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Expressão de PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 e RPL37A em fatias de carcinoma de mama de cadelas e correlação com resposta à doxorrubicina in vitro / Expression of PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 and RPL37A in slices of bitch mammary cancer and correlation with response to exposure doxorubicin in vitro

Sobral, Renata Afonso 08 December 2006 (has links)
Os tumores da glândula mamária constituem as neoplasias mais freqüentes em cadelas e a doxorrubicina é uma das principais drogas quimioterápicas utilizadas no tratamento deste tipo de câncer. A quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina possibilita a redução do tumor e permite a avaliação da resposta ao tratamento quimioterápico in vivo. A procura por marcadores preditivos de resposta tem o objetivo de identificar as pacientes responsivas e não responsivas ao tratamento com o quimioterápico de modo a permitir a indicação de uma abordagem terapêutica específica para cada paciente. A expressão de alguns trios de genes, incluindo PRSS11, MTSS1 e CLPTM1 e, PRSS11, MTSS1 e SMYD2 em mulheres com câncer de mama que receberam tratamento neoadjuvante com doxorrubicina permitiu a classificação das pacientes em sensíveis e resistentes ao tratamento. Outros genes diferencialmente expressos entre amostras consideradas sensíveis e resistentes à doxorrubicina foram NOTCH1 e RPL37A. Avaliamos no presente trabalho se a expressão de trios de genes permitia a classificação de resposta ao tratamento quimioterápico em outro modelo, constituído por carcinoma de mama de cadela, mantido em cultura de tecido na forma de fatias e exposto à doxorrubicina in vitro. A cultura de fatias de tecidos permite a manutenção da interação epitélio-mesênquima e é considerado um modelo mais próximo ao observado in vivo. Foram obtidas amostras de tumor mamário de 38 pacientes caninas atendidas no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), em São Bernardo do Campo, durante a cirurgia de mastectomia. Os proprietários deram seu consentimento livre e esclarecido para a realização do estudo. A idade mediana das pacientes foi de 10,4 anos e, 55% e 18,4% destas pacientes eram animais sem raça definida (SRD) e da raça poodle, respectivamente. Oito pacientes haviam sido submetidas previamente à cirurgia de esterilização. As pacientes apresentaram-se em estadio clínico III (39,47%), II (28,9%), I (18,4%) e IV (metástase pulmonar) (13,1%). Os carcinomas foram classificados como de arranjo cístico-papilífero (34,2%), tubular (34,2%), túbulo-papilífero (18,42%) e sólido (10,52%). Os tumores foram fatiados e cultivados na ausência e presença de doxorrubicina (1 uM) por 24 horas e, para avaliação da resposta após o tratamento, procedeu-se à contagem do número de células nas amostras tratadas e não tratadas. O tratamento com doxorrubicina promoveu uma redução média do número de células de 13,6% e, nove amostras foram consideradas responsivas, enquanto 29 não responderam ao tratamento. Amostras de tumor mantidas em cultura na ausência de doxorrubicina tiveram seu RNA extraído para determinação da expressão dos genes alvo por meio de reação de transcrição reversa e da polimerase em cadeia do DNA em tempo real. A distribuição tridimensional das amostras, baseada na expressão dos trios de genes, não permitiu a classificação das amostras em responsivas e não responsivas. Logo, a combinação da expressão de três genes alvos, incluindo PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 e RPL37A, não separou adequadamente os tumores responsivos e não responsivos neste modelo de carcinoma mamário canino, tratado in vitro com doxorrubicina. / Mammary gland tumors are the most common neoplasias of bitches and doxorubicin is one the mainstay drugs used in their treatment. Neoadjuvant chemotherapy with doxorubicin not only reduces the primary tumor as well as allows an in vivo evaluation of tumor response. Predictive markers of response, if identified, might allow a tailored treatment of each patient. In women with breast cancer submitted to neoadjuvant chemotherapy with doxorubicin, expression of groups of three genes, including PRSS11, MTSS1 and CLPTM1 and PRSS11, MTSS1 and SMYD2, classified the patients in responsive and resistant. Other genes differentially expressed between responsive and non-responsive