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Identificação e classificação geotécnica de latossolos do Estado de São Paulo pelo método das pastilhas MCT / Not available.

Godoy, Helder de 09 May 1997 (has links)
Apresenta-se neste trabalho uma sequencia metodológica de identificação expedita e classificação geotécnica preliminar MCT de Latossolos do Estado de São Paulo através do método expedito das planilhas. São verificadas as conveniências de utilização de mapas pedológicos na coleta preliminar de dados de um estudo geotécnico. Também de executaram identificações descritivas (granulometria, espessura dos horizontes e dos perfis e cor) no campo, através de método visual-táctil, das principais classes de Lotossolos do Estado identificadas nos mapas pedológicos. O método expedito das planilhas foi aperfeiçoada - sobretudo no que diz respeito a adaptação dos anéis e do penetrômetro - e novos ensaios foram apresentados. Os resultados dos ensaios possibilitaram, por um lado, a classificação preliminar MCT das amostras e, por outro, a apresentação de correlação (em dois casos, extremamente nítida) das classes MCT com as classes pedológicas. Nos resultados deste trabalho, o horizonte B das classes dos latossolos Roxos e Vermelho-Escuros apresentaram comportamentos LG\' a LG\' - LA\', os latossolos Vermelho-Amarelos variaram desde LG\' a LA e alguns desses solos apresentaram também comportamento não-laterítico. Evidenciou-se, portanto, a utilidade dos mapas pedológicos nos estudos geotécnicos, quando se usa o método expedito das pastilhas na identificação e classificação de solos: principalmente para obras que envolvam o uso de solo como matéria-prima, como é o caso das obras viárias. Oferecem-se, assim, novos elementos que recomendam o método expedito das pastilhas em substituição aos limites de consistência (LL e LP) e granulometria na identificação e classificação dos solos tropicais, ao mesmo no que se refere à aplicação nas obras de pavimentação. / In this research a methodological sequence for a quick preliminar MCT (Miniature, Compacted, Tropical) geotechnical identification and classification of Lotosols in São Paulo State is presented. The suitability of using pedological maps for preliminary data collection for geotechnical study is discussed, and a descriptive identification of the main Lotosol classes of São Paulo State using a visual-manual method is also given. The quick method using small discs of soil was improved, particularly by adapting rings and the penetrometer (penetrating device), and new tests are presented. The results have led to a preliminary MCT classification of the samples and show as well a correlation (very clear in two cases) between the MCT and pedologic classes. According to the observed results, the B horizon in Latosolic B `Terra Roxa´ and Dark-Red Latosols shows LG\' to LG\' - LA\' behavior and in Red-Yellow Latosols varies from LG\' to LA. Some of these last Latosols present non-lateritic behavior. It is apparent that pedological maps are suitable for geotechnical studies when the small disc quick method is used in soil identification and classification. This is particularly true for work involving the use of soil as construction material, as in the case of road construction. Thus, these results suggest that values of Atterberg limits (LL e PL) and particle size can be substituted by the small disc quick method for identification and classification of tropical soils, particularly when applied to road construction.
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Estudo da reabilitação de solos em áreas bauxiticas mineradas em Pocos de Caldas (MG): uma abordagem ambiental e uma contribuição técnica para otimização / Not available.

Weissberg, Iara 15 August 1995 (has links)
A região bauxítica de Poços de Caldas vem sendo minerada por várias empresas e, nos últimos 10 anos, com a exigência dos órgãos ambientais, as áreas mineradas estão sendo reabilitadas (revegetadas) com o emprego de diferentes procedimentos de preparo do solo e de plantio usando várias espécies vegetais. Foram escolhidas algumas destas áreas, com diferentes idades de reabilitação, para compor o campo do presente estudo que objetivou, através de comparação entre os vários resultados obtidos e as observações relativas ao desenvolvimento da vegetação e dos solos, reconhecer a evolução da reabilitação dos solos novos para propor procedimentos mais apropriados para o êxito dos trabalhos que buscam reintegrar as áreas mineradas à paisagem natural. As técnicas de preparo do terreno colocam à superfície materiais que anteriormente estavam em profundidade, iniciando um novo processo pedogenético relacionado ao clima da região. Apesar destas ações naturais sobre os materiais, a adição de fertilizantes, de \"top-soil\", a sulcagem da superfície e as espécies vegetais escolhidas para cobrir as áreas influem, por sua vez, de modo a acelerar os processos naturais. Os resultados desta pesquisa evidenciaram a importância de procedimentos que permitam a rápida reestruturação dos solos para sucesso da reabilitação. O estudo dos teores de carbono orgânico e matéria orgânica mostrou que a estruturação dos solos, fenômeno importantíssimo para as funções de ciclagem de nutrientes para a biota associada à planta, ocorre em presença de teores mínimos desta matéria orgânica. As áreas que apresentaram melhor desenvolvimento da vegetação continham valores acima de 2% de carbono e de 2,5g de matéria orgânica total em cada 50g de solo ou seja 5%. Entretanto a erosão mostrou-se muito atuante nas meia-encostas onde está a maioria das áreas mineradas, como foi medido nas análises de granulometria e na evolução da textura das áreas. Desta maneira a matéria orgânica pode ser perdida muito facilmente. Por isto a escolha da vegetação é muito importante uma vez que o desenvolvimento rápido de raízes ajuda a fixar os materiais mais finos que se aglutinam com a participação da matéria orgânica e da água que está nas raízes e pelo fenômeno da osmose passa para fora. O estudo microestrutural dos solos permitiu visualizar o arranjo geral dos seus componentes e a disposição dos poros, permitindo uma classificação evolutiva dos solos naturais em relação aos novos. O estudo microgeoquímico à microssonda eletrônica contribuiu para identificação do processo geoquímico que ocorre com o revestimento dos poros, talvez ampliado pelas substâncias adicionadas no preparo das áreas para a revegetação. Nos solos naturais, os revestimentos de poros são principalmente ferruginosos, enquanto que nos solos novos, principalmente gibbsíticos. Neste aspecto, o estudo mostrou que o mecanismo de gibbsitização, responsável pela formação das jazidas da área, continua ocorrendo, sob ação da pedogênese, nos materiais retrabalhados pela reabilitação, e em curto intervalo de tempo. Os minerais secundários predominantes nestes solos são a gibbsita, a caulinita e a goethita. Os solos naturais apresentam um estágio evolutivo muito adiantado com fissuras interconectadas e grandes fissuras no interior das quais aparecem microagregados ricos em matéria orgânica. Os solos novos apresentam esta evolução fissural muito modificada na forma com revestimento por materiais remobilizados. Este aspecto pode estar relacionado ao desenvolvimento precário da vegetação em algumas áreas, além dos tratamentos artificiais. A importância da reabilitação de áreas mineradas reside não somente na fixação da vegetação mas