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Avaliação da atividade hipoglicemiante de lectina de Crataeva tapia e seus efeitos fisiológicos em camundongos

ROCHA, Amanda Alves da 18 March 2013 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-17T19:29:24Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Amanda Alves Rocha.pdf: 1088034 bytes, checksum: d0926b904027b1e2b8232cfe8cbe0f32 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-17T19:29:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Amanda Alves Rocha.pdf: 1088034 bytes, checksum: d0926b904027b1e2b8232cfe8cbe0f32 (MD5) Previous issue date: 2013-03-18 / CAPES / CNPQ / As Lectinas, dentre todos os tipos de proteínas existentes são macromoléculas conhecidas por sua habilidade de aglutinar células, especialmente eritrócitos de diferentes espécies animais. A especificidade da lectina é definida em função do monossacarídeo que mais eficazmente inibe sua atividade, trata-se de um critério para classificar lectinas de plantas em grupos de especificidade: grupo fucose, grupo galactose/N-acetilgalactosamina, grupo N-acetilglicosamina, grupo manose, grupo ácido siálico e grupo glicanos complexos. A Crataeva tapia é uma planta da família Caparidaceae, que ocorre desde Pernambuco até São Paulo e Minas Gerais (Zona da Mata), na mata pluvial Atlântica e no Pantanal Mato-grossense, sendo chamada popularmente de cabaceira, cabeceira, cabaceira-do-pantanal e pau-d’alho, porém é mais conhecida como tapiá. Sua madeira tem sido empregada na construção civil, em forros, caixotaria e confecção de canoas. As flores são apícolas, os frutos são comestíveis e muito apreciados pela fauna. Frutos, cascas e folhas são considerados de valor medicinal. Pesquisas revelam que extratos dessa entrecasca (NaCl 0,15M) apresentaram atividade hemaglutinante e a lectina (CrataBL), uma glicoproteína, foi isolada por cromatografia. De natureza básica, aglutinou eritrócitos de coelho, galinha e todos os tipos sanguíneos humanos. O trabalho objetiva: avaliação da atividade hipoglicemiante de crataeva tapia e seus efeitos fisiológicos em camundongos. No Resultados podemos observar que a indução de CrataBL mostrou uma atividade hipoglicemiante significante em dosagens10 e 20 mg / kg / dia); evidenciando reduções nos percentuais das dosagens glicemica.Não foi detectado diferenças significantes por CrataBLcomparado com insulina e o tratamento de CrataBl(10 ou 20mg/kg) rduziu os indices de ureia. Após 10 dias de tratamento com CrataBL, os níveis de ureia e de creatinina diminuiram significativamente. / The Lectins, among all types of existing protein macromolecules are known for their ability to agglutinate cells, especially red blood cells of different animal species. The specificity of lectin is defined according to the monosaccharide which inhibits its activity more effectively, it is a criterion for classifying plant lectins with specificity groups: group fucose group, galactose / N-acetylgalactosamine, N-acetylglucosamine, mannose group , sialic acid group and complex glycans group binding sites for carbohydrates tend to be on the surface of the protein molecule and binding selectivity is achieved through hydrogen bonds and van der Waals interactions between sugar and protein. The Crataeva tapia is a family plan Caparidaceae, which occurs from Pernambuco to São Paulo and Minas Gerais (Zona da Mata), in the Atlantic rain forest and the Pantanal, being popularly called calabash, headboard, calabash-of-wetland and stick d'alho, but is best known as Tapia. Its wood has been used in construction, in liners, crates and making canoes. The flowers are bee, the fruits are edible and highly prized by wildlife. Fruit, bark and leaves are considered medicinal value. Research shows that this bark extracts (0.15 M NaCl) showed hemagglutination activity and lectin (CrataBL), a glycoprotein, was isolated by chromatography. Basic in nature, agglutinated erythrocytes of rabbit, chicken and all kinds human blood. The study aims: evaluation of hypoglycemic activity of crataeva tapia and its physiological effects in mice. In the results we can see that the induction of CrataBL showed a significant hypoglycemic activity in dosagens10 and 20 mg / kg / day), showing reductions in the percentages of dosages glicemica.Não significant differences were detected by CrataBLcomparado treatment with insulin and CrataBl (10 or 20mg / kg) rduziu the indices of urea. After 10 days of treatment with CrataBL levels of urea and creatinine decreased significantly.
