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Avaliação da participação dos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) e do Fator de Liberação de Corticotropina (CRF) nos efeitos aversivos do óxido nítrico no núcleo intersticial da estria terminal de camundongosFaria, Matheus Pegoraro 28 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / It has been shown that the bed nucleus of the stria terminalis (BNST) of rats contains nitrergic neurons, which are activated during animal exposure to aversive stimuli. BNST is also populated by glutamatergic and corticotrophin releasing factor (CRFergic) neurons, which in turn, are also activated under stressful situations. Here we investigated the anxiogenic-like effects of intra-BNST injections of a nitric oxide (NO) donor, NOC-9, in mice. The role of CRFergic and glutamatergic systems on defensive behavior induced by NOC-9 was investigated with previous intra-BNST infusion of CP376395 (0, 0.75, 1.50 or 3.00 nmol), a CRF type 1 receptor antagonist (CRF1), or AP-7 (0, 0.05, 0.10 or 0.20 nmol), a NMDA receptor antagonist, respectively. Defensive behavior was assessed immediately and 5 minutes after intra-BNST drug injection, exposing mice to an arena (a neutral situation) and to the elevated plus-maze (EPM; an anxiogenic situation), respectively. Results showed that NOC-9 (all doses) provoked immobility assessed in the arena and increased anxiety in the EPM (e.g., decrease in the percentage of open-arm exploration). Despite failing to produce effects on basal levels of anxiety when injected alone (all doses), pretreatment with CP (3.00 nmol) prevented the anxiogenic-like effect of NOC-9 (75.00 nmol) without changing the immobility behavior. Pretreatment with AP-7 (0.05 nmol) produced similar effects, however, when injected alone 0.20 nmol AP-7 attenuated anxiety-like behavior. These results suggest that the CRF1 and NMDA receptors located within the BNST differentially modulate the aversive effects induced by NO production in this limbic forebrain structure. / Os confrontos dos animais com situações que induzem medo e ansiedade resultam em uma série de respostas comportamentais defensivas (ex. luta, fuga, imobilidade, vocalização, etc.), ativação neurovegetativa (ex. taquicardia, elevação da pressão arterial, etc.) e neuroendócrina (ex., liberação de corticosterona). O labirinto em cruz elevado (LCE), um modelo animal de ansiedade, é uma situação que induz várias reações de defesa. Vários estudos têm investigado os substratos neurais e a neurotransmissão envolvidos na neurobiologia das reações de defesa, e o núcleo intersticial da estria terminal (BNST) tem sido uma das estruturas-alvo. Com base no potencial efeito ansiogênico dos neurotransmissores glutamato (via ativação do complexo receptor NMDA-óxido nítrico) e fator liberador de corticotropina (via receptores CRF1), este estudo investigou o papel desses mediadores, através de injeções intra-BNST. Camundongos Suícos machos receberam microinjeção intra-BNST de um doador de óxido nítrico, NOC-9 (0, 18,75, 37,30 e 75,00 nmol) e foram expostos a uma caixa de vidro seguida pelo LCE. Todas as doses provocaram imobilidade registrada na caixa de vidro. No LCE, NOC-9 (37,50 e 75,0 nmol) diminuiu o tempo gasto nos braços abertos, indicando um efeito ansiogênico. NOC-9 também aumentou ansiedade por diminuir frequência de mergulhos e de exploração das extremidades dos braços abertos (medidas complementares). A injeção intra-BNST do antagonista de receptores CRF1, o CP 376395 (0, 0,75, 1,50 e 3,00 nmol) não provocou efeito algum nos índices de ansiedade avaliados pelo LCE. Porém, quando injetado previamente ao NOC-9 este antagonista preveniu seus efeitos ansiogênicos. Contudo, CP 376396 não modificou o tempo de imobilidade causado pelo NOC-9. A injeção intra-BNST do antagonista de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA, o AP-7 (0, 0,05, 0,10 e 0,20 nmol), na maior dose, provocou um efeito ansiolítico, aumentando a exploração dos braços abertos e atenuando algumas medidas complementares defensivas (ex., aumentando mergulhos da cabeça e a exploração das extremidades dos braços abertos do LCE. O antagonista NMDA bloqueou os efeitos ansiogênicos eliciados pelo doador de NO, sem, contudo, alterar a imobilidade. Tomados em conjunto, nossos resultados sugerem uma relação importante entre a neurotransmissão nitrérgica, CRFérgica e glutamatérgica no BNST na modulação das reações de defesas em camundongos. Ainda, os mecanismos farmacológicos envolvidos nessa modulação eliciados pela facilitação da transmissão nitrérgica parecem ser dissociados.
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