tumors were NOTCH1 and RPL37A. We have then evaluated whether the expression of trios of these genes could allow the classification of tumors according to their response to chemotherapy, in another animal model constituted by mammary carcinoma of bitches, cultured as tissue slices and exposed to doxorrubicin in vitro. Culture of tissue slices preserves epithelial-mesenchymal interactions, in a similar way to that observed in vivo. Tumor samples were obtained from 38 canine patients treated at Hospital Veterinaria da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), São Bernardo do Campo, during mastectomy. Animal owners gave their informed consent to this study. Median age of patients was 10,4 years and 55% and 18,4% of them were mixed and poodle breed, respectively. Eight patients were previously spayed. Patients were classified in clinical stage III (39,47%), II (28,9%), I (18,4%) and IV (pulmonary metastasis only) (13,1%). Carcinomas were classified as cystic-papillary (34,2%), tubular (34,2%), tubular-papillary (18,42%) and solid (10,52%). Tumors were sliced and cultured in the absence or in the presence of doxorubicin (1 uM) for 24 hours and response evaluation was performed by cell counting of treated and untreated samples. Doxrubicin exposure promoted a mean reduction of 13,6% in the number and nine samples were considered responsive and 29 non-responsive. RNA was extracted from samples maintained in culture without doxorubicin and expression of target genes was evaluated by reverse transcription and real time polimerase chain reactions. Three-dimensional distribution of samples according to expression of groups of three genes could not separate responsive from non-responsive tumors. NOTCH1 and RPL37A expression was similar between responsive and resistant tumors but NOTCH1 was over expressed in poorly differentiated as compared to well differentiated carcinomas. Hence, expression of combination of three target genes, including, PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 and RPL37A, could not correctly separate responsive from non-responsive tumors in this model of mammary carcinoma of canine species treated in vitro with doxorubicin.
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Expressão de PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 e RPL37A em fatias de carcinoma de mama de cadelas e correlação com resposta à doxorrubicina in vitro / Expression of PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 and RPL37A in slices of bitch mammary cancer and correlation with response to exposure doxorubicin in vitro

Renata Afonso Sobral 08 December 2006 (has links)
Os tumores da glândula mamária constituem as neoplasias mais freqüentes em cadelas e a doxorrubicina é uma das principais drogas quimioterápicas utilizadas no tratamento deste tipo de câncer. A quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina possibilita a redução do tumor e permite a avaliação da resposta ao tratamento quimioterápico in vivo. A procura por marcadores preditivos de resposta tem o objetivo de identificar as pacientes responsivas e não responsivas ao tratamento com o quimioterápico de modo a permitir a indicação de uma abordagem terapêutica específica para cada paciente. A expressão de alguns trios de genes, incluindo PRSS11, MTSS1 e CLPTM1 e, PRSS11, MTSS1 e SMYD2 em mulheres com câncer de mama que receberam tratamento neoadjuvante com doxorrubicina permitiu a classificação das pacientes em sensíveis e resistentes ao tratamento. Outros genes diferencialmente expressos entre amostras consideradas sensíveis e resistentes à doxorrubicina foram NOTCH1 e RPL37A. Avaliamos no presente trabalho se a expressão de trios de genes permitia a classificação de resposta ao tratamento quimioterápico em outro modelo, constituído por carcinoma de mama de cadela, mantido em cultura de tecido na forma de fatias e exposto à doxorrubicina in vitro. A cultura de fatias de tecidos permite a manutenção da interação epitélio-mesênquima e é considerado um modelo mais próximo ao observado in vivo. Foram obtidas amostras de tumor mamário de 38 pacientes caninas atendidas no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), em São Bernardo do Campo, durante a cirurgia de mastectomia. Os proprietários deram seu consentimento livre e esclarecido para a realização do estudo. A idade mediana das pacientes