também no desenvolvimento pedológico dos materiais. Os solos assim desenvolvidos passam a reduzir a atividade das águas de chuva não só na erosão mas também na dissolução de elementos ou substâncias tóxicas existentes nos materiais descartados pela mineração. A passagem para os recursos hídricos superficiais ou subterrâneos destas substâncias ou íons tóxicos podem atingir tanto a vegetação como os animais e, no caso de cidade próxima, a população. Um experimento realizado com solo e bauxita mostrou que uma camada de solo reduziu a teores abaixo dos limites de detecção a solubilidade do alumínio, que, em contato direto com água, seria solubilizado. / Mining companies in the region of Poços de Caldas has been exploiting bauxite and in the last ten years, obeying environmental agency exigencies, mined areas have been rehabilitated by different material preparation and plantation of selected vegetal species. Natural areas and several rehabilitated areas of different ages were chosen for the study. By comparison of the data obtained and observations on soil evolution and plant growth, the rehabilitation process on new soils was analysed. The aim was to propose the best methods which could return these areas, in the time, to the state of the natural landscape. The preparation techniques place on the surface materials which were present in deeper points of the natural soil profile. The obtained data shows that climatic action modifies the preparation. Fine materials are eroded, and the regional pedogenetic processes initiates modification within the new top-soil. Besides this natural action, some artificial improvements occur through use of fertilizers and addition of stored original top-soil. Deep and straight furrows have been opened, by ripper equipment, crossing the land surfaces and special vegetal species were seeded and planted to cover these areas. All these actions were efforts to accelerate the rehabilitation. Comparing the measures of Carbon and Organic Matter in the natural and new soils and the evolution of soil structuring by roots of plants, it was possible to conclude that a small quantity of these substances (0.2% of Carbon or 0.5% of total Organic Matter) is enough to start soil structuring in presence of vegetation development. Natural soils in areas which presented the best vegetation development contained 2% of Carbon and 5% of Organic Matter. On the other hand, erosion was stronger in the rehabilitated areas because they are on inclined relief. Carbon and organic matter are eroded together with the fine particles of soils. Because of this, the choice of grass species is very important. The \"capim gordura\" is a good option because it covers the surface very rapidly, its roots contribute to the structuring of soils and consequently it helps to retain fine particles and associated organic matter. The most important minerals in these soils are gibbsites, kaulinites and goethites. The microscopic studies on the natural soils presented a well-evolved agglomeroplasmic microstructure or interconnected fissural system, with rounded particles, while new soils presented this fissural system but with modified particle shapes or with coatings of remobilized materials. Aluminum solubility was studied by a laboratory lixiviation experiment of water percolation through bauxite and soil. The results showed the soil to be a system with low water activity. In conclusion, soil rehabilitation is important to integrate mined areas into the landscape and to reduce the solubility of toxic elements.
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Geologia ambiental da área de São Carlos / Not available.

Goncalves, Adail Ricardo Leister 23 April 1987 (has links)
Levantamento de dados sobre a região visando fornecer subsídios às soluções dos eventuais problemas que possam vir a surgir e, antes de tudo, procurar, através destes dados, evitar ações que possam causar a degradação ambiental e a ocupação inadequada de áreas; pelo estudo de regiões a serem eventualmente preservadas como fontes de alimentação de aquífero. Uma abordagem também de interesse, refere-se à observação das vulnerabilidades da região em estudo. Foi ainda, levado a efeito, uma análise da permeabilidade superficial na área urbana de São Carlos. Um mapa de solos e um de classes de capacidades de uso foram confeccionados e em muito auxiliaram nos estudos relativos à área urbana e de desenvolvimento futuro. / In order to prevent actions wich could be damaging to the studied environment a series of data was obtained either experimentally or by means of a bibliographic revision. Such data permited to define the regions wich should be preserved from inadequate settlement for being characterized as aquifer recharge areas. Another interesting parameter wich was studied refers to the mapping of the regions vulnerability. Beside this, it was done a surface permeability analysis from the São Carlos urban area, maps of soils and its use capability, wich supported our studies on the urban area and development recommendations for its future.
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Faixa Itaiacoca: registro de uma colisão entre dois blocos continentais no Neoproterozóico / Not available.

Reis Neto, Jose Manoel dos 20 October 1994 (has links)
As rochas metassedimentares e metavulcânicas do Grupo Itaiacoca, e os complexos graníticos adjacentes, Cunhaporanga e Três Córregos, localizados no leste do Estado do Paraná, constituem a base deste estudo. A configuração das rochas graníticas, limitando as rochas deste grupo, define uma faixa geográfica denominadaa de Itaiacoca. O Grupo Itaiacoca, na região estudada, é constituído por quatro formações: Abapã, Serra dos Macacos, Bairro dos Campos e Água Clara. Estas possuem associações litológicas e estruturas sedimentares que permitem defini-las como unidaades penecontemporâneas de uma margem continental do tipo passiva. O ambiente tectônico e aa idadee de sedimentação do Grupo Itaiacoca, foram definidos através do estudo das rochas metadoleríticas e metavulcânicas que se encontram intercaladas nas formações Bairro dos Campos e Abapã, respectivamente. Utilizando os resultados geoquímicos, foi possível caracterizar ass rochas metadoleríticas, geradas em um ambiente distencional. As rochas metavulcânicas possuem teores elevados de \'K IND.2\'O e outros elementos LILE, permitindo interpretar que se tratam dee rochas ultrapotássicas, do tipo lamproíto. Ambos os complexos graníticos são cálcio-alcalinos ee constituídos por rochas gnáissicas, graníticas e riolíticas. As composições químicas distintas apresentadas pelas rochas desses complexos, levam a interpretá-los como raízes dee arcos magmáticos distintos. A integração dos métodos radiométricos Rb-Sr, Pb-Pb e Sm-Nd permitiu determinar uma idade dee 1.080 M.a. para a geração das rochas metadoleríticas e, possivelmente, de 1.250 \'+ OU -\' 100 M.a. para as rochas metavulcânicas. Essas idades indicam também que a sedimentação das rochas do Grupo Itaiacoca ocorreu no Mesoproterozóico. Os métodos radiométricos definiram, através das rochas gnáissicas, graníticas e riolíticas, idades distintas de implantação dos dois Complexos. As idades Neoproterozóicas dessas rochas ) possibilitaram inferir a implantação de um arco magmático, associado ao Complexo Cunhaporanga, entre 800-700 M.a., e outro, associado ao Complexo Três Córregos, entre 700-600 M.a.. As diferenças geoquímicas dos dois complexos