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A construção de uma identidade cultural: Dona Santa rainha do maracatuFerreira, Mariana Alcântara 03 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This research dealt with the analysis of cultural engagement social role of Maria Júlia do
Nascimento, mostly known as Dona Santa, who lived from 1877 to 1962 in Recife,
Pernambuco. Famous and respected ialorixá in Ponto de Parada, memories keeper,
president and queen of maracatuElefante, the most ancient nation (nation-style) in Recife,
Dona Santa gained great relevance in Recife of XX and XXI centuries. Dona Santa‟s
activities, between 1950 and 1960 decades, established social changes which were
assumed by the women inside the maracatus. From articles issued in JornalDiário de
Pernambuco (Pernambuco Daily News), Katarina Real‟s photos, and interviews taken
from current presidents of maracatusnações, it was possible to realize that the
representations about Dona Santa revealed a queen who knew how to build its place during
the diversified discussions by which Recife Afro-Brazilian culture passed, among
legitimations that would be listed as traditional and regional ones. Her memory is
cultivated, kept and (re) elaborated in Pernambuco as one of the most important queens of
maracatunação / A presente pesquisa buscou analisar o papel social de protagonismo cultural de Maria Júlia
do Nascimento, mais conhecida como Dona Santa, que viveu entre os anos de 1877 e 1962,
em Recife, Pernambuco. Afamada e respeitada ialorixá em Ponto de Parada, guardiã de
memórias, presidente e rainha do maracatu Elefante, a nação mais antiga de Recife, Dona
Santa adquiriu grande importância no Recife do século XX e XXI. As ações de Dona
Santa, entre as décadas de 1950 e 1960, estabeleceram mudanças sociais assumidas pelas
mulheres dentro dos maracatus. A partir de matérias do Jornal Diário de Pernambuco,
fotografias de Katarina Real e entrevistas realizadas com atuais dirigentes de nações de
maracatus, pôde-se constatar que as representações sobre Dona Santa revelaram uma
rainha que soube como construir seu lugar em meio ao diversificado debate que a cultura
afro-brasileira de Recife passava, entre legitimações do que seria elencado como
tradicional e regional. Sua memória é cultivada, guardada e (re) elaborada em Pernambuco
como uma das mais importantes rainhas de maracatu nação
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