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Atividades enzimáticas presentes em intestino de Nasutitermes coniger: detecção, caracterização e modulação por lectinas termiticidas

Lima, Thâmarah de Albuquerque 16 April 2012 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-03-26T13:50:28Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Thâmarah_Completo.pdf: 3630312 bytes, checksum: 254c44fa854f1e011380abdfbfb972af (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-26T13:50:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Thâmarah_Completo.pdf: 3630312 bytes, checksum: 254c44fa854f1e011380abdfbfb972af (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-04-16 / CNPq, FACEPE, CAPES e UFPE / Nasutitermes corniger é uma espécie de cupim-praga que causa danos em diversas construções. Enzimas digestivas possuem várias aplicações biotecnológicas e podem constituir alvos para o controle de insetos. O presente trabalho descreve a detecção das atividades de celulases (endoglucanase, exoglucanase e β-glicosidase), hemicelulases (β- xilosidase, α-L-arabinofuranosidase e β-xilanase), α-amilase, e proteases (tripsina-símile, quimotripsina-símile, calicreína-símile e do tipo queratinase) em extratos de intestino de operários e soldados de N. corniger. As atividades enzimáticas foram avaliadas após incubação dos extratos de intestino em diferentes temperaturas e valores de pH e com lectinas termiticidas de Myracrodruon urundeuva. A adaptabilidade desta espécie de cupins para digerir materiais lignocelulósicos foi evidenciada pelos altos valores de atividade de endoglucanase e β-xilanase. Zimografia para proteases do extrato de operários revelou que polipeptídeos de 22, 30 e 43 kDa hidrolisaram caseína. Efeito de inibidores na atividade enzimática mostrou que serino proteases foram as principais proteases presentes no intestino de operários e soldados. As atividades tripsina-símile e calicreína-símile foram detectadas em maiores níveis. Os resultados dos ensaios de estabilidade frente ao aquecimento e pH revelam a presença de aparatos digestivos distintos entre operários e soldados. As lectinas de M. urundeuva afetaram diferentemente as atividades enzimáticas e sua atividade termiticida pode estar relacionada com a modulação de enzimas digestivas. O presente trabalho é uma etapa inicial no estudo do aparato digestivo de N. corniger e estimula a purificação e avaliação do potencial biotecnológico dessas enzimas.
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Lectina e metabólitos secundários do cerne de Myracrodruon urundeuva: atividades antioxidante, antifúngica sobre Fusarium e termicida sobre Nasutitermes corniger

Henrique Napoleão, Thiago 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Cerne de Myracrodruon urundeuva é resistente à biodeterioração por fungos e cupins que promovem danos severos à madeira. Este trabalho descreve as atividades antioxidante, antifúngica e repelente contra Nasutitermes corniger de metabólitos secundários de cerne de M. urundeuva e atividade termiticida da lectina de cerne de M. urundeuva (MuHL). Extrato salino (ES, preparação com atividade hemaglutinante) e extrato metanólico (EM, sem atividade hemaglutinante) contêm compostos fenólicos, ácido gálico, flavonóides, luteolina, derivados cinâmicos, proantocianidinas, taninos hidrolisáveis e leucoantocianidinas. Ambos ES e EM mostraram atividade antioxidante e foram efetivos na inibição do crescimento de Fusarium. ES foi eficiente contra F. decemcellulare, F. moniliforme, F. oxysporum, e F. solani, mas ele teve pouco efeito contra F. lateritium. EM praticamente não teve efeito sobre F. decemcellulare e foi mais ativo do que ES contra F. lateritium. ES induziu mortalidade de N. corniger (CL50 de 1,81 mg/mL para soldados e 2,59 mg/mL para operários) e não teve atividade repelente. EM não teve atividade termiticida, mas foi um bom repelente. A presença de MuHL foi detectada em ES. MuHL foi isolada por cromatografia de afinidade (coluna de quitina) e o efeito da lectina sobre N. corniger foi avaliado pelos ensaios termiticida e repelente. MuHL foi submetida a tratamento com tripsina e analizada para a presença de contaminantes não protéicos. A atividade da lectina foi inibida pelo monossacarídeo N-acetilglicosamina e adsorveu na coluna de quitina. A preparação lectínica foi livre de metabólitos secundários que podem promover a mortalidade de insetos. Contato com lectina em todas as concentrações induziu mortalidade dos cupins. Os valores de CL50 foram 0,248 mg/mL para operários e 0,199 mg/mL para soldados, após 4 dias. Ensaio repelente indicou que a lectina não induziu um efeito de rejeição. A lectina permaneceu ativa após incubação com tripsina bovina. Este é o primeiro relato do efeito tóxico de lectinas sobre térmitas. As bioatividades detectadas assinalam a possibilidade da participação de metabólitos secundários e MuHL na resistência do cerne de M. urundeuva à biodeterioração. Adicionalmente, os resultados indicam o uso de resíduos de madeira como fonte de agentes bioativos naturais
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Impacto da queima em canavial sobre a fauna de cupins no litoral paraibano