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Produção de lectina em culturas de tecidos de Bauhinia monandra (calos, raízes convencionais e transformadas por Agrobacterium rhizogenes) ; avaliação de extratos das folhas da planta como fonte de compostos antioxidantes e hipoglicemiantes

ARGÔLO, Adriana Carla Cavalcante Malta January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5064_1.pdf: 876086 bytes, checksum: d1474e1fb651a8b6c911bc02c23b0d8b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Lectinas, proteínas que reconhecem específica e reversivelmente carboidratos, podem ser purificadas por cromatografia de afinidade. O gênero Bauhinia (Fabaceae) inclui espécies nativas ou introduzidas usadas no tratamento de diabetes. Uma lectina específica à galactose foi previamente purificada de folhas de B. monandra (BmoLL) e disponível em quantidades de miligramas; IgG anti BmoLL de coelho estava também disponível, como tal e conjugada à peroxidase. O trabalho teve por objetivo produzir lectinas em diferentes culturas de tecidos de B. monandra (calos, raízes convencionais e transformadas por Agrobacterium rhizogenes), imunodetectar lectina nas diferentes preparações de B. monandra através de técnicas de imunodifusão e transferência eletroforética, assim como avaliar extratos das folhas da planta como fonte de compostos antioxidantes e hipoglicemiantes. Culturas foram obtidas de sementes de B. monandra; extratos (10 %, p/v) e preparações F 0-60% foram realizadas com tampão citrato-fosfato 10 mM, pH 6.5. Atividade hemaglutinante foi detectada na F 0-60% das culturas de tecidos quando testadas com eritrócitos de coelho e humanos do grupo sanguíneo AB. Imunodifusão com anti-BmoLL IgG revelou linhas de precipitação em todas as culturas. A eletroforese em gel de poliacrilamida da F 0-60% das culturas de tecidos apresentou padrão de bandas de massa molecular similar a BmoLL. Polipeptídeos de diferentes preparações de B. monandra interagiram com anti-BmoLL IgG. Folhas de B. monandra contêm no mínimo três diferentes compostos com atividade antioxidante. O efeito agudo de extrato etanólico (E) de folhas de B. monandra foi investigado sobre os níveis de glicose e insulina em ratos Wistar submetidos a mánutrição intra-uterina (ME) e em seus respectivos controles (CE) comparando com animais tratados com veículo (V), os grupos CV e MV. A administração aguda do E reduziu o nível de glicose, mas não variou a secreção de insulina em ratos controles. A capacidade dos ratos submetidos à má-nutrição intra-uterina de secretar insulina parece ter sido restaurada; a hipoglicemia induzida pelo E foi devido à secreção de insulina
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Purificação e caracterização de preparações lectinicas da folha de Caesalpinia ferrea: avaliações biológicas

SILVA, Sandro do Nascimento 15 December 2009 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-31T22:29:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Sandro do Nascimento Silva.pdf: 1020662 bytes, checksum: a30b2f8dc74abe95d386d11893be3958 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-17T20:05:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Sandro do Nascimento Silva.pdf: 1020662 bytes, checksum: a30b2f8dc74abe95d386d11893be3958 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-17T20:05:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Sandro do Nascimento Silva.pdf: 1020662 bytes, checksum: a30b2f8dc74abe95d386d11893be3958 (MD5) Previous issue date: 2009-12-15 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas que se ligam de forma reversível e específica a carboidratos. Devido a essa característica principal elas Tem sido uma importante ferramenta da biotecnologia, sendo utilizada em diversos ramos da pesquisa. Lectinas da folha da Caesalpinia ferrea (CfeLL) foram purificadas e juntamente com seu extrato bruto (EB) foram caracterizados e avaliados quanto ao seu potencial analgésico, antiinflamatório e antitumoral utilizando camundongos fêmeas. A pesquisa partiu do interesse em explorar a C. ferrea, uma planta com muitas propriedades terapêuticas utilizada pela medicina popular. Inicialmente obteve-se o extrato bruto a 10% de solução em Tampão citrato fosfato 10mM pH 6,5. Com uma amostra do extrato foi feita cromatografia em coluna de quitina. CfeLL aglutinou eritrócitos de coelhos e de humanos e teve sua atividade inibida por glicoproteínas (fetuína e soro fetal bovino) e por carboidratos (N-acetil-Dglicosamina); manteve sua atividade hemaglutinante mesmo a 100º C; não apresentou variação de atividade em presença de íons (Ca²⁺ e Mg²⁺); nem em diferentes valores de pH (2,0 – 10,0). Os resultados in vivo revelaram que tanto o EB quanto CfeLL (50 mg/kg) reduziram em 43,45% e 41,12% o tamanho do tumor sólido sarcoma-180. As preparações também diminuíram em até 63% as contorções e estiramentos dos ratos tratados com EB (30mg/kg) e em até 53% dos ratos tratados com CfeLL (30 mg/kg). Na avaliação da atividade antiinflamatória apresenta inibição da inflamação em 48% dos animais quando tratados com EB (100mg/kg) e 46% quando tratados com CfeLL(100mg/kg). Os resultados portanto revelam que tanto o EB quanto a Lectina possuem afinidade por fetuina, soro fetal bovino e N-acetil-D-glicosamina. São termoestáveis e não se alteram em presença de íons e em diferentes valores de pH. Os testes com camundongos mostraram que EB e CfeLL possuem atividade antitumoral, analgésica e