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Respostas motoras simples são preditoras de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos

Kutchak, Fernanda Machado January 2012 (has links)
Introdução: A extubação é o último passo do processo de desmame da ventilação mecânica. Em pacientes com lesões neurológicas esta decisão pode ser dificultada pelas limitações dos métodos de avaliação de capacidade de proteção da via aérea. Objetivos: Avaliar a capacidade de atender a comandos motores simples, como preditores de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos. Método: Estudo de coorte prospectivo. Foram avaliados 132 pacientes ventilados mecanicamente por mais de 24 horas e que passaram no teste de ventilação espontânea. Valores preditivos da capacidade de atender a comando motores, com resposta motora apendicular e protusão da língua, foram estabelecidos como resultados primários. Duração da ventilação mecânica, tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva e no hospital, mortalidade e incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica foram resultados secundários. Resultados: Após a regressão logística, a incapacidade de executar resposta motora simples e realizar protusão da língua foram fatores de risco independentes para falha na extubação em pacientes neurocríticos. (R.R.=1.57; 95% intervalo de confiança 95% 1.01-2.44; p< 0.045 e R.R.=6.84; intervalo de confiança 95% 2.49-18.8, p<0.001, respectivamente). Não foram observadas diferenças significativas quanto ao sexo, idade, Escala de Coma de Glasgow na admissão ou diagnóstico, e variáveis hemodinâmicas e ventilatórias durante o teste de ventilação espontânea. Escore APACHE II, Escala de Coma de Glasgow na extubação, melhor resposta para abertura ocular, pressões inspiratória e expiratória máximas e índice de respiração superficial apresentaram diferenças significativas entre o grupo sucesso e falha. O tempo de permanência na UTI e no hospital, assim com a taxa de pneumonia associada à ventilação mecânica, foram significativamente mais elevados no grupo de falha na extubação. Conclusão: A incapacidade de atender a comandos motores e realizar protusão da língua são preditores de falha na extubação simples e fáceis para avaliação à beira do leito em pacientes neurocríticos, podendo ser usados como teste de triagem fácil e rápido para seleção de pacientes neurocríticos candidatos a extubação. / Background: Extubation is the last step of the weaning process of mechanical ventilation. Patients with neurological injuries may make this decision hampered by the limitations of the assessment methods for protection of the airway. Objective: To evaluate ability to follow simple motor commands as predictors of risk for extubation failure in critically ill neurological patients. Methods: Prospective cohort study. 132 intubated patients receiving mechanical ventilation for at least 24 hours who were deemed ready to undergo a spontaneous breathing trial. Predictive value of ability to follow simple motor commands and to protrude tongue for successful extubation (primary endpoint). Duration of mechanical ventilation, length of stay in the intensive care unit, length of hospital stay, mortality, and incidence of ventilator-associated pneumonia (secondary endpoints). Results: After logistic regression, incapacity for executing simple motor tasks and for tongue protusion were independent risk factors for extubation failure in critically ill neurological patients (R.R.=1.57; 95% confidence interval 1.01-2.44; p< 0.045 and R.R.=6.84; 95% confidence interval 2.49-18.8, p<0.001, respectively). No significant differences were observed regarding sex, age, Glasgow Coma Scale score at admission or at diagnosis, and hemodynamic or ventilatory variables during the spontaneous breathing trial. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score, Glasgow Coma Scale score at extubation, eye opening response, maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and the rapid shallow breathing index showed significant differences between success and failure groups. The length of stay in ICU and hospital, as well as the rate of pneumonia associated to the mechanical ventilation were significantly higher in the group of extubation failure. Conclusion: The inability to respond simple motor commands and to tongue protrusion are easy and simple bedside assessment predictors for extubation failure in critically ill neurological patients, could be used as an easy and quick screening test for the selection of neurocritical patients candidates to extubation.
