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Efeito gastroprotetor da amifostina (ETHYOLÂ) na lesÃo gÃstrica induzida por etanol em ratos: papel dos grupos sulfidrÃlicos nÃo-protÃicos e neurÃnios sensoriais aferentes / The gastroprotective effect of amifostine (ETHYOLÂ) on ethanol-induced gastric injury in rats: the role of non-protein sulfhydryl groups and afferent sensory nervesJerÃnimo Junqueira JÃnior 06 June 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / INTRODUÃÃO: A amifostina (WR-2721) tem sido largamente estudada como agente citoprotetor em diferentes ÃrgÃos e contra os mais diversos agressores do organismo humano. Recentemente, um efeito gastroprotetor deste fÃrmaco foi observado em modelo de lesÃo gÃstrica induzida por indometacina (MOTA et al., 2007). OBJETIVOS: Este trabalho investigou o efeito da amifostina na lesÃo gÃstrica por etanol e o papel dos neurÃnios sensoriais aferentes, grupos sulfidrÃlicos nÃo-protÃicos, Ãxido nÃtrico, canais de potÃssio sensÃveis ao ATP e ciclooxigenase-2 nesse processo. MÃTODOS: Ratos Wistar foram tratados com amifostina (22,5, 45, 90 ou 180 mg/kg, v.o. ou s.c.). ApÃs 30 minutos, os animais receberam etanol absoluto (5 ml/kg v.o.). Decorridos 60 minutos da administraÃÃo de etanol, os animais foram sacrificados. Foram realizados estudos macroscÃpicos e histolÃgicos, bem como dosagem de grupos sulfidrÃlicos nÃo-protÃicos e de hemoglobina em fragmentos de estÃmago. Outros grupos foram prÃ-tratados com L-NAME (10 mg/kg i.p.), glibenclamida (10 mg/kg v.o.), celecoxibe (10 mg/kg v.o.) ou salina. ApÃs 30 minutos os ratos receberam amifostina (90 mg/kg v.o. ou s.c.) e depois de mais 30 minutos etanol absoluto (5 ml/kg), com sacrifÃcio ocorrendo 60 minutos depois. Um grupo de animais foi desensibilizado com capsaicina (125 mg/kg s.c.) entre 10 a 14 dias antes do protocolo de tratamento com amifostina. RESULTADOS: A amifostina preveniu de forma significativa o dano macroscÃpico causado por etanol no estÃmago nas doses de 45, 90 e 180 mg/kg quando administrada por via oral e 90 e 180 mg/kg quando utilizada por via subcutÃnea. Os parÃmetros histolÃgicos, edema, hemorragia e perda de cÃlulas epiteliais, tambÃm foram reduzidos (p<0,05) com o uso de amifostina. Os animais que receberam apenas etanol apresentaram nÃveis reduzidos de GSH no estÃmago. A amifostina reverteu esse efeito atravÃs de um estÃmulo à produÃÃo de novo de GSH ou pela prevenÃÃo do consumo destes grupos. A gastroproteÃÃo da amifostina na lesÃo induzida pelo etanol foi revertida pela administraÃÃo prÃvia de doses neurotÃxicas de capsaicina, mas nÃo pelo uso de L-NAME, glibenclamida ou celecoxibe. CONCLUSÃES: A amifostina protege a mucosa gÃstrica contra a injÃria induzida pelo etanol atravÃs de um aumento dos nÃveis de GSH e estimulaÃÃo de neurÃnios sensoriais aferentes no estÃmago. Esse efeito parece ser independente da ativaÃÃo de canais de potÃssio sensÃveis ao ATP e da atividade de Ãxido nÃtrico sintase e ciclooxigenase-2 / INTRODUCTION: Amifostine (WR-2721) has been widely tested as a cytoprotective agent against a number of aggressors in different organs. Recently, a gastroprotective effect was observed for this drug in a model of indomethacin-induced gastric injury (MOTA et al., 2007). OBJECTIVES: We investigated the effect of amifostine on ethanol-induced gastric injury and the role played by afferent sensory nerves, non-protein sulfhydryl groups, nitric oxide, ATP-sensitive potassium channels and cyclooxygenase-2 in the mechanism. METHODS: Wistar rats were treated with amifostine (22.5, 45, 90 or 180 mg/kg, p.o. or s.c.). Thirty minutes after amifostine administration, the animals were given 100% ethanol (5 ml/kg p.o.). Sixty minutes after ethanol administration the animals were euthanized. Macroscopic and histological studies were carried out and stomach fragments were retrieved and submitted to analysis for non-protein sulfhydryl groups and hemoglobin. Some animals were pretreated with L-NAME (10 mg/kg i.p.), glibenclamide (10 mg/kg p.o.), celecoxib (10 mg/kg p.o.) or saline solution. Thirty minutes after pretreatment the animals were given amifostine (90 mg/kg p.o. or s.c.) and, after another 30 minutes, 100% ethanol (5 ml/kg). The animals were euthanized 60 minutes later. Other rats were desensitized with capsaicin (125 mg/kg s.c.) 10-14 days before amifostine treatment. RESULTS: Amifostine treatment significantly reduced ethanol-induced macroscopic stomach injury at 45, 90 and 180 mg/kg p.o. and at 90 and 180 mg/kg s.c. The histological parameters (edema, hemorrhage and epithelial cell loss) were also reduced (p<0.05) when the animals were treated with amifostine. Animals receiving ethanol only presented reduced GSH levels in the stomach. Amifostine reverted this effect either by stimulating de novo GSH production or by preventing the consumption of GSH. Amifostine-promoted gastroprotection against ethanol-induced stomach injury was reversed by pretreatment with neurotoxic doses of capsaicin, but not by L-NAME, glibenclamide or celecoxib. CONCLUSIONS: Amifostine protects against ethanol-induced gastric injury by increasing GSH levels and stimulating the afferent sensory nerves in the stomach independently of ATP-sensitive potassium channels activation, nitric oxide synthase and cyclooxygenase-2 activity
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