Costa, Bruno Guedes da 27 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:22:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Bruno Guedes da Costa.pdf: 1199428 bytes, checksum: 72f9a6ac2620a3426617e3520f26e679 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fire is often used in sugarcane and can directly affect the local termite. The present study aimed to point out how the fire may influence the assemblage of termites in the area of sugar cane, through the verification of species richness and abundance of these organisms. We carried out direct collections in 30 plots of cane, one before the fire, and after 10, 60, 120, 180 and 240 days, in the Distillery Miriri, Paraiba, Brazil. In plots of 1 and 2 m 2 soil (30 cm), root cane and litter were surveyed. Soil samples up to 45 cm in three blocks of 15 cm (A, B and C) were taken from the center of each plot with the aid of an auger, and these have been conducted to Berlese Extractor. We recorded 15 species of termite families Rhinotermitidae and Termitidae. Nasutitermes ephratae and Amitermes nordestinus were the most abundant species in soil both before and after the fire. The richness of termites varied slightly depending on the fire, oscillating between 10 and 12 species. A. amifer was found only after 10 and 60 days after burning the sugarcane fields. Microcerotermes strunkii occurred in the pre-burn back to be collected 180 days after burning. Generally, the layer of soil C corresponded to a greater abundance of termites collected. The fire affected mainly canebrake N. ephratae viewed by decreasing the abundance of these termites soon after burning, indicating cause population imbalance on the most sensitive species of termites. / O fogo é frequentemente utilizado em canaviais e pode afetar diretamente a termitofauna local. O presente estudo teve como objetivo apontar como o fogo pode influenciar na taxocenose dos cupins em área de canavial, através da verificação da riqueza de espécies e abundância desses organismos. Realizaram-se coletas diretas em 30 talhões de cana, uma antes do fogo, e uma após 10, 60, 120, 180 e 240 dias, na Destilaria Miriri, Paraíba, Brasil. Em parcelas de 1 e 2 m 2 foram vistoriados solo (até 30 cm), raiz de cana e serapilheira. Amostras de solo de até 45 cm em três blocos de 15 cm (A, B e C) foram retiradas do centro de cada parcela com auxílio de um trado, e essas foram conduzidas ao Extrator de Berlese. Registraram-se 15 espécies de cupins das famílias Rhinotermitidae e Termitidae. Nasutitermes ephratae e Amitermes nordestinus foram as espécies mais abundantes em solo tanto antes quanto depois do fogo. A riqueza de cupins pouco variou em função do fogo, oscilando entre 10 e 12 espécies. A. amifer foi encontrada apenas após 10 e 60 dias pós queima no canavial. Microcerotermes strunkii ocorreu no pré-queima voltando a ser coletada 180 dias depois da queima. De maneira geral, a camada de solo C correspondeu a maior abundância de cupins coletados. O fogo em canavial afetou principalmente N. ephratae visualizado pela diminuição da abundância desses cupins logo após a queima, indicando causar desequilíbrio populacional sobre espécies de cupins mais sensíveis.
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Estudo químico, antimicrobiano, larvicida e antitermítico do cerne da madeira de lei Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne

de Albuquerque Maranhão, Cláudia 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo921_1.pdf: 3383343 bytes, checksum: 9ec1654b1e7212a7c70d94a44b53d0dd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Hymenaea stigonocarpa é conhecida popularmente como jatobá-do-cerrado, jataíba ou jitaí. É tradicionalmente utilizada no tratamento de bronquites e como antiinflamatório, contudo, é mais conhecida por sua madeira ser resistente ao apodrecimento e ao ataque de térmitas, sobressaindo-se entre as chamadas madeiras de lei . Este estudo visa contribuir para o conhecimento fitoquímico e biológico do cerne obtido do tronco de H. stigonocarpa. Para a realização deste estudo, o espécime foi coletado em Caxias/MA. Com o cerne deste espécime foram preparados três extratos utilizando-se três solventes de diferentes polaridades: cicloexano, acetato de etila e metanol. Estes extratos foram utilizados para a realização dos estudos fitoquímico e biológico desta madeira de lei. Do extrato em cicloexano foram separados e identificados diversos ácidos: palmítico, mirístico, oléico e linoléico, através do uso de cromatografia clássica e gasosa acoplada ao espectrômetro de massas. O extrato obtido com o solvente acetato de etila foi fracionado através de cromatografia em coluna, utilizando como fases estacionárias sílica e sephadex, obtendo-se quatro flavonóides: 7-metóxi-catequina, quercetina, taxifolina e 3-metóxi-3 ,4 ,5,7-tetraidróxiflavanona. A identificação estrutural destes flavonóides foi realizada através de RMN de 1H e de 13C (uni e bidimensionais) e pela comparação dos dados aqui obtidos com dados espectrais disponibilizados na literatura. Foram realizados ensaios para a avaliação do potencial biológico dos três extratos da madeira de lei estudada. Primeiramente, os extratos da madeira de H. stigonocarpa foram avaliados quanto à sua atividade antitermítica e, neste ensaio, todos os extratos apresentaram atividade contra Nasutitermes corniger. Em seguida, foram avaliadas as atividades antimicrobiana e larvicida para larvas de Aedes aegypti dos três extratos e de dois flavonóides isolados (3-metóxi-3 ,4 ,5,7- tetraidróxiflavanona e 7-metóxi-catequina). Os extratos obtidos com os solventes acetato de etila e metanol apresentaram atividade significativa frente aos microorganismos Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis e Mycobacterium smegmatis. Dois flavonóides isolados apresentaram atividade frente a S. aureus. Nos ensaios biológicos para a verificação da atividade larvicida, apenas o extrato em cicloexano e a 3-metóxi-3 ,4 ,5,7-tetraidróxiflavanona tiveram potencial larvicida estatisticamente significativo. Em seguida, os extratos da madeira de H. stigonocarpa foram avaliados frente ao crescimento do fitopatógeno Fusarium moniliforme, apenas o extrato em cicloexano apresentou atividade. Finalmente, foram realizados estudos frente ao crescimento do fungo apodrecedor de madeira Phanerochaete chrysosporium. O pó da madeira de lei estudada mostrou-se resistente à proliferação deste microorganismo
