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Avaliação da mobilidade de prega vocal antes e depois de cirurgia cardiotorácica em criançasCarpes, Luthiana Frick January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Objective: To determine the incidence of vocal fold immobility (VFI) following cardiothoracic surgery and to establish the associated factors with this outcome. Methods: Flexible laryngoscopy to assess vocal fold mobility was performed prior to surgery and again within 72 hours following extubation in 100 pediatric patients who underwent cardiothoracic procedures. The two operating surgeons recorded the surgical technique and also their impression of possible recurrent laryngeal nerve injury (RLNI). Presence of laryngeal symptoms following extubation was documented. Results: Of the 100 children included in this study, 8 had VFI following surgery. Children without VFI were older (p=0. 023) and heavier (p=0. 016). Children who underwent patent ductus arteriosus ligation (PDAL) had increased risk of VFI by 9. 5 times (p=0. 0009). The use of cautery was found to be associated with VFI (p=0. 039). The chance of VFI was increased by 8 times (p=0. 01) and 8. 1 times (p=0. 033) in patients displaying stridor and hoarseness, respectively. Weak cry was also significantly associated with VFI (p<0. 0001). Whenever the surgeon thought there was RLNI, the chance of VFI was increased by 11. 4 times (p=0. 03). Conclusions: Smaller and younger children who underwent PDAL were at higher risk of developing VFI following surgery. The use of cautery was associated with this outcome and should be avoided whenever possible. Postoperative flexible laryngoscopy is indicated especially if there is an impression of RLNI by the surgeon or in the presence of laryngeal symptoms. / Objetivo: Determinar a incidência de imobilidade de prega vocal (IPV) após cirurgia cardiotorácica e estabelecer os fatores associadas a esse desfecho. Métodos: Laringoscopia flexível para acessar o movimento das pregas vocais foi realizada antes da cirurgia e novamente dentro de 72 horas após a extubação em 100 pacientes pediátricos submetidos a procedimentos cardiotorácicos. Os dois cirurgiões documentaram a ténica cirúrgica e sua impressão de possível lesão do nervo laringeo recorrente (NLR). Presença de sintomas laríngeos após a extubação foi documentada. Resultados: Das 100 crianças incluídas nesse estudo, 8 apresentavam IPV após a cirurgia. Crianças sem IPV apresentavam idade mais avançada (p=0. 023) e eram mais pesadas (p=0. 016). Crianças submetidas a ligadura do ducto arterioso apresentaram risco 9. 5 vezes maior de IPV (p=0. 0009). O uso do cautério se mostrou associado à IPV (p=0. 039). A chance de IPV foi aumentada em oito vezes (p=0. 01) e 8. 1 vezes (p=0. 033) em pacientes que apresentavam estridor e rouquidão, respectivamente. Choro fraco também foi significativamente associado à IPV (p<0. 0001). Sempre que o cirurgião apresentava impressão que o NLR havia sido lesionado a chance de IPV era aumentada em 11. 4 vezes (p=0. 03). Conclusões: Crianças menores e de idade menos avançada que foram submetidas a ligadura do ducto arterioso apresentaram risco maior de IPV após a cirurgia. O uso do cautério foi associado a este desfecho e deve ser evitado sempre que possível. Laringoscopia flexível pós operatória é indicada especialmente se houver impressão do cirurgião de lesão do NLR ou na presença de sintomas laríngeos.
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