antiinflamatória, podendo ser comparados aos resultados de fármacos já utilizados. Dessa forma confirma-se a crença popular da utilização para tratamento de ulceras gástricas e como cicatrizante. / Lectins are proteins or glycoproteins that bind reversibly and specifically to carbohydrates. Because of this feature in the main they were an important tool have biotechnology and is used in various branches of research. Caesalpinia ferrea leaves lectins (CfeLL) were purified and with his crude extract (CE) were characterized and evaluated for their potential analgesic, anti-inflammatory and antitumor using female mice. The study started from the interest in exploring the C. ferrea, a plant with many therapeutic properties used by folk medicine. Initially it was obtained the crude extract to a 10% solution in 10 mM phosphate citrate buffer pH 6.5. With a sample of the extract was made column chromatography on chitin. CfeLL agglutinated erythrocytes of rabbits and humans and their activity was inhibited by glycoproteins (fetuin and fetal bovine serum) and carbohydrate (N-acetyl-D glucosamine); retained their hemagglutinating activity even at 100 º C; did not change activity in the presence of ions (Ca2 + and Mg2 +); or at different pH values (2.0 - 10.0). The results in vivo showed that both the EB and CfeLL (50 mg / kg) reduced by 43.45% and 41.12% the size of solid tumor sarcoma-180. The preparations also decreased by 63% in the twisting and stretching of rats treated with EB (30mg/kg) and up to 53% of mice treated with CfeLL (30 mg/kg). in evaluation of the anti-inflammatory activity showed inhibition of inflammation by 48% of the treated animals with EB (100mg/kg) and 46% when treated with CfeLL (100mg/kg). The results therefore show that both the EB and have a Lectin affinity for fetuin, fetal calf serum and N-acetyl-D-glucosamine. Are heat-stable and not change in the presence of ions and different pH values. Tests on mice showed that EB and CfeLL have antitumor activity, analgesic and anti-inflammatory, can be compared to the results of drugs already in use. Thus it is confirmed the popular belief of the use for treatment of gastric ulcers and as a healing.
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Padronização e processo de invasão/inibição de esporozoitos de Eimeria acervulina e E. tenella em celulas primarias de galinha, na presença de lectinas de plantas

Freitas, Fabio Franco Teixeira de 03 April 2002 (has links)
Orientadores : Urara Kawazoe, Adilson Leite / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-31T21:44:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Freitas_FabioFrancoTeixeirade_M.pdf: 3562717 bytes, checksum: b01c25a159d7757d258daa5d5f75409c (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Os efeitos de seis lectinas da subtribo Dioc1einae - DViol, DVir, DGr, ConBr, CF - e da subfamília Mimosoideae - PP - sobre as formas infectantes - esporozoítos de Eimeria acervulina e E. tenella, foram examinadas para determinar o índice de invasão em células primárias de rim e de embrião de galinha O pré-tratamento de esporozoítos com 100 µg/ml das seis lectinas e com 50 µg/ml de DViol, DVir, ConBr e PP inibiram significativamente a invasão por E. acervulina e E. tenella, respectivamente. O pré-tratamento das células primárias de embrião de galinha com seis lectinas (100 µg/ml) não apresentou efeito estatisticamente significante sobre a invasão dos esporozoítos de E. acervulina. Não houve correlação entre a afinidade da lectina DViol por D-manose (açúcar de especificidade das lectinas) e o efeito de inibição da invasão, uma vez que o tratamento de esporozoítos de E. acervulina e E. tenella com essa lectina e D-manose apresentou resultado semelhante ao tratamento somente com lectina. A análise dos esporozoítos de E. acervulina tratados com as seis lectinas (l00 µg/ml), por meio de citometria de fluxo, não demonstrou ruptura na membrana nem perda da viabilidade desses esporozoítos. Os dados obtidos no presente trabalho sugerem que interações específicas entre as lectinas Dioc1einae e esporozoítos de E. acervulina e E. tenella podem alterar o processo de invasão às células cultivadas in vitro sem, no entanto, apresentar atividade parasiticida / Abstract: The effect of six plant lectins in the invasion of Eimeria acervulina and E. tenella sporozoites using primary chick kidney and embryo cells cultivated in vitro, was examined. Pretreatment of sporozoites with l00 µg/ml of DViol, DVir, DGr, ConBr, CF, PP and 50 µg/ml of DViol, DVir, ConBr and PP inhibited significantly the invasion of E. acervulina and E. tenella sporozoites, respectively. Pretreatment of cell cultures with l00 µg/ml l of lectins had no significant effect on E. acervulina sporozoites invasion. There was no correlation between sugar affinity of lectins for D-manose and the inhibitory effect of the parasites demonstrated by treatment of E. acervulina and E. tenella sporozoites with DViol and incubated with or without D-manose which showed similar inhibitory effects. Flow citometric analysis of E. acervu/ina sporozoites treated with l00 µg/ml of six lectins showed no membrane disruption and loss of viability. The data observed in the present study suggest that specific interactions between Diocleinae lectins and E. acervu/ina and E. tenella sporozoites can change the process of invasion in cells cultivated in vitro without showing parasiticide activity. The experiments carried out showed higher effect of lectins on E. acervulina sporozoites than for E. tenella sporozoites / Mestrado / Mestre em Parasitologia