foi de 10,4 anos e, 55% e 18,4% destas pacientes eram animais sem raça definida (SRD) e da raça poodle, respectivamente. Oito pacientes haviam sido submetidas previamente à cirurgia de esterilização. As pacientes apresentaram-se em estadio clínico III (39,47%), II (28,9%), I (18,4%) e IV (metástase pulmonar) (13,1%). Os carcinomas foram classificados como de arranjo cístico-papilífero (34,2%), tubular (34,2%), túbulo-papilífero (18,42%) e sólido (10,52%). Os tumores foram fatiados e cultivados na ausência e presença de doxorrubicina (1 uM) por 24 horas e, para avaliação da resposta após o tratamento, procedeu-se à contagem do número de células nas amostras tratadas e não tratadas. O tratamento com doxorrubicina promoveu uma redução média do número de células de 13,6% e, nove amostras foram consideradas responsivas, enquanto 29 não responderam ao tratamento. Amostras de tumor mantidas em cultura na ausência de doxorrubicina tiveram seu RNA extraído para determinação da expressão dos genes alvo por meio de reação de transcrição reversa e da polimerase em cadeia do DNA em tempo real. A distribuição tridimensional das amostras, baseada na expressão dos trios de genes, não permitiu a classificação das amostras em responsivas e não responsivas. Logo, a combinação da expressão de três genes alvos, incluindo PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 e RPL37A, não separou adequadamente os tumores responsivos e não responsivos neste modelo de carcinoma mamário canino, tratado in vitro com doxorrubicina. / Mammary gland tumors are the most common neoplasias of bitches and doxorubicin is one the mainstay drugs used in their treatment. Neoadjuvant chemotherapy with doxorubicin not only reduces the primary tumor as well as allows an in vivo evaluation of tumor response. Predictive markers of response, if identified, might allow a tailored treatment of each patient. In women with breast cancer submitted to neoadjuvant chemotherapy with doxorubicin, expression of groups of three genes, including PRSS11, MTSS1 and CLPTM1 and PRSS11, MTSS1 and SMYD2, classified the patients in responsive and resistant. Other genes differentially expressed between responsive and non-responsive tumors were NOTCH1 and RPL37A. We have then evaluated whether the expression of trios of these genes could allow the classification of tumors according to their response to chemotherapy, in another animal model constituted by mammary carcinoma of bitches, cultured as tissue slices and exposed to doxorrubicin in vitro. Culture of tissue slices preserves epithelial-mesenchymal interactions, in a similar way to that observed in vivo. Tumor samples were obtained from 38 canine patients treated at Hospital Veterinaria da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), São Bernardo do Campo, during mastectomy. Animal owners gave their informed consent to this study. Median age of patients was 10,4 years and 55% and 18,4% of them were mixed and poodle breed, respectively. Eight patients were previously spayed. Patients were classified in clinical stage III (39,47%), II (28,9%), I (18,4%) and IV (pulmonary metastasis only) (13,1%). Carcinomas were classified as cystic-papillary (34,2%), tubular (34,2%), tubular-papillary (18,42%) and solid (10,52%). Tumors were sliced and cultured in the absence or in the presence of doxorubicin (1 uM) for 24 hours and response evaluation was performed by cell counting of treated and untreated samples. Doxrubicin exposure promoted a mean reduction of 13,6% in the number and nine samples were considered responsive and 29 non-responsive. RNA was extracted from samples maintained in culture without doxorubicin and expression of target genes was evaluated by reverse transcription and real time polimerase chain reactions. Three-dimensional distribution of samples according to expression of groups of three genes could not separate responsive from non-responsive tumors. NOTCH1 and RPL37A expression was similar between responsive and resistant tumors but NOTCH1 was over expressed in poorly differentiated as compared to well differentiated carcinomas. Hence, expression of combination of three target genes, including, PRSS11, MTSS1, CLPTM1, SMYD2, NOTCH1 and RPL37A, could not correctly separate responsive from non-responsive tumors in this model of mammary carcinoma of canine species treated in vitro with doxorubicin.
