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Estudo da interação da fisalina F com o receptor da vitamina D / Estudo da interação da fisalina F com o receptor da vitamina D

Vilar, Vanessa Lima Souza January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-09-04T17:42:37Z No. of bitstreams: 1 Vanessa Lima Souza Vilar Estudo da interaão de fisalina F....pdf: 1393743 bytes, checksum: 1dd12e24922cdabadb9ab093b671a667 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-04T17:42:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vanessa Lima Souza Vilar Estudo da interaão de fisalina F....pdf: 1393743 bytes, checksum: 1dd12e24922cdabadb9ab093b671a667 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / As fisalinas são seco-esteróides isolados de espécies do gênero Physalis que apresentam diversas atividades biológicas. Em estudos in vitro e em modelos de doenças mediadas pelo sistema imune, foi demonstrado que a fisalina F possui potente atividade imunossupressora, independente da ativação do receptor de glicocorticóide. Neste trabalho foi avaliado se a ação deste esteróide está relacionada à ativação do receptor de vitamina D (VDR), que é um fator de transcrição ativado pela vitamina D3. Inicialmente foi realizado um ensaio de translocação do VDR utilizando células COS-7 transfectadas com plasmídeo codificante para a proteína de fusão YFP-VDR, formada pelo VDR associado à proteína fluorescente amarela. As células transfectadas foram tratadas com 100 ηM da fisalina F e também da fisalina D, que não possui atividade imunossupressora, dexametasona e vitamina D3. Observou-se por microscopia de fluorescência o mesmo padrão de translocação do VDR do citoplasma para o núcleo em células tratadas com a fisalina F e com a vitamina D3, mas não com dexametasona ou fisalina D. Para comprovar a atividade do VDR como fator de transcrição sob ação da fisalina F, células COS-7 foram transfectadas com pTA-LUC (plasmídeo controle) ou pVDR-LUC que codifica a proteína luciferase sob o controle de elementos responsivos ao VDR. Após a transfecção, as células foram incubadas com os mesmos estímulos e na mesma concentração do ensaio de translocação ou apenas com veículo. As atividades da luciferase nos grupos tratados com fisalina F e vitamina D3 foram semelhantes e também superiores às do grupo tratado com veículo, fisalina D e dexametasona. Foi realizada a expressão do VDR em Escherichia coli BL21 (DE3) Rosetta utilizando o plasmídeo HS_VDR_EC1-pQE-T7, o qual codifica o VDR associado a uma cauda de 6 histidinas. Nas condições testadas, a proteína expressada encontrava-se em corpos de inclusão. Esta proteína purificada poderá ser utilizada em futuros estudos de interação entre VDR e fisalinas. Em conclusão, nossos resultados sugerem que a fisalina F interage com o VDR e que as atividades destas fisalinas podem ser atribuídas, ao menos em parte, à ativação deste receptor nuclear. / Physalins are secosteroids isolated from species of the genus Physalis endowed with several biological activities. Studies in vitro and in models of immune-mediated diseases have shown that physalin F has potent immunosuppressive activity independent of the glucocorticoid receptor. in this study we evaluated whether the action of this steroid is related to activation of the vitamin D receptor (VDR), which is a transcription factor activated by vitamin D3. Initially we evaluated the translocation of the VDR using COS-7 cells transfected with plasmid encoding a fusion protein YFP-VDR formed by VDR associated with yellow fluorescent protein. The transfected cells were treated with 100 ηM of physalins F and D, dexamethasone, and vitamin D3. We observed by fluorescence microscopy the translocation of VDR from the cytoplasm to the nucleus in cells treated with physalin F and with vitamin D3, but not with dexamethasone or physalin D. To prove the transcription factor activity of VDR under the action of physalin F, COS-7 cells were transfected with PTA-LUC (plasmid control) or pVDR-LUC that encodes the protein luciferase under de control of VDR responsive elements. After transfection, cells were incubated with vehicle or physalins F and D, dexamethasone and vitamin D3 at the same concentration of translocation test. The luciferase activity of cells treated with vitamin D3 and physalin F were similar, and higher than group treated with vehicle, dexamethasone or physalin D. The VDR expression was done in Escherichia coli BL21 (DE3) Rosetta. For this, we used the plasmid PQE-HS_VDR_EC1-T7, which encodes the VDR protein associated with a tail of 6 histidines. Under the conditions tested, the expressed protein was in inclusion bodies. This purified protein can be used in future studies of interaction between VDR and physalins. Our results suggest that physalin F interacts with the VDR and the activities of this physalin can be attributed at least in part to activation of this nuclear receptor.

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