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Análise comparativa entre a ressecção óssea marginal e segmentar da mandíbula no tratamento dos carcinomas epidermóides avançados de loja amigdalina e região retromolar / Comparative analysis between marginal and segmental mandibular resection in the treatment of tonsil and retromolar trigone advanced epidermoid carcinoma

Pascoal, Maria Beatriz Nogueira 18 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção do ramo ascendente da mandíbula foi, durante várias décadas, considerada o tratamento de eleição para os tumores da loja amigdalina e região retromolar, independente do grau de acometimento do osso mandibular, ocasionando um déficit funcional e estético considerável, muitas vezes, com prejuízos irreparáveis à qualidade de vida, às vezes desnecessário. Assim, a ressecção marginal do osso mandibular surgiu como uma alternativa de tratamento viável, uma vez que a manutenção de um segmento do ramo mandibular, em lesões sem comprometimento ósseo, não aumenta os índices de recidiva, tampouco compromete os princípios de radicalidade oncológica. OBJETIVO E MÉTODOS: Por meio de estudo retrospectivo de Outubro de 1994 a Dezembro de 2001, foram comparados 42 pacientes portadores de tumores avançados de região retromolar e loja amigdalina, sendo 20 deles submetidos a ressecção marginal do osso mandibular e 22 submetidos a ressecção do ramo ascendente da mandíbula, em relação a complicações, seqüela de procedimentos, recidiva locorregional e sobrevida. RESULTADOS: Dos 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal, avaliados por um período de 9 a 60 meses, sete (35%) pacientes morreram com doença, com sobrevida mínima de 09 meses, 3 por recidiva local, 3 por recidiva regional e 1 por recidiva locorregional. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. Na avaliação da peça cirúrgica encontramos todas as margens livres, considerada exígua em profundidade em dois pacientes, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 15 pacientes sendo com ruptura extracapsular em 4, encontrada em 2 pacientes com recidiva regional. O controle locorregional foi obtido em 63% dos pacientes. Dos 22 pacientes tratados com ressecção segmentar do osso mandibular, com intervalo de seguimento de 14 a 60 meses, 8 (36,4%) morreram pela doença, com sobrevida mínima de 9 meses, 5 por recidiva local e 3 por recidiva à distância. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. As margens foram livres em 20 pacientes e, em 3 exíguas, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 12 pacientes com ruptura extracapsular em 7 pacientes. O controle locorregional foi obtido em 61% dos pacientes. Na curva de análise de sobrevida, pelo método de Kaplan-Meier, o grupo tratado com mandibulectomia marginal apresentou uma taxa de 42%, com intervalo de 31 a 52 meses, erro padrão de 5 meses e intervalo de confiança de 95% e o grupo tratado com ressecção segmentar 38% com intervalo de 27 a 48 meses, erro padrão de 5 meses, um intervalo de confiança de 95%. A comparação pelo teste de Log Rank, não paramétrico apresentou p<0,8329 e pelo teste t-Student p< 0,621 ambos não significantes. As principais complicações foram a infecção local em 5 (11,9%) pacientes e a fístula orocutânea em 4 (9,5%). Houve uma fratura da placa de titânio, dois pacientes evoluíram com osteorradionecrose e nove com disfunção da articulação têmporo-mandibular. CONCLUSÕES: Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de ressecção marginal e segmentar nos critérios analisados. Portanto, a conservação do ramo ascendente da mandíbula, em lesões que não apresentem envolvimento mandibular, mesmo avançadas, não aumenta o índice de recidiva. / INTRODUCTION: For several decades, resection of the ascending ramus of the mandible was considered to be mandatory for the treatment of tonsil and retromolar trigone tumours, independent from the damage degree of the mandibular bone, causing considerable functional and aesthetic deficit, many times with irreparable quality of life loss, sometimes unnecessary. Thus, marginal resection of the mandibular bone appeared as a feasible alternative treatment, since maintaining a segment of the mandibular ramus in lesions without bone involvement did not increase the recurrence indexes or compromise the principles of oncological radicalness. OBJECTIVES AND METHODS: Through a retrospective study from October 1994 to December 2001, 42 patients with advanced retromolar and tonsil tumors were compared, 20 undergoing marginal resection of the mandibular bone and 22 undergoing segmental resection of the ascending ramus of the mandible, with regard complications, injury originated from the procedure, locoregional recurrence and survival. RESULTS: From the 20 patients