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Ação de cupins de madeira seca (Cryptotermes brevis) e de solo (Nasutitermes corniger) nas madeiras termorretificadas de Pinus taeda e de Corymbia citriodora / Action of dry wood termite (Cryptotermes brevis) and subterranean termite (Nasutitermes corniger) on the thermorectified wood of Pinus taeda and Corymbia citriodora

Brito, Juliana Pires 27 May 2015 (has links)
A termorretificação ou retificação térmica é uma técnica auxiliar na preservação da madeira, sendo um processo controlado de pirólise, em temperaturas que variam entre 140°C a 220°C. No presente trabalho, foi testada a hipótese de que a termorretificação na temperatura de 200ºC aumenta a resistência da madeira em relação ao ataque de cupins, buscando identificar se tal efeito é resultante da menor disponibilidade de água ou da deposição de substâncias tóxicas ou repelentes formadas durante a degradação térmica. Foi constatado que as alterações provocadas pela termorretificação reduzem a capacidade de adsorção de água pela madeira e, consequentemente, o seu teor de umidade de equilíbrio. As substâncias geradas durante o processo de termorretificação, extraídas em água quente, tem efeito preservativo quando aplicadas à madeira natural, com diferentes resultados entre as espécies florestais. A termorretificação reduziu a capacidade de ação do Cryptotermes brevis, com efeito mais acentuado no Pinus taeda. A remoção dos extrativos da madeira termorretificada, por si só, não implicou no aumento da intensidade da ação dos cupins, o que somente se tornou mais evidente quando aumentou o teor de umidade do material. Em relação ao Nasutitermes corniger, ocorreram diferenças na ação dos cupins em relação ao tipo de oferta de alimento, bem como em relação às espécies de madeira. Para a alimentação forçada, houve acentuado efeito da termorretificação, em ambas as espécies de madeira, tendo ocorrido uma acentuada redução na perda de massa das madeiras quando comparada à madeira original. Constatou-se haver efeito dos extrativos na redução da ação dos cupins de solo, com maior ênfase para a madeira de Pinus taeda. No ensaio de preferência alimentar, nenhum dos tratamentos avaliados foi eficiente para prevenir a degradação pelos cupins, com o Pinus taeda apresentando maior suscetibilidade em comparação com o Corymbia citriodora. Considerando o conjunto dos resultados, conclui-se que a madeira termorretificada é resistente ao ataque de cupins de madeira e essa resistência é decorrente da interação entre a menor higroscopicidade provocada pela modificação química do material e a presença dos extrativos gerados durante o processo de termorretificação; e que o efeito preservativo da termorretificação não é suficiente para indicar o uso da madeira termotratada em contato direto com o solo, devido à suscetibilidade aos cupins subterrâneos. / The thermorectification, a controlled pyrolysis at temperatures ranging between 140°C to 220°C, is considered a technique that could preserve the wood against biological degradation. In this study it was tested the hypothesis that the thermorectification at 200ºC increase the lumber resistance against termite attack, looking to identify if this effect is a result of the reduced available moisture or due the deposition of toxic substances formed during the thermal treatment. It was evidenced that the chemical modifications caused by thermorectification reduced wood sorption capacity and, by consequence, its equilibrium moisture content. The substances formed during the thermal treatment, extracted with hot water, have a preservative effect when applied to natural lumber, with different results between the two wood species. The thermorectification reduced the attack of Cryptotermes brevis and this influence was more effective on Pinus taeda. The removal of extractives from thermotreated wood did not cause an increase in the intensity of termite action, which only became more evident when the lumber moisture content increased. In relation to Nasutitermes corniger, there were differences in the action of termites, depending of the feeding conditions and wood species. In the food choice test, there was an important effect of thermorectifiction in both wood species, reducing the loss of mass due to termite attack when compared to original wood. The extractives also reduced the action of soil termites, with greater emphasis on Pinus taeda lumber. In the no food choice test, no one of the treatments evaluated was enough to prevent the termite action, and it was showed that Pinus taeda wood was more susceptible compared to Corymbia citriodora. Considering all the results, it is possible to conclude that thermorectified lumber is resistant against dry wood termite attack and this resistance is due to interaction between the reduced wood hygroscopicity promoted by the wood chemical changes and the presence of substances generated during the thermal treatment; and the preserving effect of thermorectification is not enough to suggest the use of thermorectified lumber in direct ground contact due its susceptibility to subterranean termite action.