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Corpectomia vertebral cervical como uma técnica de descompressão medular em cães: estudo em cadáveres após o descongelamento

Gonzalez, Paula Cristina Sieczkowski January 2017 (has links)
Este trabalho tem como objetivo relatar as implicações da técnica cirúrgica de corpectomia vertebral cervical no diâmetro do canal medular de cadáveres caninos anteriormente congelados através da avaliação mielográfica. Para a padronização da técnica de mielografia cervical foram utilizados 30 cadáveres de cães. Os espécimes foram submetidos a quatro posicionamentos radiográficos para avaliação conjunta: laterolateral neutro, laterolateral em hiperextensão, laterolateral em hiperflexão e ventrodorsal. A opacificação do espaço subaracnóide, a confecção de duas linhas de contraste e a formação de artefatos foram mensurados qualitativamente e depois seu grau de concordância foi avaliado. Na segunda etapa 20 cadáveres foram divididos em dois grupos: o primeiro grupo foi submetido à corpectomia da terceira vértebra cervical, enquanto o segundo grupo à corpectomia da quinta vértebra cervical. Previamente ao procedimento cirúrgico, os cadáveres foram submetidos a um exame mielográfico. Posteriormente foram realizados exames radiográficos seriados após o procedimento de corpectomia cervical e de estabilização vertebral. As projeções radiográficas utilizadas foram as mesmas supracitadas. O diâmetro da medula espinhal foi medido ao longo do canal medular e correlacionado com o comprimento do assoalho vertebral. A corpectomia e a estabilização vertebral alteraram significativamente o diâmetro do canal medular apenas em posições de estresse, permitindo supor que a corpectomia vertebral cervical é um método viável de descompressão medular para a região cervical em cães, proporcionando um acesso adequado ao canal medular do corpo vertebral com mínima manipulação do tecido nervoso. / The aim of this paper is to report the implication of the cervical vertebral corpectomy in the myelography medullary diameter in canine cadavers. In order to standardize the myelograph technique thirty canine bodies were used. The subaracnoid space opacification, the visualization of contrast columns and artifact formation were evaluated in four radiographic projections: laterolateral in neutral position, laterolateral in hyperflexion, laterolateral in hyperextension and ventrodorsal in neutral position. The agreeing ratio was measured. Thereafter, twenty specimens were divided in two groups according to the cervical vertebra in which the procedure would be performed. In the first group the corpectomy was performed in the third cervical vertebrae and in the second group in the fifth vertebrae. Before the surgical procedure, a myelogram was performed. Radiograph exams were done after the corpectomy and after the instrumentation of the cervical spine. The same projections previously described were used. The medullary diameter was measured through the spinal canal. Afterwards, it was correlated to the length of the vertebral floor. The corpectomy and cervical instrumentation changed the medullar diameter solely in stress positions. In addition, it granted proper vertebral channel access with minimal spinal cord manipulation. Therefore, we concluded that the cervical vertebral corpectomy is a viable decompressive surgical technique.
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Manipulação cirúrgica da medula espinhal em cães submetidos à hemilaminectomia toracolombar dorsolateral / Surgical manipulation of the spinal cord in dogs submitted to thoracolumbar dorsolateral hemilaminectomy

Souza, Giancarlo Santini de 02 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to investigate if surgical manipulation of the spinal cord in dogs submitted to thoracolumbar dorsolateral hemilaminectomy influences the development of neurological and myelographic signs at immediate postoperative time. For this reason, fourteen healthy mongrel dogs were used, weighing from 7 to 10 kilos and submitted to hemilaminectomy between T13 and L1 vertebrae and distributed randomly in three groups, denominated as GI or control (n=4), GII or 15 movements (n=5) and GIII or 30 movements (n=5). The dogs in GI were only submitted to thoracolumbar dorsolateral hemilaminectomy surgical technique, on the left side. The dogs in GII and GIII were submitted to the same procedure as GI, followed by 15 and 30 movements, respectively, over the dorsal, left lateral and ventral surfaces of the spinal cord. Neurological exams were carried out 24 and 72 hours after surgery and after these periods, the dogs were submitted to myelography to evaluate filling and irregular delineation of the contrast line in the subarachnoid space. The myelographic evaluation results in lateral and ventrodorsal positions did not show significant difference, even though there was variation between the groups. In the neurological exam, the animals did not demonstrate neurological deficiencies in any of the days of evaluation at PO. According to the proposed experimental model and the results obtained, it can be concluded that the surgical manipulation of the spinal cord in healthy dogs submitted to thoracolumbar hemilaminectomy does not influence the development of neurological deficiencies at immediate postoperative time and the proposed myelography technique, via cisterna magna, presents limitations in evaluating alterations of the spinal cord at the thoracolumbar region. / O objetivo deste trabalho foi investigar se a manipulação cirúrgica da medula espinhal em cães submetidos à hemilaminectomia toracolombar dorsolateral influencia no aparecimento de sinais neurológico e mielográfico no pós-operatório imediato. Para isto, foram utilizados quatorze cães hígidos, sem raça definida, pesando entre 7 e 10 quilos e submetidos à hemilaminectomia entre as vértebras T13 e L1 e distribuídos aleatoriamente em três grupos, denominados de GI ou controle (n= 4), GII ou 15 movimentos (n=5) e GIII ou 30 movimentos (n=5). Os cães do GI foram submetidos apenas à técnica cirúrgica de hemilaminectomia dorsolateral toracolombar, lado esquerdo. Os cães dos GII e GIII foram submetidos ao mesmo procedimento do GI seguido, respectivamente, de 15 e 30 movimentos sobre as superfícies dorsal, lateral esquerda e ventral da medula espinhal. Foram realizados exames neurológicos 24 e 72 horas após a cirurgia e decorridos estes períodos, os cães foram submetidos à mielografia para avaliar o preenchimento e desvio da linha de contraste no espaço subaracnóide. Os resultados das avaliações mielográficas nas posições lateral e ventro-dorsal não apresentaram diferença significativa, mesmo havendo variação entre os grupos. No exame neurológico, os animais não demonstraram deficiências neurológicas em nenhum dia de avaliação no PO. De acordo com o modelo experimental proposto e dos resultados obtidos, pode-se concluir que a manipulação cirúrgica da medula espinhal em cães hígidos submetidos à hemilaminectomia toracolombar não influencia no aparecimento de deficiências neurológicas no pós-operatório imediato e a técnica proposta de mielografia, via cisterna magna apresenta limitações em avaliar alterações da medula espinhal na região toracolombar.