undergoing to marginal mandibulectomy, assessed for a period of 09 to 60 months, seven (35%) patients died of the disease, with a minimal survival of 9 months: 3 due to local recurrence, 3 due to regional recurrence and 1 due to local and regional recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. When assessing the surgical part, all the margins were found to be free and in two patients, were considered to be of little depth, one of them being found in one of the patients that died from local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 15 patients, with capsular rupture in 4, of which two presented regional recurrence. The locoregional control was obtained in 63% of the patients. From the 22 patients undergoing to segmental resection of the mandibular bone, with a follow-up varying from 14 to 60 months, 8 (36.4%) died of the disease, with a minimum survival of 9 months, 5 due to local recurrence and 3 due to distant recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. The surgical margins were considered free from disease in 20 patients and, in three they were too small, one patient died of local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 12 patients, and 7 presented capsular rupture. The locoregional control was obtained in 61% of the patients. In the survival analysis curve, by the Kaplan-Meier method, the group submitted to marginal mandibulectomy presented with a rate of 42%, with an interval of 31 to 52 months, standard error of 5 months and confidence interval of 95%, and the group submitted to segmentary resection, 38% with an interval of 27 to 48 months, a standard error of 5 months, and a confidence interval of 95%. The comparison using the non-parametric Log-Rank test presented p<0.8326 and the t-Student test p< 0.621, both not statistically significant. The main complications were local infection in 5 (11.9%) patients and oro-cutaneous fistula in 4 (9.5%). There was one titanium plate fracture, two patients developed osteoradionecrosis and nine temporo-mandibular dysfunction. CONCLUSIONS: There weren t statistically significant differences between the marginal and the segmental resection groups in relation to the analyzed criteria. So, the preservation of the ascending ramus of the mandible, in lesions which do not present mandible commitment, even if not advanced, doesn t increase the recurrence rate.
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Análise comparativa entre a ressecção óssea marginal e segmentar da mandíbula no tratamento dos carcinomas epidermóides avançados de loja amigdalina e região retromolar / Comparative analysis between marginal and segmental mandibular resection in the treatment of tonsil and retromolar trigone advanced epidermoid carcinoma

Maria Beatriz Nogueira Pascoal 18 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção do ramo ascendente da mandíbula foi, durante várias décadas, considerada o tratamento de eleição para os tumores da loja amigdalina e região retromolar, independente do grau de acometimento do osso mandibular, ocasionando um déficit funcional e estético considerável, muitas vezes, com prejuízos irreparáveis à qualidade de vida, às vezes desnecessário. Assim, a ressecção marginal do osso mandibular surgiu como uma alternativa de tratamento viável, uma vez que a manutenção de um segmento do ramo mandibular, em lesões sem comprometimento ósseo, não aumenta os índices de recidiva, tampouco compromete os princípios de radicalidade oncológica. OBJETIVO E MÉTODOS: Por meio de estudo retrospectivo de Outubro de 1994 a Dezembro de 2001, foram comparados 42 pacientes portadores de tumores avançados de região retromolar e loja amigdalina, sendo 20 deles submetidos a ressecção marginal do osso mandibular e 22 submetidos a ressecção do ramo ascendente da mandíbula, em relação a complicações, seqüela de procedimentos, recidiva locorregional e sobrevida. RESULTADOS: Dos 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal, avaliados por um período de 9 a 60 meses, sete (35%) pacientes morreram com doença, com sobrevida mínima de 09 meses, 3 por recidiva local, 3 por recidiva regional e 1 por recidiva locorregional. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. Na avaliação da peça cirúrgica encontramos todas as margens livres, considerada exígua em profundidade em dois pacientes, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 15 pacientes sendo com ruptura extracapsular em 4, encontrada em 2 pacientes com recidiva regional. O controle locorregional foi obtido em 63% dos pacientes. Dos 22 pacientes tratados com ressecção segmentar do osso mandibular, com intervalo de seguimento de 14 a 60 meses, 8 (36,4%) morreram pela doença, com sobrevida mínima de 9 meses, 5 por recidiva local e 3 por recidiva à distância. Um paciente morreu no pós-operatório imediato. As margens foram livres em 20 pacientes e, em 3 exíguas, um deles falecido por recidiva local. Houve disseminação linfonodal em 12 pacientes com ruptura extracapsular em 7 pacientes. O controle locorregional foi obtido em 61% dos pacientes. Na curva de análise de sobrevida, pelo método de Kaplan-Meier, o grupo tratado com mandibulectomia marginal apresentou uma taxa de 42%, com intervalo de 31 a 52 meses, erro padrão de 5 meses e intervalo de confiança de 95% e o grupo tratado com ressecção segmentar 38% com intervalo de 27 a 48 meses, erro padrão de 5 meses, um intervalo de confiança de 95%. A comparação pelo teste de Log Rank, não paramétrico apresentou p<0,8329 e pelo teste t-Student p< 0,621 ambos não significantes. As principais complicações foram a infecção local em 5 (11,9%) pacientes e a fístula orocutânea em 4 (9,5%). Houve uma fratura da placa de titânio, dois pacientes evoluíram com osteorradionecrose e nove com disfunção da articulação têmporo-mandibular. CONCLUSÕES: Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de ressecção marginal e segmentar nos critérios analisados. Portanto, a conservação do ramo ascendente da mandíbula, em lesões que não apresentem envolvimento mandibular, mesmo avançadas, não aumenta o índice de recidiva. / INTRODUCTION: For several decades, resection of the ascending ramus of the mandible was considered to be mandatory for the treatment of tonsil and retromolar trigone tumours, independent from the damage degree of the mandibular bone, causing considerable functional and aesthetic deficit, many times with irreparable quality of life loss, sometimes unnecessary. Thus, marginal resection of the mandibular bone appeared as a feasible alternative treatment, since maintaining a segment of the mandibular ramus in lesions without bone involvement did not increase the recurrence indexes or compromise the principles of oncological radicalness. OBJECTIVES AND METHODS: Through a retrospective study from October 1994 to December 2001, 42 patients with advanced retromolar and tonsil tumors were compared, 20 undergoing marginal resection of the mandibular bone and 22 undergoing segmental resection of the ascending ramus of the mandible, with regard complications, injury originated from the procedure, locoregional recurrence and survival. RESULTS: From the 20 patients undergoing to marginal mandibulectomy, assessed for a period of 09 to 60 months, seven (35%) patients died of the disease, with a minimal survival of 9 months: 3 due to local recurrence, 3 due to regional recurrence and 1 due to local and regional recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. When assessing the surgical part, all the margins were found to be free and in two patients, were considered to be of little depth, one of them being found in one of the patients that died from local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 15 patients, with capsular rupture in 4, of which two presented regional recurrence. The locoregional control was obtained in 63% of the patients. From the 22 patients undergoing to segmental resection of the mandibular bone, with a follow-up varying from 14 to 60 months, 8 (36.4%) died of the disease, with a minimum survival of 9 months, 5 due to local recurrence and 3 due to distant recurrence. One patient died in the immediate postoperative period. The surgical margins were considered free from disease in 20 patients and, in three they were too small, one patient died of local recurrence. There was lymph nodal dissemination in 12 patients, and 7 presented capsular rupture. The locoregional control was obtained in 61% of the patients. In the survival analysis curve, by the Kaplan-Meier method, the group submitted to marginal mandibulectomy presented with a rate of 42%, with an interval of 31 to 52 months, standard error of 5 months and confidence interval of 95%, and the group submitted to segmentary resection, 38% with an interval of 27 to 48 months, a standard error of 5 months, and a confidence interval of 95%. The comparison using the non-parametric Log-Rank test presented p<0.8326 and the t-Student test p< 0.621, both not statistically significant. The main complications were local infection in 5 (11.9%) patients and oro-cutaneous fistula in 4 (9.5%). There was one titanium plate fracture, two patients developed osteoradionecrosis and nine temporo-mandibular dysfunction. CONCLUSIONS: There weren t statistically significant differences between the marginal and the segmental resection groups in relation to the analyzed criteria. So, the preservation of the ascending ramus of the mandible, in lesions which do not present mandible commitment, even if not advanced, doesn t increase the recurrence rate.