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Estudo do Mecanismo da Barreira de Areia contra Nasutitermes sp. (Isoptera: Termitidae)

Nascimento, Cristiano Souza do 21 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-13T12:17:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Cristiano final.pdf: 13081654 bytes, checksum: 2ae8261d094eca3f2071d60bb8daa73a (MD5) Previous issue date: 2009-08-21 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The damages caused by termites of Nasutitermes genus classify itself as one of the main pests of wood in urban areas. Several alternatives have been studied for the control of termites, among them the sand barriers have been showed effectiveness, beyond their characterization as a product correct ecologically. This study had as objective to evaluate in tests of laboratory sand barriers against Nasutitermes sp. termites. Firstly, granulation tests were performed in commercial sand and following, four fractions of the sieved sand were selected with diameters of 0.85-4.75 mm and two mixtures with particles in the diameters of 1.68-4.75 mm (Mix 1) and 0.85-1.99 mm (Mix 2) for the biological tests by penetration of the termites. In the first essay (Biotest 1) tubes of glasses (25 X 110 mm) were used and they filled out with four layers humidified sawdust, agar 2%, humidified sand (60 mm), agar 2%, sawdust-bait fractions and 50 termites (41 workers and nine soldiers). These sets were covered and disposed in closed up platform by near water to the main colony and the penetration of termites was measured in a period of two weeks. At last of the test the survival was quantified. In the second experiment (Biotest 2) beackers of 250 mL were used and full up of the same way that the tube-tests, not added agar and termites. These sets were disposed around the main colony of Nasutitermes sp. by 30 days. At the same time were performed the measurement of Nasutitermes collected in Manaus city. The control substrate (particles <0.85 mm diameter) had penetration completely (60 mm) at least of three days in both biotests. Biotest 1, the fractions of sand of 1.68-1.99 mm (M 12) presented the least penetration (3.33 mm). Layers formed by particles of 0.85-1.67 mm (M 20) had a penetration of 21.67 mm of depth. However, at the layers of sand composed of particles of the dimensions 2.38-4.75 mm (M8), 2.00-2.37 mm (M10) and 1.68-4.74 mm (Mix 1) there was not penetration. In the Biotest 2 was just observed a light excavation and/ or penetration of 0.33 mm at barrier formed by particles of 0.85-1.67 mm (M20). The other fractions were completely neglected for the termites (null penetration). At biotests of Nasutitermes sp. survival was 52% in the control substrate and 34.67% on average for the other treatment fractions. Biometry of the termites revealed dimensions of 4.35 mm (whole body) and head width 1.10 mm, between the workers. Granulometry essays larger contents of fine particles were detected (< 0.85 mm) at the commercial sand. Basis in the minimum dimensions of the particles of each fraction was performed a simple regression to evaluate these interceptions at sand barriers in accordance with the distribution of the particles. It was concluded that the effective granulometry strip by Nasutitermes sp. termites at sand barriers from 1.68 to 4.75 mm can be classified as impenetrable. / Os danos causados por cupins do gênero Nasutitermes, o classificam como uma das principais pragas de madeiras em centros urbanos. Várias alternativas vêm sendo estudadas para o controle de cupins, entre elas as barreiras de areia têm mostrado efetividade, além de serem caracterizadas como um produto ecologicamente correto. Este estudo teve como objetivo avaliar em testes de laboratório barreiras de areia contra cupins Nasutitermes sp. Inicialmente foram realizados ensaios granulométricos em areia comercial e em seguida, foram selecionadas quatro frações da areia peneiradas com diâmetros de 0,85-4,75 mm e duas misturas com partículas nos diâmetros de 1,68-4,75 mm (Mix 1) e 0,85-1,99 mm (Mix 2) para os testes biológicos de penetração. No primeiro ensaio (Bioteste 1) foram utilizados tubos de vidro (25 X 110 mm) preenchidos com serragem umidificada, agar 2%, camada de areia umidificada (60 mm), agar 2%, frações de serragem e 50 cupins (41 operários e 9 soldados). Estas unidades foram tampadas e dispostas em uma plataforma cercada por água próximo a colônia-mãe. A penetrabilidade foi avaliada num período de 2 semanas e, ao final do teste foi quantificada a sobrevivência. No segundo experimento (Bioteste 2), béqueres de 250 mL foram utilizados e preenchidos da mesma forma que o os tubos-teste, sendo que não foi adicionado o agar e nem os cupins nesta composição. Estas unidades foram dispostas em torno da colônia-mãe de Nasutitermes sp. por 30 dias. Em paralelo aos ensaios foi realizada a biometria de cupins Nasutitermes coletados na cidade de Manaus. O substrato controle (partículas < 0,85 mm de diâmetro) foi totalmente penetrado (60 mm) em menos de 72h em ambos biotestes. Para o Bioteste 1, as frações de areia de 1,68-1,99 mm de diâmetro (M12) apresentaram a menor penetração (3,33 mm). Camadas formadas por partículas de 0,85-1,67 mm (M20) tiveram uma penetração de média de 21,67 mm de profundidade. Entretanto, as camadas de areia composta de partículas nas dimensões 2,38-4,75 mm (M8), 2,00-2,37 mm (M10) e 1,68-4,74 mm (Mix 1) não foram penetradas. No bioteste 2 foi observada apenas uma leve escavação/penetração de 3,33 mm na barreira formada por partículas de 0,85-1,67 mm de diâmetro (M20). As demais frações foram praticamente negligenciadas pelos cupins (penetração de 0%). A sobrevivência do Nasutitermes sp. nos bioensaios foi de 52% no substrato controle e 34,67% em média para as demais frações tratamentos. A biometria dos cupins revelou dimensões de 4,35 mm (corpo inteiro) e largura da cabeça de 1,10 mm, para os operários da espécie testada. No ensaio granulométrico detectou-se maior teor de partículas finas (< 0,85 mm) na areia comercial. Com base nas dimensões mínimas das partículas de cada fração testada, desenvolveu-se uma regressão simples para estimar as dimensões dos interstícios nas barreiras de areia de acordo com a distribuição das partículas. Ao final deste estudo, concluiu-se que a faixa granulométrica efetiva contra cupins Nasutitermes sp. embarreiras de areia é de 1,68 a 4,75 mm, sendo esta classificada como impenetrável.
