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Avaliação in vitro da atividade antiproliferativa de compostos isolados de espécies de Hypericum nativas do sul do Brasil

Pinhatti, Amanda Valle January 2013 (has links)
Devido ao grande avanço na descoberta de novos fármacos a partir de compostos naturais, tornou-se interessante avaliar o potencial antiproliferativo de moléculas isoladas de extratos de plantas. Este trabalho prioriza o estudo da atividade antitumoral de benzofenonas (carifenona A e carifenona B) e floroglucionóis (japonicina A e uliginosina B), isolados das espécies nativas do sul do Brasil, Hypericum carinatum e Hypericum myrianthum, respectivamente, bem como a associação destes com quimioterápicos utilizados na clínica. Os experimentos propostos foram realizados em modelos in vitro, utilizando diferentes tipos de linhagens tumorais humanas comercialmente disponíveis. Foi avaliado o efeito de diferentes doses destes compostos através de experimentos de viabilidade e sobrevivência celular, análise morfométrica nuclear (NMA) e citometria de fluxo. Na análise estatística foi utilizada a variância de uma via (ANOVA) seguida de teste post-hoc (Tukey). Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média (SEM), sendo valores de P menores do que 0,05 considerados significativos. Verificamos que nas linhagens de adenocarcinoma de ovário e colorretal e de glioblastoma (OVCAR-3, HT-29 e U-251) ocorreu uma diminuição significativa na viabilidade celular quando tratadas com a dose de 100μg/mL tanto de carifenona A como de carifenona B, enquanto os compostos japonicina A (50μg/mL) e uliginosina B (20μg/mL) só foram ativos na linhagem OVCAR-3. Dentre as associações com quimioterápicos, a única que apresentou efeito sinérgico foi a combinação de japonicina A e paclitaxel na linhagem OVCAR-3. A partir deste momento selecionamos a japoncina A para dar continuidade aos estudos. Este composto foi avaliado frente a outros tipos de linhagens tumorais, sendo ativa somente em células de adenocarcinoma de ovário e próstata (OVCAR-3 e PC-3). Na linhagem PC-3, a análise do ciclo celular demonstrou decréscimo da fase G1 e indução ao arraste da fase G2, assim como, através da técnica de NMA, foi verificado um aumento de células apoptóticas, quando as células foram tratadas com japonicina A. Estudos moleculares devem ser realizados para melhor entendimento do mecanismo de ação da japonicina A, composto que pode servir de modelo para o desenho de fármacos mais específicos para este tipo de neoplasia. / Due to the great progress in the discovery of new drugs from natural compounds, it has become interesting to evaluate the antiproliferative activity of molecules isolated from plant extracts. This work emphasizes the study of antitumor activity of benzophenones (cariphenone A and cariphenone B) and phloroglucionols (japonicin A and uliginosin B), isolated from Hypericum species native to southern Brazil, H. carinatum and H. myrianthum, respectively, as well as their association with chemotherapeutic drugs used in the clinic. The proposed experiments were performed in vitro using commercially available cell lines. The effect of different doses of these compounds were evaluated via cell viability and survival assay, nuclear morphometric analysis (NMA) and flow cytometry. One way analysis of variance (ANOVA) followed by post hoc tests (Tukey) were utilized for statistical analysis. Results were expressed as mean ± standard error of the mean (SEM), and P values less than 0.05 were considered significant. We found that in ovarian, colorectal (adenocarcinoma) and glioblastoma cell lines (OVCAR-3, HT-29 and U-251) a significant decrease in cell viability occurred when these were treated with a dose of 100μg/mL of cariphenone A and B, while compounds japonicin A (50μg/mL) and uliginosin B (20μg/mL) were active only in OVCAR- 3. Among the associations with chemotherapeutic agents, only japonicin A presented a synergistic effect with paclitaxel in the OVCAR-3 cell line. We then selected japonicin A for evaluation against other cell lines, but its effects were only observed in ovary and prostate adenocarcinoma cell lines (OVCAR-3 e PC-3). In PC-3, the cell cycle revealed a decreased in the G1 phase and induction of G2 arrest, the NMA showed an increase in apoptotic cells when cells were treated with japonicin A. More studies should be conducted to better understand the mechanisms of action of japonicin A, since this compound may serve as pharmacophore model for the design of more specific drugs to treat this tumor type.