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Espondilectomia parcial ventral cervical com osteotomia piezoelétrica e convencional em coelhos (Oryctolagus cuniculus) / Cervical ventral partial spondilectomy with piezoeletric and conventional osteotomy in rabbits (Oryctolagus cuniculus)

Roscamp, Marcelo 09 October 2017 (has links)
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No. of bitstreams: 1 roscamp_m_me_jabo.pdf: 9443012 bytes, checksum: 69bacbdda807a3e9fee0f785465385c3 (MD5) Previous issue date: 2017-10-09 / A cirurgia piezoelétrica ou piezocirurgia é utilizada há várias décadas, porém em medicina veterinária são escassos os artigos publicados utilizando esta modalidade em cirurgias descompressivas da coluna vertebral de cães e gatos. Assim, aventou-se com esse trabalho investigar a aplicabilidade da mesma na realização da espondilectomia parcial ventral cervical (EPVC), comparando-a com a técnica convencional que utiliza brocas esféricas de alta rotação para o desgaste ósseo, utilizando o coelho (Oryctolagus cuniculus) como modelo experimental de cães e gatos. Para tanto foi utilizado o aparelho médico Mastersonic®, que possui duas peças de mão, uma piezoelétrica com ponteira ultrassônica tipo cinzel delicado (T1) e na outra, motor de alta rotação com brocas esférica de 2 mm (técnica convencional) (T2). A EPVC foi realizada entre a terceira e quarta vértebras cervicais e cada técnica foi realizada em 15 animais, devidamente anestesiados, os quais foram avaliados quanto à duração de cada etapa da cirurgia, variações de temperatura durante a execução da EPVC, visibilidade do campo cirúrgico, complicações trans e pós-operatórias e monitoração anestésica. Aos 14, 28 e 56 dias de pós-operatório (PO), cinco animais de cada tratamento foram submetidos à eutanásia e realizado estudo histopatológico do local da cirurgia, avaliando à resposta inflamatória, à cicatrização óssea e as lesões medulares. Os resultados mostraram que T1 demandou mais tempo para a execução da curetagem e maior perda de temperatura no foco cirúrgico durante a cirurgia. O tempo de acesso cirúrgico reduziu progressivamente em torno de 50% até o oitavo procedimento de cada tratamento (T1 e T2), e após isso se manteve com a mesma duração nos dois tratamentos. O tempo de uso do aparelho foi mais homogêneo em T1 e diminuiu progressivamente em T2, mas ao avaliar o tempo total da técnica de EPVC, não houve diferença entre os tratamentos. O T1 proporcionou melhor visibilidade do campo cirúrgico, com apenas um caso de sangramento ósseo, contra seis casos em T2. Observaram-se quatro casos de hemorragia de seio venoso vertebral durante a curetagem no T1 e dois casos no T2. Também ocorreram três casos de déficits proprioceptivos transitórios, com duração de até 72 horas no T1. A temperatura corporal e a taxa de uso do isoflurano decaíram com o tempo nos dois tratamentos, assim como a frequência cardíaca em T1. No estudo histopatológico observou-se resposta inflamatória mais ativa em T1 aos 14 dias de PO, porém aos 28 e 56 dias de PO foi semelhante entre os tratamentos, assim como a cicatrização óssea. Ainda houve mais lesões medulares com a piezocirurgia (T1), principalmente aos 14 e 28 dias de PO, com presença de malácia, esferócitos e células “Gitter”. Enquanto que na técnica convencional (T2), notou-se discreta degeneração Walleriana, apenas aos 14 dias de PO. Conclui-se que a piezocirurgia é aplicável na realização da EPVC com excelente visibilidade do campo operatório, facilidade de manuseio e rápida curva de aprendizagem, no entanto, demandou maior tempo para execução da espondilectomia e provocou mais complicações cirúrgicas e de lesões medulares, quando comparada à técnica convencional. / Piezoelectric surgery or piezosurgery has been used for several decades, but in veterinary medicine, articles published using this modality in decompressive surgery of the spine of dogs and cats are scarce. The aim of this study was to investigate the applicability of this technique to the performance of cervical ventral partial spondylectomy (CVPS), comparing it with the conventional technique using high-rotation spherical drills for bone wear using rabbit (Oryctolagus cuniculus) as an experimental model of dogs and cats.. For this was used Mastersonic® medical device that has two hand pieces, one piezoelectric type with ultrasonic delicate chisel tip (T1) and the other, high speed engine with spherical drills 2 mm (conventional technique) (T2). The CVPS was held between the third and fourth cervical vertebrae and each technique was performed on 15 animals, under anesthesia, which were evaluated for the duration of each stage of surgery, temperature variations during the execution of CVPS, the surgical field visibility, trans and postoperative complications and anesthetic monitoring. At 14, 28 and 56 postoperative days (PO), five animals per treatment were euthanized, and histological studies were carried to the surgical site by assessing the inflammatory response, and bone healing spinal injuries. The results showed that T1 required more time for