intermediate shape, and porpoises from Atlantic are larger (mainly related to orbital region, skull height and rostral region). The distance of Mahalanobis showed more separation between porpoises from Peru and Atlantic, and less distance between specimens from Chile and Atlantic. Geometric morphometrics was more useful for show differences between specimens from Chile and Atlantic, especially in the ventral and lateral views. The correlation between environmental and morphometric variables by canonical analysis and two-block partial least squares suggests that the differences observed in the size and shape of skulls would have an important spatial influence, associated to the seasonal variability of the oceanographic conditions present in the two oceans, and directly related to the three oceanographic areas proposed in this study: (1) from Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) to south of Arauco Gulf, Chile (∼39°S); (2) from south of Arauco Gulf to south of La Plata River, Argentina (∼38°S); and (3) from La Plata River to Santa Catarina, Brazil (28º48’S; 49°12W). In addition, it is proposed that P. spinipinnis presents a continuous distribution from Paita, Peru to La Plata River basin, Argentina, being able to reach Uruguayan and Brazilian waters under certain oceanographic conditions (intrusion of colder and less saline waters toward the north associated with the Subtropical Convergence).
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Variação geográfica do boto-de-burmeister, Phocoena spinipinnis (Burmeister, 1865) (Cetacea : Phocoenidae) nas costas Atlântica e Pacífica da América do Sul

Schiller, Daniza Marcela Montserrat Molina January 2006 (has links)
Um total de 142 crânios do boto-de-Burmeister, Phocoena spinipinnis depositados em museus e coleções cientificas da Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai foram utilizados para explorar a variação geográfica em relação ao tamanho e forma do crânio de P. spinipinnis. Ademais, foi realizada uma caracterização oceanográfica da área de distribuição do boto-de- Burmeister através de dados históricos de temperatura, salinidade e oxigênio a 0 e 50m de profundidade na costa Atlântica e Pacifica. As idades dos animais foram obtidas pelas leituras das GLGs na dentina. A idade mais alta atingida por ambos os sexos foi de 10 anos. Medições na dentina mostraram dimorfismo sexual na primeira GLG e diferenças geográficas entre botos do Peru e Atlântico. Três tipos de anomalias foram registrados nos dentes, e a linha marcadora parece estar associada ao “El Niño”. Vinte e oito caracteres métricos foram utilizados para explorar o dimorfismo sexual e crescimento. A maturidade física do crânio foi estabelecida quando o comprimento côndilo-basal atingiu 95% do comprimento total (≥266mm nos machos e ≥277mm nas fêmeas). Diferenças no tamanho e forma do crânio foram analisadas através de morfometria tradicional e geométrica. Os resultados revelaram dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores do que os machos. As diferenças em tamanho e forma concentraram-se principalmente na região rostral e neurocrânio. Foi observada variação geográfica entre os botos do Atlântico, Chile e Peru. P. spinipinnis do Peru são de menor tamanho em relação a os botos do Chile e Atlântico. Botos do Chile apresentam um tamanho e forma intermediária, e os botos do Atlântico são maiores (especialmente na região orbital, altura do crânio e região rostral). A distância de Mahalanobis mostrou maior separação entre os botos do Peru e do Atlântico, e menor distância entre os exemplares do Chile e Atlântico. A morfometria geométrica explica com maior clareza as diferenças entre botos do Chile e Atlântico, especialmente nas vista ventral e lateral. A correlação entre variáveis ambientais e morfométricas através da análise de correlações canônicas e dos quadrados mínimos parciais de dois blocos sugere que as diferenças observadas no tamanho e na forma dos crânios têm uma importante influência espacial, associada à variabilidade sazonal das condições oceanográficas presentes nos dois oceanos e diretamente relacionada às três áreas oceanográfica propostas neste estudo: (1) de Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) até o sul do Golfo de Arauco, Chile (∼39°S); (2) do sul do Golfo de Arauco até o sul do Rio da Prata (∼38°S); e (3) do Rio da Prata até Santa Catarina, Brasil (28º48’S; 49°12W). Adicionalmente, propõe-se que P. spinipinnis apresenta uma distribuição contínua desde Paita, Peru ate a bacia do Rio da Prata, Argentina, podendo alcançar águas uruguaias e brasileiras em determinadas condições oceanográficas (entrada de águas mais frias e menos salinas