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Ação da crioterapia com nitrogênio líquido associada ao enxerto ósseo autógeno em lesões ósseas mandibulares / The use of the liquid nitrogen cryosurgery and the autogenous bone grafting in the management of jaw lesions

Radaic, Patricia 17 December 2004 (has links)
Introdução: Este estudo tem o objetivo principal comparar os efeitos da crioterapia com enxerto ósseo e a crioterapia sem enxerto ósseo associada à cirurgia de enucleação e curetagem de lesões ósseas benignas da mandíbula, quanto à porcentagem de osso absorvido 6 meses após o procedimento cirúrgico. Os objetivos secundários são comparar os índices mandibulares panorâmicos nos dois momentos de avaliação e entre procedimentos utilizados; e, comparar os dois procedimentos quanto às proporções de complicações pós-operatórias. Métodos: Este estudo prospectivo foi realizado entre período de outubro de 2002 a dezembro de 2003, no Departamento de Odontologia do Hospital Amaral Carvalho, em pacientes adultos provenientes da região do Estado de São Paulo. Para tanto, 20 pacientes com lesões ósseas mandibulares benignas, com padrão de crescimento agressivos e expansivos, e, dimensões com intervalo de 25mm a 100mm em seu maior diâmetro, foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos, de 10 pacientes cada. Selecionamos para este estudo o ameloblastoma, o queratocisto odontogênico e o mixoma odontogênico devido às características clinicas e radiográficas serem semelhantes, e, o prognóstico das lesões serem bons mediante aos tratamentos propostos. Todos foram submetidos a tratamentos conservadores, através da enucleação e curetagem associada à crioterapia com nitrogênio líquido, na forma de spray, com 3 ciclos de um minuto de congelamento e intervalo de 5 minutos entre cada ciclo. O Grupo B - estudo recebeu enxerto ósseo autógeno imediato sobre as paredes ósseas remanescentes e o Grupo A - controle não recebeu. As áreas doadoras foram o mento e o ramo mandibular, ou a crista ilíaca, conforme as dimensões da lesão. O osso foi homogeneizado em particulador ósseo, para remover a variável de reabsorção. A avaliação radiográfica foi realizada em todos os pacientes através da radiografia panorâmica, no intervalo pré-operatório e pósoperatório de 6 meses. As medidas foram aferidas através do paquímetro eletrônico digital da LYMAN®. Segundo o método de Wical e Swoope (1974), foram identificados os indicadores de massa óssea mandibular para avaliar a Porcentagem de Osso Absorvido (%OA), e, segundo Benson et al., 1991, o Índice Panorâmico Mandibular (PMI). Resultados: A distribuição do tipo de lesão por grupo de tratamento foi equivalente, e a taxa entre os grupos foi de 65% ameloblastoma, 20% queratocisto odontogênico e 15% o mixoma odontogênico. O local da lesão com maior incidência foi de corpo e ramo mandibular com 85% entre grupos. A distribuição do gênero foi de 70% feminino no Grupo A e 70% masculino no Grupo B, no total de 50% para cada gênero entre grupos. A idade média entre os grupos foi de 28,25 anos, sendo a mediana de 29,50 anos Grupo B e 19 anos Grupo A. O valor médio da área da lesão avaliado foi de 1984,19mm2 Grupo A e 1035,59mm2 Grupo B. A porcentagem média de osso absorvido por grupo de tratamento 6 meses após a cirurgia foi de 52,94% no Grupo A e 21,70% Grupo B. Portanto, a altura óssea alveolar residual foi de 79,30% do nível préoperatório no grupo enxertado e 47,06% do nível pré-operatório no grupo não enxertado. As mudanças do Índice Mandibular Panorâmico ao longo dos momentos de avaliação foram similares nos dois grupos, não ocorrendo interação momento*grupo (p = 0,7684). O Grupo A mostrou complicações pós-operatórias com taxa de 30% para fratura patológica, 40% seqüestro ósseo e 30% infecção, em contrapartida não ocorreram no Grupo B. Entretanto, no Grupo A ocorreu 60% parestesia e 80% deiscência, enquanto o Grupo B mostrou em 80% e 40% dos casos. A taxa de recidiva e edema foi de 10% e 40% em ambos os grupos. Conclusões: O grupo tratado através da crioterapia com enxerto ósseo particulado tende a ter menos fratura patológica, seqüestro ósseo, infecção e deiscência, e