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Via da vitamina D em tumores de mama de cadelas / Vitamin D pathway in canine mammary tumors

Fernandes, Simone Crestoni 12 December 2013 (has links)
A vitamina D (VD) pode estar envolvida no controle da proliferação, diferenciação e apoptose em linhagens mamárias. Existem evidências de que mulheres com câncer de mama apresentam menor concentração sérica de 25(OH)D3 ou de 1,25(OH)2D3 em relação às mulheres sem câncer. Por outro lado, pouco se sabe se a concentração sérica de VD pode influenciar o desenvolvimento de câncer de mama em cadelas e se o hormônio pode ter efeito quimiopreventivo, inibindo o aparecimento de tumores ou mesmo efeito terapêutico, reduzindo a proliferação de células malignas. Logo, nossos objetivos foram comparar a concentração sérica de 25(OH)D3 em animais com e sem tumor mamário e analisar as ações de 1,25(OH)2D3 em glândulas mamárias normais e tumorais de cadelas, utilizando como modelo a cultura de tecidos. Inicialmente foram incluídas 39 cadelas portadoras de tumor de mama e 64 cães sem tumor (controle), sendo que 50 eram fêmeas e 14 eram machos. Observamos que os animais do grupo tumoral possuíam idade mais avançada (mediana de 108 meses) em relação ao grupo controle (mediana de 36 meses para os machos e 24 meses para as fêmeas). No grupo controle, a concentração sérica foi maior nos machos (32,5 ± 19,3 ng/mL) do que nas fêmeas (22,8 ± 9,6 ng/mL), mas não houve diferença em relação ao grupo tumor (26,62 ± 14,25 ng/mL). Em relação à dieta, a concentração sérica de 25(OH)D3 foi maior nas fêmeas do grupo controle que se alimentavam de ração em comparação às que se alimentavam de comida caseira e ração. Entretanto, não houve diferença em relação à exposição ao sol e características da pelagem em todos os animais. No grupo tumoral, houve correlação inversa da concentração sérica de 25(OH)D3 em relação à idade, mas não houve diferença quanto ao tipo histológico ou estadiamento da doença. Foram coletadas 70 amostras de tumor de mama e de tecido mamários normal de cadelas, as quais foram cultivadas em fatias. Dos tecidos tumorais, 50% eram positivos para receptor de estrógeno (acima de 10% de células marcadas) e 44% eram positivos para HER-2 (método HercepTest). Detectou-se expressão gênica e proteica do receptor da vitamina D (VDR) em tecido mamário normal e tumoral, sendo identificado três padrões na imunoistoquímica: I - células epiteliais e mioepiteliais (mais frequentemente encontrada em tecido normal), II - marcação predominante em células mioepiteliais (mais comum em tecido tumoral e III - marcação predominante em células epiteliais. As amostras foram tratadas com 1,25(OH)2D3 nas concentrações 0,228 nM, 2 nM e 100 nM (concentração fisiológica, farmacológica que não induz hipercalcemia e farmacológica que induz hipercalcemia, respectivamente). O conteúdo de VD tecidual avaliado por cromatografia líquida foi crescente de acordo com as concentrações de VD utilizadas, indicando penetração do hormônio nas fatias. Observou-se indução da expressão de CYP24A1, que variou de 27 a 158 vezes dependendo da concentração utilizada, indicando ativação genômica da via da VD e que o tecido permanece metabolicamente ativo em cultura. Entretanto, não houve diferença da expressão gênica de outros genes envolvidos com o metabolismo da VD (CYP27B1), genes envolvidos no controle da proliferação (CDKN1A e CDKN1B) e genes envolvidos com a imunidade (CD14). O tratamento com calcitriol nas diferentes concentrações não induziu a apoptose (expressão proteica de caspase-3 clivada) e não alterou a proliferação nos tecidos normais (expressão proteica de Ki-67), mas diminuiu a proliferação nos tecidos tumorais. Não foi observada correlação entre a indução da apoptose e redução da proliferação com os padrões de expressão proteica de VDR. Concluindo, não observamos diferença na concentração sérica de 25(OH)D3 entre cadelas com tumor de mama e animais controle. Detectamos que o calcitriol em concentração fisiológica ativa