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Kaing?ng : uma hist?ria das intera??es entre nativos e ocidentais durante a conquista e a coloniza??o no sul do Planalto MeridionalFrancisco, Aline Ramos 22 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-22 / This research analyzes the articulated social interactions by kaing?ng from the Iberian conquest. A diversity of interactions between native and new residents, including situations of servitude, slavery, protection and integration and alliances. There is the link between occupation, colonization and seizure expeditions that had intended to release areas for colonization. The captivity and/or servitude of indigenous minors were part of this historical context. At the same time, we reviewed the situations in which the Western or native aprisionavam kaing?ng, as part of its social organization, as well as the transformations and rearticulations. There were friendly interactions during the period, through informal alliances with local farmers or through the village's formality. The insertion/subordination of kaing?ng implied the pursuit of power and prestige among the kaing?ng by establishing formal relations with the Government in the context of conflicty. / Esta pesquisa analisa as intera??es sociais articuladas pelos kaing?ng a partir da conquista ib?rica. Percebe-se uma diversidade de intera??es entre nativos e novos moradores, incluindo situa??es de servid?o, escravid?o, tutela e ainda, alian?as e integra??o oficial. Constata-se a articula??o entre ocupa??o, coloniza??o e expedi??es de apresamentos que tinham por objetivo liberar ?reas para a coloniza??o. O cativeiro e/ou a servid?o de menores ind?genas foram parte deste contexto hist?rico. Ao mesmo tempo, analisamos as situa??es em que os kaing?ng aprisionavam ocidentais ou nativos, como parte de sua organiza??o social, bem como das transforma??es e rearticula??es desta. Houve intera??es amistosas durante o per?odo, atrav?s de alian?as informais com fazendeiros locais ou atrav?s da formalidade do aldeamento. A inser??o/subordina??o dos kaing?ng implicou a busca de poder e prest?gio entre os kaing?ng atrav?s do estabelecimento de rela??es formais com o governo em um contexto de conflito. Nosso objetivo ? analisar as pr?prias intera??es entre nativos e ocidentais, bem como as rearticula??es nas regras e pr?ticas sociais kaing?ng ao longo do per?odo. O recorte espacial abrange o Planalto Meridional brasileiro, com especial aten??o ao planalto sulino. A an?lise abrange os anos de 1770 a 1880, mas ? aprofundada no per?odo entre 1808 a 1880.
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Cariri e Tarairi?? : culturas tapuais nos sert?es da Para?baSantos, Juvandi de Souza 30 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-30 / O presente trabalho visa tra?ar o perfil cultural dos Tapuias Cariris e Tarairi?s que habitaram o territ?rio da Para?ba at? o s?culo XIX. De forma geral, a historiografia tem mostrado distor??es acerca dos ?ndios da Para?ba do p?scontato, existindo encobrimento acerca desses grupos humanos, em muitos casos, negando-se a exist?ncia dos ?ndios Tarairi?s ou confundindo-os com os Cariris. Inexistem suportes que afirmem terem existidos esses dois grupos na Para?ba. Dessa forma, lan?amos m?o de dois vieses para estud?-los, e a partir da?, comprovarmos ou n?o a exist?ncia desses grupos: literatura e documenta??o da ?poca que atestam, de forma pouco confi?vel e distorcida, a exist?ncia dos Cariris e Tarairi?s nos Sert?es da Para?ba, e atividades de cunho arqueol?gico, escavando-se quatro s?tios arqueol?gicos em prov?veis lugares habitados por esses grupos, sendo dois s?tios correspondentes a cada etnia: Pinturas I e Furna dos Ossos - Cariri; e Caba?as I e Tanque do Capim - Tarairi?. Essa atividade visa ? coleta de tra?os da cultura material desses grupos humanos. A partir da jun??o dos dois vieses, conseguimos subs?dios para tra?ar o perfil cultural de cada grupo, bem como, buscar seus meios de apresenta??es. A pesquisa torna-se relevante para o povo paraibano na medida em que resgatamos, tamb?m, o legado cultural herdado por esses grupos no processo de forma??o da sociedade contempor?nea. Assim, identificamos que os ?ndios Cariris e Tarairi?s, definitivamente, ocuparam os Sert?es da Para?ba, eram grupos distintos; portanto, apresentando caracter?sticas diferentes que lhes servem como formas de apresenta??es. No geral, percebemos a forte heran?a s?cio/econ?mico/cultural/ambiental que o povo paraibano assimilou desses grupos, sendo que nossa pesquisa recupera a imagem desses grupos ?tnicos, fazendo-os falar, cumprindo com uma d?diva que se honra com a hist?ria dos Cariris e Tarairi?s e com os seus descendentes na Para?ba, emudecidos pela ferocidade do processo colonizador.