curettage execution and highest loss of temperature at the surgical focus during surgery. Surgical access time progressively reduced by 50% until the eighth procedure of each treatment (T1 and T2), and after that it remained the same duration in both treatments. The time of use of the device was more homogeneous in T1 and progressively decreased in T2, but when evaluating the total time of the CVPS technique, there was no difference between treatments. The T1 provided better visibility of the surgical field, with only one case of bone bleeding, against six cases in T2. Four cases of vertebral venous sinus hemorrhage were seen during curettage in T1 and two cases in T2. There were also three cases of transient proprioceptive deficits, lasting up to 72 hours in T1. Body temperature and the rate of use of isoflurane declined over time in both treatments, as did heart rate in T1. Histopathological study there was more active inflammatory response in T1 at 14 days postoperatively, but after 28 and 56 days postoperatively was similar among treatments, as well as to bone healing. There were still more spinal cord injuries with the piezosurgery (T1), especially at 14 and 28 days of PO, with presence of malacia, spherocytes and Gitter cells. While the conventional technique (T2), it was noted discrete Wallerian degeneration, only at 14 days postoperatively. It is concluded that the piezosurgery is applicable in the performance of the CVPS with excellent visibility of the operative field, ease of handling and rapid learning curve, however, demanded more time for the execution of the spondylectomy and caused more surgical complications and spinal cord injuries, when compared to the conventional technique.
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Corpectomia vertebral cervical como uma técnica de descompressão medular em cães: estudo em cadáveres após o descongelamento

Gonzalez, Paula Cristina Sieczkowski January 2017 (has links)
Este trabalho tem como objetivo relatar as implicações da técnica cirúrgica de corpectomia vertebral cervical no diâmetro do canal medular de cadáveres caninos anteriormente congelados através da avaliação mielográfica. Para a padronização da técnica de mielografia cervical foram utilizados 30 cadáveres de cães. Os espécimes foram submetidos a quatro posicionamentos radiográficos para avaliação conjunta: laterolateral neutro, laterolateral em hiperextensão, laterolateral em hiperflexão e ventrodorsal. A opacificação do espaço subaracnóide, a confecção de duas linhas de contraste e a formação de artefatos foram mensurados qualitativamente e depois seu grau de concordância foi avaliado. Na segunda etapa 20 cadáveres foram divididos em dois grupos: o primeiro grupo foi submetido à corpectomia da terceira vértebra cervical, enquanto o segundo grupo à corpectomia da quinta vértebra cervical. Previamente ao procedimento cirúrgico, os cadáveres foram submetidos a um exame mielográfico. Posteriormente foram realizados exames radiográficos seriados após o procedimento de corpectomia cervical e de estabilização vertebral. As projeções radiográficas utilizadas foram as mesmas supracitadas. O diâmetro da medula espinhal foi medido ao longo do canal medular e correlacionado com o comprimento do assoalho vertebral. A corpectomia e a estabilização vertebral alteraram significativamente o diâmetro do canal medular apenas em posições de estresse, permitindo supor que a corpectomia vertebral cervical é um método viável de descompressão medular para a região cervical em cães, proporcionando um acesso adequado ao canal medular do corpo vertebral com mínima manipulação do tecido nervoso. / The aim of this paper is to report the implication of the cervical vertebral corpectomy in the myelography medullary diameter in canine cadavers. In order to standardize the myelograph technique thirty canine bodies were used. The subaracnoid space opacification, the visualization of contrast columns and artifact formation were evaluated in four radiographic projections: laterolateral in neutral position, laterolateral in hyperflexion, laterolateral in hyperextension and ventrodorsal in neutral position. The agreeing ratio was measured. Thereafter, twenty specimens were divided in two groups according to the cervical vertebra in which the procedure would be performed. In the first group the corpectomy was performed in the third cervical vertebrae and in the second group in the fifth vertebrae. Before the surgical procedure, a myelogram was performed. Radiograph exams were done after the corpectomy and after the instrumentation of the cervical spine. The same projections previously described were used. The medullary diameter was measured through the spinal canal. Afterwards, it was correlated to the length of the vertebral floor. The corpectomy and cervical instrumentation changed the medullar diameter solely in stress positions. In addition, it granted proper vertebral channel access with minimal spinal cord manipulation. Therefore, we concluded that the cervical vertebral corpectomy is a viable decompressive surgical technique.