maior altura óssea alveolar residual do que o grupo tratado pela crioterapia sem enxerto / Introduction: This study has the main objective to compare the effects of the cryotherapy with bone grafting and the cryotherapy without bone grafting associated to the enucleation surgery and curettage of benign bone mandibular lesions, with relationship to the bone percentage absorbed 6 months after the surgical procedure. The secondary objectives are to compare the panoramic mandibular index at the two moments of evaluation and between used procedures; and, to compare the two procedures concerning the proportions of postoperative complications. Methods: This prospective study was accomplished between October, 2002 and December, 2003, in the Department of Dentistry of the Hospital Amaral Carvalho, in adult patients in the area of the State of São Paulo. Twenty patients with benign mandibular bone lesions with aggressive and expansible growth pattern, and, dimensions with interval between 25mm and 100mm in its largest diameter, randomly were distributed in two groups, of 10 patients each. We selected for this study the ameloblastoma, the odontogenic keratocyst and the myxoma due to the clinical and radiographics characteristics are similar, and, the prognostic of lesions are good to the proposed treatments. All lesions after receiving enucleation and curettage were treated by liquid nitrogen cryotherapy in the form of a spray, with 3 freeze cycles of 1-minute freeze followed by a 5-minute thaw between each cycle. The Group B - study received immediate cancellous bone grafting on the residual bone walls and the Group A - control didn\'t receive. The graft donor sites were symphysis mandibulae, branch mandibulae and the iliac crest, according to the dimensions of the lesion. The bone was homogenized in bone crusher to remove the reabsorption variable. The radiographic evaluation was accomplished in all the patients through the panoramic radiograph, in the preoperative and postoperative interval of 6 months. The measures were confronted through the electronic digital caliper LYMAN®. According to the method of Wical and Swoope (1974), were identified the indicators of mandibular bone mass to evaluate the Percentage of Bone Height Remaining, and, according to Benson et al., 1991, the Panoramic Index Mandibular (PMI). Results: The distribution of the lesion type for treatment group was equivalent, and the rate between the groups was of 65% in ameloblastoma, 20% odontogenic keratocyst and 15% the odontogenic myxoma. The site of the lesion with larger incidence was of body and branch mandibular with 85% between groups. The distribution of the gender was of 70% feminine in the Group A and 70% masculine in the Group B, in the total of 50% for each gender between groups. The average age between the groups was of 28,25 years old, being the medium of 29,50 years old Group B and 19 years old in the Group A. The medium value of the area of the lesion was of 1984,19 mm2 Group A and 1035,59 mm2 Group B. The average percentage of bone absorbed by treatment group six months after the surgery was of 52,94% in the Group A and 21,70% in the Group B. Therefore, the residual alveolar bone height was of 79,30% on the preoperative level in the grafted group and 47,06% on the preoperative level in the no grafted group . The changes of the Panoramic Mandibular Index along the moments of evaluation were similar in the two groups, not showing interaction moment*group (p = 0, 7684). The Group A presented postoperative complications with rate of 30% for pathologic fracture, 40% bone sequestra and 30% infection, whereas it did not happen in the Group B. However, Group A showed 60% paresis 80% wound dehiscence while in the Group B it was observed in 80% and 40% of cases. An evaluation of the recurrences and swelling was of 10% and 40% in both groups. Conclusions: The treated group through the cryotherapy with cancellous bone grafting showed to have less pathologic fracture, bone sequestra, infection and wound dehiscence and result in greater residual alveolar bone height than the group treated by the cryotherapy without bone grafting.
