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Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite / Serum biochemical profile of septic foals born from mares with placentitisAraujo, Luciana Oliveira de 17 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / O desenvolvimento de septicemia neonatal em potros é uma consequência comum da placentite ascendente. A presença de sepse tem sido associada com diversas desordens metabólicas, incluindo desregulação no metabolismo da glicose, do cálcio e do lactato. Entretanto as alterações bioquímicas demonstradas por estes potros logo após o nascimento e a sua relação com a sobrevivência não estão completamente esclarecidas. A utilização de parâmetros bioquímicos mais específicos durante as primeiras horas de vida pode ser útil para a realização de um diagnóstico precoce de sepse e pode auxiliar no estabelecimento de um prognóstico para estes potros. Este trabalho teve por objetivo avaliar os parâmetros bioquímicos de potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente, durante as primeiras 48h de vida, relacionando estes parâmetros bioquímicos com a presença de sepse e com a sobrevivência destes animais. Foram utilizados 35 potros neste estudo. O grupo controle foi composto por sete potros saudáveis, nascidos de éguas sem alterações clínicas e gestacionais. Vinte e oito potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente foram divididos em dois grupos de acordo com o escore de sepse em potros não sépticos (n=19) e potros sépticos (n=9). Os potros nascidos de éguas com placentite foram classificados ainda de acordo com a sobrevivência em sobreviventes e não sobreviventes. Foram coletadas amostras de sangue venoso no momento do nascimento (até 10 minutos após o parto), com 12, 24 e 48h de vida. Os níveis séricos de glicose, lactato, triglicerídeos, colesterol, ureia, creatinina, bilirrubina total, bilirrubina direta, bilirrubina indireta, proteínas plasmáticas totais (PPT), fibrinogênio e gama glutamiltransferase (GGT) foram mensurados. Os dados obtidos foram expressos em mediana e intervalo interquartil. Foi realizada análise de variância e comparação entre as médias pelo teste LDS. A comparação entre o índice de sobrevivência foi realizada através do Teste Exato de Fisher. Ao nascimento os valores de glicose e GGT foram menores nos grupo séptico [37 mg/dL (16,5-47,5); 23 UI (17,5-26,5)] e no grupo não sobrevivente [41 mg/dL (24-66); 23 UI (17,5-24,5)]. As concentrações de lactato, ureia, creatinina, triglicerídeos e colesterol foram maiores nos potros sépticos durante as primeiras 48 horas. Potros não sobreviventes apresentaram maiores concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol em relação a potros sobreviventes nas 48h. Potros sépticos nascidos de éguas com placentite ascendente demonstraram alterações no metabolismo energético, caracterizado por elevações nos níveis de triglicerídeos e colesterol e hipoglicemia ao nascimento, e redução na atividade da enzima hepática GGT, com elevação dos valores de lactato e ureia durante as primeiras 48h de vida. Com relação à sobrevivência observamos que potros não sobreviventes apresentaram menores valores de glicose e GGT durante as 48h de vida e elevadas concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol. Marcadores bioquímicos como glicose, triglicerídeos, colesterol e GGT podem ser utilizados como indicadores de comprometimento já ao nascimento e da presença de sepse, e podem ser utilizados como fatores prognósticos em potros doentes. / The development of neonatal sepsis in foals is a common consequence of ascending placentitis. Sepsis has been associated with various metabolic disorders including dysregulation of glucose, calcium and lactate metabolism. However the biochemical changes showed by these foals after birth and their relationship to survival are not completely understood. The use of more specific biochemical parameters during the first hours of life can be useful to perform an early diagnosis of sepsis and can assist in establishing a prognosis for these foals. The aim of this study was to evaluate the biochemical profile of foals born from mares with experimentally induced ascending placentitis during the first 48h of life, relating these biochemical parameters with the presence of sepsis and the survival of these animals. A total of 35 foals were included in the present study. The control group it was comprised by seven healthy foals; born from mares without clinical or gestational changes and. Twenty eight foals born from mares with experimentally induced ascending placentitis were assigned into two groups according to the sepsis score in nonseptic foals (n=19) and septic foals (n=9), and according to outcome in survivors and nonsurvivors. Blood samples were obtained on birth (10 minutes after birth) and 12, 24 and 48h after the birth. Blood concentration of glucose, lactate, triglycerides, cholesterol, urea, creatinine, total bilirubin, direct bilirubin, indirect bilirubin, total plasmatic protein (PPT), fibrinogen and gamma glutamyltransferase (GGT) were measured. Data were described using median and interquartile range. It was performed One-Way ANOVA and post-hoc LSD test. The comparison between survival rates was made using Fisher's exact test. At birth, the glucose and GGT was lower in septic foals [37 mg/dL (16.5-47.5); 23 UI (17.5-26.5)] and nonsurvivors [41 mg/dL (24-66); 23 UI (17.5-24.5)]. Lactate, urea, creatinine, triglycerides and cholesterol concentration were higher in septic foals during the first 48h of life. Nonsurvivors foals showed higher lactate, triglycerides and cholesterol concentrations than survivors foals. Septic and nonsurvivors foals demonstrated changes in lipid metabolism characterized by hypertriglyceridemia, hypercholesterolemia and hypoglycemia at birth and reduction in the activity of GGT liver enzyme, with elevation in lactate and urea concentrations in nonsurvivors foals. Biochemical markers as glucose, triglycerides, cholesterol and GGT can be used as indicators of impairment at birth and the presence of sepsis, and can be used as prognostic factors in critically ill foals.
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