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Avaliação in vitro da atividade antiproliferativa de compostos isolados de espécies de Hypericum nativas do sul do Brasil

Pinhatti, Amanda Valle January 2013 (has links)
Devido ao grande avanço na descoberta de novos fármacos a partir de compostos naturais, tornou-se interessante avaliar o potencial antiproliferativo de moléculas isoladas de extratos de plantas. Este trabalho prioriza o estudo da atividade antitumoral de benzofenonas (carifenona A e carifenona B) e floroglucionóis (japonicina A e uliginosina B), isolados das espécies nativas do sul do Brasil, Hypericum carinatum e Hypericum myrianthum, respectivamente, bem como a associação destes com quimioterápicos utilizados na clínica. Os experimentos propostos foram realizados em modelos in vitro, utilizando diferentes tipos de linhagens tumorais humanas comercialmente disponíveis. Foi avaliado o efeito de diferentes doses destes compostos através de experimentos de viabilidade e sobrevivência celular, análise morfométrica nuclear (NMA) e citometria de fluxo. Na análise estatística foi utilizada a variância de uma via (ANOVA) seguida de teste post-hoc (Tukey). Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média (SEM), sendo valores de P menores do que 0,05 considerados significativos. Verificamos que nas linhagens de adenocarcinoma de ovário e colorretal e de glioblastoma (OVCAR-3, HT-29 e U-251) ocorreu uma diminuição significativa na viabilidade celular quando tratadas com a dose de 100μg/mL tanto de carifenona A como de carifenona B, enquanto os compostos japonicina A (50μg/mL) e uliginosina B (20μg/mL) só foram ativos na linhagem OVCAR-3. Dentre as associações com quimioterápicos, a única que apresentou efeito sinérgico foi a combinação de japonicina A e paclitaxel na linhagem OVCAR-3. A partir deste momento selecionamos a japoncina A para dar continuidade aos estudos. Este composto foi avaliado frente a outros tipos de linhagens tumorais, sendo ativa somente em células de adenocarcinoma de ovário e próstata (OVCAR-3 e PC-3). Na linhagem PC-3, a análise do ciclo celular demonstrou decréscimo da fase G1 e indução ao arraste da fase G2, assim como, através da técnica de NMA, foi verificado um aumento de células apoptóticas, quando as células foram tratadas com japonicina A. Estudos moleculares devem ser realizados para melhor entendimento do mecanismo de ação da japonicina A, composto que pode servir de modelo para o desenho de fármacos mais específicos para este tipo de neoplasia. / Due to the great progress in the discovery of new drugs from natural compounds, it has become interesting to evaluate the antiproliferative activity of molecules isolated from plant extracts. This work emphasizes the study of antitumor activity of benzophenones (cariphenone A and cariphenone B) and phloroglucionols (japonicin A and uliginosin B), isolated from Hypericum species native to southern Brazil, H. carinatum and H. myrianthum, respectively, as well as their association with chemotherapeutic drugs used in the clinic. The proposed experiments were performed in vitro using commercially available cell lines. The effect of different doses of these compounds were evaluated via cell viability and survival assay, nuclear morphometric analysis (NMA) and flow cytometry. One way analysis of variance (ANOVA) followed by post hoc tests (Tukey) were utilized for statistical analysis. Results were expressed as mean ± standard error of the mean (SEM), and P values less than 0.05 were considered significant. We found that in ovarian, colorectal (adenocarcinoma) and glioblastoma cell lines (OVCAR-3, HT-29 and U-251) a significant decrease in cell viability occurred when these were treated with a dose of 100μg/mL of cariphenone A and B, while compounds japonicin A (50μg/mL) and uliginosin B (20μg/mL) were active only in OVCAR- 3. Among the associations with chemotherapeutic agents, only japonicin A presented a synergistic effect with paclitaxel in the OVCAR-3 cell line. We then selected japonicin A for evaluation against other cell lines, but its effects were only observed in ovary and prostate adenocarcinoma cell lines (OVCAR-3 e PC-3). In PC-3, the cell cycle revealed a decreased in the G1 phase and induction of G2 arrest, the NMA showed an increase in apoptotic cells when cells were treated with japonicin A. More studies should be conducted to better understand the mechanisms of action of japonicin A, since this compound may serve as pharmacophore model for the design of more specific drugs to treat this tumor type.