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Ação da crioterapia com nitrogênio líquido associada ao enxerto ósseo autógeno em lesões ósseas mandibulares / The use of the liquid nitrogen cryosurgery and the autogenous bone grafting in the management of jaw lesions

Patricia Radaic 17 December 2004 (has links)
Introdução: Este estudo tem o objetivo principal comparar os efeitos da crioterapia com enxerto ósseo e a crioterapia sem enxerto ósseo associada à cirurgia de enucleação e curetagem de lesões ósseas benignas da mandíbula, quanto à porcentagem de osso absorvido 6 meses após o procedimento cirúrgico. Os objetivos secundários são comparar os índices mandibulares panorâmicos nos dois momentos de avaliação e entre procedimentos utilizados; e, comparar os dois procedimentos quanto às proporções de complicações pós-operatórias. Métodos: Este estudo prospectivo foi realizado entre período de outubro de 2002 a dezembro de 2003, no Departamento de Odontologia do Hospital Amaral Carvalho, em pacientes adultos provenientes da região do Estado de São Paulo. Para tanto, 20 pacientes com lesões ósseas mandibulares benignas, com padrão de crescimento agressivos e expansivos, e, dimensões com intervalo de 25mm a 100mm em seu maior diâmetro, foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos, de 10 pacientes cada. Selecionamos para este estudo o ameloblastoma, o queratocisto odontogênico e o mixoma odontogênico devido às características clinicas e radiográficas serem semelhantes, e, o prognóstico das lesões serem bons mediante aos tratamentos propostos. Todos foram submetidos a tratamentos conservadores, através da enucleação e curetagem associada à crioterapia com nitrogênio líquido, na forma de spray, com 3 ciclos de um minuto de congelamento e intervalo de 5 minutos entre cada ciclo. O Grupo B - estudo recebeu enxerto ósseo autógeno imediato sobre as paredes ósseas remanescentes e o Grupo A - controle não recebeu. As áreas doadoras foram o mento e o ramo mandibular, ou a crista ilíaca, conforme as dimensões da lesão. O osso foi homogeneizado em particulador ósseo, para remover a variável de reabsorção. A avaliação radiográfica foi realizada em todos os pacientes através da radiografia panorâmica, no intervalo pré-operatório e pósoperatório de 6 meses. As medidas foram aferidas através do paquímetro eletrônico digital da LYMAN®. Segundo o método de Wical e Swoope (1974), foram identificados os indicadores de massa óssea mandibular para avaliar a Porcentagem de Osso Absorvido (%OA), e, segundo Benson et al., 1991, o Índice Panorâmico Mandibular (PMI). Resultados: A distribuição do tipo de lesão por grupo de tratamento foi equivalente, e a taxa entre os grupos foi de 65% ameloblastoma, 20% queratocisto odontogênico e 15% o mixoma odontogênico. O local da lesão com maior incidência foi de corpo e ramo mandibular com 85% entre grupos. A distribuição do gênero foi de 70% feminino no Grupo A e 70% masculino no Grupo B, no total de 50% para cada gênero entre grupos. A idade média entre os grupos foi de 28,25 anos, sendo a mediana de 29,50 anos Grupo B e 19 anos Grupo A. O valor médio da área da lesão avaliado foi de 1984,19mm2 Grupo A e 1035,59mm2 Grupo B. A porcentagem média de osso absorvido por grupo de tratamento 6 meses após a cirurgia foi de 52,94% no Grupo A e 21,70% Grupo B. Portanto, a altura óssea alveolar residual foi de 79,30% do nível préoperatório no grupo enxertado e 47,06% do nível pré-operatório no grupo não enxertado. As mudanças do Índice Mandibular Panorâmico ao longo dos momentos de avaliação foram similares nos dois grupos, não ocorrendo interação momento*grupo (p = 0,7684). O Grupo A mostrou complicações pós-operatórias com taxa de 30% para fratura patológica, 40% seqüestro ósseo e 30% infecção, em contrapartida não ocorreram no Grupo B. Entretanto, no Grupo A ocorreu 60% parestesia e 80% deiscência, enquanto o Grupo B mostrou em 80% e 40% dos casos. A taxa de recidiva e edema foi de 10% e 40% em ambos os grupos. Conclusões: O grupo tratado através da crioterapia com enxerto ósseo particulado tende a ter menos fratura patológica, seqüestro ósseo, infecção e deiscência, e maior altura óssea alveolar