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Ação de cupins de madeira seca (Cryptotermes brevis) e de solo (Nasutitermes corniger) nas madeiras termorretificadas de Pinus taeda e de Corymbia citriodora / Action of dry wood termite (Cryptotermes brevis) and subterranean termite (Nasutitermes corniger) on the thermorectified wood of Pinus taeda and Corymbia citriodora

Juliana Pires Brito 27 May 2015 (has links)
A termorretificação ou retificação térmica é uma técnica auxiliar na preservação da madeira, sendo um processo controlado de pirólise, em temperaturas que variam entre 140°C a 220°C. No presente trabalho, foi testada a hipótese de que a termorretificação na temperatura de 200ºC aumenta a resistência da madeira em relação ao ataque de cupins, buscando identificar se tal efeito é resultante da menor disponibilidade de água ou da deposição de substâncias tóxicas ou repelentes formadas durante a degradação térmica. Foi constatado que as alterações provocadas pela termorretificação reduzem a capacidade de adsorção de água pela madeira e, consequentemente, o seu teor de umidade de equilíbrio. As substâncias geradas durante o processo de termorretificação, extraídas em água quente, tem efeito preservativo quando aplicadas à madeira natural, com diferentes resultados entre as espécies florestais. A termorretificação reduziu a capacidade de ação do Cryptotermes brevis, com efeito mais acentuado no Pinus taeda. A remoção dos extrativos da madeira termorretificada, por si só, não implicou no aumento da intensidade da ação dos cupins, o que somente se tornou mais evidente quando aumentou o teor de umidade do material. Em relação ao Nasutitermes corniger, ocorreram diferenças na ação dos cupins em relação ao tipo de oferta de alimento, bem como em relação às espécies de madeira. Para a alimentação forçada, houve acentuado efeito da termorretificação, em ambas as espécies de madeira, tendo ocorrido uma acentuada redução na perda de massa das madeiras quando comparada à madeira original. Constatou-se haver efeito dos extrativos na redução da ação dos cupins de solo, com maior ênfase para a madeira de Pinus taeda. No ensaio de preferência alimentar, nenhum dos tratamentos avaliados foi eficiente para prevenir a degradação pelos cupins, com o Pinus taeda apresentando maior suscetibilidade em comparação com o Corymbia citriodora. Considerando o conjunto dos resultados, conclui-se que a madeira termorretificada é resistente ao ataque de cupins de madeira e essa resistência é decorrente da interação entre a menor higroscopicidade provocada pela modificação química do material e a presença dos extrativos gerados durante o processo de termorretificação; e que o efeito preservativo da termorretificação não é suficiente para indicar o uso da madeira termotratada em contato direto com o solo, devido à suscetibilidade aos cupins subterrâneos. / The thermorectification, a controlled pyrolysis at temperatures ranging between 140°C to 220°C, is considered a technique that could preserve the wood against biological degradation. In this study it was tested the hypothesis that the thermorectification at 200ºC increase the lumber resistance against termite attack, looking to identify if this effect is a result of the reduced available moisture or due the deposition of toxic substances formed during the thermal treatment. It was evidenced that the chemical modifications caused by thermorectification reduced wood sorption capacity and, by consequence, its equilibrium moisture content. The substances formed during the thermal treatment, extracted with hot water, have a preservative effect when applied to natural lumber, with different results between the two wood species. The thermorectification reduced the attack of Cryptotermes brevis and this influence was more effective on Pinus taeda. The removal of extractives from thermotreated wood did not cause an increase in the intensity of termite action, which only became more evident when the lumber moisture content increased. In relation to Nasutitermes corniger, there were differences in the action of termites, depending of the feeding conditions and wood species. In the food choice test, there was an important effect of thermorectifiction in both wood species, reducing the loss of mass due to termite attack when compared to original wood. The extractives also reduced the action of soil termites, with greater emphasis on Pinus taeda lumber. In the no food choice test, no one of the treatments evaluated was enough to prevent the termite action, and it was showed that Pinus taeda wood was more susceptible compared to Corymbia citriodora. Considering all the results, it is possible to conclude that thermorectified lumber is resistant against dry wood termite attack and this resistance is due to interaction between the reduced wood hygroscopicity promoted by the wood chemical changes and the presence of substances generated during the thermal treatment; and the preserving effect of thermorectification is not enough to suggest the use of thermorectified lumber in direct ground contact due its susceptibility to subterranean termite action.