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Identificação e caracterização de glubulina, albumina e lectina, e analise destas durante a formação e germinação da semente de tres variedades de Phaseolus vulgaris

Martin, Claudia Cristina Garcia 20 July 2018 (has links)
Orientador: Luiz Gonzaga Santoro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T11:57:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martin_ClaudiaCristinaGarcia_M.pdf: 11659599 bytes, checksum: 1416315102d0259271774bba65fbad0d (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: No presente trabalho, sementes de Phaseolus vulgaris das variedades Norh, Jalo e Ouro Negro foram analisadas em vários aspectos: conteúdo de proteínas e carboidratos, frações protéicas (globulina, albumina e lectina), padrão eletroforético e atividade hemaglutinante para as frações lectinas. Além disso, a acumulação destas frações durante a maturação e germinação das sementes foram investigados. A concentração de proteína total nas sementes variou de 20% (var. Ouro Negro) a 26% (var. Jalo e Norh). A concentração de globulina na fração protéica na semente variou de 48% (var. Jalo) a 72% (var. Norh), sendo que para a variedade Jalo esta foi de aproximadamente 60%. Por outro lado, as albuminas na fração protéica da semente nas variedades Jalo e Norh obtidas (aproxim. 11 %) está na faixa encontrada na maioria das variedades cultivadas de P. vulgaris. Entretanto a concentração de albumina na variedade Ouro Negro foi mais elevado (17%). Foi observado que a faseolina representou a maior parte da globulina, enquanto que a lectina uma menor quantidade. Os valores de lectinas encontrados na fração globulina estão na faixa de 10% (var. Jalo) e 15% (var. Norh e Ouro Negro). A atividade biológica, verificada pelo teste de hemaglutinação, foi menor nas lectinas globulinas do que nas lectinas albuminas. Estas últimas, nas frações albuminas, representaram na variedade Jalo cerca de 15%, sendo que nas outras variedades os valores foram mais altos (aproxim. 40%). Através da dosagem de carboidratos nas frações protéicas (albumina e globulina), foi verificado que as globulinas continham cerca de 3% destes compostos na molécula. Nas albuminas o conteúdo de carboidrato observado foi mais elevado do que nas globulinas. Assim, ambas as frações foram consideradas glicoproteínas. Neste estudo foi investigado o perfil da globulina 7S (faseolina) por eletroforese. Pelos resultados foi encontrado que todas as faseolinas foram similares, sendo compostas por três subunidades principais que variaram entre 41 e 47 na Massa Molar, indicando que estas variedades são, quanto ao perfil eletroforético, semelhantes ao tipo bem caracterizado "Tendergreen". Pelo estudo do desenvolvimento da semente foi verificado o acúmulo da principal fração da globulina, a faseolina (7S), sendo que esta apresentou uma relação linear de acumulação com o tempo nas três variedades estudadas. Por outro lado, a degradação desta proteína durante a germinação da semente foi diferente para as três variedades: apresentou um padrão linearmente correlacionado com o tempo na variedade Jalo e um padrão exponencial nas variedades Ouro Negro e Norh. Os resultados indicam que, além de já bem estabelecida globulina, as frações albuminas também podem ser consideradas proteínas de reserva / Abstract: Seeds of Phaseolus vulgaris cv. Norh, Jalo and Ouro Negro were analyzed for several aspects: contents of total protein and protein fractions (albumins, globulins, lectins), electrophoretic banding patterns, carbohydrate content and haemagglutinating activity of the lectin fractions. In addition, the accumulation of these fractions during seed maturation and the mobilization during germination were also investigated. The concentration of total protein in the seeds varied from 20% (cv. Ouro Negro) to 26% (cv. Jalo and cv. Norh). The globulin concentration in the seed protein fraction varied from a minimum of 48% (cv. Jalo) up to a maximum of 72% (cv. Norh), while that for cv. Jalo amounted up to approx. 60%. On the other hand, the albumin fraction in the seed protein of cv. Jalo and cv. Norh (approx. 11 %) was found to be within the range found for the majority of the varieties cultivated all over the world. However this same concentration in cv. Ouro Negro was surprisingly elevated (17%). Irrespectively of the Phaseolus varieties, our study indicated that the main 7S globulin (Phaseolin), comprised over 70% of the total globulin fraction. It was also observed that a small part of this fraction was found to be comprised of lectins. The values ranged from approx. 10% (cv. Jalo), to approx. 15% (cv. Norh and cv. Ouro Negro). Interestingly, the amounts of albumin containing haemagglutinating activity were high in these varieties. Thus of the total albumin concentration in the cv. Jalo, at lest 15% was considered to be lectin. These values were still higher for the other varieties (approx. 