Eucalyptus plantations can be managed under the cutting regime and retirement or coppice. After harvest there is the remnants’ accumulation of hard degradation culture, including the stump. This forest residue can be a micro-habitat and abundant food source for termites. The identification of termites’ species that occur at stumps can be a viable alternative to accelerate the process of degradation, assisting in partial or total removal. The aim of the study was to identify species of termites in stumps of Eucalyptus urograndis and evaluate its biodegradation in areas with two and four years old after cutting. The study was conducted in two areas, with aftercut ages of two and four years, located in the city of Entre Rios, Bahia, Brazil. The stumps were fragmented, with the aid of a cutter, and termites collected and deposited in 15 ml Falcon tubes, containing 80% alcohol. The termites were identified by key taxonomic aid and comparisons among copies from the base collection of Forest Entomology Laboratory of the Federal University of Sergipe, and the Zoology Museum of the University of Sao Paulo. The measurement of the diameter and height of the stumps were performed before and after fragmentation. After this measurement, the initial volume and the final volume of the stumps were calculated, to determine their biodegradation. To evaluate stumps’ biodegradation in the aftercut ages, data were analyzed by SAS 9.0 software, using the ANOVA for comparison. Seven species of termites, which belongs to four genera in the Termitidae family, were collected. Nasutitermes corniger, N. kemneri and Amitermes amifer were dominants. In the stumps biodegradation analysis was verified a significant difference between the afetrcut ages of two and four years. It is possible to find termites in stumps of Eucalyptus urograndis foraging alone or associated with other species. They are able to biodegrade stumps of Eucalyptus urograndis areas aged two and four years after cutting. There is an increasing trend in biodegradation of the stumps in area with higher post-crop age, as observed in the area with four years of age. / As plantações de eucalipto podem ser manejadas sob o sistema de alto fuste ou em talhadia, sendo que após a colheita há o acúmulo de restos da cultura de difícil degradação, incluindo o toco. Este resíduo florestal pode representar um micro-habitat e recurso alimentar abundante para cupins. A identificação das espécies de cupins que ocorrem em tocos pode ser uma alternativa viável para acelerar o seu processo de degradação, auxiliando na remoção parcial ou total dos tocos. O objetivo do estudo foi identificar espécies de cupins em tocos de Eucalyptus urograndis e avaliar a sua biodegradação em áreas com dois e quatro anos de idade após o corte do primeiro ciclo de plantação. O estudo foi conduzido em duas áreas, com idades de dois e quatro anos após o corte, localizadas no município de Entre Rios, Bahia, Brasil. Os tocos foram fragmentados, com auxílio de um facão, e os cupins coletados e depositados em tubos Falcon 15 ml, contendo álcool 80%. Os cupins foram identificados com auxílio de chave taxonômica e comparação com exemplares da coleção base do Laboratório de Entomologia Florestal, da Universidade Federal de Sergipe, e do Museu de Zoologia, da Universidade de São Paulo. A medição do diâmetro e altura dos tocos foi realizada, antes e após a sua fragmentação. Após esta medição, foi calculado o volume inicial e o volume final dos tocos. Para avaliar a biodegradação de tocos, os dados foram convertidos para porcentagem e analisados pelo programa SAS 9.0, usando para comparação a ANAVA. Foram coletadas sete espécies de cupins, pertencentes a quatro gêneros, da família Termitidae. Nasutitermes corniger, N. kemneri, e Amitermes amifer foram dominantes. Na análise de biodegradação dos tocos houve diferença significativa entre as idades de dois e quatro anos, sendo a biodegradação maior na área com quatro anos de idade após o corte. É possível encontrar espécies de cupins em tocos de Eucalyptus urograndis, sejam forrageando isoladamente ou associações com outras espécies, sendo elas capazes de biodegradar tocos de Eucalyptus urograndis nas áreas com idade de dois e quatro anos após o corte. Há uma tendência de aumento na biodegradação dos tocos em área com maior idade após o corte, como constatado na área com quatro anos de idade.