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Respostas motoras simples são preditoras de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos

Kutchak, Fernanda Machado January 2012 (has links)
Introdução: A extubação é o último passo do processo de desmame da ventilação mecânica. Em pacientes com lesões neurológicas esta decisão pode ser dificultada pelas limitações dos métodos de avaliação de capacidade de proteção da via aérea. Objetivos: Avaliar a capacidade de atender a comandos motores simples, como preditores de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos. Método: Estudo de coorte prospectivo. Foram avaliados 132 pacientes ventilados mecanicamente por mais de 24 horas e que passaram no teste de ventilação espontânea. Valores preditivos da capacidade de atender a comando motores, com resposta motora apendicular e protusão da língua, foram estabelecidos como resultados primários. Duração da ventilação mecânica, tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva e no hospital, mortalidade e incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica foram resultados secundários. Resultados: Após a regressão logística, a incapacidade de executar resposta motora simples e realizar protusão da língua foram fatores de risco independentes para falha na extubação em pacientes neurocríticos. (R.R.=1.57; 95% intervalo de confiança 95% 1.01-2.44; p< 0.045 e R.R.=6.84; intervalo de confiança 95% 2.49-18.8, p<0.001, respectivamente). Não foram observadas diferenças significativas quanto ao sexo, idade, Escala de Coma de Glasgow na admissão ou diagnóstico, e variáveis hemodinâmicas e ventilatórias durante o teste de ventilação espontânea. Escore APACHE II, Escala de Coma de Glasgow na extubação, melhor resposta para abertura ocular, pressões inspiratória e expiratória máximas e índice de respiração superficial apresentaram diferenças significativas entre o grupo sucesso e falha. O tempo de permanência na UTI e no hospital, assim com a taxa de pneumonia associada à ventilação mecânica, foram significativamente mais elevados no grupo de falha na extubação. Conclusão: A incapacidade de atender a comandos motores e realizar protusão da língua são preditores de falha na extubação simples e fáceis para avaliação à beira do leito em pacientes neurocríticos, podendo ser usados como teste de triagem fácil e rápido para seleção de pacientes neurocríticos candidatos a extubação. / Background: Extubation is the last step of the weaning process of mechanical ventilation. Patients with neurological injuries may make this decision hampered by the limitations of the assessment methods for protection of the airway. Objective: To evaluate ability to follow simple motor commands as predictors of risk for extubation failure in critically ill neurological patients. Methods: Prospective cohort study. 132 intubated patients receiving mechanical ventilation for at least 24 hours who were deemed ready to undergo a spontaneous breathing trial. Predictive value of ability to follow simple motor commands and to protrude tongue for successful extubation (primary endpoint). Duration of mechanical ventilation, length of stay in the intensive care unit, length of hospital stay, mortality, and incidence of ventilator-associated pneumonia (secondary endpoints). Results: After logistic regression, incapacity for executing simple motor tasks and for tongue protusion were independent risk factors for extubation failure in critically ill neurological patients (R.R.=1.57; 95% confidence interval 1.01-2.44; p< 0.045 and R.R.=6.84; 95% confidence interval 2.49-18.8, p<0.001, respectively). No significant differences were observed regarding sex, age, Glasgow Coma Scale score at admission or at diagnosis, and hemodynamic or ventilatory variables during the spontaneous breathing trial. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score, Glasgow Coma Scale score at extubation, eye opening response, maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and the rapid shallow breathing index showed significant differences between success and failure groups. The length of stay in ICU and hospital, as well as the rate of pneumonia associated to the mechanical ventilation were significantly higher in the group of extubation failure. Conclusion: The inability to respond simple motor commands and to tongue protrusion are easy and simple bedside assessment predictors for extubation failure in critically ill neurological patients, could be used as an easy and quick screening test for the selection of neurocritical patients candidates to extubation.