graníticos foram ressaltadas nos resultados dos estudos isotópicos. Os isótopos de Sr, Pb e Nd determinaram que esses complexos provêm de distintos mantos do tipo subcontinental, possuidores de longa vida geológica. O manto que serviu de fonte para as rochas do complexo Três Córregos foi formado há \'+ OU -\' 2.200 M.a., a partir de um manto primordial, enquanto que o manto gerador das rochas do Complexo Cunhaporanga foi formado há \'+ OU -\' 1.800 M.a.. Esses dois mantos são produtos do desenvolvimento de um ciclo tectônico no Paleoproterozóico. A configuração atual dos dois Complexos é conseqüência do ciclo Tectônico Brasiliano que ocasionou a colagem de blocos continentais, possuidores de mantos subcontinentais com composição distinta. A ocorrência desse ciclo, na a região estudada, pode ser caracterizada pelo desenvolvimento de três períodos orogenéticos (compressionais), proporcionando a geração de magmatismo ácido cálcio-alcalino. A primeira orogênese foi denominada de Cunhaporanga (800-700 M.a.), a segunda Três Córregos (700-600 M.a.) e a terceira, por não estar bem representada na região, não foi denominada. O limite em subsuperfície da colagem de blocos continentais pode ser definido pela existência de anomalia gravimétrica associada à região da Falha de Itapirapuã. Atualmente a Faixa Itaiacoca é a região que limita os dois blocos continentais que existiram no Mesoproterozóico, e see colidiram no Neoproterozóico. / A narrow belt comprising metasedimentary and metavolcanic rocks, the Itaiacoca belt, occurs in the eastern part of the State of Paraná (Brazil). It exhibits a NE trend, and is bordered by two granitic complexes: Três Córregos (SE) and Cunhaporanga (NW). This work aims to understand the geological evolution of these units. The Itaiacoca belt comprises four formations: Abapã, Serra dos Macacos, Bairro dos Campos and Água Clara. Distinctive lithologic patterns and sedimentological structures allow to recognize that they are penecontemporaneous, and were formed in a passive continental margin. Metadoleritic and metavolvanic rocks occurs interlayered with the Bairro dos Campos and Abapã formations, respectively. The metadolerites are tholeiitic, thus indicating and extensional environment in their generation. On the other hand, the metavolcanic rocks are ultrapotassic, distinguished by high k20 and high LILE elements\' contents, suggesting a lamproitic nature. Both granitic complexes are calc-alcaline and include gnaissic rocks, granites and rhyolites. The peculiarity in their chemical composition suggest that they are roots of different magmatic arcs. Rb-Sr, Pb-Pb and Sm-Nd determinations indicate a 1.080 My age for the generation of the metadoleritic rocks and a possible 1.250 \'+ OU -\' 100 My age for the metavolcanics. These values indicate that the deposition of the sedimentary rocks of the Itaiacoca belt occurred in the Mesoproterozoic. Radiometric methods applied to the rocks of the Três Córregos and Cunhaporanga complexes led to recognize that they were formed at distinct episodes. The Cunhaporanga magmatic arc was active between 800-700 My, and the Três Córregos magmatic arc was younger, between 700-600 My. The geochemical differences between the two granitic complexes were demonstrated by isotopic analyses. Sr, Pb and Nd isotopic values suggest that they were generated from two distinct regions of the subcontinental mantle. The mantle source for the Três Córregos complex was formed at about 2.200 My, whereas that of the Cunhaporanga complex rocks was formed at 1.800 My. Both materials seem to be the product of a paleoproterozoic tectonic cycle. The present configuration of both complexes is due to the Brasiliano Tectonic Cycle that sticked together both continental blocks, underlain by subcontinental mantle of distinct chemical composition. If it is believed that at least three orogenic (collisional and/or compressional) episodes are associated to this tectonic cycle, leading to acid calc-alkaline magmatism: the first one at about (800-700 My), the second (700-600 My), and the third one around 600-500 My. A gravimetric anomaly that runs parallel to the Itapirapuã fault zone may represent the underneath suture zone between the two collided continental blocks. The Itaiacoca belt lies presently in the limiting region between these Mesoproterozoic continental blocks that collided in Neoproterozoic times.
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Palinologia de turfeiras quaternárias do médio Vale do Rio Paraiba do Sul, Estado de São Paulo / Not available.

Garcia, Maria Judite 25 August 1994 (has links)
O trabalho, ora apresentado, resulta do estudo palinológico efetuado nas turfas do médio Vale do Rio Paraiba do Sul, no estado de São Paulo. Foram realizadas seis sondagens, duas em cada um dos seguintes municípios: Jacareí (jr1,jr2), Eugênio de Melo (em1,em2) e Taubaté (tb1,tb2), representando a seção mais espessa e a borda da turfeira selecionada. O conteudo palinológico revelou-se abundante e diversificado. Foi detectada a presença de microrrestos de organismos e de 386 tipos de palinomorfos. Os resultados quantitativos e qualitativos foram computados e analisados a fim de gerar, pelas características taxonômicas e ecológicas, sínteses selecionadas que possibilitaram a confecção de diagramas palinológicos. Pelos diagramas foram determinadas as floras regional e local, o polen arbóreo (ap) e o pólen nao arbóreo (nap) e foi feita a distribuição das familias ao longo de cada sondagem. Realizaram-se datações, pelo método do radiocarbono, em algumas amostras das 3 secões mais espessas, tendo sido obtida a maior idade (11.080+/-130 anos ap) na sondagem tb1. Tais dados auxiliaram na correlação dos intervalos determinados pelas variações microflorísticas. Procurou-se demonstrar a fitogeografia por meio de 4 fases determinadas na correlação, velando diferentes aspectos da paisagem. A floresta e o cerrado sempre estiveram presentes, alternando-se com as variações atmosféricas. / This thesis is the result of palynological study of the peats of the middle portion of the Paraíba do sul river valley in São Paulo State. Six cores were obtained, two each from the municipalities of Jacareí (JR1,JR2), Eugênio de Melo (EM1,EM2) and Taubaté (TB1,TB2), which represent the thickest section as well as the border of the peat occurrence. Palynological investigation revealed a rich and diverse group of microremains of organisms and 386 types of palynomorphs. The quantitative and qualitative results, together with taxonomic and ecological characteristics, have been used to generate palynological diagrams. These diagrams permitted the determination of the local and regional palaeofloras, the arboreal polen (AP) and the nonarboreal polen (NAP), as well as the distribution of plant families along each core. Several samples from the three thickest sections were dated by the radiocarbon method which revealed a maximum age of 11.080 +/- 130 years B.P. for TB1. The geochronological data helped in the correlation of intervals previously determined on the basis of microfloristic variations. An attempt was made to demonstrate phytogeographical evolution through the identification of four distinct phases evident from the analysis and correlation of the cores. Although forest and \"Cerrado\" elements (Savannah) were always present,domination of one over the other fluctuated over time as a result climatic oscillations in temperature and humidity.