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Avaliação in vitro da atividade antiproliferativa de compostos isolados de espécies de Hypericum nativas do sul do Brasil

Pinhatti, Amanda Valle January 2013 (has links)
Devido ao grande avanço na descoberta de novos fármacos a partir de compostos naturais, tornou-se interessante avaliar o potencial antiproliferativo de moléculas isoladas de extratos de plantas. Este trabalho prioriza o estudo da atividade antitumoral de benzofenonas (carifenona A e carifenona B) e floroglucionóis (japonicina A e uliginosina B), isolados das espécies nativas do sul do Brasil, Hypericum carinatum e Hypericum myrianthum, respectivamente, bem como a associação destes com quimioterápicos utilizados na clínica. Os experimentos propostos foram realizados em modelos in vitro, utilizando diferentes tipos de linhagens tumorais humanas comercialmente disponíveis. Foi avaliado o efeito de diferentes doses destes compostos através de experimentos de viabilidade e sobrevivência celular, análise morfométrica nuclear (NMA) e citometria de fluxo. Na análise estatística foi utilizada a variância de uma via (ANOVA) seguida de teste post-hoc (Tukey). Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média (SEM), sendo valores de P menores do que 0,05 considerados significativos. Verificamos que nas linhagens de adenocarcinoma de ovário e colorretal e de glioblastoma (OVCAR-3, HT-29 e U-251) ocorreu uma diminuição significativa na viabilidade celular quando tratadas com a dose de 100μg/mL tanto de carifenona A como de carifenona B, enquanto os compostos japonicina A (50μg/mL) e uliginosina B (20μg/mL) só foram ativos na linhagem OVCAR-3. Dentre as associações com quimioterápicos, a única que apresentou efeito sinérgico foi a combinação de japonicina A e paclitaxel na linhagem OVCAR-3. A partir deste momento selecionamos a japoncina A para dar continuidade aos estudos. Este composto foi avaliado frente a outros tipos de linhagens tumorais, sendo ativa somente em células de adenocarcinoma de ovário e próstata (OVCAR-3 e PC-3). Na linhagem PC-3, a análise do ciclo celular demonstrou decréscimo da fase G1 e indução ao arraste da fase G2, assim como, através da técnica de NMA, foi verificado um aumento de células apoptóticas, quando as células foram tratadas com japonicina A. Estudos moleculares devem ser realizados para melhor entendimento do mecanismo de ação da japonicina A, composto que pode servir de modelo para o desenho de fármacos mais específicos para este tipo de neoplasia. / Due to the great progress in the discovery of new drugs from natural compounds, it has become interesting to evaluate the antiproliferative activity of molecules isolated from plant extracts. This work emphasizes the study of antitumor activity of benzophenones (cariphenone A and cariphenone B) and phloroglucionols (japonicin A and uliginosin B), isolated from Hypericum species native to southern Brazil, H. carinatum and H. myrianthum, respectively, as well as their association with chemotherapeutic drugs used in the clinic. The proposed experiments were performed in vitro using commercially available cell lines. The effect of different doses of these compounds were evaluated via cell viability and survival assay, nuclear morphometric analysis (NMA) and flow cytometry. One way analysis of variance (ANOVA) followed by post hoc tests (Tukey) were utilized for statistical analysis. Results were expressed as mean ± standard error of the mean (SEM), and P values less than 0.05 were considered significant. We found that in ovarian, colorectal (adenocarcinoma) and glioblastoma cell lines (OVCAR-3, HT-29 and U-251) a significant decrease in cell viability occurred when these were treated with a dose of 100μg/mL of cariphenone A and B, while compounds japonicin A (50μg/mL) and uliginosin B (20μg/mL) were active only in OVCAR- 3. Among the associations with chemotherapeutic agents, only japonicin A presented a synergistic effect with paclitaxel in the OVCAR-3 cell line. We then selected japonicin A for evaluation against other cell lines, but its effects were only observed in ovary and prostate adenocarcinoma cell lines (OVCAR-3 e PC-3). In PC-3, the cell cycle revealed a decreased in the G1 phase and induction of G2 arrest, the NMA showed an increase in apoptotic cells when cells were treated with japonicin A. More studies should be conducted to better understand the mechanisms of action of japonicin A, since this compound may serve as pharmacophore model for the design of more specific drugs to treat this tumor type.
