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Avaliação da expressão da molécula HLA-G no microambiente tumoral e na saliva de pacientes com carcinoma espinocelular de cavidade oral / Evaluation of expression of molecule HLA-G in the microenvironment tumor and saliva of patients with oral squamous cell carcinomaGonçalves, Andréia de Souza 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / HLA-G is a molecule of the major histocompatibility complex (MHC) class I nonclassical that plays an inhibitory effect on immunocompetent cells that are
fundamental in the development of an antitumoral response. In this context, the aim
of this study was to evaluate the expression of HLA-G in the microenvironment of
oral cavity squamous cell carcinoma (OCSCC) as well as their relationship with
clinical and microscopic parameters. In addition, we aimed also to compare the
salivary concentration of soluble HLA-G (sHLA-G) in patients with OCSCC with
healthy individuals (control group). The techniques of immunohistochemistry and
Enzyme- Linked Immunosorbent Assay (ELISA) were used. The results revealed,
with the immunohistochemistry technique, that expression of HLA-G by tumor cells
was significantly higher in metastatic OCSCC (n=30) (72% of samples) when
compared with non-metastatic OCSCC (n=30) (28% of samples) (P=0.01 ). Moreover,
patients with a lower expression of HLA-G presented a tendency to survival longer
(22 months) when compared with those with a higher expression of the molecule (16
months). With reference to other clinicopathological parameters analyzed, only the
presence of lymph node metastasis (P=0.01) and depth of tumor invasion (P=0.02)
were significantly associated with the expression of HLA-G. By ELISA technique, we
showed that the salivary concentration of soluble HLA-G provided no differentiation
between patients with OCSCC from healthy individuals, since there was no
statistically significant difference between the analyzed groups (P=0.17). The findings
of this study revealed that high expression of HLA-G in the microenvironment of
metastatic OCSCC may represent a tumor escape mechanism which contributes to
lower survival and an unfavorable clinical prognosis. However, concentration of
soluble HLA-G in saliva of patients with OCSCC is similar to healthy individuals;
thereby sHLA-G does not represent a salivary biomarker prognostic. / O HLA-G é uma molécula do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) de
classe I não-clássica que exerce efeito inibidor em células imunocompetentes que
são fundamentais no desenvolvimento de uma resposta antitumoral. Nesse contexto,
o objetivo deste estudo foi avaliar a expressão do HLA-G no microambiente do
carcinoma espinocelular (CEC) de cavidade oral, bem como a relação dessa
molécula com parâmetros clínicos e microscópicos de prognóstico. Além disso,
objetivou-se comparar a concentração salivar de HLA-G solúvel (HLA-Gs) nos
pacientes com CEC de cavidade oral com indivíduos saudáveis (grupo controle).
Técnicas de imunoistoquímica e ensaio imunoenzimático (ELISA) foram utilizadas.
Os resultados revelaram, com a técnica de imunoistoquímica, que a expressão de
HLA-G pelas células neoplásicas foi significativamente maior nos casos de CEC de
cavidade oral metastático (n=30) (72% das amostras) quando comparado ao CEC
não-metastático (n=30) (28% das amostras) (P=0,01). Em adição, pacientes com
uma menor expressão de HLA-G apresentaram uma tendência para um maior
período de sobrevida (22 meses) em comparação aqueles com uma maior
expressão da molécula (16 meses). Com referência aos outros parâmetros clínicopatológicos analisados, evidenciou-se que somente a presença de metástase
linfonodal (P=0,01) e profundidade de invasão do tumor (P=0,02) foram
significativamente associadas com a expressão de HLA-G. Por meio da técnica de
ELISA, foi detectado que a concentração salivar de HLA-G solúvel não possibilitou
distinguir pacientes com CEC de cavidade oral dos indivíduos saudáveis, uma vez
que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos analisados
(P=0,17). Os achados do presente estudo revelaram que a alta expressão de HLA-G
no microambiente do CEC com metástase linfonodal pode representar um
mecanismo de escape tumoral que contribui para um menor tempo de sobrevida e,
consequentemente, pior prognóstico clínico dos pacientes. Entretanto, a quantidade
da HLA-Gs na saliva dos pacientes com CEC é semelhante àquela de indivíduos
saudáveis, assim a HLA-Gs não representa um marcador salivar de prognóstico.
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Avaliação da expressão salivar e tecidual das citocinas TGF-β e IL-10 em pacientes com carcinoma espinocelular de cavidade oral / Evaluation of saliva and tissue expression of TGF-β and IL-10 in patients with oral squamous cell carcinomaArantes, Diego Antonio Costa 02 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-02 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The transforming growth factor β (TGF-β) and interleukin 10 (IL-10) are
immunosuppressive cytokines which promote failure of the local anti-tumor immune
response and, therefore, influence the proliferation and prognosis of malignant neoplasms.