40%). The investigation of the presence of carbohydrates in the protein fractions, indicated as expected that the globulins contained a minimum amount of 3% of carbohydrate in the molecule. However this same amount of carbohydrate in the albumin fractions was surprisingly higher that observed for the globulins. Thus both fractions were found to be glycoproteins. In this study was also investigated the structure of the 7S globulin in SDSPAGE. The results indicated that all the phaseolins were similar in that they were all composed of at least three main subuníts ranging in size from 41 to 47 kDa, indicating that these varieties belong the well established group "Tendergreen". Experiments designed to investigate the accumulation of the main 7S globulin in the seeds, during the seed development, have revealed a linear relationship of protein accumulation with time in the varieties studied. On the other hand, phaseolin degradation during seed germination was different in the 3 varieties: it was linearly correlated with time in cv. Jalo and it presented a exponencial pattern in cv. Norh and cv. Ouro Negro. The results indicated that besides the well known globulin fractions the albumins can also be considered as storage proteins / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Ciências Biológicas
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Atividade anti-inflamatória, anti-nociceptiva e pro-cicatrizante de uma nova lectina purificada do muco do caramujo Achatina fulica Bowdith 1822 / Anti -inflammatory , anti - nociceptive and pro - healing of a novel lectin purified from snail Achatina fulica mucus Bowdith 1822

Bezerra, Maria Júlia Barbosa January 2015 (has links)
Bezerra, Maria Julia Barbosa. Atividade anti-inflamatória, anti-nociceptiva e pro-cicatrizante de uma nova lectina purificada do muco do caramujo Achatina fulica Bowdith 1822. 2015. 131 f. Tese (Doutorado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2015. / Submitted by Aline Mendes (alinemendes.ufc@gmail.com) on 2016-08-04T16:37:46Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_mjbbezerra.pdf: 16343996 bytes, checksum: 7fe36b795dd43a5672fc813e407decd8 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-04T17:16:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_mjbbezerra.pdf: 16343996 bytes, checksum: 7fe36b795dd43a5672fc813e407decd8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-04T17:16:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_mjbbezerra.pdf: 16343996 bytes, checksum: 7fe36b795dd43a5672fc813e407decd8 (MD5) Previous issue date: 2015 / The land snail Achatina fulica Bowditch 1822, also known as African giant snail, is an invasive exotic species that was introduced in Brazil for gastronomic purposes. Although considered a plague by destroying plantations, having no predator and being on the list of the 100 most invasive species in the world, studies have shown that mucus of A. fulica has medicinal purposes and also has bactericidal properties, fungicidal activity and proven healing activity. In animals the mucus has immune protection functions, prevents dehydration and helps in movement and reproduction. Such functions are possible by the presence of various mucus macromolecules, including glycoproteins and lectins. Some works have shown the presence of different lectins in Achatina fulica mucus, but since purification a few biological activities were performed with this protein. In this context the present study describes the purification, characterization and evaluation of biotechnological potential of a lectin present in Achatina fulica mucus. The protein was purified on hydrophobic interaction column PhenilSepharose and strongly agglutinated rabbit erythrocytes treated and untreated enzymatically. The purified lectin was called the AFL and shown to be dependent on calcium ions, and remain active between pH 6 to10 and 8 is the optimal pH and its stable over the temperature range of 30 to 40, gradually losing its activity to the temperature 70 ° C and become inactive. It has been demonstrated that the lectin AFL recognizes sialic acid having strong affinity to N-acetylneuraminic acid and KDN, glycan expressed in greater quantity on tumor cells. In the evaluation of biotechnological potential of this lectin, this work shows that the AFL does not have toxicity in a test against Artemia sp. The purified lectin has anti-nociceptive activity, it inhibited the number of writhes induced by acetic acid, the licking time of paw induced by formalin but was not able to inhibited thermal nociception induced by hot plate. Furthermore, it showed potent anti-inflammatory action by inhibition of edema induced by formalin and peritonitis induced by acetic acid. These activities are associated with the carbohydrate binding site. The lectin AFL also showed potent activity in healing wounds surgically induced in mouse model being the first animal lectin to demonstrate these biological activities, which opens a wide field for research for molecules of biotechnological interest. / O molusco terrestre Achatina fulica Bowditch 1822, também conhecido como caramujo-gigante-africano, é uma espécie exótica invasora que foi introduzida no Brasil para fins gastronômicos. Apesar de ser considerada uma praga por destruir plantações, não possuir predador e estar na lista das 100 espécies mais invasivas do mundo, estudos mostram que o muco da Achatina fulica possui fins medicinais além de possuir propriedades bactericidas, atividade fungicida e comprovada atividade cicatrizante. Nos animais o muco tem funções de proteção imunológica, evita a desidratação e auxilia na locomoção e reprodução. Tais funções são possíveis pela presença de diversas macromoléculas no muco, entre elas glicoproteínas e lectinas. Alguns trabalhos já mostraram a presença de diferentes lectinas no muco de Achatina