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Phytanyl substituted asymmetric gemini surfactant-based transfection vectors for gene therapy

Wang, Haitang January 2013 (has links)
To achieve successful gene therapy, safe and efficient gene delivery vectors are needed. As an alternative to viral vectors, non-viral vectors, incorporating compounds such as cationic polymers and lipids have been widely studied. Much effort has been made to enhance transgene delivery efficiency, such as development of more effective cationic lipids or polymers, optimization of transfection formulations, and investigation on structural-activity of delivery vectors. Gemini surfactant, consisting of two surfactant monomers linked by a spacer group, is a thrust research area for gene therapy as non-viral vectors due to their high stability, longer storage on shelves, easiness to produce. A series of phytanyl substituted asymmetric gemini surfactants, phy-3-m (m = 12, 16, and 18) and phy-7NH-m (m = 12, 16, and 18), were rationally designed and synthesized. Due to the bulky nature and increased hydrophobicity of phytanyl branch, phy-3-m surfactants showed much lower values of critical micelle concentration (CMC) compared to their corresponding symmetric m-3-m. Particle size and transmission electron microscopy (TEM) imaging indicate that this type of gemini surfactants tends to form stacked bilayers rather than spherical or rod-like micelles which are typically observed in gemini surfactants with shorter spacers. Phy-3-m surfactants have higher degree of micelle ionization, indicating that the counter ions of the gemini surfactants can be easily replaced by other anionic ions, such as DNA, which is an advantage of phy-3-m used as transgene vectors. To evaluate transfection ability, transfection assays were carried out in OVCAR-3 cells. Transfection complexes formed by a plasmid pVGtelRL, coding enhanced green fluorescence protein (EGFP) gene, phy-3-m, and a neutral lipid, 1,2-Dioleyl-sn-glycerophosphatidylethanolamine (DOPE), at the charge ratios (+/-) of 2:1, 5:1, 10:1, and 20:1, were incubated with OVCAR-3 cells. Treated cells at all charge ratios except 20:1 showed EGFP signals under fluorescence microscopy. Meanwhile, EGFP expression and cell toxicity was quantified using fluorescence-activated cell sorting (FACS). For each gemini surfactant complex, the transfection efficiency and cytotoxicity go through a maximum, occurring at different values of the charge ratio. Considering both transfection efficiency and cytotoxicity, the optimal charge ratio to formulate the complexes containing phy-3-m was found to be 5:1 for in vitro transfection. Compared to a positive control, 16-3-16, phy-3-m showed higher transfection ability and lower cytotoxicity to OVCAR-3 cells. Initial characterization of transfection complexes was investigated by measuring particle size and zeta potential. At all charge ratios, transfection complexes were positively charged, and greater than +30 mV at 5:1 and 10:1, indicating that the complexes would be stable in solution at the ratio above 2:1. Transfection complexes were larger at lower charge ratio, but particle size dropped with increasing charge ratio (+/-). Comparing particle size and zeta potential with transfection efficiency, no correlation between size/zeta potential and transfection ability was observed. The larger particles may enter cells through caveolin-mediated pathway or phagocytosis, and smaller ones through a clathrin-mediated endocytosis. In addition, phase structures of the complexes were investigated using small angle X-ray scattering (SAXS). The complexes containing phy-3-m gemini surfactants were found to be able to adopt multiple phase structures, such as L, HII, and other highly ordered unidentified phase structures. By contrast, L structure was dominant in the transfection complexes formed by 16-3-16. The ability of phy-3-m system to adopt multiple phases appears correlated with their higher transfection efficiency in OVCAR-3 cells.