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Avaliação da atividade de lectinas de Opuntia ficus indica, OfiL, e de Moringa oleifera, cMoL e WSMoL, na sobrevivência de cupins da espécie Nasutitermes corniger

Souza, Igor Felipe Andrade da Costa de 15 February 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-13T19:49:10Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Mestrado - PPGCB - Igor Souza.pdf: 4618251 bytes, checksum: 9281e5e0a412d398e2ec9d57fd59c3a5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T19:49:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Mestrado - PPGCB - Igor Souza.pdf: 4618251 bytes, checksum: 9281e5e0a412d398e2ec9d57fd59c3a5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-15 / CAPES / Lectinas são um grupo heterogêneo de proteínas ou glicoproteínas, de origem não imunológica, que se ligam de maneira específica e reversível a carboidratos. As lectinas apresentam diversas propriedades biológicas, incluindo atividade inseticida. A Opuntia ficus indica (palma-forrageira) é um dos mais importantes e estratégicos recursos forrageiros no Semi-árido brasileiro, apresentando extrema resistência à seca, podendo servir de alimentos para os animais, sendo o único alimento disponível durante o período de seca. Uma lectina foi isolada dos cladódios da O. ficus indica, OfiL. OfiL é uma proteína ligadora de quitina, de natureza aniônica e massa molecular 8,4 kDa. A Moringa oleifera é um espécie vegetal perene que pode se desenvolver tanto em condições irrigadas como de seca, sendo pouco exigente quanto ao tipo de solo e adubação, bem como, tolerante às pragas e doenças. Essas características fazem da moringa uma boa alternativa para cultivo em larga escala no território brasileiro. Duas lectinas foram isoladas de suas sementes, cMoL e WSMoL, ambas capazes de se ligar a quitina, com naturezas catiônica e aniônica, respectivamente. A cMoL é constituída por subunidades de massas moleculares 14,9 e 26,5 kDa e WSMoL possui subunidades de 5 kDa. Os térmitas ou cupins são pequenos insetos da Ordem Isoptera que apresentam comportamento eussocial. Nas colônias, estão divididos em castas morfológica e funcionamente distintas. Nasutitermes corniger é uma espécie de cupim com ampla distribuição nas Américas. No Brasil, esta espécie é considerada uma praga urbana. A utilização de inseticidas sintéticos pode acarretar em diversos perigos para organismos não-alvo e para o meio ambiente. Recentemente, a atividade termiticida de diferentes lectinas de plantas tem sido descrita, o que desperta o interesse em investigar outras plantas como novas fontes de lectinas ativas contra N. corniger. Nesse sentido, o trabalho teve por objetivo analisar as possíveis ações inseticida e repelente de OfiL, cMoL e WSMoL sobre N. corniger. O teste de atividade termiticida foi realizada com cupins operários e soldados (na proporção de 4:1), os quais foram colocados em contato com papéis de filtro embebidos com preparações das lectinas nas concentrações de 0,125 a 1,5 mg/mL. A taxa de mortalidade (%) foi avaliada diariamente. A atividade repelente foi avaliada observando a construção de túneis no ágar pelos cupins e fechamento das galerias em resposta a presença da amostra lectínica. OfiL (1,5 mg/mL), apresentou atividade termiticida (p<0,05) sobre soldados; OfiL induziu a mortalidade (p<0,05) de operários nas concentrações de 0,25 a 1,5 mg/mL, sendo possível a determinação, após 4 dias, de uma CL50 de 0,166 mg/mL. A cMoL foi ativa (p<0,05) apenas sobre operários na concentração de 1,5 mg/mL. A WSMoL foi ativa (p<0,05) na concentração de 1,5 mg/mL contra operários e soldados. Nenhuma das lectinas apresentou atividade repelente sobre os cupins. Em conclusão, OfiL, cMoL e WSMoL mostraram efeitos distintos sobre as castas de N. corniger. A OfiL possui potencial biotecnológico para o uso em controle de pragas de cupins N. corniger, pois foi altamente tóxica em baixas concentrações sobre os operários.