fulica, mas desde sua purificação poucas atividades biológicas foram realizadas com essa proteína. Neste contexto o presente trabalho descreve a purificação, caracterização e avaliação do potencial biotecnológico de uma lectina presente no muco de Achatina fulica. A proteína foi purificada em coluna de interação hidrofóbica de PhenilSepharose e aglutinou fortemente eritrócitos de coelho tratados e não tratados enzimáticamente. A lectina purificada foi chamada de AFL e mostrou ser dependente do íon cálcio, além de se manter ativa entre os pHs 6 a 10 sendo 8 seu pH ótimo e ser estável entre as temperaturas de 30º a 40º, perdendo gradativamente sua atividade até atingir a temperatura de 70ºC e se tornar inativa. Foi comprovado que a lectina AFL reconhece ácido siálico possuindo afinidade fina ao ácido N-acetilneuramínico e ao KDN, glicano expresso em maior quantidade em células tumorais. Na avaliação do potencial biotecnológico desta lectina, este trabalho mostra que a AFL não possui toxidade em teste contra Artemia sp. A lectina purificada possui atividade anti-nociceptiva, pois inibiu o número de contorções induzidas por ácido acético, o tempo de lambida da pata induzido por formalina, no entanto não inibiu a nocicepção térmica induzida pela placa quente. Além disso, apresentou potente ação anti-inflamatória pela inibição do edema induzido por formalina e peritonite induzida por ácido acético. Estas atividades estão associadas ao sítio de ligação a carboidratos. A lectina AFL apresentou também potente atividade cicatrizante em feridas cutâneas cirurgicamente induzidas em modelo murino sendo a primeira lectina animal a demonstrar essas atividades biológicas, o que abre um vasto campo para a pesquisa de moléculas de interesse biotecnológico.
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Purificação, caracterização parcial e cristalização de uma lectina ligante de manose das sementes de Platymiscium floribundum Vogel. / Purification, crystallization and partial characterization of a mannose binding lectin from the seeds of Platymiscium floribundum Vogel

Pereira Júnior, Francisco Nascimento January 2011 (has links)
PEREIRA JÚNIOR, F. N. Purificação, caracterização parcial e cristalização de uma lectina ligante de manose das sementes de Platymiscium floribundum Vogel. 2011. 77 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2015-01-22T20:46:54Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_fnpereirajunior.pdf: 1870829 bytes, checksum: 32f2b7ab813a56dc4b00fd46e5191256 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-02-12T14:01:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_fnpereirajunior.pdf: 1870829 bytes, checksum: 32f2b7ab813a56dc4b00fd46e5191256 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-12T14:01:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_fnpereirajunior.pdf: 1870829 bytes, checksum: 32f2b7ab813a56dc4b00fd46e5191256 (MD5) Previous issue date: 2011 / Platymiscium floribundum Vogel seeds, a species of the Leguminosae family, Papilionoideae subfamily, Dalbergieae tribe, have a lectin mannose/N-acetyl-D-glucosamine specific rabbit erythrocytes that agglutinate native or treated with proteolytic enzymes. The lectin from P. floribundum was purified by precipitation with ammonium sulfate followed by affinity chromatography on Sepharose-mannose. This procedure resulted in a purified lectin, named PFL. PFL purification process was monitored by SDS-PAGE and showed that the purified lectin is characterized by an electrophoretic profile consists of a single band with apparent molecular mass of approximately 29 kDa, in both presence and absence of an reducer agent. The analysis by mass spectrometry indicated that PFL has a molecular mass of 27,054 Da, and its primary structure was partially sequenced. PFL is a glycoprotein and shows high stability, being able to maintain its haemagglutinating activity after exposure to temperatures up to 60 ºC for one hour and at pH 7.0 to 9.0. The PFL showed no anti-inflammatory activity in paw edema model. PFL was crystallized under different crystallization. / As sementes de Platymiscium floribundum Vogel, uma espécie pertencente à família Leguminosae, subfamília Papilionoideae, tribo Dalbergieae, possuem uma lectina manose/N-acetil-D-glicosamina específica, que aglutina eritrócitos nativos ou tratados com enzimas proteolíticas de coelho. A lectina de sementes de P. floribundum foi purificada por precipitação com sulfato de amônio seguida por cromatografia de afinidade em matriz de Sepharose-manose. Esse procedimento resultou na lectina purificada, nomeada de PFL. O processo de purificação da PFL foi monitorado por SDS-PAGE e atividade hemaglutinante específica, observou-se que a lectina purificada é caracterizada por um perfil eletroforético composto por uma única banda, com massa molecular aparente de aproximadamente 29 kDa, tanto na presença quanto na ausência de um agente redutor. A análise por espectrometria de massa indicou que PFL possui massa molecular de 27.054 ± 2 Da, e teve sua estrutura primaria parcialmente sequenciada através de espectrometria de massa sequencial. PFL é uma glicoproteína e demonstra elevada estabilidade, sendo capaz de manter sua atividade hemaglutinante após exposição a temperaturas de até 60 º C por 1 hora e na faixa de pH de 7,0 a 9,0. A PFL não apresentou atividade anti-inflamatória.em modelo de edema de pata. PFL foi cristalizada em diferentes condições de cristalização.