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Incidência de infecção de sítio cirúrgico em neurocirurgia / Incidence of surgical site infection in neurosurgery

Gislaine Cristhina Bellusse 06 September 2013 (has links)
A infecção de sítio cirúrgico (ISC) é uma complicação frequente que pode acometer o paciente submetido ao procedimento anestésico cirúrgico. A importância dessa problemática está no aumento da morbidade, mortalidade e dos custos hospitalares, e ainda, em relação ao paciente, pelo sofrimento emocional e físico, bem como o prolongamento do período de afastamento de suas atividades profissionais e do convívio social. A presente investigação teve como objetivo geral analisar a incidência de infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos à neurocirurgia eletiva e limpa em hospital privado filantrópico, nível terciário, do interior do Estado de São Paulo. Para tal, realizou-se estudo com delineamento de pesquisa não experimental, tipo descritivo e prospectivo. A amostra foi composta por 85 sujeitos submetidos a neurocirurgias eletivas e limpas. Para a coleta de dados utilizou-se instrumento validado por estudioso da temática, esse procedimento ocorreu durante o acompanhamento do paciente no perioperatório (pré, intra e pós-operatório) e, após a alta, no trigésimo dia após o procedimento cirúrgico, sendo agendado o retorno do paciente na sala de curativos do hospital onde a pesquisa foi conduzida. A coleta de dados teve a duração de onze meses (junho de 2012 a abril de 2013). A indicência de ISC foi de 9,4%, resultado superior ao preconizado na literatura para o tipo de procedimento cirúrgico estudado (cirurgia limpa). As variáveis estudadas relacionadas ao paciente foram idade, classificação ASA, Índice de Massa Coporal e presença de doenças crônicas. As variáveis investigadas relacionadas ao procedimento anestésico cirúrgico foram duração da anestesia, duração da cirurgia, uso de antibioticoprofilaxia e tempo total de internação. Em relação ao momento do diagnóstico, dos oito pacientes com ISC, cinco (62,5%) tiveram o diagnóstico durante o período em que permaneceram internados; dois (25%) após a alta por ocasião de reinternação devido ISC e um (12,5%) no retorno agendado na sala de curativos. O estudo fornece subsídios para a reflexão dos profissionais de saúde sobre a incidência e os fatores predisponentes de ISC em neurocirurgia, os quais podem auxiliar na implementação de medidas de prevenção e controle para a problemática em razão dos efeitos deletérios acarretados no tocante aos custos e as repercussões familiares, sociais e financeiras ao paciente cirúrgico / The surgical site infection (SSI) is a common complication that can occur in patients undergoing the surgical anesthetic procedure. The importance of this problem is the increasing of morbidity, mortality and hospital costs, and also in relation to patients, the emotional and physical distress, as well as the extension of the period of absence from their professional and social life. This study aimed to analyze the incidence of surgical site infection in patients undergoing clean elective neurosurgery in a private philanthropic hospital, tertiary level, in the state of São Paulo. For this, a descriptive and prospective study with non-experimental research design was performed. The sample consisted of 85 subjects undergoing clean elective neurosurgery. For data collection, an instrument validated by an expert was used; this procedure occurred during the follow up of the patient in the perioperative period (pre, intra and post- operative) and, after discharge, in the thirtieth day after the surgical procedure. The patient\'s return was scheduled in the dressing room of the hospital where the research was conducted. Data collection lasted eleven months (from June 2012 to April 2013). The incidence of SSI was of 9.4%, and this result was higher than that recommended in the literature for the type of surgical procedure studied (clean surgery). The studied variables related to the patient were age, ASA score, body mass index and chronic diseases. The studied variables related to surgical anesthesia were duration of anesthesia, duration of surgery, use of antibiotic and total hospitalization time. Regarding the time of diagnosis, from the eight patients with SSI, five (62.5%) were diagnosed during the period in which they were hospitalized, two (25%) after discharge at the time of readmission due to SSI, and one (12, 5%) in the return scheduled at the wound dressing. The study provides support for reflection of health professionals on the incidence and predisposing factors for SSI in neurosurgery, which can assist in the implementation of prevention and control measures for the problem because of the deleterious effects due to costs and social, financial and family repercussions to the surgical patient
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Respostas motoras simples são preditoras de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos

Kutchak, Fernanda Machado January 2012 (has links)
Introdução: A extubação é o último passo do processo de desmame da ventilação mecânica. Em pacientes com lesões neurológicas esta decisão pode ser dificultada pelas limitações dos métodos de avaliação de capacidade de proteção da via aérea. Objetivos: Avaliar a capacidade de atender a comandos motores simples, como preditores de risco para falha na extubação de pacientes neurocríticos. Método: Estudo de coorte prospectivo. Foram avaliados 132 pacientes ventilados mecanicamente por mais de 24 horas e que passaram no teste de ventilação espontânea. Valores preditivos da capacidade de atender a comando motores, com resposta motora apendicular e protusão da língua, foram estabelecidos como resultados primários. Duração da ventilação mecânica, tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva e no hospital, mortalidade e incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica foram resultados secundários. Resultados: Após a regressão logística, a incapacidade de executar resposta motora simples e realizar protusão da língua foram fatores de risco independentes para falha na extubação em pacientes neurocríticos. (R.R.=1.57; 95% intervalo de confiança 95% 1.01-2.44; p< 0.045 e R.R.=6.84; intervalo de confiança 95% 2.49-18.8, p<0.001, respectivamente). Não foram observadas diferenças significativas quanto ao sexo, idade, Escala de Coma de Glasgow na admissão ou diagnóstico, e variáveis hemodinâmicas e ventilatórias durante o teste de ventilação espontânea. Escore APACHE II, Escala de Coma de Glasgow na extubação, melhor resposta para abertura ocular, pressões inspiratória e expiratória máximas e índice de respiração superficial apresentaram diferenças significativas entre o grupo sucesso e falha. O tempo de permanência na UTI e no hospital, assim com a taxa de pneumonia associada à ventilação mecânica, foram significativamente mais elevados no grupo de falha na extubação. Conclusão: A incapacidade de atender a comandos motores e realizar protusão da língua são preditores de falha na extubação simples e fáceis para avaliação à beira do leito em pacientes neurocríticos, podendo ser usados como teste de triagem fácil e rápido para seleção de pacientes neurocríticos candidatos a extubação. / Background: Extubation is the last step of the weaning process of mechanical ventilation. Patients with neurological injuries may make this decision hampered by the limitations of the assessment methods for protection of the airway. Objective: To evaluate ability to follow simple motor commands as predictors of risk for extubation failure in critically ill neurological patients. Methods: Prospective cohort study. 