a via genômica de VD em mama normal e tumoral e reduz o índice de proliferação (expressão de Ki-67) nos tumores de mama / Vitamin D (VD) may be involved in the control of proliferation, differentiation and apoptosis of mammary cell lines exposed to high concentrations of the hormone. There is some evidence that women with breast cancer present lower serum level of 25(OH)D3 or 1,25(OH)2D3 compared to women without cancer. Moreover, little is known if serum concentration of VD can influence the development of mammary tumors in dogs and if the hormone may have chemopreventive effect by inhibiting the appearance of tumors or therapeutic effect, reducing the proliferation of malignant cells. Therefore, our goals were to compare the serum 25(OH)D3 level in animals with and without mammary tumor and to analyze 1,25(OH)2D3 effects in normal and tumoral canine mammary glands, using as a model the tissue culture. At first, 39 bitches with mammary tumor and 64 dogs without tumor (control), of which 50 were females and 14 were males were included. Animals in tumor group were older (median 108 months) compared to control group (median 36 months for males and 24 months for females). In control group, serum concentration was higher in males (32.5 ± 19.3 ng/mL) than in females (22.8 ± 9.6 ng/mL), but there was no difference when compared to tumor group (26.62 ± 14.25 ng/mL). Regarding diet, serum 25(OH)D3 level was higher in control bitches fed commercial pet food compared to those fed homemade and commercial pet food combined. However, there was no difference of serum 25(OH)D3 concentration, sun exposure and coat features. In tumor group, there was an inverse correlation between serum 25(OH)D3 and age, but there was no difference in 25(OH)D3 concentration among bitches with different histological type or clinical stage of the disease. Seventhy bitches diagnosed with mammary tumors had tumor and mammary samples collected, sliced and cultured. In tumor tissues, 50% were positive for estrogen receptor (over 10% of cells stained), and 44% were positive for HER-2 (HercepTest method). Vitamin D receptor (VDR) protein and genic expression was detected in normal and tumoral samples. Three patterns of VDR were detected by immunohistochemistry: I - localizated in epithelial and myoepithelial cells (more often in normal tissues), II - predominantly in myoepithelial cells (most common in tumor tissues) and III - predominantly in epithelial cells. Normal anmammary slices were treated with 1,25(OH)2D3 0.228 and 100nM concentrations (concentration physiological and pharmacological, respectively) and mammay tumor slices were treated with 1,25(OH)2D3 2 nM concentrations (drug concentration which does not induce hypercalcemia) and 100 nM, for 24 hours. VD tissue content measured by liquid chromatography was higher in samples exposed to high VD concentration, indicating penetration of the hormone in slices. VD treatment induced CYP24A1 expression, 27 to 158 fold depending on the concentration used, and indicating activation of the VD genomic pathway. This result also suggest that the tissue remains metabolically active in culture. However, no difference in gene expression of other target genes such as CYP27B1, genes involved in proliferation as CDKN1A and CDKN1B and genes involved in immunity, such as CD14. Calcitriol treatment at different concentrations did not induce apoptosis (protein expression of cleaved caspase-3) and did not alter proliferation in normal tissues (expression of protein Ki -67), but decreased proliferation in tumor tissues. No correlation was observed between the induction of apoptosis and reduction of proliferation with the protein expression patterns of VDR. In conclusion, no difference in serum 25(OH)D3 between bitches with mammary tumor and control animals was observed. In normal and tumoral mammary samples calcitriol physiologic concentration activated VD genomic pathway and in tumor samples calcitriol reduced the proliferation index (Ki-67)