The aim of this study was to investigate the tissue and salivary expression of TGF-β and
IL-10 in patients with oral squamous cell carcinoma (OSCC) and compare it with that of
healthy subjects (Control). The association of these cytokines with clinical parameters of
prognosis (staging, metastasis and survival) and histological grade of malignancy (WHO
grading) was also investigated. Cytokines in the tissue (OSCC, n = 65; Control, n = 30)
were identified using the immunohistochemistry technique (IHC) and in the saliva (OSCC,
n = 22; Control, n = 23) the Enzyme-linked Immunosorbent Assay (ELISA) was used. The
tissue expression of TGF-β and IL-10 in metastatic lymph nodes (n = 23) of OSCC
patients was investigated. The expression of TGF-β and IL-10 in the tissue was measured
using a semi-quantitative method in conjunction with staining intensity. Our findings
demonstrated a high tissue expression of IL-10 and TGF-β2, and a low or absent
expression of TGF-β1, in the majority of OSCC samples when compared to the group with
clinically healthy oral mucosa (Control) (p < 0.05 for IL-10 and TGF-β2). The salivary
concentration of IL-10 was also high, and distinguished the OSCC patients from their
healthy counterparts (p = 0.04), while the salivary concentration of TGF-β1 was similar for
both the OSCC and control groups (p = 0.97). The relationship between the cytokine
expression and clinical and microscopic prognostic factors showed that the expression of
IL-10 and TGF-β2 in neoplastic cells of the primary tumor was maintained by the
metastatic neoplastic cells in the cervical lymph nodes. The expression of TGF-β1
remained low or absent in the metastatic lymph nodes. It was shown that there was an
association between the high expression of IL-10 by tumor cells and the advanced clinical
stages (T3-T4) of patients (p = 0.02). Although not statistically significant, the expression
of TGF-β2 was higher in tumors at more advanced stages (p > 0.05). These findings
demonstrate that OSCC provides an immunosuppressive environment conducive to tumor
proliferation, with high expression of IL-10 and TGF-β2, which contributes to a worse
clinical prognosis. In addition, of the immunosuppressive cytokines investigated, IL-10 has
greater potential for becoming salivary biomarker when associated with an unfavorable
clinical prognosis of OSCC patients. / Fator de crescimento transformador β (TGF-β) e interleucina 10 (IL-10) são citocinas
imunossupressoras que propiciam a falha da resposta imune anti-tumoral local e
influenciam, assim, na progressão e prognóstico de neoplasias malignas. O objetivo deste
estudo foi investigar a expressão tecidual e salivar de TGF-β e IL-10 em pacientes com
carcinoma espinocelular de cavidade oral (CECO) e comparar essa expressão com
aquela dos indivíduos saudáveis (Controle). A associação dessas citocinas com
parâmetros clínicos de prognóstico (estadiamento, metástase e sobrevida) e grau
histológico de malignidade (segundo a OMS) também foi investigado. A identificação das
citocinas no tecido (CECO - n= 65 e Controle - n=30) foi feita pela técnica de imunohistoquímica
(IHC) e na saliva (CECO - n=22 e Controle - n=23) pelo ensaio
imunoenzimático (ELISA). A expressão tecidual de TGF-β e IL-10 em linfonodos
metastáticos (n= 23) de pacientes com CECO foi investigada. No tecido, a expressão de
TGF-β e IL-10 foi mensurada por método semi-quantitativo associada à intensidade de
marcação. Nossos achados demonstraram uma alta expressão tecidual de IL-10 e TGF-
β2 e, baixa ou ausente expressão de TGF-β1, na maioria das amostras de CECO se
comparada ao grupo de mucosa oral clinicamente saudável (Controle) (P<0,05 para IL-10
e TGF-β2). A concentração salivar de IL-10 também foi elevada e distinguiu o paciente
com CECO dos indivíduos saudáveis (P= 0,04). Já a concentração salivar de TGF-β1 foi
similar entre o grupo de paciente com CECO e o controle (P= 0,97). A relação da
expressão das citocinas com fatores clínicos e microscópicos de prognóstico revelou que
a expressão de IL-10 e TGF-β2 nas células neoplásicas do tumor primário foi mantida
pelas células neoplásicas metastáticas nos linfonodos cervicais. A expressão de TGF-β1
se manteve baixa ou ausente em linfonodos mestastáticos. Associação entre alta
expressão de IL-10 pelas células neoplásicas e o estadiamento clínico avançado (T3-T4)
dos pacientes foi evidenciada (P=0,02). Embora sem diferença estatística, a expressão de
TGF-β2 foi maior nos tumores em estágios mais avançados (P>0,05). Esses achados
demonstram que o CCEO possui um ambiente imunossupressor propício para progressão
tumoral, com elevada expressão de IL-10 e TGF-β2, o qual contribui para um pior
prognóstico clínico dos pacientes. Além disso, das citocinas imunosupressoras
investigadas, a IL-10 apresenta maior potencial para se tornar um biomarcador salivar
associado ao prognóstico clínico desfavorável do paciente com CECO.
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