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Invent?rio cient?fico do Brasil no s?culo XVIII : a contribui??o de Alexandre Rodrigues Ferreira para o conhecimento da natureza e dos ?ndiosVerran, Rossana Samarani 10 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-10 / A tese apresenta uma proposta de an?lise da documenta??o referente ? Viagem Filos?fica pelas capitanias do Gr?o-Par?, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiab? empreendida pela Coroa Portuguesa e chefiada por Alexandre Rodrigues Ferreira entre os anos de 1783 e 1792. Parte-se dos pressupostos te?rico-metodol?gicos da Hist?ria das Id?ias, para a qual o objeto de estudo s?o as id?ias que, para al?m de um indiv?duo ou de um campo de conhecimento espec?fico, atingem grupos e movimentos sociais. A id?ia de ci?ncia moderna, no s?culo XVIII, havia ultrapassado os limites do campo espec?fico das ci?ncias da natureza, alcan?ando grande difus?o. As novas teorias da f?sica ap?s a s?ntese newtoniana demonstraram uma capacidade de explica??o dos fen?menos da natureza e de previs?o do futuro anteriormente desconhecidas. O Estado Absolutista Portugu?s pautou suas a??es pol?tico-administrativas nestas id?ias, para o assunto da tese importa lembrar a Reforma da Universidade de Coimbra e a conseq?ente cria??o do Curso de Filosofia Natural. Assim que se formou, o naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira foi escolhido para chefiar uma expedi??o cient?fica pelas regi?es da Amaz?nia e Centro-Oeste do Brasil com o objetivo de inventariar todos os recursos naturais do pa?s; de elaborar mapas e fazer a demarca??o do territ?rio colonial pertencente ? Coroa Portuguesa e de investigar a cultura ind?gena. Em sua bagagem o naturalista levou os conhecimentos obtidos nos anos de estudo em Coimbra. Sua pesquisa seguiu rigorosamente os procedimentos do m?todo cient?fico da ?poca. As classifica??es de animais e plantas basearam-se no sistema de nomenclatura bin?ria de Lineu, a observa??o emp?rica fundamentou as an?lises e as descri??es demonstravam objetividade. Na an?lise da cultura ind?gena, os mesmos par?metros cient?ficos foram utilizados. O contato com a alteridade, no entanto, suscitou quest?es complexas que n?o poderiam facilmente ser elucidadas pelo conhecimento cient?fico do s?culo XVIII, nestes momentos a empiria substituiu a teoria e o naturalista limitou-se a observar e descrever seu objeto de estudo: o ?ndio.
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