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Adaptação de padrões espectrográficos para análise de minerais e rochas. / Not available

Szikszay, Maria 25 March 1969 (has links)
O presente trabalho descreve a preparação dos diversos padrões que permitem efetuar a análise quantitativa de muitos materiais geológicos discutindo-se suas aplicações. Foram preparados 6 tipos de misturas de base matriz para obtenção de 13 a 16 diluições para 47 elementos, variando as concentrações para cada elemento de 10% ou até 0,0001% e 0,0000464%. É descrito detalhadamente o método de preparação incluindo origem de materiais, que fornecem os padrões. A análise quantitativa dos elementos traços, presentes como impureza na base matriz foi determinada como o "método de adição", obtendo-se 0,0002% de titânio e 0,00002% de vanádio. Discute-se o critério de escolha do método. É descrita detalhadamente a "curva de trabalho" usada e os métodos de análise que podem ser empregados, além da comparação e discussão da vantagem dos métodos semi-quantitativos e quantitativos para a análise de materiais geológicos. É previsto o uso do "método de adição" para análise de poucos elementos e o método quantitativo sem padrão interno para análise de número maior de elementos. / Not available
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Evolução Tectono-Termal do Complexo Costeiro (Faixa de Dobramentos Ribeira) em São Paulo

Dias Neto, Coriolano de Marins e 02 August 2001 (has links)
Com o intuito de se estabelecer a evolução crustal e termocronológica do Complexo Costeiro, no Estado de São Paulo, foram utilizadas diversas áreas do conhecimento geológico, que, de forma integrada, forneceram a caracterização geocronológica, petrográfica e litoquímica dos gnaisses kinzigíticos e dos ortognaisses presentes. Este segmento da Faixa de Dobramentos Ribeira integra os setores paraderivados a leste e ortoderivados a oeste, organizados segundo uma estrutura de cisalhamento dúctil em flor positiva, cujo eixo, que se orienta ENE-WSW, aloja as principais ocorrências dos corpos anfibolíticos que ocorrem no interior dos predominantes gnaisses kinzigíticos. As rochas básicas intrusivas, que deram origem à estes anfibolitos se cristalizaram próximas de 580 Ma (U-Pb SHRIMP), em estruturas tabulares ou em câmaras magmáticas secundárias, sendo que, pelo menos a ocorrência de Boissucanga, ainda preserva as características de toleiítos continentais. Os métodos U-Pb SHRIMP, em zircões, Sm-Nd e Rb-Sr, em rocha total e em concentrados minerais e K-Ar em minerais, permitiram a determinação das idades de cristalização magmática e do pico metamórfico, que afetou este complexo, assim como forneceram subsídios para o acompanhamento do processo de resfriamento regional que se implantou após o ápice do metamorfismo. A determinação U-Pb, para os sobrecrescimentos dos cristais detríticos de zircão, que ocorrem nos paragnaisses, em 570 Ma, retrata a proximidade entre o magmatismo básico e o ápice do processo metamórfico regional, favorecendo a interpretação do ambiente tectônico, como sendo uma bacia sedimentar de retro-arco, sobre crosta continental. As áreas fonte envolveriam rochas diferenciadas entre o Paleoproterozóico e o Neoproterozóico. A dinâmica convergente, geradora da Cordilheira Ribeira, estabeleceu temperaturas de até 800° C e pressões de cerca de 5,5 Kb, no Complexo Costeiro, cujo trajeto P-T-t foi acompanhado através de estudos geotermobarométricos. O processo de colisão continental evoluiu, no máximo do achatamento e empilhamento do orógeno, para os movimentos de cizalhamento direcionais, com a presença de estruturas transpressivas em flor, descritas ao longo da faixa. Apesar da cinemática da Faixa Ribeira ser descrita como predominantemente destral, pelos autores que nela trabalharam, foram encontrados claros indicadores cinemáticos sinistrais, presentes principalmente nos flancos da estrutura em flor, associados às rochas representativas do ápice metamórfico e às fases mais tardias. Este fato pode significar um particular na dinâmica do orógeno. A localização dos núcleos anfibolíticos, ao longo do eixo da estrutura em flor, assim como o posicionamento das manifestações magmáticas do Mesozóico, parecem conferir à esta estrutura uma importância especial, podendo ter favorecido a recorrência de eventos geológicos. As temperaturas, neste segmento crustal, indicadas pelos estudos termocronológicos, se mantiveram em níveis elevados no intervalo de 580 a 480 Ma, passando de 800° C para 450° C, configurando uma taxa de resfriamento lenta de ~3° C/Ma. Este dado concorda perfeitamente com as taxas de resfriamento estabelecidas através das trocas difusivas Fe \'EQUIVALENTE A\' Mg, entre granadas e suas inclusões de biotitas. Após este período, os dados detectam um forte incremento no processo de resfriamento das rochas deste complexo, interpretado como uma expressiva fase de soerguimento regional, concordante com a época em que atividades pegmatíticas afetaram intensamente a área de estudo. A concordância do soerguimento do orógeno, identificado no Complexo Costeiro e que pode ser extensivo à outros setores da Faixa Ribeira, onde estudos neste sentido foram desenvolvidos, com a instalação e preenchimento das bacias molássicas Neoproterozóicas-Eopaleozóicas e das seqüências sedimentares da Bacia do Paraná sugere, fortemente, a associação entre estes processos geológicos. / Geochonological, petrographic and litochemical data have been used to characterize the crustal evolution and the thermochronology of the Costeiro Complex in the state of São Paulo This part of the Ribeira Folded Belt is composed of paraderived rocks on the east and orthoderived rocks on the west, which are organized in a ductile shear zone forming a positive flower structure, whose axis runs ENE-WSW. Main amphibolite occurrences are found within predominant kinzigitic gneisses along this axis. The intrusive basic rocks which originated the amphibolites have a 580 Ma (U-Pb SHRIMP) age of crystallization. They formed tabular intrusions and a secondary magmatic chamber. The amphibolite occurrence at Boissucanga still preserves its continental tholeiitic characteristics. The U-Pb SHRIMP method on zircons, Sm-Nd and Rb-Sr of both whole rock and mineral concentrations and K-Ar of minerals yielded the age of magmatic crystallization and the age of the highest metamorphism which affected this complex. The above methods also permitted interpretation of the regional cooling history after the peak in metamorphism.The close proximity of the basic magmatism and the peak in the metamorphism is evident from the 570 Ma, U-Pb age determination of overgrowths on detritic zircon crystals of the paragneisses. This determination suggests tectonic environment of a back-arc sedimentary basin over continental crust. The source areas were probably rocks differentiated from the mantle between the Paleoproterozoic and Neoproterozoic. The convergent dynamics responsible for the Ribeira montains reached temperatures of 800 °C and pressures around 5,5 Kb in the Costeiro Complex. The P-T-t path of this process was established by geothermobarometric studies. At the maximum of compressive shortening of the orogen, the continental collision process