com direção ao norte, associadas à Convergência Subtropical) / A total of 142 skulls from Burmeister’s porpoises, Phocoena spinipinnis from museums and scientific collections from Argentina, Brazil, Chile, Peru and Uruguay were analyzed to explore the geographical variation in relation to size and shape on skulls of P. spinipinnis. In addition, an oceanographic characterization of the area of distribution of Burmeister’s porpoise by historical data of temperature, salinity and oxygen the 0 and 50m of depth on the Pacific and Atlantic coast was carried out. The age of the animals was obtained by reading the Growth Layer Group in dentine. The oldest male and female were 10 years of age. Measurements in dentine showed sexual dimorphism in the first GLG and geographic differences between porpoises from Peru and Atlantic. Three types of anomalies were recorded in teeth, and the marker lines seem to be associated to “El Niño”. Twenty-eight characters were used to explore sexual dimorphism and growth. Physical maturity of the skull was established when 95% of condylobasal length was attained (≥266mm in the males and ≥277mm in the females). Differences in size and shape of skull were analyzed by traditional and geometric morphometrics. The results revealed sexual dimorphism, being the females larger than male, and the differences in size and shape are concentrated mainly in the rostral region and neurocranium. Geographic variation between porpoises from Atlantic, Chile, and Peru was observed. P. spinipinnis from Peru are smaller compared to porpoises from Chile and Atlantic. Porpoises from Chile have an intermediate shape, and porpoises from Atlantic are larger (mainly related to orbital region, skull height and rostral region). The distance of Mahalanobis showed more separation between porpoises from Peru and Atlantic, and less distance between specimens from Chile and Atlantic. Geometric morphometrics was more useful for show differences between specimens from Chile and Atlantic, especially in the ventral and lateral views. The correlation between environmental and morphometric variables by canonical analysis and two-block partial least squares suggests that the differences observed in the size and shape of skulls would have an important spatial influence, associated to the seasonal variability of the oceanographic conditions present in the two oceans, and directly related to the three oceanographic areas proposed in this study: (1) from Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) to south of Arauco Gulf, Chile (∼39°S); (2) from south of Arauco Gulf to south of La Plata River, Argentina (∼38°S); and (3) from La Plata River to Santa Catarina, Brazil (28º48’S; 49°12W). In addition, it is proposed that P. spinipinnis presents a continuous distribution from Paita, Peru to La Plata River basin, Argentina, being able to reach Uruguayan and Brazilian waters under certain oceanographic conditions (intrusion of colder and less saline waters toward the north associated with the Subtropical Convergence).
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Variação geográfica do boto-de-burmeister, Phocoena spinipinnis (Burmeister, 1865) (Cetacea : Phocoenidae) nas costas Atlântica e Pacífica da América do Sul

Schiller, Daniza Marcela Montserrat Molina January 2006 (has links)
Um total de 142 crânios do boto-de-Burmeister, Phocoena spinipinnis depositados em museus e coleções cientificas da Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai foram utilizados para explorar a variação geográfica em relação ao tamanho e forma do crânio de P. spinipinnis. Ademais, foi realizada uma caracterização oceanográfica da área de distribuição do boto-de- Burmeister através de dados históricos de temperatura, salinidade e oxigênio a 0 e 50m de profundidade na costa Atlântica e Pacifica. As idades dos animais foram obtidas pelas leituras das GLGs na dentina. A idade mais alta atingida por ambos os sexos foi de 10 anos. Medições na dentina mostraram dimorfismo sexual na primeira GLG e diferenças geográficas entre botos do Peru e Atlântico. Três tipos de anomalias foram registrados nos dentes, e a linha marcadora parece estar associada ao “El Niño”. Vinte e oito caracteres métricos foram utilizados para explorar o dimorfismo sexual e crescimento. A maturidade física do crânio foi estabelecida quando o comprimento côndilo-basal atingiu 95% do comprimento total (≥266mm nos machos e ≥277mm nas fêmeas). Diferenças no tamanho e forma do crânio foram analisadas através de morfometria tradicional e geométrica. Os resultados revelaram dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores do que os machos. As diferenças em tamanho e forma