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Avaliação da combinação de BDNF e quimioterapia em células de câncer de ovário (OVCAR-3)

Anjos, Gabriel Marques dos January 2012 (has links)
Introdução: O câncer de ovário é o mais prevalente e letal câncer ginecológico. A quimioterapia é um componente importante do tratamento sistêmico clássico com uma combinação de um agente platinado e um taxano, usualmente. Invariavelmente, câncer de ovário avançado torna-se resistente à quimioterapia. Objetivos: Com base em dados recentes que demonstram um possível papel das neurotrofinas na regulação de quimiosensibilidade, decidimos estudar o impacto do fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) sobre a atividade antitumoral de diferentes classes de agentes antineoplásicos. Métodos: Para avaliar um possível efeito sinérgico entre BDNF e diferentes combinações de tratamento para câncer de ovário, as células foram expostas a cisplatina, etoposideo, doxorrubicina e paclitaxel concomitantemente com BDNF durante 48 horas. Administração sequencial de BDNF e quimioterapia foi realizada para avaliar o potencial de BDNF em modificar a resposta ao tratamento quimioterápico dependendo de qual agente é aplicado em primeiro lugar. Resultados: Houve uma redução da viabilidade de células OVCAR-3 quando expostas a cisplatina, doxorubicina e etoposideo concomitantemente com BDNF em 61,18% (SE±1.12, p=0.002), 38,96% (SE±1.08, p=0.001) e 49,63% (SE±1.17, p<0.001), respectivamente. BDNF também reduziu significativamente o efeito do paclitaxel e doxorrubicina quando usado antes da quimioterapia com uma redução de efeito de 53,46% (SE±3.48, p=0.001) e 48,25% (SE±1.25, p=0.018), respectivamente. Além disso, o BDNF utilizado sequencialmente à doxorrubicina foi capaz de reverter a quimiotoxicidade deste agente em 37,77% (SE±1.25, p=0.018). Conclusão: Utilizando a linhagem celular de câncer de ovário (OVCAR-3), BDNF exibiu um efeito sinérgico quando administrado concomitantemente com os agentes citotóxicos doxorrubicina, etoposideo e cisplatina. Observamos também um efeito protetor de BDNF quando aplicado 24 horas antes de doxorrubicina e paclitaxel. Notavelmente, quando BDNF foi administrado após a exposição a agentes antineoplásicos, uma reversão da citotoxicidade foi observada apenas para a doxorrubicina e não para os outros agentes. / Background: Ovarian cancer is the most prevalent and lethal of gynecological malignancies. Chemotherapy is an important component of the systemic treatment with a combination of a platinum complex and a taxane one of the classic treatments. Invariably, advanced ovarian cancer becomes resistant to chemotherapy. Objective: Based on recent data demonstrating a possible role of neurotrophins regulating chemosensitivity, we decided to study the impact of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) on the antitumor activity of different classes of antineoplastic agents. Methods: Primarily, to evaluate a possible synergistic effect of BDNF and different ovarian cancer treatments combination, cells were exposed to cisplatin, etoposide, doxorubicin and paclitaxel concomitantly with BDNF for 48 hours. Sequential administration of BDNF and any of the agents was carried out to evaluate if BDNF has the potential of enhancing or protecting cells from the effects of treatment depending of each agent is applied first. Results: There were a reduction in viability of OVCAR-3 cells exposed to cisplatin, doxorubicin and etoposide when used concomitantly with BDNF in 61.18% (SE 1.12, p=0.002), 38.96% (SE 1.08, p=0.001) and 49.63% (SE 1.17, p<0.001) respectively. We also found that BDNF reduced significantly the effect of paclitaxel and doxorubicin when used before chemotherapy with a reduction of effect of 53.46% (SE±3.48, p=0.001) and 48.25% (SE±1.25, p=0.018), respectively. Furthermore, BDNF used sequentially to doxorubicin was able to reverse the chemotoxicity of this agent in 37.77% (SE 1.25, p=0.018). Conclusion: In conclusion, using the human ovarian carcinoma cell line OVCAR-3, BDNF exhibited a synergistic effect when administered concomitantly to the cytotoxic agents doxorubicin, etoposide and cisplatin. We have also observed a protective effect of BDNF when applied 24 hours before doxorubicin and paclitaxel. Notably, when BDNF was administered after the exposure to the antineoplastic agents, a reversal of cytotoxicity was observed only for doxorubicin and not for the other agents.