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Via da vitamina D em tumores de mama de cadelas / Vitamin D pathway in canine mammary tumors

Simone Crestoni Fernandes 12 December 2013 (has links)
A vitamina D (VD) pode estar envolvida no controle da proliferação, diferenciação e apoptose em linhagens mamárias. Existem evidências de que mulheres com câncer de mama apresentam menor concentração sérica de 25(OH)D3 ou de 1,25(OH)2D3 em relação às mulheres sem câncer. Por outro lado, pouco se sabe se a concentração sérica de VD pode influenciar o desenvolvimento de câncer de mama em cadelas e se o hormônio pode ter efeito quimiopreventivo, inibindo o aparecimento de tumores ou mesmo efeito terapêutico, reduzindo a proliferação de células malignas. Logo, nossos objetivos foram comparar a concentração sérica de 25(OH)D3 em animais com e sem tumor mamário e analisar as ações de 1,25(OH)2D3 em glândulas mamárias normais e tumorais de cadelas, utilizando como modelo a cultura de tecidos. Inicialmente foram incluídas 39 cadelas portadoras de tumor de mama e 64 cães sem tumor (controle), sendo que 50 eram fêmeas e 14 eram machos. Observamos que os animais do grupo tumoral possuíam idade mais avançada (mediana de 108 meses) em relação ao grupo controle (mediana de 36 meses para os machos e 24 meses para as fêmeas). No grupo controle, a concentração sérica foi maior nos machos (32,5 ± 19,3 ng/mL) do que nas fêmeas (22,8 ± 9,6 ng/mL), mas não houve diferença em relação ao grupo tumor (26,62 ± 14,25 ng/mL). Em relação à dieta, a concentração sérica de 25(OH)D3 foi maior nas fêmeas do grupo controle que se alimentavam de ração em comparação às que se alimentavam de comida caseira e ração. Entretanto, não houve diferença em relação à exposição ao sol e características da pelagem em todos os animais. No grupo tumoral, houve correlação inversa da concentração sérica de 25(OH)D3 em relação à idade, mas não houve diferença quanto ao tipo histológico ou estadiamento da doença. Foram coletadas 70 amostras de tumor de mama e de tecido mamários normal de cadelas, as quais foram cultivadas em fatias. Dos tecidos tumorais, 50% eram positivos para receptor de estrógeno (acima de 10% de células marcadas) e 44% eram positivos para HER-2 (método HercepTest). Detectou-se expressão gênica e proteica do receptor da vitamina D (VDR) em tecido mamário normal e tumoral, sendo identificado três padrões na imunoistoquímica: I - células epiteliais e mioepiteliais (mais frequentemente encontrada em tecido normal), II - marcação predominante em células mioepiteliais (mais comum em tecido tumoral e III - marcação predominante em células epiteliais. As amostras foram tratadas com 1,25(OH)2D3 nas concentrações 0,228 nM, 2 nM e 100 nM (concentração fisiológica, farmacológica que não induz hipercalcemia e farmacológica que induz hipercalcemia, respectivamente). O conteúdo de VD tecidual avaliado por cromatografia líquida foi crescente de acordo com as concentrações de VD utilizadas, indicando penetração do hormônio nas fatias. Observou-se indução da expressão de CYP24A1, que variou de 27 a 158 vezes dependendo da concentração utilizada, indicando ativação genômica da via da VD e que o tecido permanece metabolicamente ativo em cultura. Entretanto, não houve diferença da expressão gênica de outros genes envolvidos com o metabolismo da VD (CYP27B1), genes envolvidos no controle da proliferação (CDKN1A e CDKN1B) e genes envolvidos com a imunidade (CD14). O tratamento com calcitriol nas diferentes concentrações não induziu a apoptose (expressão proteica de caspase-3 clivada) e não alterou a proliferação nos tecidos normais (expressão proteica de Ki-67), mas diminuiu a proliferação nos tecidos tumorais. Não foi observada correlação entre a indução da apoptose e redução da proliferação com os padrões de expressão proteica de VDR. Concluindo, não observamos diferença na concentração sérica de 25(OH)D3 entre cadelas com tumor de mama e animais controle. Detectamos que o calcitriol em concentração fisiológica ativa a via genômica de VD em