132 intubated patients receiving mechanical ventilation for at least 24 hours who were deemed ready to undergo a spontaneous breathing trial. Predictive value of ability to follow simple motor commands and to protrude tongue for successful extubation (primary endpoint). Duration of mechanical ventilation, length of stay in the intensive care unit, length of hospital stay, mortality, and incidence of ventilator-associated pneumonia (secondary endpoints). Results: After logistic regression, incapacity for executing simple motor tasks and for tongue protusion were independent risk factors for extubation failure in critically ill neurological patients (R.R.=1.57; 95% confidence interval 1.01-2.44; p< 0.045 and R.R.=6.84; 95% confidence interval 2.49-18.8, p<0.001, respectively). No significant differences were observed regarding sex, age, Glasgow Coma Scale score at admission or at diagnosis, and hemodynamic or ventilatory variables during the spontaneous breathing trial. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score, Glasgow Coma Scale score at extubation, eye opening response, maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and the rapid shallow breathing index showed significant differences between success and failure groups. The length of stay in ICU and hospital, as well as the rate of pneumonia associated to the mechanical ventilation were significantly higher in the group of extubation failure. Conclusion: The inability to respond simple motor commands and to tongue protrusion are easy and simple bedside assessment predictors for extubation failure in critically ill neurological patients, could be used as an easy and quick screening test for the selection of neurocritical patients candidates to extubation.
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Realização de bloqueio anestésico espinal toracolombar, com cateter epidural em neurocirurgias de cães da raça dachshund

FERNANDES, Thaiza Helena Tavares 19 February 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-03-07T12:54:22Z No. of bitstreams: 1 Thaiza Helena Tavares Fernandes.pdf: 1373665 bytes, checksum: b5ba3c51b8bc04123d277d6b5eb49223 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-07T12:54:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thaiza Helena Tavares Fernandes.pdf: 1373665 bytes, checksum: b5ba3c51b8bc04123d277d6b5eb49223 (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Dachshund dogs often suffer from intervertebral disc disease, needing anesthesia for decompressive neurosurgeries. Thoracolumbar decompression is a procedure associated with postoperative pain of strong intensity. Regional anesthesia is considered very important for controlling pain. The thoracic epidural block associated with the placement of an epidural catheter allows the use of analgesics and anesthetics in the pre and postoperative period, ensuring analgesia. The objective of this experiment was to evaluate the efficacy of the technique for thoracolumbar epidural block in Dachshund dogs undergoing decompressive neurosurgeries in that region. As such, 30 dogs were selected, male or female, with intervertebral disc disease. The data collected by monitoring these patients were used to compare between the surgeries performed with (EG) and without (GC) thoracic epidural anesthesia. For this, an experiment with cadavers was performed to calculate the volume in the epidural space. The block was effective since the dogs did not respond to the evaluations of motor or sensory sensitivity, and were kept in superficial planes during the anesthetic procedure. As such, in the present study, there was a 100% success rate for the block, with a decrease in consumption of inhalant anesthetic. The dogs also did not develop arterial hypotension in either group. The results obtained suggest that the thoracic epidural block in decompressive surgery is an effective technique to decrease the endocrine responses to the anesthetic-surgical stress. The combination of thoracic epidural local anesthetic associated with general anesthesia in complicated surgeries results in a significant decrease in the postoperative stress and better final result of the procedure. Due to the results obtained, we can conclude that the thoracic epidural block is a viable technique to be used in Dachshund dogs, promoting regional analgesia, which allows decompressive neurosurgeries to be performed in patients with thoracolumbar IVDD under general superficial anesthesia. / Os cães da raça Dachshund sofrem frequentemente doença do disco intervertebral, sendo necessário a realização de neurocirurgias descompressivas. A descompressão toracolombar é um procedimento cirúrgico associado a dor pós-operatória de forte intensidade. A anestesia regional é considerada de grande valia para o controle da dor. O bloqueio epidural torácico associado à colocação do cateter epidural permite a aplicação de analgésicos e anestésicos nos períodos pré e pós-cirúrgico, promovendo assim a analgesia. Objetivou-se com esse experimento avaliar a eficácia da técnica de bloqueio epidural toracolombar em cães da raça Dachshund submetidos a neurocirurgias de descompressão nessa região. Sendo assim foram utilizados 30 animais, machos ou fêmeas, com doença do disco intervertebral (DDIV). Os dados coletados pela monitoração desses pacientes foram utilizados para a comparação entre as cirurgias realizadas com (GE) e sem (GC) anestesia epidural torácica. Para isso foi feito experimento com cadáveres para cálculo do volume anestésico no espaço epidural. O bloqueio foi efetivo, pois os animais não responderam às avaliações de sensibilidade motora e sensitiva, mantendo-se em planos superficiais durante o procedimento anestésico. Sendo assim, obteve-se no presente estudo índice de 100% de sucesso do bloqueio, apresentando menor consumo de anestésico inalatório. Os animais não apresentaram hipotensão arterial em ambos os grupos. Frente aos resultados obtidos sugere-se que o bloqueio epidural torácico em cirurgia de descompressão é uma técnica efetiva para diminuir as respostas endócrinas ao estresse anestésico-cirúrgico. A combinação de epidural torácica com anestésico local associada à anestesia geral, em cirurgias de grande porte, acarreta significativa redução do estresse pós-operatório e melhor resultado final do procedimento. Frente aos resultados obtidos, pode-se concluir que o bloqueio epidural torácico é técnica viável de ser empregada em cães da raça Dachshound, promovendo analgesia regional, o que permite a realização de neurocirurgias descompressivas de pacientes com DDIV toracolombar, sob anestesia geral superficial.
