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O imaginário e as manifestações do silêncio / The imaginary and the manifestations of silenceRivera, Edna Alencar da Silva 11 April 2019 (has links)
O silêncio integra as experiências humanas, compõe o pensamento, tece a linguagem e configura a conduta e as manifestações artísticas. O imaginário e as manifestações do silêncio representam o anseio pela busca de faces do silêncio presentes no imaginário, nas experiências humanas e nas linguagens artísticas. Faces que, ao potencializarem o movimento de introspecção, podem contribuir para a abertura de portais e para a reorganização das vivências do ser. Para desenvolver o estudo, realizamos uma pesquisa bibliográfica e uma leitura analítica de obras artísticas de dois campos narrativos diferentes: fílmico e literário. As obras selecionadas para exame têm em comum a vigorosa presença do silêncio. Pela sua riqueza poética, os filmes Padre, padrone (1977) e Mutum (2007) e as produções literárias O Espelho (2001) e Manuelzão e Miguilim (2001) além de outros textos inesquecíveis colaboraram no desenvolvimento das análises. Para ampliar o entendimento sobre o imaginário, foram imprescindíveis os autores: Castoriadis (1982), Durand (2001), Maffesoli (2012) e Ruiz (2003). Também, como referência, Orlandi (2005; 2007), dada sua expressiva pesquisa a respeito do silêncio, além de outras teses que, ao tratarem do tema, trouxeram relevantes contribuições. / Silence integrates human experiences, composes thought, weaves language and shapes conduct and artistic manifestations. The imaginary and the manifestations of silence represent the yearning for the search for faces of silence present in the imaginary, in human experiences and in artistic languages. Faces that, by potentializing the movement of introspection, can contribute to the opening of portals and to the reorganization of the experiences of being. To develop the study, we perform a bibliographical research and an analytical reading of artistic works from two different narrative fields: filmic and literary. The works selected for examination have in common the vigorous presence of silence. For his poetic wealth, the films Padre, padrone (1977) and Mutum (2007) and the literary productions O Espelho (2001) and Manuelzão e Miguilim (2001) - as well as other unforgettable texts - collaborated in the development of the analyzes. In order to broaden the understanding of the imaginary, the following authors were indispensable: Castoriadis (1982), Durand (2001), Maffesoli (2012) and Ruiz (2003). Also, as a reference, Orlandi (2005; 2007), given his expressive research on silence, in addition to other theses that, in dealing with the topic, brought relevant contributions.
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O espelho e a duplicacao do euSouza, Ivete Vidigoi de 27 September 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-09-27 / The purpose of this work is to starting the miror metaphor show some characteristics that are related to the double of two literature characters The major characters which have permited the analysis of the unveilling ways of the double are in two short stories both entitled \"The mirror\"one of the written by machado de Assis 19th century brazilian author and the by Guimarães Rosa another brazilian writer of the 20 th century The study of this two short stories text structure is based on Bakthin\'s polyphonic principles While Piglia\'s theory has provide the elements for the analyses of the short story by Machado de Assis Guimarães Rosa\'s short story was analyzed from an essaystic sight based on Adorno´s teory This research aims at a new reading for a treme wich has been superficially theorised so far and wich, therefore should be enlightened by deeper studies / O objetivo deste trabalho foi mostrar a partir da metáfora do espelho caracterísicas pertinentes ao duplo em duas personagens literárias As personagens centrais que permitiram o exame das formas de manifestação do duplo perencem aos contos chamados O espelho um de Machado de Assis, autor do século XIX e outro de Guimarães Rosa, do século XX Para o estudo da questão do duplo apoiamos-nos nas idéias de vários teóricos A análise dos dois contos em relação á duplicidade baseou-se sobretudo nos princípios de polifonia e dialogia de Bakhtin Do ponto de vista da duplicidade na narrativa, a teoria de Piglia ofereceu especialmente elementos para o estudo do conto de machado de Assis enquanto o de Guimarães Rosa foi analisado sob o olhar ensaístico tendo por base a teoria de Adorno a fim de relacionar o caráter prismático do ensaio com a uestão do duplo. Esta pesquisa procurou desenvolver uma proposa de leitura nova para um tema ainda pouco esudado, portanto aberto a outras reflexões e aprofundamentos
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Identidad narrativa en “detectives” de Roberto Bolaño y “el espejo” de Machado de AssisMartinez, Claudia Lucía Rodezno 23 May 2017 (has links)
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DissertaçãoUFF_CLRodeznoM.pdf: 649169 bytes, checksum: 26c253bb69bbd1c7f71e7df6e25195bf (MD5) / Organização dos Estados Americanos / Nas histórias de vida, estão constituídas as diferentes instâncias que indicam as
identidades dos que executam a ação, ou seja, os personagens. Apesar disso, tais instâncias
costumam estar emaranhadas com o texto, no ambiente e na ação mesma. Numa última análise,
estão ocultas pelo lugar primordial que, em vários momentos, tacitamente, se outorga ao
desenvolvimento da trama. Além disso, as identidades mesmas estão configuradas na, e desde
a, construção da trama, já que é na narração dos acontecimentos – na elaboração e no desenlace
do conflito dramático – que se revela o “quem” do texto. Paul Ricoeur (1996c) propõe que o
reconhecer e recuperar a identidade de quem conta se estabelece a partir da narrativa. No
processo de leitura e de empreender esta busca, aparece que ditas identidades – o “quem” em
um sentido amplo – estão estabelecidas nos diálogos, nas lembranças e, inclusive, na opinião
que um personagem tem do outro.