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Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea / Lectins from the marine sponge Haliclona (Soestella) caerulea

Carneiro, Rômulo Farias January 2013 (has links)
CARNEIRO, R. F. Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea. 2013. 127 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-22T17:27:45Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_rfcarneiro.pdf: 4260974 bytes, checksum: c0be525bfa10b20a04540ce33ef61d2e (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-12-08T21:36:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_rfcarneiro.pdf: 4260974 bytes, checksum: c0be525bfa10b20a04540ce33ef61d2e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-08T21:36:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_rfcarneiro.pdf: 4260974 bytes, checksum: c0be525bfa10b20a04540ce33ef61d2e (MD5) Previous issue date: 2013 / Lectins are proteins/glycoproteins that recognize carbohydrate of a specific way, but not participate in the metabolism of the same and do not belong to any of major classes of immunoglobulins. Lectins are ubiquitous proteins, present in all known organisms. In animal cells, lectins have been found in the cytoplasm, in the nucleous and as membrane-associated proteins, in diverse organelles and cells. Animal lectins can be classified into distinct families based on their physicochemical characteristics, especially in their function and identity of primary and tertiary structure. The aim of this study was to purify, characterize structural and biologically new lectins from the marine sponge Haliclona (Soestella) caerulea. H. caerulea specimens were collected in Paracuru beach, Ceará. Two lectins (H-1 and H-3) were isolated by classical techniques of protein chemistry. The primary structure of H-3 was determined by mass spectrometry and RACE. The toxic activity of lectins was evaluated against Artemia nauplii and Escherichia coli and Staphylococcus aureus strains. H-1 and H-3 showed distinct characteristics of the lectin previously isolated from H. caerulea. H-1 is a monomeric protein of 40 kDa whereas H-3 is a heterogeneus protein with chains of 9, 16 and 18 kDa. H-3 binds human erythrocytes of A and B type and was inhibited by GalNAc and PSM, H-1 binds different blood groups and could not be inhibited by any sugar tested. H-1 was toxic to Artemia nauplii (LC50 = 6.4 μg.mL-1) and H-3 was not considered toxic (LC50 = 414.2 μg.mL-1). H-3 is a blue protein that interacts with a chromophore of 597 Da of maximum absorbance at 620 nm. The primary structure of H-3 revealed a unique amino acid sequence no similar to any animal lectins known. H-3 has a hybrid glycan comprising by Hex7NAcHex7DeoxiHex2. The α-chain of H-3 undergoes complex proteolytic processing that not been fully elucidated. Moreover, H-3 was crystallized, but was not possible to obtain a diffraction pattern that permits solving the structure. In short, two new lectins were isolated and out first observed the interaction between a lectin and natural chromophore. Furthermore, for the first time given the composition glicidic out of a sponge lectin. / Lectinas podem ser definidas como proteínas/glicoporteínas que reconhecem carboidratos de maneira específica, mas não participam do metabolismo dos mesmos e não pertencem a nenhuma das principais classes de imunoglobulinas. As lectinas são proteínas ubíquas, estando presente em todos os organismos conhecidos. Em células animais, lectinas têm sido encontradas no citoplasma, no núcleo e associadas a membranas das mais diversas organelas e nos mais variados tipos celulares. Tais lectinas animais podem ser classificadas em famílias distintas com base em suas características físico químicas, função e especialmente em sua identidade de estrutura primária e terciária. O objetivo deste trabalho foi purificar duas novas lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea e caracterizar estruturalmente uma delas. Espécimes de H.caerulea foram coletados na praia do paracuru, Ceará. Duas lectinas (H-1 e H-3) foram isoladas por técnicas clássicas de química de proteínas. A estrutura primária de uma delas foi determinada por espectrometria de massas e RACE. A atividade tóxica das lectinas foi avaliada frente à náuplios de Artemia e cepas das bactérias Escherichia coli e Staphylococus aureus. H-1 e H-3 apresentaram características distinhas da lectina previamente isolada de H. caerulea. H-1 é uma proteína monomérica de aporoximadamente 40 kDa enquanto que H-3 é uma proteína trimérica com cadeias com massa aproximada de 9, 16 e 18 kDa. H-3 aglutina eritrócitos humanos do tipo A e B e foi inibida GalNAc e PSM, H-1 aglutina diversos grupos sanguineos e não pôde ser inibida por nenhum açúcar testado. H-1 foi tóxica a naúplios de Artemia (LC50=6,4 μg.mL-1) e H-3 foi considerada não tóxica (LC50=414,2 μg.mL-1). H-3 é uma proteína azul, pois interage com um cromóforo de 597 Da com absorção máxima a 620 nm. A estrutura primária de H-3 foi determinada e revelou-se única, não sendo conhecida nenhuma lectina com estrutura similar. H-3 apresenta um glicano híbrido composto por Hex7NAcHex7DeoxiHex2. A cadeia α de H-3 sofre um processamento proteolítico complexo que ainda não foi completamente elucidado. Além disso, H-3 foi cristalizada, mas não foi possível a obtenção de um padraão de difração que permita a resolução da estrutura. Em suma, duas novas lectinas foram isoladas e fora observado pela primeira vez a interação entre uma lectina e um cromóforo natural. Pela primeira vez também, fora determinada a composição glicídica de uma lectina de esponja.