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Atividade inseticida e mecanismos de ação de lectinas de Myracrodruon urundeuva contra Nasutitermes corniger, Aedes aegypti e Sitophilus zeamais

Napoleão, Thiago Henrique 27 June 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-07T13:58:49Z No. of bitstreams: 2 2012-Tese-ThiagoNapoleao.pdf: 9487197 bytes, checksum: e6b10a14883d403ca1b304ec6ef5b1ab (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-07T13:58:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 2012-Tese-ThiagoNapoleao.pdf: 9487197 bytes, checksum: e6b10a14883d403ca1b304ec6ef5b1ab (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-06-27 / FACEPE; CNPq; CAPES / Lectinas, proteínas que ligam específica e reversivelmente a carboidratos, isoladas da entrecasca (MuBL) e do cerne (MuHL) da aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva) foram agentes inseticidas contra operários e soldados de Nasutitermes corniger (MuHL) e larvas de Aedes aegypti (MuBL e MuHL). A presente Tese descreve a purificação da lectina de folha de M. urundeuva (MuLL), a atividade termiticida de MuBL e MuLL sobre N. corniger, a atividade larvicida de MuLL sobre larvas de A. aegypti no quarto estágio (L4), o efeito de MuLL sobre o gorgulho do milho (Sitophilus zeamais) e o estudo dos potenciais mecanismos de ação inseticida. O procedimento de purificação de MuLL incluiu extração de proteínas das folhas com NaCl 0,15 M, precipitação com sulfato de amônio e cromatografia em coluna de quitina. MuLL foi caracterizada quanto ao perfil eletroforético em condições nativas e desnaturantes, bem como quanto ao efeito de carboidratos, temperatura e pH sobre a atividade hemaglutinante. Ensaio de determinação da atividade termiticida de MuBL e MuLL foi realizado em placas de Petri contendo discos de papel de filtro impregnados com diferentes quantidades de lectina. Quanto aos mecanismos de ação sobre os cupins, foram investigados a resistência das lectinas à degradação proteolítica e os efeitos das mesmas sobre bactérias simbiontes do trato intestinal. Para determinação da atividade larvicida contra A. aegypti, larvas L4 foram incubadas por 24 h em soluções contendo diferentes concentrações do extrato de folhas ou de MuLL isolada. A resistência de MuLL à proteólise e o efeito da lectina sobre as atividades de enzimas digestivas (proteases, tripsina e -amilase) das larvas foram investigados. Para determinação da atividade inseticida contra S. zeamais adultos o extrato ou MuLL foram incorporados a discos de farinha de trigo que serviram como dieta para os insetos durante 7 dias. Os parâmetros avaliados foram sobrevivência, índice de deterrência alimentar, taxa de consumo relativo, taxa de crescimento relativo, eficiência na conversão do alimento ingerido e atividades de enzimas digestivas (proteases, tripsina, celulases, fosfatases e -amilase). MuLL, uma lectina ligadora de quitina, é um polipeptídeo catiônico, glicosilado, de massa molecular 14,2 kDa cuja atividade hemaglutinante é inibida por glicoproteínas e estável ao aquecimento a 100 °C e em ampla faixa de pH. Atividade termiticida foi detectada para MuBL (CL50 de 0,974 mg/mL sobre operários e 0,787 mg/mL sobre soldados) e MuLL (CL50 de 0,374 mg/mL sobre operários e 0,432 mg/mL sobre soldados). As atividades hemaglutinantes de MuBL, MuHL e MuLL foram resistentes a extratos de intestino de N. corniger contendo atividade de tripsina e as três lectinas apresentaram ação bacteriostática (concentração mínima inibitória de 62,5 μg/mL para bactérias de operários e 125 μg/mL para bactérias de soldados). MuBL e MuHL foram agentes bactericidas mais eficientes sobre simbiontes de operários (concentração mínima bactericida de 125 μg/mL) do que MuLL (250 μg/mL), enquanto as três lectinas apresentaram atividade bactericida similar sobre as bactérias do intestino dos soldados (concentração mínima batericida de 250 μg/mL). O extrato de folhas e MuLL foram larvicidas contra A. aegypti com CL50 de 10,9 e 0,202 mg/mL, respectivamente. Estes resultados indicam MuLL como princípio ativo do extrato de folhas. MuLL foi resistente a hidrólise pelas enzimas do intestino das larvas, inibiu a atividade proteolítica total e de tripsina (Ki: 2,8 μM) e estimulou a atividade de -amilase das larvas. O extrato de folhas matou S. zeamais (CL50 de 72,4 mg de proteínas/g de farinha de trigo) e apresentou efeito deterrente alimentar moderado enquanto MuLL apenas exerceu forte efeito deterrente (índices de deterrência de 82% a 91% em concentrações de 45 a 150 mg/g). A toxicidade do extrato e o efeito deterrente de MuLL resultaram em perda de biomassa pelos insetos, o que foi refletido em valores negativos para as taxas de crescimento relativo e eficiências de conversão do alimento ingerido. As atividades de proteases, tripsina, fosfatase ácida e amilase em extratos do intestino de adultos alimentados com dieta contendo o extrato ou a lectina foram significativamente (p<0,05) menores que aquelas detectadas em extratos do intestino de insetos do grupo controle. A ingestão de dieta contendo MuLL resultou também em diminuição das atividades de endoglucanase e fosfatase alcalina. Em conclusão, os resultados obtidos revelam (1) MuHL, MuBL e MuLL como potenciais candidatos a inseticidas biodegradáveis para controle de N. corniger, A. aegypti e S. zeamais; (2) resistência das lectinas ao ambiente proteolítico do intestino de N. corniger e A. aegypti; (3) modulação de atividades de enzimas digestivas do intestino de insetos pelas lectinas; (4) atividade antibacteriana de MuHL, MuBL e MuLL sobre microorganismos intestinais simbiontes de N. corniger; (5) atividade inseticida contra N. corniger e A. aegypti por ingestão das lectinas e contra S. zeamais por rejeição da dieta contendo MuLL. A Tese contribui para o “estado da arte” no estudo da atividade inseticida de lectinas, fornecendo os primeiros dados para a compreensão dos mecanismos envolvidos nos efeitos deletérios exercidos por estas proteínas sobre N. corniger, A. aegypti e S. zeamais.
