The Arabic primary sources from the early medieval period have long existed in the modern consciousness of the scholarship, however, differing interpretations, mistranslations, and omissions have contributed to the state of already existing confusion permeating the matter of the Rus origin, influence, and interactions in their theatre of action in East Europe, Eurasia and beyond. hence a methodology based on source criticism could lead a revisit of these sources to new understandings and an up-to-date interpretation that considers the latest contributions by the scholarship in the field. Furthermore, the paper aims to provide a new and updated translation of the three chosen accounts regarding the Rus people, with these accounts chosen on a criterion of temporal distance, reliability and officiality, thus delivering a take on the pre-state Rus that is conceivably comprehensive, as these accounts discuss and record the social, commercial and religious aspects amongst others. Moreover, a thorough discussion and analysis follows the translation while concurrently highlighting the scholarships understandings, positively and negatively. Finally, the paper aims to argue the need for a comprehensive re-evaluation of the over fifty Arabic primary sources regarding the Rus, based on the points and evidence generated through the translations and analysis conducted in the paper. / De arabiska primärkällorna från tidig medeltid har länge funnits i den moderna forskningens medvetande.t.  Ogrundade tolkningar, felöversättningar och utelämnanden har bidragit till ett förvirringstillstånd kring frågan om rusernas ursprung, inflytande, och interaktioner i Östeuropa och Eurasien. Ett återbesök av dessa källor skulle kunna resultera i nya förståelser och uppdaterade tolkningar som tar hänsyn till de senaste bidragen från forskningen inom området. Vidare syftar uppsatsen till att tillhandahålla en ny och uppdaterad översättning av de tre utvalda redogörelserna om ruserna.  Dessa redogörelser har valts ut baserat på kriterierna tidsavstånd, tillförlitlighet och officiell karaktär.  Således levereras en syn på proto-statliga ruser som är tänkbart omfattande, då dessa redogörelser diskuterar och dokumenterar de sociala, kommersiella och religiösa aspekterna bland annat. Dessutom följer en grundlig diskussion och analys av översättningen samtidigt som den nuvarande förståelsen inom forskningen lyfts fram. Slutligen syftar uppsatsen till att argumentera för behovet av en omfattande omvärdering av de över femtio arabiska primärkällorna rörande ruserna, baserat på den kunskap som genereras genom de översättningar och analyser som genomförts i uppsatsen.

Nesta tese analisamos as nuances que o conceito de leste assumiu nas fontes escritas da Escandinávia e Islândia dos séculos XIII e XIV. De início, procedemos na observação de como a historiografia referente às interações entre povos da Escandinávia e do Nordeste Europeu produziu extenso debate de implicações políticas, conhecido como a Controvérsia Normanista. Neste capítulo salientamos também os impactos que o estudo do medievo teve nos tempos contemporâneos. A seguir, efetuamos uma síntese baseada na interpretação da Cultura Material sobre os movimentos escandinavos a leste no período viking, que forneceram material para os próprios historiadores e autores na Escandinávia e Islândia dos séculos XIII e XIV. Até então demonstramos que, a despeito da Controvérsia Normanista, há evidência convincente e suficiente para demonstrar que a presença escandinava no leste foi deveras significativa. Os capítulos posteriores centralizam-se na análise das fontes primárias. Dividimo-las em fontes que apresentam material cartográfico e geográfico, obras de cunho historiográficoe sagas voltadas ao entretenimento; como seleção de obras representativas de tais grandes grupos analisamos o Mappamundi islandês Gks 1812, 4to, 5v-6r., o prólogo da Edda Menor, a Heimskringla, a Gesta Danorum e a rvar-Odds Saga. A análise dessas fontes demonstrou que entre o século XIII e o XIV ocorreu na produção escrita escandinava uma bifurcação entre o conhecimento produzido com objetivos de instrução e aquele com intuitos de entretenimento. O uso do leste na primeira vertente é livresco, inserindo muito do saber acumulado do Medievo Ocidental e ressignificando o leste segundo parâmetros das terras bíblicas e dos autores clássicos. Nas fontes de intuito de entretenimento o uso do leste é também ressignificado, mas desta feita de acordo com material mais ligado à cultura e às narrativas populares, empregando o leste na materialização de temas do fantástico e da mitologia. / In this thesis we analyze the nuances assumed by the concept of east in the primary sources of Scandinavia and Iceland in the thirteenth and fourteenth centuries.Initially, we proceeded in the observation of how the historiography related to Northern and Eastern Europe have produced extensive debate of political implications, named the Normanist Controversy. In thischapter we have stressed also the impacts that Medieval Studies may assume in Contemporary milieu.Hereafter we build a synthesis based on Material Culture -in the archaeological sense -of the Scandinavian movements in East in the Viking Age, interactions that already had provided inspiration for authors inXIII-XIVs. At this point we have showed successfully that there is enough evidence to demonstrate the relevance of the Scandinavian presence in medieval Eastern Europe.The later chapters deal with the analysis of several kindsof primary sources. We have gathered and organized it in geographical and cartographical works, writings of historiographical nature and entertainment aimed sagas.As a selection of representative works of such large groups we studied the Icelandic Mappamundi of manuscript Gks 1812, 4to, 5v-6r, the Prologue of Edda Minor, the Heimskringla,the Gesta Danorum and the rvar-Odds SagaThe analysis of these sources showed that between the thirteenth and the fourteenth century a bifurcation occurred in Scandinavian written sources between the knowledge produced for the purposes of instruction andthe one with the goal of entertainment.The use of the East in the first group is highly scholar, re-elaborating the East in the light of accumulated knowledge of the Western Middle Ages, as well as redefining it within parameters coherent with christian and classical authors.The sources aimed to entertainment, however, employed the eastern areas in connection with a different kind of knowledge. Folk narratives and popular lore gained prominence in the reshaping of eastern region, transforming it in anauspicious place to the materialization of the fantastic and the mythical.