evolved into directional shear movements with the presence of transpressive flower structures. Despite the predominant dextral kinematics of the Ribeira Belt, this study found several sinistral kinematic markers, observed mainly along the flanks of the flower structure, associated with rocks representative of the metamorphic peak and later stages. The distribuition of amphibolitic bodies along the axis of the flower structure, as well as the positioning of the Mesozoic magmatism, in this region, imparts special significance to this structure, as evidencing recurrent geologic events due to strong tectonic inheritance of an older master structure. According to thermochronologic studies, the temperatures of this crustal segment were high between 580 and 480 My, decreasing from 800 °C to 450 °C (a rate of around 3 °C/My). This rate is coherent with the cooling rate indicated by the Fe\'EQUIVALENTE A\'Mg diffusion between garnets and their biotite inclusions. After this period, the data indicate a strong increase in the cooling process of this complex, interpreted as an important regional uplift phase, concordant with a period of pegmatitic activity which strongly affected the study area. The penecontemporaneity and localization of the orogenic uplift and development of the Neoproterozoic-Eopaleozoic molassic basins followed by the sedimentary sequences of the Paraná Basin suggest that these geological processes are closely related.
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Alexandrita no município de Minaçu, Goiás: Mineralogia, Geologia e considerações genéticas / Not available.

Petersen Júnior, Klaus Juergen 11 November 1998 (has links)
Uma mineralização berilífera interessante, contendo como novidade o raro mineral-gema alexandrita, situa-se no município de Minaçu (norte do Estado de Goiás) a sudeste do braquianticlinal granito-gnáissico da Serra Dourada. Essa ocorrência de alexandrita, na rocha hospedeira, ofereceu condições extremamente raras para esclarecer certas perguntas sobre a gênese deste mineral-gema, na maioria das vezes encontrado em depósitos aluvionares. Além do mais, a formação de alexandrita nesta localidade se deu em condições lito-petrológicas de um ambiente aluminoso, contendo xistos com cianita e estaurolita, além de granada, biotita, muscovita e quartzo. Assim, a gênese difere de outras ocorrências mais conhecidas (Rússia e Zimbábue), nas quais a interação de rochas pegmatíticas com rochas ultramáficas vem a gerar este mineral-gema. O seu modelo genético ainda não foi descrito na literatura geológica. Quanto ao contexto geológico, a ocorrência situa-se inserida na área dos granitos estaníferos de Goiás dentro da Subprovíncia Tocantins, encravados na Faixa de Dobramentos Uruaçuanos, de idade mesoproterozóica. Não há posicionamentos definitivos quanto ao esclarecimento da colocação destes corpos graníticos no seu ambiente, seja por processos de remobilização do substrato da crosta com diapirismo tectônico, justificado pela formação de estruturas dômicas regionais, ou por processos ligados a intrusões magmáticas. Além destes processos tectônicos, o papel dos fluidos em ambos os casos era intenso, como foi mostrado nas investigações de inclusões fluidas nas amostras de alexandritas e esmeraldas. Estas análises permitiram delimitar condições de pressão e temperatura em torno de 520-570ºC e de 6 \'+ ou -\' 2 kbar para a formação da alexandrita. Em conjunto com a determinação dos parâmetros físico-químicos das inclusões fluidas, as associações minerais encontradas, com alexandrita, estaurolita, granada, cianita, biotita, muscovita e clorita, permitiram delinear bons limites para as condições de P e T da formação dos mesmos. O papel das interações rocha-fluido poderia ser elucidado pelas investigações de elementos de terras raras nas rochas graníticas e minerais das rochas encaixantes. Com respeito às propriedades físicas da alexandrita, estas diferem pouco das de outras ocorrências no mundo. Seu modo de cristalização nesta ocorrência, porém, se dá na maioria dos casos com geminações tríplices, mas com uma forma pseudohexagonal-prismática, distinguindo-se estas alexandritas da maioria das ocorrências ligadas a rochas ultramáficas, que apresentam geminações tríplices achatadas no seu eixo c, com formas \"de rodas de carro de boi\". A mudança de cor nas amostras com teor representativo de cromo é muito boa, com cor vermelha na luz incandescente e, de um verde azulado (tipo \"pena de pavão\") na luz do dia. O fato de muitos cristais apresentarem uma grande quantidade de inclusões, tanto fluidas como cristalinas, afeta muitas vezes a transparência da alexandrita. / A very interesting berylium ore deposit, located in the township of Minaçu, north of Goiás state, Brazil, and to the southeast of the granite-gneiss dome of Serra Dourada, contains beside emeralds as outstanding mineral the rare alexandrite. This alexandrite occurrence in its host rock offered a seldom found condition to unravel some questions concerning the formation of the gemstone in primary deposits, since, in most cases, alexandrite is found in secondary deposits only. Beside this fact, the alexandrite, in the present deposit, formed in an aluminium-rich geochemical field as shown by minerals like kyanite, staurolite and garnet in the host schist. Therefore, the formation of alexandrite at this locality differs much from other wellknown occurrences (Russia and Zimbabwe) where the interaction of pegmatites and ultramafic rocks produced this gemstone. This new type of formation is not yet described in the geological literature. Regarding the geological context, the ore deposit is hosted in the area of the tinbearing granites of Goiás state, Tocantins Subprovince, embedded in the mobile belt of Uruaçuano age. The petrography and petrology of these granites is known to quite satisfactory level; the main problems related to these rocks are tied to the petrogenetic models of basement remobilization forming the dome-and-saddle structures, presently observed, or igneous intrusions with the following contact metamorphism. Anyway, beside the tectonics, the role of fluids was intense in the formation of greisens, for instance, as is shown by the investigation of fluid inclusions in alexandrite and emeralds. The isochores of these fluids, combined with mineral associations, lead to about 520 to 570ºC and 6 \'+ ou -\' 2 kbar as the most probable conditions of formation of these alexandrite deposits. The importance of the fluids could also be demonstrated by rare earth elements investigations of the granitic rocks and of minerals contained in the bordering schists. The physical properties of the alexandrite differ only little from those of other localities. The crystal growth, however, produced here pseudohexagonal prismatic elongated twinned crystals of 3 mm to 3 cm length and 3 mm to 1,5 cm diameter and not the usual, more typical, alexandrite trillings of a flattened form. The color change of samples with representative chromium content is very good, with red color in incandescent light and with blue-green color shades of the \"peacock feathers\" type in daylight. The fact that most crystals contain a large quantity of inclusions affects the transparency greatly.