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Avaliação do efeito bioinseticida de linhagens de Isaria farinosa e dos extratos naturais de Caesalpinia ferrea sobre Dactylopius opuntiae (Hemiptera: Dactylopiidae) praga da forrageira (Opuntia ficus-indica) em Pernambuco

LOPES, Rosineide da Silva 31 July 2013 (has links)
Submitted by Natalia de Souza Gonçalves (natalia.goncalves@ufpe.br) on 2015-05-08T13:54:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese -Rosineide da Silva Lopes.pdf: 4920575 bytes, checksum: a0e8dab8cc071cbe13e83260ec708550 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-08T13:54:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese -Rosineide da Silva Lopes.pdf: 4920575 bytes, checksum: a0e8dab8cc071cbe13e83260ec708550 (MD5) Previous issue date: 2013-07-31 / FACEPE / A utilização de inseticidas químicos no controle de insetos-praga causa danos ao meio ambiente devido à contaminação do solo, água (lençois freáticos, rios e lagoas), fauna, flora e o próprio homem. Assim, o uso de fungos entomopatogênicos e extratos vegetais são considerados métodos eficientes e seguros, com baixo impacto ambiental. A cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae) parasita os cladódios da palma forrageira (Opuntia ficus-indica) causando perdas na produção do vegetal. Nasutitermes corniger é uma espécie de cupim arborícola considerada praga nas áreas urbanas, causando muitos prejuízos econômicos. Em função disso, o trabalho teve por objetivo avaliar a ação de três espécies de Isaria, dos extratos de folhas e vagens de Libidibia ferrea var. ferrea (= Caesalpinia ferrea var. ferrea) e da folha de Agave sisalana sobre D. opuntiae e N. corniger; o efeito dos inseticidas Clorpirifós, Acetamiprid, Thiamethoxan e Lambacyhalothrin sobre a D. opuntiae,. bem como a ação sinergética dos extratos e dos inseticidas sobre o crescimento micelial, esporulação e germinação dos conídios dos fungos. Neste estudo foram realizados bioensaios usando suspensões de 1x108 conídios/mL de linhagens de Isaria farinosa, I. javanica e I. fumosorosea. Foram testados extratos aquoso e metanólico de folhas (EAFLf e EMFLf) e vagens (EAVLf, e EMVLf) de L. ferrea var. ferrea e extratos aquoso e hidroetílico de A. sisalana (EAAs e EHEAs), nas concentrações de 10 mg/mL, 25 mg/mL, 50 mg/mL, 100 mg/mL e 200 mg/mL, bem como os inseticidas nas concentrações mínima, média e máxima recomendadas pelos fabricantes dos produtos. Os resultados demonstraram que os fungos não foram patogênicos sobre ninfas e fêmeas adultas de D. opuntiae, mas afetaram significativamente N. corniger tendo sido observado que a linhagem I. farinosa ESALQ1355 foi a mais eficiente, causando a morte de 95% dos operários (CL50 6,66x104conídios/mL) e 85% dos soldados (CL50 6,81x104conídios/mL) após o 4º dia da aplicação dos tratamentos. Atividade inseticida sobre ambas as espécies de insetos foi obtida com extratos vegetais. Para D. opuntiae o EAFLf foi mais eficiente sobre as fêmeas adultas causando a morte de 97% (CL50 4,60 mg/mL), enquanto o EMVLf promoveu a mortalidade de 82% das ninfas. Adicionalmente, para N. corniger o EAFLf foi o que apresentou maior atividade termicita, causando a morte de 100% dos operários (CL50 6,10 mg/mL) e dos soldados (CL50 14,10mg/mL) após três dias do tratamento. Todos os inseticidas comerciais testados foram eficientes sobre a cochonilha-do-carmim. Os resultados com o Clorpirifós demonstraram ser esse inseticida o mais efetivo, por induzir a morte de 90% dos insetos na concentração mínima. Além do mais, foi observado que os extratos e os inseticidas Acetamiprid e Thiamethoxan foram compatíveis com os fungos, por não haver inibido o crescimento, esporulação e germinação das linhagens fúngicas. A associação entre os extratos e as três linhagens mais eficientes demonstrou que I. farinosa ESALQ1355 foi a mais efetiva no controle dos operários. Por outro lado, a associação dos extratos com todos os inseticidas demonstrou eficiência sobre ninfas e fêmeas adultas da cochonilha, sendo o maior percentual de mortalidade (90%) obtido pela associação de extratos com o inseticida Clorpirifós. Os resultados demonstram o potencial dos extratos de L. ferrea var. ferrea e de A. sisalana no controle de D. opuntiae e N. corniger, bem como das três espécies de Isaria, em especial de I. farinosa ESALQ1355, no controle do cupim. Portanto, esses agentes entomopatogênicos representam uma alternativa viável para o controle e o manejo integrado de D. opuntiae e N. corniger em plantações de palma e em áreas urbanas, respectivamente, no Nordeste brasileiro.

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