Ao analisar os momentos de configuração narrativa na trama, podem aparecer
desdobramentos de identidade que não se contemplam na execução de uma leitura superficial.
Poderá surgir, por exemplo, aquilo que está em jogo quando um personagem narra sobre uma
experiência própria: Quem é o narrador e quem é o narrado?; São a mesma pessoa?;
Compartilham a mesma identidade? Ao ler um conto sem narrador, escrito completamente em
diálogos, poderão aparecer perguntas do tipo: Quem ou o que estabelece a identidade dos
personagens?; Na falta de um narrador, por meio de que recursos se conhece a identidade dos
personagens? Enquanto os desdobramentos da identidade narrativa trazem consigo estas
interrogações, também se entreveem estados de alteridade, por exemplo, em um personagem
que não reconhece a si mesmo frente a um espelho, ainda que saiba que é seu próprio reflexo.
Nestas situações, a tensão da identidade, que progressivamente se converte em latência, chega
a um ponto em que se concretiza numa alteridade e desestabiliza – ainda que por pouco tempo
– toda a recomposição da identidade conquistada até o momento. Estará, então, na narrativa o
recuperar a noção de “quem” dos personagens que dialogam.
Este trabalho busca desentranhar as instâncias de configuração de identidade, seus
desdobramentos e as manifestações de alteridade e intersubjetividade nos contos “O espelho”,
de Machado de Assis, e “Detectives”, de Roberto Bolaño. Utiliza nas análises as teorias que
integram o discurso narrativo com a experiência humana, especificamente as de Paul Ricoeur,
incorporando por sua vez estudos literários sobre a intersubjetividade / En las historias de vida están constituidas las diferentes instancias que apuntan hacia la
identidad de los que ejecutan la acción, o sea los personajes, sin embargo, estas suelen estar
enmarañadas con el texto, en el ambiente y en la misma acción. En última instancia, están
ocultas por el lugar primordial que, en ocasiones, tácitamente se le otorga al desarrollo de la
trama. Más allá de eso, dichas identidades están configuradas en y desde la construcción de la
trama, ya que es en la narración de los acontecimientos –en la elaboración y resolución del
conflicto dramático– que se da a conocer el “quién” del texto. Paul Ricoeur (1996c), propone
que el reconocer y recuperar la identidad de quienes cuentan se establece desde la narrativa. En
el proceso de lectura y de emprender esta búsqueda, surge que dichas identidades –el “quién”
en un sentido amplio– estén establecidas en los diálogos, en los recuerdos, incluso en la opinión
que un personaje tenga sobre otro.
Al analizar los momentos de configuración narrativa en la trama, pueden aparecer
desdoblamientos de identidad que no se contemplan al hacer una lectura superficial. Podrá
surgir, por ejemplo, lo que está en juego cuando un personaje narra sobre una experiencia
propia: ¿Quién es el narrador y quién es el narrado?, ¿son la misma persona?, ¿comparten la
misma identidad? Al estar de frente a un cuento que carece de narrador, escrito completamente
en diálogo, aparecerán preguntas de la índole: ¿Quién establece la identidad de los personajes?
¿Por medio de qué recursos se conoce la identidad de los personajes al carecer de narrador?
Mientras los desdoblamientos de la identidad narrativa acarrean consigo estas interrogantes,
también se entrevén estados de alteridad, por ejemplo, en un personaje que no se reconoce a sí
mismo frente a un espejo aunque sabe que es su propio reflejo. En estas situaciones, la tensión
de la identidad, que progresivamente se ha convertido en latente, llega a un punto donde se
concretiza en una alteridad y desestabiliza –aunque brevemente– toda recomposición de
identidad lograda hasta ese momento. Estará, entonces, en la narrativa el recuperar la noción
del “quién” de los personajes que cuentan.
Este trabajo busca desentrañar las instancias de configuración de identidad, sus
desdoblamientos y las manifestaciones de alteridad e intersubjetividad en dos cuentos: “El
espejo” de Machado de Assis y “Detectives” de Roberto Bolaño. Se utilizan en el análisis,
teorías que integran el discurso narrativo con la experiencia humana, específicamente las de
Paul Ricoeur, incorporando a la vez estudios literarios sobre la intersubjetividad
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