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Avaliação da combinação de BDNF e quimioterapia em células de câncer de ovário (OVCAR-3)

Anjos, Gabriel Marques dos January 2012 (has links)
Introdução: O câncer de ovário é o mais prevalente e letal câncer ginecológico. A quimioterapia é um componente importante do tratamento sistêmico clássico com uma combinação de um agente platinado e um taxano, usualmente. Invariavelmente, câncer de ovário avançado torna-se resistente à quimioterapia. Objetivos: Com base em dados recentes que demonstram um possível papel das neurotrofinas na regulação de quimiosensibilidade, decidimos estudar o impacto do fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) sobre a atividade antitumoral de diferentes classes de agentes antineoplásicos. Métodos: Para avaliar um possível efeito sinérgico entre BDNF e diferentes combinações de tratamento para câncer de ovário, as células foram expostas a cisplatina, etoposideo, doxorrubicina e paclitaxel concomitantemente com BDNF durante 48 horas. Administração sequencial de BDNF e quimioterapia foi realizada para avaliar o potencial de BDNF em modificar a resposta ao tratamento quimioterápico dependendo de qual agente é aplicado em primeiro lugar. Resultados: Houve uma redução da viabilidade de células OVCAR-3 quando expostas a cisplatina, doxorubicina e etoposideo concomitantemente com BDNF em 61,18% (SE±1.12, p=0.002), 38,96% (SE±1.08, p=0.001) e 49,63% (SE±1.17, p<0.001), respectivamente. BDNF também reduziu significativamente o efeito do paclitaxel e doxorrubicina quando usado antes da quimioterapia com uma redução de efeito de 53,46% (SE±3.48, p=0.001) e 48,25% (SE±1.25, p=0.018), respectivamente. Além disso, o BDNF utilizado sequencialmente à doxorrubicina foi capaz de reverter a quimiotoxicidade deste agente em 37,77% (SE±1.25, p=0.018). Conclusão: Utilizando a linhagem celular de câncer de ovário (OVCAR-3), BDNF exibiu um efeito sinérgico quando administrado concomitantemente com os agentes citotóxicos doxorrubicina, etoposideo e cisplatina. Observamos também um efeito protetor de BDNF quando aplicado 24 horas antes de doxorrubicina e paclitaxel. Notavelmente, quando BDNF foi administrado após a exposição a agentes antineoplásicos, uma reversão da citotoxicidade foi observada apenas para a doxorrubicina e não para os outros agentes. / Background: Ovarian cancer is the most prevalent and lethal of gynecological malignancies. Chemotherapy is an important component of the systemic treatment with a combination of a platinum complex and a taxane one of the classic treatments. Invariably, advanced ovarian cancer becomes resistant to chemotherapy. Objective: Based on recent data demonstrating a possible role of neurotrophins regulating chemosensitivity, we decided to study the impact of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) on the antitumor activity of different classes of antineoplastic agents. Methods: Primarily, to evaluate a possible synergistic effect of BDNF and different ovarian cancer treatments combination, cells were exposed to cisplatin, etoposide, doxorubicin and paclitaxel concomitantly with BDNF for 48 hours. Sequential administration of BDNF and any of the agents was carried out to evaluate if BDNF has the potential of enhancing or protecting cells from the effects of treatment depending of each agent is applied first. Results: There were a reduction in viability of OVCAR-3 cells exposed to cisplatin, doxorubicin and etoposide when used concomitantly with BDNF in 61.18% (SE 1.12, p=0.002), 38.96% (SE 1.08, p=0.001) and 49.63% (SE 1.17, p<0.001) respectively. We also found that BDNF reduced significantly the effect of paclitaxel and doxorubicin when used before chemotherapy with a reduction of effect of 53.46% (SE±3.48, p=0.001) and 48.25% (SE±1.25, p=0.018), respectively. Furthermore, BDNF used sequentially to doxorubicin was able to reverse the chemotoxicity of this agent in 37.77% (SE 1.25, p=0.018). Conclusion: In conclusion, using the human ovarian carcinoma cell line OVCAR-3, BDNF exhibited a synergistic effect when administered concomitantly to the cytotoxic agents doxorubicin, etoposide and cisplatin. We have also observed a protective effect of BDNF when applied 24 hours before doxorubicin and paclitaxel. Notably, when BDNF was administered after the exposure to the antineoplastic agents, a reversal of cytotoxicity was observed only for doxorubicin and not for the other agents.
