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Uso do cateter central de inserção periférica em uma unidade de terapia intensiva neonatal na região Centro-Oeste / The use of peripherally inserted central catheter in a neonatal intensive care unit in the west central regionSOUSA, Júlia Carneiro Godoy de 22 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-22 / The peripherally inserted central catheter (PICC) has been increasingly used in the Neonatal Intensive Care Units (NICU), particularly in the treatment of premature neonates who require prolonged venous access, for security in parenteral therapy and for the quality of care, avoiding the discomfort of repeated punctures. The overall aim was to analyze the use of the PICC in neonates hospitalized in the Neonatal Intensive Care Unit of a university hospital in Goiânia, Goiás. The specific objectives were: to characterize the population of neonates who received PICC during their admissions, to characterize the aspects related to inserting, maintenance and removal of the PICC and describe the complications that arise with the neonates during its use.This is a descriptive exploratory longitudinal study, with a prospective data collection, conducted during the months of May, 2008 to May, 2009. Were included 64 procedures for insertion of PICC in 56 neonates, performed by nurses and doctors of the unit. Data were obtained from medical and nursing records and in proper form accomplished by the nurses of the unit and by the researcher, respecting the ethical principles. The data were processed using Epi-Info, version 3.5.1. and presented as tables with their values absolute, relative and central tendency, dispersion and amplitude measures. For the results, 53.6% of neonates were male, 85.7% premature, gestational age at birth of 32.9 weeks, 37.5% of low birth weight, and average weight at birth of 1814.2 g. The majority (83.9%) received the first PICC still in the first week of life, with 6.5 days of life, on average. Disturbances related to the duration of pregnancy and fetal development were the most commonly diagnosed (175%). The use of vesicant drugs appeared in 100% of the indications for the PICC, mainly the use of antibiotics (98.2%) and total parenteral nutrition (83.9%). Most procedures (39.1%) were preceded by the use of intravenous sedatives and in 73.4% of cases were catheterized peripheral veins of the upper limbs. The central location of the catheter was achieved in 34.4% of procedures, however, there was an incidence of 50% of catheters in intracardiac region, although, most of them (85.9%) has not been pulled. The time of insertion of the PICC was on average 48.7 minutes and the main reason of failure in attempts peripheral venipuncture was the difficulty of visualization of the venous network (48.4%), resulting in an average of four attempts needed by procedure. The majority of catheters had an average of 16.1 days in length of stay, and 35.9% were removed by the end of therapy, followed by 28.1% of cases in which catheters were removed for breaks. In 30% of cases, investigations were carried out on the risk of infection from catheter-related bloodstream; however, none of them, the infection can be confirmed. The main complication during the procedure was the difficulty of progression and blood reflux into catheter (56.3%), whereas during the maintenance of the catheter, was the obstruction (34.4%). There were no complications during the removal of
catheters. It is expected that nurses trained to do this procedure seek continuing education to acquire scientific knowledge in this area, wich would support clinical decisions and promote favorable results, improving the quality of intensive care in neonates. It is 21 also believed that this study may provide subsidies to encourage the development of this practice in health services and education institutions. / O cateter central de inserção periférica (PICC) tem sido cada vez mais utilizado em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais, particularmente no tratamento de recémnascidos
prematuros que necessitam de acesso venoso por tempo prolongado, pela segurança na terapia parenteral e pela qualidade da assistência, evitando o desconforto de repetidas punções. O objetivo geral foi analisar os resultados do uso
do PICC em recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um Hospital Universitário do município de Goiânia, Goiás. Os objetivos específicos foram: caracterizar a população de recém-nascidos que foram
submetidos a inserção de PICC durante suas internações, caracterizar os aspectos relacionados a inserção, manutenção e remoção do PICC e descrever as complicações ocorridas com os recém-nascidos durante seu uso. Trata-se de um
estudo descritivo-exploratório, de delineamento longitudinal e coleta prospectiva de dados, realizado durante os meses de maio de 2008 a maio de 2009. Foram incluídos 64 procedimentos de inserção de PICC em 56 recém-nascidos, realizados por enfermeiros e médicos da unidade. Os dados foram obtidos nos registros dos prontuários, registros de enfermagem e em formulário próprio, pelos enfermeiros da
unidade e pela pesquisadora, respeitando os princípios éticos de pesquisa em seres humanos e animais e aprovação pelo Comitê de Ética. Os dados foram processados pelo programa estatístico Epi-Info® for Windows, versão 3.5.1. e apresentados em forma de tabelas com seus valores absolutos, relativos e medidas de tendência central, dispersão e amplitude. Pelos resultados, 53,6% dos recém-nascidos eram
do sexo masculino, 85,7% prematuros, com idade gestacional média ao nascimento de 32,9 semanas, 37,5% de baixo peso ao nascimento, sendo o peso médio ao nascimento de 1814,2g. A maioria (83,9%) recebeu o 1º PICC ainda na primeira semana de vida, com 6,5 dias de vida, em média. Os distúrbios relacionados à duração da gestação e desenvolvimento fetal foram os mais diagnosticados (175%).
O uso de medicamentos vesicantes apareceu em 100% das indicações pelo PICC, destacando-se o uso de antibióticos (98,2%) e nutrição parenteral total (83,9%). A maioria dos procedimentos (39,1%) foi precedida da utilização de sedativos endovenosos e em 73,4% dos casos foram cateterizadas veias periféricas de membros superiores. A localização central do cateter foi alcançada em 34,4% dos
procedimentos, entretanto, houve uma incidência de 50% dos cateteres em região intracardíaca, embora a maioria deles (85,9%) não tenha sido tracionada. O tempo
de inserção do PICC foi, em média, 48,7 minutos e o principal motivo de insucesso nas tentativas de punção periférica foi a dificuldade de visualização da rede venosa (48,4%), resultando em uma média de quatro tentativas de punção por
procedimento. A maioria dos cateteres apresentou uma média de 16,1 dias no tempo de permanência, sendo que 35,9% deles foram retirados por término de terapia, seguidos de 28,1% dos casos em que os cateteres foram removidos por rupturas. Em 30% dos casos, foram realizadas investigações quanto ao risco de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter, entretanto, em nenhuma delas, a infecção 19 pôde ser confirmada. A principal complicação durante o procedimento foi a dificuldade de progressão e refluxo de sangue no cateter (56,3%), enquanto, durante
a manutenção do cateter, foi a obstrução (34,4%). Não houve intercorrências durante a remoção dos cateteres. Espera-se que os enfermeiros capacitados para a
realização deste procedimento busquem a educação continuada para aquisição de conhecimento científico nessa área, que ofereça suporte à tomada de decisões
clínicas e promova resultados favoráveis, melhorando a qualidade do cuidado intensivo em neonatos. Acredita-se também que este estudo poderá fornecer subsídios que favoreçam o desenvolvimento desta prática nos serviços de saúde e nas instituições formadoras.
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