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A construção de uma identidade cultural: Dona Santa rainha do maracatu

Ferreira, Mariana Alcântara 03 April 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-06-13T12:26:28Z No. of bitstreams: 1 Mariana Alcântara Ferreira.pdf: 2163540 bytes, checksum: bb38945a761e1a1445004e51bf8bbfdb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-13T12:26:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Alcântara Ferreira.pdf: 2163540 bytes, checksum: bb38945a761e1a1445004e51bf8bbfdb (MD5) Previous issue date: 2018-04-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This research dealt with the analysis of cultural engagement social role of Maria Júlia do Nascimento, mostly known as Dona Santa, who lived from 1877 to 1962 in Recife, Pernambuco. Famous and respected ialorixá in Ponto de Parada, memories keeper, president and queen of maracatuElefante, the most ancient nation (nation-style) in Recife, Dona Santa gained great relevance in Recife of XX and XXI centuries. Dona Santa‟s activities, between 1950 and 1960 decades, established social changes which were assumed by the women inside the maracatus. From articles issued in JornalDiário de Pernambuco (Pernambuco Daily News), Katarina Real‟s photos, and interviews taken from current presidents of maracatusnações, it was possible to realize that the representations about Dona Santa revealed a queen who knew how to build its place during the diversified discussions by which Recife Afro-Brazilian culture passed, among legitimations that would be listed as traditional and regional ones. Her memory is cultivated, kept and (re) elaborated in Pernambuco as one of the most important queens of maracatunação / A presente pesquisa buscou analisar o papel social de protagonismo cultural de Maria Júlia do Nascimento, mais conhecida como Dona Santa, que viveu entre os anos de 1877 e 1962, em Recife, Pernambuco. Afamada e respeitada ialorixá em Ponto de Parada, guardiã de memórias, presidente e rainha do maracatu Elefante, a nação mais antiga de Recife, Dona Santa adquiriu grande importância no Recife do século XX e XXI. As ações de Dona Santa, entre as décadas de 1950 e 1960, estabeleceram mudanças sociais assumidas pelas mulheres dentro dos maracatus. A partir de matérias do Jornal Diário de Pernambuco, fotografias de Katarina Real e entrevistas realizadas com atuais dirigentes de nações de maracatus, pôde-se constatar que as representações sobre Dona Santa revelaram uma rainha que soube como construir seu lugar em meio ao diversificado debate que a cultura afro-brasileira de Recife passava, entre legitimações do que seria elencado como tradicional e regional. Sua memória é cultivada, guardada e (re) elaborada em Pernambuco como uma das mais importantes rainhas de maracatu nação

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