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Estudo hidrogeológico das rochas metassedimentares do Grupo São Roque a NW da grande São Paulo: critérios para a locação de poços profundos / Not available.

Menegasse, Leila Nunes 10 October 1991 (has links)
Principal objetivo deste estudo é identificar a inter-relação entre os fatores litológicos e estruturais que interferem no comportamento do aquífero fraturado existente em uma área de 169 Km², situada a NW da região Metropolitana da Grande São Paulo. Todo o sistema público e industrial da região é alimentado principalmente por poços profundos e, secundariamente, poços cacimba, de uso doméstico. Geologicamente a área é representada por rochas metassedimentares de médio grau metamórfico, pertencentes ao Grupo São Roque, de idade do Proterozóico Superior, cortadas por corpos graníticos. Sucessivos eventos deformativos afetaram estas rochas, resultando em intensos dobramentos e fraturamentos. A grande variação litológica e os intensos fraturamentos, aliados a um manto intemperismo, com 10 a 30m em média, caracterizam os aquíferos da área. Os dados de 51 poços profundos mostram que as principais entradas d\'água ocorrem entre 50 a 100m. As produtividades são extremamente variáveis, com vazões entre 1,7 e 150m³/h e capacidade específica entre 0,02 e 66,7 m³/hm. Cerca de 61% possuem vazões acima de 10m³/h, que é a média regional; 13% apresentam vazões excepcionais, acima de 80m³/h, sendo que a metade destes foram locados de acordo com estudos hidrogeológicos. Isto mostra a importância do uso de critérios hidrogeológicos para se obter sucesso na produção de poços profundos. Foi verificada a influência dos tipos litológicos e dos sistemas de lineamento sobre a produtividade dos poços profundos, correlacionando estes condicionantes hidrogeológicos e os parâmetros hidráulicos vazão e capacidade específica. Baseado nessas correlações, foi proposto um mapa de lineamentos com indicação das zonas mais promissoras à perfuração de poços profundos, correspondentes, principalmente, ao cruzamento dos sistemas longitudinal e transversal. Consta também neste mapa as áreas favoráveis à recarga, as quais estão normalmente cobertas por densa vegetação. O grau de mineralização das águas amostradas é baixo, com valores de STD entre 30 e 118mg/l. Os teores dos íons principais estão dentro dos limites de potabilidade, proporcionando águas de boa qualidade, nestes parâmetros. O grande número de poços com boa produtividade, normalmente com vazões acima de 10m³/h, denotam a alta potencialidade aquífera da área. Os fatores determinantes deste quadro são as excelentes condições de recarga, resultantes do fator climático favorável, e da grande cobertura vegetal nas áreas de recarga, aliados à presença de denso faturamento e de constante variação dos termos litológicos. / The main purpose of this work is to identify the interrelationship between lithological and structural factors which influence the behaviour of fractured aquifers existing in na area of 169 square kilometers in the northwestern part of the Metropolitan Region of Greater São Paulo. The public and industrial water supply systems are obtained mainly from drilled deep-wells and secondarily hand dug wells. Geologically the area is represented by medium grade metassedimentary rocks cut by granitic bodies, belonging to the São Roque Group, of the Upper Proterozoic Age. Successive deformative events affected these rocks, resulting in intensive folding and fracturing patterns. The wide variation of the lithology and intensive fracturing, allied to the thick weathering mantle, averaging between 10 to 30m, characterizes zones. The principal water production zones are situated between the depth of 50 and 100m below ground surface. The data of 51 drilled deep-wells shows that the yields and specific capacities are extremely variable, with discharges ranging from 1,7 to 150m³/h and specific capacities ranging from 0,02 to 66,7m³/h.m. About 61% of the wells have flow rates above 10m³/h, which is the regional average: 13% show exceptional high production, above 80m³/h, half of these have been located based on hidrogeologic studies. This demonstrate the importance of the use of hydrogeological techniques to obtain success in drilling deep-wells in such geological condictions. It was show, by correlating well, yields and specific capacities, with the hydrogeologic features, the influence of the lineaments and lithological types on the productivity of wells. Based on these correlations a map was drawn showing the lineaments, the more favorable zones to drill deep-wells and the recharge areas, which are normally covered by dense vegetation. The mineralization content of the sampled water is low, with TDS values ranging between 30 and 118mg/l. The major ionic contents are within the potability limits, providing good drinking water quality. The great number of wells with good yields, normally above 10m³/h in this area, reveals the high potentiality of the aquifer, due to the excelent climatic and recharge conditions, allied to the presence of fractures and lithologic contacts.
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Geoquímica, Geologia isotópica e aspectos petrológicos dos diques máficos Pré-Cambrianos da região de Lavras (MG), porção sul do Cráton do São Francisco / Not available.