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Avaliação da combinação de BDNF e quimioterapia em células de câncer de ovário (OVCAR-3)

Anjos, Gabriel Marques dos January 2012 (has links)
Introdução: O câncer de ovário é o mais prevalente e letal câncer ginecológico. A quimioterapia é um componente importante do tratamento sistêmico clássico com uma combinação de um agente platinado e um taxano, usualmente. Invariavelmente, câncer de ovário avançado torna-se resistente à quimioterapia. Objetivos: Com base em dados recentes que demonstram um possível papel das neurotrofinas na regulação de quimiosensibilidade, decidimos estudar o impacto do fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) sobre a atividade antitumoral de diferentes classes de agentes antineoplásicos. Métodos: Para avaliar um possível efeito sinérgico entre BDNF e diferentes combinações de tratamento para câncer de ovário, as células foram expostas a cisplatina, etoposideo, doxorrubicina e paclitaxel concomitantemente com BDNF durante 48 horas. Administração sequencial de BDNF e quimioterapia foi realizada para avaliar o potencial de BDNF em modificar a resposta ao tratamento quimioterápico dependendo de qual agente é aplicado em primeiro lugar. Resultados: Houve uma redução da viabilidade de células OVCAR-3 quando expostas a cisplatina, doxorubicina e etoposideo concomitantemente com BDNF em 61,18% (SE±1.12, p=0.002), 38,96% (SE±1.08, p=0.001) e 49,63% (SE±1.17, p<0.001), respectivamente. BDNF também reduziu significativamente o efeito do paclitaxel e doxorrubicina quando usado antes da quimioterapia com uma redução de efeito de 53,46% (SE±3.48, p=0.001) e 48,25% (SE±1.25, p=0.018), respectivamente. Além disso, o BDNF utilizado sequencialmente à doxorrubicina foi capaz de reverter a quimiotoxicidade deste agente em 37,77% (SE±1.25, p=0.018). Conclusão: Utilizando a linhagem celular de câncer de ovário (OVCAR-3), BDNF exibiu um efeito sinérgico quando administrado concomitantemente com os agentes citotóxicos doxorrubicina, etoposideo e cisplatina. Observamos também um efeito protetor de BDNF quando aplicado 24 horas antes de doxorrubicina e paclitaxel. Notavelmente, quando BDNF foi administrado após a exposição a agentes antineoplásicos, uma reversão da citotoxicidade foi observada apenas para a doxorrubicina e não para os outros agentes. / Background: Ovarian cancer is the most prevalent and lethal of gynecological malignancies. Chemotherapy is an important component of the systemic treatment with a combination of a platinum complex and a taxane one of the classic treatments. Invariably, advanced ovarian cancer becomes resistant to chemotherapy. Objective: Based on recent data demonstrating a possible role of neurotrophins regulating chemosensitivity, we decided to study the impact of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) on the antitumor activity of different classes of antineoplastic agents. Methods: Primarily, to evaluate a possible synergistic effect of BDNF and different ovarian cancer treatments combination, cells were exposed to cisplatin, etoposide, doxorubicin and paclitaxel concomitantly with BDNF for 48 hours. Sequential administration of BDNF and any of the agents was carried out to evaluate if BDNF has the potential of enhancing or protecting cells from the effects of treatment depending of each agent is applied first. Results: There were a reduction in viability of OVCAR-3 cells exposed to cisplatin, doxorubicin and etoposide when used concomitantly with BDNF in 61.18% (SE 1.12, p=0.002), 38.96% (SE 1.08, p=0.001) and 49.63% (SE 1.17, p<0.001) respectively. We also found that BDNF reduced significantly the effect of paclitaxel and doxorubicin when used before chemotherapy with a reduction of effect of 53.46% (SE±3.48, p=0.001) and 48.25% (SE±1.25, p=0.018), respectively. Furthermore, BDNF used sequentially to doxorubicin was able to reverse the chemotoxicity of this agent in 37.77% (SE 1.25, p=0.018). Conclusion: In conclusion, using the human ovarian carcinoma cell line OVCAR-3, BDNF exhibited a synergistic effect when administered concomitantly to the cytotoxic agents doxorubicin, etoposide and cisplatin. We have also observed a protective effect of BDNF when applied 24 hours before doxorubicin and paclitaxel. Notably, when BDNF was administered after the exposure to the antineoplastic agents, a reversal of cytotoxicity was observed only for doxorubicin and not for the other agents.

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