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Isolamento de lectina de feijão e germe de trigo e suas precipitações com glicoproteinas salivares e sericas

Gonçalves, Reginaldo Bruno, 1966- 19 July 2018 (has links)
Orientador: Celso Paulino da Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-19T01:11:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Goncalves_ReginaldoBruno_M.pdf: 2628424 bytes, checksum: 6fdd5a85280fafadc8642743268342aa (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: Lectinas são proteínas ou glicoproteínas capazes de ligação reversível a carboidratos e compostos contendo açúcares e de aglutinar células ou glicoconjugados sem induzir mudanças químicas nos mesmos. Estão presentes em plantas, bactérias, fungos, vírus, algumas células de mamíferos e outras fontes naturais. São úteis em estudos de superfície celular, imunohistoquímicas de condições normais e patológicas e estão envolvidas no mecanismo de adesão bacteriana. Uma propriedade importante nas lectinas de Phaseolus vulgaris é a estimulação da proliferação de linfócitos e esta propriedade prevalece na isolectina rica em subunidade L (L4). A lectina de germe de trigo aglutina preferencialmente célula tumorais, reage e neutraliza aglutininas não imunes presentes na saliva e aglutinam s. mutans. Neste trabalho desenvolvemos uma técnica de cromatografia de afinidade, para o isolamento de lectinas que apresentem especificidade por uma estrutura oligossacarídica. Para isto transformamos uma proteína rica em oligossacárideos, o ovomucóide, em um gel insolúvel e estável e o depositamos numa coluna. Com esta técnica foi possível o isolamento purificação das lectina de germe de trigo, lectina de Phaseolus e sua isolectina L4. Após eluídas da coluna estas proteínas foram submetidas a eletroforeses em gel de poliacrilamida e em agarose, que demonstraram sua pureza. Com finalidade de estudar as possíveis interações entre estas lectinas purificadas e glicoproteinas salivares, realizamos dupla difusão em gel de agarose, onde encontramos precipitações proteicas entre as lectinas testadas e as glicoproteinas salivares e séricas / Abstract: Isolation of lectin of beans and wheat germ and theirs precipitations with salivary and serum glycoproteins. Lectins are proteins or glycoproteins capable of reversible linking to carbohydrate and sugars compounds, and of celular or glycoconjugated aglutination without inducing chemistry changes. They are present in plants, bacteria, fungus, virus, some mammaliam cells and others nature sources. They are useful on the study of celular surface, imunohistochemistry of normal and pathologycal condition, studies of stimulation of lyrophocyte proliferation and are involved in bacteria adherence. One important property of Phaseolus vulgaris lectins is lyrophocyte proliferation and this property dominate in the isolectin rich in L subunit (L4). Lectin of wheat germ causes tumor cell aglutination, react and neutralize aglutinins of non imune origin that are present in saliva and promote S. mutans aglutination. In this work a technique of affinity chromatography, for the isolation of lectins with oligosaccharide specificity was developed. A protein rich in oligosaccharide, the ovomucoid, was transformed in a insoluble and stable gel that was deposited in a columm. With this technique lectin isolation of wheat germ and Phaseolus vulgaris and L4 isolectin was possible. After eluted from the ovomucoid columm, these proteins were submited to polyacrylamide gel, and agarose electrophoresis, and demonstrated being pure. To study the possible interaction of these lectins with salivary and serum glycoproteins, we used double difusion on agarose gel, and we found precipitations / Mestrado / Biologia e Patologia Buco-Dental / Mestre em Ciências
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Caracterización bioquímica de lectinas de semillas de Lupinus mutabilis sweet (tarwi) y evaluación de su potencial inmunomodulador sobre leucocitos polimorfonucleares humanos de sangre periférica

Rodriguez Carnero, Luis Antonio January 2017 (has links)
Analiza la extracción y purificación de lectinas de semillas de Lupinus mutabilis del ecotipo Patón Grande, se evalúa su actividad hemaglutinante, se caracteriza bioquímicamente y se determina su efecto sobre leucocitos polimorfonucleares. / Tesis

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