Pinese, José Paulo Peccinini 09 June 1997 (has links)
Na região de Lavras - Bom Sucesso (Minas Gerais), localizada na porção extremo sul do Cráton do São Francisco alojam-se corpos de diques máficos pré-cambrianos diagnósticos da existência de no mínimo dois enxames. Tais diques, são intrusivos principalmente em crosta arqueana (2790 - 2660 Ma) que foi parcialmente retrabalhada no Paleoproterozóico (2140 - 1980 Ma) sendo que parte deles secciona as supracrustais do Supergrupo Minas na Serra de Bom Sucesso. Orientam-se preferencialmente a N40 graus - 60 graus W, \'N20 POT.0\' - \'40 POT.o E\', N-S e subordinadamente a \'N10 POT.o\' - \'30 POT.o\' W, \'N50 POT.o\' - \'70 POT.o\'E e E-W. Em geral, os diques com direções \'N40 POT.o\' - \'60 POT.o\'W são os mais espessos (até 100m) e os mais longos (até 30 km). Estudos petrográficos e dados de campo permitem subdividir os diques máficos nos seguintes grupos: 1) diques básicos noríticos (DBN); 2) diques básicos - 1 (\'DB IND.1\'), 3) diques básicos - 2 (DB IND.2); 4) diques metabásicos (DMB); 5) diques anfibolíticos (DA). Similaridades mineralógicas (e.g. presença de biotita como acessório e bronzita) são assinaladas entre os \'DB IND.1\' e DBN. Dados geoquímicos revelam que os \'DB IND.1\' se constituem no prosseguimento evolutivo dos DBN, sendo o conjunto denominado de suíte básico norítica. Por outro lado, os tipos não metamórficos \'DB IND.2\' se constituem em um grupo composicionalmente diferente denominado de suíte básica. Os diques desta suíte são predominantemente basaltos toleíticos, enquanto aqueles da suíte básico norítica são representados por basaltos e andesi-basaltos toleíticos. Quimicamente, a evolução dos piroxênios reafirma a afinidade toleítica destas suítes. As similaridades químicas e os dados Rb-Sr sugerem que os diques metamórficos (DMB e DA) estejam relacionados à evolução da suíte básica. Elementos maiores e traços assinalam diferenças composicionais significativas entre os diques máficos da suíte básica e aqueles da suíte básico norítica. Para o mesmo índice evolutivo [mg(0,15)# 0,50] os diques da suíte básico norítica apresentam maiores concentrações em: \'SiO IND.2\'(55 vs 51%); \'K IND.2 O\'(1,2 vs 0,5%); Rb (40 vs 10 ppm); Sr (225 vs 140 ppm); Ba (300 vs 90 ppm) e menores concentrações em: FeOt (10 vs 13%); CaO (9 vs 10%) e Y (23 vs 35 ppm), quando comparados aos diques da suíte básica. As variações nos valores da razões Zr/Ba (0,23 a 0,73 vs 0,61 a 3,10), Zr/Ce (2,8 a 4,0 vs 3,7 a 5,9) e Zr/Rb (1,9 a 5,7 vs 4,0 a 24,6), são sempre menores para os exemplares básico noríticos, ratificando as diferenças químicas entre as suítes. Adicionalmente, os padrões dos elementos terras raras (ETR) também são significativamente diferentes. Em geral, os diques da suíte básico norítica apresentam, valores mais elevados nas razões \'La IND.N\'(6,1 a 5,8 vs 2,0 a 1,6), \'La IND.N\'/\'Sm IND.N\'(3,5 a 3,0 vs 1,6 a 1,4) e \'Sm IND.N\'/\'Yb IND.N\'(2,0 a 1,9 vs 1,3 a 1,1) do que os diques da suíte básica. Estes dados sugerem a presença de duas suítes geoquímicas distintas, que possivelmente sofreram processos de enriquecimento em ETR leves comparativamente aos basaltos da cadeia meso-oceânica (\"MORB\"). Análises Rb-Sr, Sm-Nd, K-Ar e \'ANTPOT.40 Ar\'- \'ANTPOT 39 Ar\' indicam a ocorrência de duas gerações pré-cambrianas de magmatismo fissural na região. A geração mais antiga é representada pelos diques da suíte básico norítica, cujos dados Sm-Nd em concentrados minerais e rocha total proporcionaram uma isócrona de 2.658 \'+ OU -\' 44 Ma (1\'sigma\'), razão inicial \'ANTPOT 143 Nd\'/\'ANTPOT 144 Nd\'(\'ND IND.1\') de 0,50916 \'+ OU -\'0,00005 (12 pontos e MSWD \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 3). Esta idade é interpretada como a idade de intrusão. Dados Rb-Sr produziram uma errócrona com idade aparente de 2.788 \' + OU -\' 79 (1\'sigma\'), razão \'ANTPOT 87 Sr\'/\'ANTPOT 86 Sr\' inicial (\'Sr IND.i\') de 0,70110 \'+ OU - \' 0,00048 (\'MSWD ÁPROXIMADAMENTE IGUAL A \'31). O alto MSWD pode estar relacionado a distúrbios isotópicos ou a características originais da fonte ou ambos. A segunda geração de diques é representada pela suíte básica, cuja idade de intrusão é inferida com base em uma errócrona Rb-Sr [1.875 \'+ OU -\' 101 Ma (1\'sigma\'), \'Sr IND.i\' igual a 0,70255 \'+ OU -\' 0,00028 e MSWD = 24] e relações de contemporaneidade com o Granito Tabuões, este anteriormente datado pelo método Rb-Sr em 1.932 \'+ OU -\'21 Ma. A evolução isotópica do Sr e Nd indica que os diques da suite básico norítica [\'\'epsilon\'(Nd) - -2,5 a + 6; \'\'epsilon (Sr) = -18 a + 37} os diques da suíte básica [\'\'épsilon\'(Nd) = -5,3 a -0,6; \'\'epsilon\'(Sr) = -7 a +40] predominantemente derivaram de uma fonte enriquecida comparativamente a \"Terra Global\". Contudo, duas amostras da suíte básico norítica plotam no quadrante \'epsilon\'(Nd) vs \'epsilon\'(Sr) empobrecido, indicando heterogeneidade que é típica de fonte litosférica. O conjunto de dados geoquimicamente (e.g. \'SiO IND.2\', \'K IND.2 O\', Ba) aliados aos dados isotópicos de Sr e Nd, não demonstram evidências de contaminação crustal durante o processo intrusivo. As suítes básico norítica (2,65 Ga) e básica (1,9 Ga), evoluiram a partir de magmas quantitativamente compatíveis com processos de cristalização fracionada e caracterizados pela heterogeneidade em pequena escala. Tais magmas se originaram, no entanto, a partir de duas fontes geoquimicamente distintas. Uma propiciou a suíte básico norítica e é caracterizada por anomalias negativas de Nb, P, Sm e Ti. A outra propiciou a suíte básica e é caracterizada pelas anomalias negativas de Ba, K, Sr e Eu e pela anomalia positiva de Th. Estes dados, demonstram um comportamento diferenciado entre o manto litosférico do Neoarqueano e aquele do Paleoproterozóico. Adicionalmente, a anomalia negativa de Nb da suíte básico norítica (2,65 Ga), sugere que o manto litosférico no Neoarqueano possa ter sido fertilizado através de um