residual do que o grupo tratado pela crioterapia sem enxerto / Introduction: This study has the main objective to compare the effects of the cryotherapy with bone grafting and the cryotherapy without bone grafting associated to the enucleation surgery and curettage of benign bone mandibular lesions, with relationship to the bone percentage absorbed 6 months after the surgical procedure. The secondary objectives are to compare the panoramic mandibular index at the two moments of evaluation and between used procedures; and, to compare the two procedures concerning the proportions of postoperative complications. Methods: This prospective study was accomplished between October, 2002 and December, 2003, in the Department of Dentistry of the Hospital Amaral Carvalho, in adult patients in the area of the State of São Paulo. Twenty patients with benign mandibular bone lesions with aggressive and expansible growth pattern, and, dimensions with interval between 25mm and 100mm in its largest diameter, randomly were distributed in two groups, of 10 patients each. We selected for this study the ameloblastoma, the odontogenic keratocyst and the myxoma due to the clinical and radiographics characteristics are similar, and, the prognostic of lesions are good to the proposed treatments. All lesions after receiving enucleation and curettage were treated by liquid nitrogen cryotherapy in the form of a spray, with 3 freeze cycles of 1-minute freeze followed by a 5-minute thaw between each cycle. The Group B - study received immediate cancellous bone grafting on the residual bone walls and the Group A - control didn\'t receive. The graft donor sites were symphysis mandibulae, branch mandibulae and the iliac crest, according to the dimensions of the lesion. The bone was homogenized in bone crusher to remove the reabsorption variable. The radiographic evaluation was accomplished in all the patients through the panoramic radiograph, in the preoperative and postoperative interval of 6 months. The measures were confronted through the electronic digital caliper LYMAN®. According to the method of Wical and Swoope (1974), were identified the indicators of mandibular bone mass to evaluate the Percentage of Bone Height Remaining, and, according to Benson et al., 1991, the Panoramic Index Mandibular (PMI). Results: The distribution of the lesion type for treatment group was equivalent, and the rate between the groups was of 65% in ameloblastoma, 20% odontogenic keratocyst and 15% the odontogenic myxoma. The site of the lesion with larger incidence was of body and branch mandibular with 85% between groups. The distribution of the gender was of 70% feminine in the Group A and 70% masculine in the Group B, in the total of 50% for each gender between groups. The average age between the groups was of 28,25 years old, being the medium of 29,50 years old Group B and 19 years old in the Group A. The medium value of the area of the lesion was of 1984,19 mm2 Group A and 1035,59 mm2 Group B. The average percentage of bone absorbed by treatment group six months after the surgery was of 52,94% in the Group A and 21,70% in the Group B. Therefore, the residual alveolar bone height was of 79,30% on the preoperative level in the grafted group and 47,06% on the preoperative level in the no grafted group . The changes of the Panoramic Mandibular Index along the moments of evaluation were similar in the two groups, not showing interaction moment*group (p = 0, 7684). The Group A presented postoperative complications with rate of 30% for pathologic fracture, 40% bone sequestra and 30% infection, whereas it did not happen in the Group B. However, Group A showed 60% paresis 80% wound dehiscence while in the Group B it was observed in 80% and 40% of cases. An evaluation of the recurrences and swelling was of 10% and 40% in both groups. Conclusions: The treated group through the cryotherapy with cancellous bone grafting showed to have less pathologic fracture, bone sequestra, infection and wound dehiscence and result in greater residual alveolar bone height than the group treated by the cryotherapy without bone grafting.

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