mama normal e tumoral e reduz o índice de proliferação (expressão de Ki-67) nos tumores de mama / Vitamin D (VD) may be involved in the control of proliferation, differentiation and apoptosis of mammary cell lines exposed to high concentrations of the hormone. There is some evidence that women with breast cancer present lower serum level of 25(OH)D3 or 1,25(OH)2D3 compared to women without cancer. Moreover, little is known if serum concentration of VD can influence the development of mammary tumors in dogs and if the hormone may have chemopreventive effect by inhibiting the appearance of tumors or therapeutic effect, reducing the proliferation of malignant cells. Therefore, our goals were to compare the serum 25(OH)D3 level in animals with and without mammary tumor and to analyze 1,25(OH)2D3 effects in normal and tumoral canine mammary glands, using as a model the tissue culture. At first, 39 bitches with mammary tumor and 64 dogs without tumor (control), of which 50 were females and 14 were males were included. Animals in tumor group were older (median 108 months) compared to control group (median 36 months for males and 24 months for females). In control group, serum concentration was higher in males (32.5 ± 19.3 ng/mL) than in females (22.8 ± 9.6 ng/mL), but there was no difference when compared to tumor group (26.62 ± 14.25 ng/mL). Regarding diet, serum 25(OH)D3 level was higher in control bitches fed commercial pet food compared to those fed homemade and commercial pet food combined. However, there was no difference of serum 25(OH)D3 concentration, sun exposure and coat features. In tumor group, there was an inverse correlation between serum 25(OH)D3 and age, but there was no difference in 25(OH)D3 concentration among bitches with different histological type or clinical stage of the disease. Seventhy bitches diagnosed with mammary tumors had tumor and mammary samples collected, sliced and cultured. In tumor tissues, 50% were positive for estrogen receptor (over 10% of cells stained), and 44% were positive for HER-2 (HercepTest method). Vitamin D receptor (VDR) protein and genic expression was detected in normal and tumoral samples. Three patterns of VDR were detected by immunohistochemistry: I - localizated in epithelial and myoepithelial cells (more often in normal tissues), II - predominantly in myoepithelial cells (most common in tumor tissues) and III - predominantly in epithelial cells. Normal anmammary slices were treated with 1,25(OH)2D3 0.228 and 100nM concentrations (concentration physiological and pharmacological, respectively) and mammay tumor slices were treated with 1,25(OH)2D3 2 nM concentrations (drug concentration which does not induce hypercalcemia) and 100 nM, for 24 hours. VD tissue content measured by liquid chromatography was higher in samples exposed to high VD concentration, indicating penetration of the hormone in slices. VD treatment induced CYP24A1 expression, 27 to 158 fold depending on the concentration used, and indicating activation of the VD genomic pathway. This result also suggest that the tissue remains metabolically active in culture. However, no difference in gene expression of other target genes such as CYP27B1, genes involved in proliferation as CDKN1A and CDKN1B and genes involved in immunity, such as CD14. Calcitriol treatment at different concentrations did not induce apoptosis (protein expression of cleaved caspase-3) and did not alter proliferation in normal tissues (expression of protein Ki -67), but decreased proliferation in tumor tissues. No correlation was observed between the induction of apoptosis and reduction of proliferation with the protein expression patterns of VDR. In conclusion, no difference in serum 25(OH)D3 between bitches with mammary tumor and control animals was observed. In normal and tumoral mammary samples calcitriol physiologic concentration activated VD genomic pathway and in tumor samples calcitriol reduced the proliferation index (Ki-67)

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