Nesta tese analisamos as nuances que o conceito de leste assumiu nas fontes escritas da Escandinávia e Islândia dos séculos XIII e XIV. De início, procedemos na observação de como a historiografia referente às interações entre povos da Escandinávia e do Nordeste Europeu produziu extenso debate de implicações políticas, conhecido como a Controvérsia Normanista. Neste capítulo salientamos também os impactos que o estudo do medievo teve nos tempos contemporâneos. A seguir, efetuamos uma síntese baseada na interpretação da Cultura Material sobre os movimentos escandinavos a leste no período viking, que forneceram material para os próprios historiadores e autores na Escandinávia e Islândia dos séculos XIII e XIV. Até então demonstramos que, a despeito da Controvérsia Normanista, há evidência convincente e suficiente para demonstrar que a presença escandinava no leste foi deveras significativa. Os capítulos posteriores centralizam-se na análise das fontes primárias. Dividimo-las em fontes que apresentam material cartográfico e geográfico, obras de cunho historiográficoe sagas voltadas ao entretenimento; como seleção de obras representativas de tais grandes grupos analisamos o Mappamundi islandês Gks 1812, 4to, 5v-6r., o prólogo da Edda Menor, a Heimskringla, a Gesta Danorum e a rvar-Odds Saga. A análise dessas fontes demonstrou que entre o século XIII e o XIV ocorreu na produção escrita escandinava uma bifurcação entre o conhecimento produzido com objetivos de instrução e aquele com intuitos de entretenimento. O uso do leste na primeira vertente é livresco, inserindo muito do saber acumulado do Medievo Ocidental e ressignificando o leste segundo parâmetros das terras bíblicas e dos autores clássicos. Nas fontes de intuito de entretenimento o uso do leste é também ressignificado, mas desta feita de acordo com material mais ligado à cultura e às narrativas populares, empregando o leste na materialização de temas do fantástico e da mitologia. / In this thesis we analyze the nuances assumed by the concept of east in the primary sources of Scandinavia and Iceland in the thirteenth and fourteenth centuries.Initially, we proceeded in the observation of how the historiography related to Northern and Eastern Europe have produced extensive debate of political implications, named the Normanist Controversy. In thischapter we have stressed also the impacts that Medieval Studies may assume in Contemporary milieu.Hereafter we build a synthesis based on Material Culture -in the archaeological sense -of the Scandinavian movements in East in the Viking Age, interactions that already had provided inspiration for authors inXIII-XIVs. At this point we have showed successfully that there is enough evidence to demonstrate the relevance of the Scandinavian presence in medieval Eastern Europe.The later chapters deal with the analysis of several kindsof primary sources. We have gathered and organized it in geographical and cartographical works, writings of historiographical nature and entertainment aimed sagas.As a selection of representative works of such large groups we studied the Icelandic Mappamundi of manuscript Gks 1812, 4to, 5v-6r, the Prologue of Edda Minor, the Heimskringla,the Gesta Danorum and the rvar-Odds SagaThe analysis of these sources showed that between the thirteenth and the fourteenth century a bifurcation occurred in Scandinavian written sources between the knowledge produced for the purposes of instruction andthe one with the goal of entertainment.The use of the East in the first group is highly scholar, re-elaborating the East in the light of accumulated knowledge of the Western Middle Ages, as well as redefining it within parameters coherent with christian and classical authors.The sources aimed to entertainment, however, employed the eastern areas in connection with a different kind of knowledge. Folk narratives and popular lore gained prominence in the reshaping of eastern region, transforming it in anauspicious place to the materialization of the fantastic and the mythical.