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A hist?ria da educa??o escolar para o terena: origem e desenvolvimento do ensino m?dio na Aldeia Lim?o VerdeCardoso, Wanderley Dias 08 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-08 / Este trabalho procura analisar do ponto de vista hist?rico a Escola Ind?gena de Ensino M?dio na comunidade Terena da aldeia Lim?o Verde, localizada no munic?pio de Aquidauana/MS, buscando compreender sua atua??o frente ? necessidade de forma??o escolar a uma popula??o etnicamente diferenciada. Ele parte da an?lise de textos etnogr?ficos que narram comportamento e a??es dos Terena, bem como as pol?ticas implantadas nessa comunidade, sobretudo, no campo da educa??o escolar, apoiado na Pesquisa de Campo, observa??o etnogr?fica e an?lise de documentos oficiais. Mostra a trajet?ria Terena, como um povo que, onde valha a id?ia de ter havido mudan?as culturais ao longo de sua hist?ria, na assimila??o dos valores que est?o em torno deste, t?m conseguido manter o ethos que o identifica como Terena. Aponta o desafio de construir a educa??o escolar ind?gena Terena, apoiado na trajet?ria desse Povo, na luta pela recupera??o e defesa do territ?rio tradicional, suas rela??es atuais com o entorno, destacando o projeto de futuro da juventude
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Invent?rio cient?fico do Brasil no s?culo XVIII : a contribui??o de Alexandre Rodrigues Ferreira para o conhecimento da natureza e dos ?ndiosVerran, Rossana Samarani 10 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-10 / A tese apresenta uma proposta de an?lise da documenta??o referente ? Viagem Filos?fica pelas capitanias do Gr?o-Par?, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiab? empreendida pela Coroa Portuguesa e chefiada por Alexandre Rodrigues Ferreira entre os anos de 1783 e 1792. Parte-se dos pressupostos te?rico-metodol?gicos da Hist?ria das Id?ias, para a qual o objeto de estudo s?o as id?ias que, para al?m de um indiv?duo ou de um campo de conhecimento espec?fico, atingem grupos e movimentos sociais. A id?ia de ci?ncia moderna, no s?culo XVIII, havia ultrapassado os limites do campo espec?fico das ci?ncias da natureza, alcan?ando grande difus?o. As novas teorias da f?sica ap?s a s?ntese newtoniana demonstraram uma capacidade de explica??o dos fen?menos da natureza e de previs?o do futuro anteriormente desconhecidas. O Estado Absolutista Portugu?s pautou suas a??es pol?tico-administrativas nestas id?ias, para o assunto da tese importa lembrar a Reforma da Universidade de Coimbra e a conseq?ente cria??o do Curso de Filosofia Natural. Assim que se formou, o naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira foi escolhido para chefiar uma expedi??o cient?fica pelas regi?es da Amaz?nia e Centro-Oeste do Brasil com o objetivo de inventariar todos os recursos naturais do pa?s; de elaborar mapas e fazer a demarca??o do territ?rio colonial pertencente ? Coroa Portuguesa e de investigar a cultura ind?gena. Em sua bagagem o naturalista levou os conhecimentos obtidos nos anos de estudo em Coimbra. Sua pesquisa seguiu rigorosamente os procedimentos do m?todo cient?fico da ?poca. As classifica??es de animais e plantas basearam-se no sistema de nomenclatura bin?ria de Lineu, a observa??o emp?rica fundamentou as an?lises e as descri??es demonstravam objetividade. Na an?lise da cultura ind?gena, os mesmos par?metros cient?ficos foram utilizados. O contato com a alteridade, no entanto, suscitou quest?es complexas que n?o poderiam facilmente ser elucidadas pelo conhecimento cient?fico do s?culo XVIII, nestes momentos a empiria substituiu a teoria e o naturalista limitou-se a observar e descrever seu objeto de estudo: o ?ndio.