concentraram-se principalmente na região rostral e neurocrânio. Foi observada variação geográfica entre os botos do Atlântico, Chile e Peru. P. spinipinnis do Peru são de menor tamanho em relação a os botos do Chile e Atlântico. Botos do Chile apresentam um tamanho e forma intermediária, e os botos do Atlântico são maiores (especialmente na região orbital, altura do crânio e região rostral). A distância de Mahalanobis mostrou maior separação entre os botos do Peru e do Atlântico, e menor distância entre os exemplares do Chile e Atlântico. A morfometria geométrica explica com maior clareza as diferenças entre botos do Chile e Atlântico, especialmente nas vista ventral e lateral. A correlação entre variáveis ambientais e morfométricas através da análise de correlações canônicas e dos quadrados mínimos parciais de dois blocos sugere que as diferenças observadas no tamanho e na forma dos crânios têm uma importante influência espacial, associada à variabilidade sazonal das condições oceanográficas presentes nos dois oceanos e diretamente relacionada às três áreas oceanográfica propostas neste estudo: (1) de Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) até o sul do Golfo de Arauco, Chile (∼39°S); (2) do sul do Golfo de Arauco até o sul do Rio da Prata (∼38°S); e (3) do Rio da Prata até Santa Catarina, Brasil (28º48’S; 49°12W). Adicionalmente, propõe-se que P. spinipinnis apresenta uma distribuição contínua desde Paita, Peru ate a bacia do Rio da Prata, Argentina, podendo alcançar águas uruguaias e brasileiras em determinadas condições oceanográficas (entrada de águas mais frias e menos salinas com direção ao norte, associadas à Convergência Subtropical) / A total of 142 skulls from Burmeister’s porpoises, Phocoena spinipinnis from museums and scientific collections from Argentina, Brazil, Chile, Peru and Uruguay were analyzed to explore the geographical variation in relation to size and shape on skulls of P. spinipinnis. In addition, an oceanographic characterization of the area of distribution of Burmeister’s porpoise by historical data of temperature, salinity and oxygen the 0 and 50m of depth on the Pacific and Atlantic coast was carried out. The age of the animals was obtained by reading the Growth Layer Group in dentine. The oldest male and female were 10 years of age. Measurements in dentine showed sexual dimorphism in the first GLG and geographic differences between porpoises from Peru and Atlantic. Three types of anomalies were recorded in teeth, and the marker lines seem to be associated to “El Niño”. Twenty-eight characters were used to explore sexual dimorphism and growth. Physical maturity of the skull was established when 95% of condylobasal length was attained (≥266mm in the males and ≥277mm in the females). Differences in size and shape of skull were analyzed by traditional and geometric morphometrics. The results revealed sexual dimorphism, being the females larger than male, and the differences in size and shape are concentrated mainly in the rostral region and neurocranium. Geographic variation between porpoises from Atlantic, Chile, and Peru was observed. P. spinipinnis from Peru are smaller compared to porpoises from Chile and Atlantic. Porpoises from Chile have an intermediate shape, and porpoises from Atlantic are larger (mainly related to orbital region, skull height and rostral region). The distance of Mahalanobis showed more separation between porpoises from Peru and Atlantic, and less distance between specimens from Chile and Atlantic. Geometric morphometrics was more useful for show differences between specimens from Chile and Atlantic, especially in the ventral and lateral views. The correlation between environmental and morphometric variables by canonical analysis and two-block partial least squares suggests that the differences observed in the size and shape of skulls would have an important spatial influence, associated to the seasonal variability of the oceanographic conditions present in the two oceans, and directly related to the three oceanographic areas proposed in this study: (1) from Paita, Peru (05°01’S, 81ºW) to south of Arauco Gulf, Chile (∼39°S); (2) from south of Arauco Gulf to south of La Plata River, Argentina (∼38°S); and (3) from La Plata River to Santa Catarina, Brazil (28º48’S; 49°12W). In addition, it is proposed that P. spinipinnis presents a continuous distribution from Paita, Peru to La Plata River basin, Argentina, being able to reach Uruguayan and Brazilian waters under certain oceanographic conditions (intrusion of colder and less saline waters toward the north associated with the Subtropical Convergence).

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