processo de subducção envolvendo crosta oceânica e/ou sedimentos terrígenos continentais. Comparações isotópicas e geoquímicas dos diques de Lavras com outros enxames de diques no âmbito do Cráton do São Francisco revelam que a suíte básica (1,9 Ga) apresenta similaridades composicionais com o enxame de Uauá (Bahia), entre outros, sugerindo um possível manto subcontinental geoquimicamente similar em diferentes porções do segmento cratônico. Tectonicamente, os diques da suíte básico norítica (2.658 Ma) intrudiram a crosta continental sob regime extensional após o Evento Rio das Velhas (2.780 - 2.700 Ma), ilustrando os processo finais de estabilização do Complexo Campo Belo. Os diques da suíte básica (1.875 Ma), teriam se colocado durante a tectônica extensional associada aos estágios finais da orogenia transamazônica, responsável pelo desenvolvimento do Arco Magmático Mineiro. / At least two Precambrian mafic dyke swarms are located in Lavras - Bom Sucesso region in the Southern part of São Francisco Craton (Minas Gerais State, Brazil). Such dykes are intrusive into Archean rocks of the Campo Belo Complex (2790 - 2660 Ma) that were reworked in the Paleoproterozoic (2140 - 1980 Ma) and some of them intruded the supracrustals of the Minas Supergroup. The dykes trend preferably N40°-60°W, N20°-40°E, N-S and subordinantly N10°-30°W, N50°-70°E, E-W orientations, and those oriented N40°-60°W are the tickest (until 100 m) and the longest dykes (until 30 km). Petrographic studies and field data support the subdivision of the dykes in the following groups: 1) basic-noritic dykes (BND); 2) basic dykes 1 (BD1); 3) basic dykes 2 (BD2); 4) metabasic dykes (MBD); 5) amphibolitic dykes (AD). The BD1 has similar mineralogical composition (e.g. biotite accessory and bronzite) when compared to the BND. Geochemical data show that the BD1 and BND belong to a same group named basic-noritic suite, the former being the more evolved member in the suite. On the other hand, BD2 is compositionally different from this suite and is named basic suite. The basic suite dykes are predominantly tholeiitic basalts while the basic-noritic suite comprises tholeiitic basalts and tholeiitic andesi-basalts. The chemical similarities and Rb-Sr isotope data suggest that the metamorphic dykes (MBD and AD) are related to the basic suite evolution. Major and trace elements reveal significant compositional variations between these two dyke suites. The basic-noritic suite displays higher contents of SiO2 (55 vs 51%), K2O (1.2 vs O.5%), Rb (40 vs 10 ppm), Sr (225 vs 140 ppm), Ba (300 vs 90 ppm) than those from the basic suite, based on similar mg# values [(\'Mg POT. +2\' / \'Mg POT. +2\' + \'Fe POT. +2) to Fe2O3=0.15]. Basic-noritic and basic suites are distinct in terms of Zr/Ba, Zr/Ce and Zr/Rb ratios. The basic-noritic suite has Zr/Ba (0.23 to 0.73), Zr/Ce (2.8 to 4.0) and Zr/Rb (1.9 to 5.7) ratios usually lower than those of the basic suite (higher than 0.61, 3.7 and 4.0, respectively). The REE patterns also indicate significant differences: basic-noritic suite rocks have higher normalized \'La IND. N\' / \'Yb IND. N\' (6.1 to 5.8), \'La IND. N\' / \'Sm IND. N\' (3.5 to 3.0) and \'Sm IND. N\' / \'Yb IND.N (2.0 to 1.9) values compared to those of the basic suite rocks (2.0 to 1.6; 1.6 to 1.4; 1.3 to 1.1, respectively). These data indicate that the Lavras dykes derived from two different geochemical suites both enriched in LREE when compared to MORB. Rb-Sr, Sm-Nd, K-Ar and \'ANTPOT. 40 Ar\' - \'ANTPOT. 39 Ar\' dates, reveal the existence of two generations of the Precambrian mafic dykes in the study area. The oldest generation, the basic-noritic suite, presents a Sm-Nd mineral and whole rock isochron that yielded a \'ANTPOT. 143 Nd\' / \'ANTPOT 144\' Nd initial ratio of the 0.50916 ± 0.00005 (12 points; MSWD \'aproximadamente\' 3) and age of 2,658 ± 44 Ma (1\'sigma\') and \'ANTPOT. 87 Sr/ANTPOT. 86 Sr\' initial (Sr1) of 0.70110 ± 0.00048 (MSWD \'aproximadamente\" 31). The second generation of dykes comprises a basic suite and has a Rb-Sr errorchron age of 1,875 ± 101 Ma (1\'sigma\'), \'Sr IND. 1\' of 0.70255 ± 0.00028 and MSWD of 24 (7 points). In addition, according to field relation these dykes are contemporaneous to the Tabuões granite (Rb-Sr age of 1,932 ± 21 Ma). The variation in the \'épsilon\' (Nd) and \'épsilon\' (Sr) values on the basic-noritic [\'épsilon\'(Nd) = -2.5 to +6; \'épsilon\'(Sr) = -18 to +37, for \'T IND.0\' = 1.9 Ga] indicates that these suites are derived predominantly from an enriched source comparing to the Bulk Earth. However two samples of the basic-noritic plot on the depleted quadrant of the \'épsilon\'(Nd) vs \'épsilon\'(Sr) diagram and this indicates a heterogeneity of the lithospheric mantle source. Furthermore, the plot all of these data in an \'épsilon\'(Nd) vs \'épsilon\'(Sr) diagram might suggest a radiogenic Sr and Nd contamination of the basic-noritic suite from the Archean crust during the intrusion. Nevertheless, this assessment is not supported neither by the negative correlation between SiO2, K2O, Rb, Sr and \'ANTPOT. 87 Sr\'/ \'ANTPOT. 86 Sr initial ratios not the positive correlation with the \'ANTPOT. 143 Nd\'/ \'ANTPOT. 144\' Nd initial ratios. The basic-noritic and basic suites are consistent with magmas which evolved from fractional crystallization processes, derived from two different sources. One of them provided a basic-noritic suite and it is characterized by negative anomalies of Nb, P, Sm and Ti. The other one provided the basic suite and it is characterized by negative anomalies of Ba, K, Sr, Eu and positive anomaly of Th. These data suggest a lithospheric mantle with compositional differences from the Neoarchean to Paleoproterozoic times. In addition, the Nb negative anomaly indicates a lithospheric mantle in the Archean, probably metassomatized, by crustal components related to dehydration of a subducting slab processes.

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