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Crist?os e infi?is nos espa?os de fronteira, Chiquitania/Bol?via e Pantanal/Brasil : conflitos, reciprocidade, mesti?agem e mobilidade social (1770 ? 1800)Arruda, Ariane Aparecida Carvalho de 17 December 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-01-14T12:20:16Z
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Previous issue date: 2015-12-17 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The issue of the thesis is to understand the cultural dynamics and the multiple strategies used by natives and blacks in the border spaces of the Chiquitan?a/Bolivia and the Pantanal/Brazil, between 1770 and 1800, in an attempt to manipulate the "other" and create survival chances before the intense sociocultural changes and the own pressure exerted by the experienced historical context. Our attempt is to highlight the logic of indigenous and black societies, through official sources or colonial manuscripts. Although the information of historical sources are fragmented and not very descriptive, this study aims to break with the permanent confrontation perspective between ethnic groups, after all, the border spaces also offer opportunities for exchanges of people and ideas. The linkages between the spaces provided mobility between the characters who used, besides confrontations, especially the negotiation and reciprocity to act and assimilate the colonial historical reality, from their own logic. The research seeks to demonstrate the realization that social groups and individuals formulated actions and strategies to develop specific activities, thus promoting the transfer and dialogue between different people and spaces. As mediators these characters contributed to the interaction, binding and permeabilization of their borders. "Infidels" groups took advantage of the deficiencies, the system demands and the disputes between the empires to make raids to the colonized areas where they subtracted, especially, cattle, horses and captives to use in the development of daily activities, facilitating transportation, mobility, dispersion and trade. The miscegenation and cultural exchanges nurtured from the relationship with the Other, taking place in different ways: leakage, desertions, communications and negotiations. Therefore, in the mestizos? spaces, as well as in the emerging new social groups, occur new relationships, ascension opportunities and social participation of different ethnic groups. / A problem?tica da tese est? em compreender as din?micas culturais e as multiplicidades de estrat?gias utilizadas por ind?genas e negros nos espa?os de fronteira da Chiquitania/Bol?via e do Pantanal/Brasil, entre 1770 e 1800, na tentativa de manipular o ?outro? e criar possibilidades de sobreviv?ncia diante das intensas transforma??es socioculturais e da pr?pria press?o exercida pelo contexto hist?rico vivenciado. Nossa tentativa est? em elevar as l?gicas das sociedades ind?genas e negras, atrav?s de fontes oficiais ou manuscritos coloniais. Apesar das informa??es das fontes hist?ricas se mostrarem fragmentadas e pouco descritivas, esse estudo se prop?e a romper com a vis?o de enfrentamento permanente entre os grupos ?tnicos, afinal, os espa?os de fronteira tamb?m oferecem possibilidades de interc?mbios de pessoas e de ideias. As vincula??es entre os espa?os proporcionaram a mobilidade entre os personagens, que utilizavam al?m de confrontos, sobretudo, a negocia??o e a reciprocidade para atuarem e apreenderem a realidade hist?rica colonial, a partir de suas pr?prias l?gicas. A pesquisa busca demonstrar a percep??o de que grupos e indiv?duos sociais formularam a??es e estrat?gias para desenvolver atividades espec?ficas, favorecendo assim a transfer?ncia e o di?logo entre pessoas e espa?os diferentes. Como mediadores esses personagens contribu?ram para a intera??o, a vincula??o e a permeabiliza??o de suas fronteiras. Os grupos ?infi?is? aproveitaram as defici?ncias, as demandas do sistema e as disputas entre os Imp?rios para realizar incurs?es aos espa?os colonizados, onde subtra?ram, especialmente, gados, cavalos e cativos para usar no desenvolvimento das atividades do cotidiano, facilitando o transporte, a mobilidade, a dispers?o e o com?rcio. A mesti?agem e os interc?mbios culturais nutriram-se da rela??o com o Outro, produzindo-se de diferentes formas: fugas, deser??es, comunica??es e negocia??es. Diante disso, nos espa?os de fronteira, al?m de surgir novos grupos sociais, ocorrem novas rela??es e possibilidades de ascens?o e participa??o social de distintos grupos ?tnicos.
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