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Edema peritumoral em meningiomas benignos: correlação com fatores clínicos, radiológicos, cirúrgicos e com recorrência tumoral / Peritumoral brain edema in benign meningiomas: Correlation with clinical, radiological and surgical factors and role on recurrence

André Simis 27 November 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O edema peritumoral (EP) está presente em aproximadamente 60% dos meningiomas. Os fatores responsáveis pela formação do edema e sua importância clínica permanecem como foco de discussão. OBJETIVOS: Analisar a correlação entre a presença de edema com características clínicas, cirúrgicas, radiológicas e recorrência tumoral. MÉTODOS: Foram selecionados 61 pacientes portadores de meningiomas benignos submetidos a tratamento cirúrgico pelo Grupo de Tumores Encefálicos e Metástases do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram incluídos no estudo os portadores de meningiomas benignos submetidos a ressecção tumoral completa (Simpson 1 e 2). Foram excluídos pacientes portadores de meningiomas malignos ou atípicos e aqueles localizados em tubérculo selar, seio cavernoso, forame magno, intraventriculares e região petroclival. RESULTADOS: Encontramos correlação entre as maiores medidas de edema peritumoral e recorrência tumoral (p = 0,042) e tumores com margens irregulares (p < 0,011) na análise bivariada. Além disso, os pacientes que apresentaram maiores volumes tumorais apresentaram maiores medidas de edema (p = 0,035) e nos pacientes com menores medidas de edema a localização tentorial foi mais freqüente (p = 0,032). Verificamos que ao estudo de regressão logística, o EP apresenta correlação com tumores maiores que 40 cm3 (Odds ratio=15,977), crises convulsivas (Odds ratio=3,469) e para cada cm3 acrescida ao tamanho tumoral o risco de edema cresce 1,082 vez (Odds ratio). CONCLUSÕES: Considerando os resultados obtidos, o EP esteve associado a maior recorrência tumoral, tumores multilobulados, grandes e a presença de crises convulsivas. A localização tentorial mostrou-se como um fator protetor ao EP. O EP pode estar associado a um potencial invasivo aumentado em meningiomas. Desta forma, o seu estudo aprofundado poderá trazer dados adicionais para o esclarecimento dos mecanismos de formação dos meningiomas e de seu comportamento biológico levando ao melhor manejo clínico dos pacientes. / INTRODUCTION: Approximately 60% of meningiomas are associated with peritumoral edema.Various causative factors have been discussed in the literature. PURPOSES: Investigate the correlation of peritumoral edema with clinical, radiological and surgical aspects, and recurrence rate of meningiomas. METHODS: Sixty one benign meningiomas submitted to surgical treatment by the Group of Brain Tumors and Metastasis of the Division of Neurosurgery of the Hospital das Clínicas of São Paulo Medical School of São Paulo University. All patients underwent complete surgical ressection (Simpson 1 and 2) and were excluded the atypical and malignant hystopathological grades. The tumors located in the cavernous sinus, tuberculum sellae region, foramen magnum region, ventricular space and petroclival region were excluded. RESULTS: Edema extention had a positive correlation with the higher recurrence rates (p = 0,042) and with the presence of irregular margins (p < 0,011) on bivariate analysis. Meningiomas with greater edema sizes also showed correlation with large meningiomas (p = 0,035) and the ones with smaller edema sizes correlated with the tentorial location (p=0,032). Multivariate analysis showed an association between peritumoral brain edema and the presence of seizures (Odds ratio=3,469), large meningiomas (Odds ratio=15,977), and for each cubic centimeter added to its size, the risk of edema increased 1,082 times (Odds ratio). CONCLUSION: Peritumoral brain edema correlated with recurrence, irregular margins, seizures and larger tumors. The tentorial location demonstrated smaller edema sizes. Peritumoral brain edema may be related to meningioma\'s invading potentiality and may play a role in the recurrence pontential of the tumor. As a consequence, it\'s reasonable to consider edema\'s presence as an additional factor to be taken into account when arranging layout of strategies for meningiomas treatment.

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