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A construção dos saberes da docência no ensino de enfermagem obstétrica / The teaching knowledge construction about obstetric teaching

Christianne Alves Pereira Calheiros 23 May 2014 (has links)
A construção dos saberes da docência no ensino de graduação na área de Enfermagem Obstétrica é a temática central deste estudo. O saber profissional dos professores é um amálgama de diferentes saberes, provenientes de fontes diversas, que são construídos, relacionados e mobilizados pelos professores de acordo com as exigências de sua atividade profissional. O estudo objetivou evidenciar a construção dos saberes da docência, a partir da trajetória de professores no ensino de enfermagem obstétrica, dos cursos de enfermagem da Macrorregião Sul do Estado de Minas Gerais. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva, exploratória. Os sujeitos foram 17 professores da área de enfermagem obstétrica de 14 cursos de Enfermagem da Macrorregião Sul do Estado de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semi-estruturada. A análise de dados baseou-se na técnica de análise de conteúdo e no referencial teórico dos saberes da docência. Os dados indicaram que os saberes dos professores são provenientes de fontes distintas: pessoais, da formação escolar anterior, da formação profissional para o magistério, dos programas e livros didáticos usados no trabalho e ainda, dos saberes provenientes de sua própria experiência na profissão, na sala de aula e na escola. Vários foram os determinantes de caráter plural, identificados nesta construção, uma vez que cada professor recorre a determinadas fontes conforme suas próprias necessidades e peculiaridades, dentre eles: os saberes construídos no estágio curricular, em projetos de iniciação científica, reuniões do núcleo docente estruturante, na pós-graduação latu e stricto sensu, na prática hospitalar (maternidade e centro obstétrico), na saúde coletiva (PSF e Unidades de Saúde), e na sala de aula. A docência vem sendo considerada pelo professor uma segunda opção de trabalho; as instituições, em sua maioria privadas, tem admitido professores recém-formados, com mais de um vínculo empregatício, com ausência de experiência docente e na área de atuação profissional. Os professores dão maior importância aos saberes específicos, porém citam a ausência de conhecimentos mais complexos da pedagogia para o exercício da docência universitária, o que gera insegurança. Existe uma motivação pessoal e institucional tímida para a participação em movimentos que objetivam a educação continuada e permanente. Os cursos técnicos têm se apresentado como a porta de entrada para a formação dos saberes experienciais da docência. Por fim, os professores relataram considerar a experiência da prática, importante e essencial para o exercício da docência, porém se sentem insatisfeitos e pouco reconhecidos pela instituição de ensino onde trabalham. Diante dos achados, foi possível identificar várias necessidades para constituição destes saberes, que após análise, propiciaram apontar caminhos para melhorar o contexto de construção de saberes disciplinares, pedagógicos e experienciais para uma prática docente transformadora, que vá além da dimensão técnica, valorizando o inter-relacionamento entre professor, aluno e instituição / The construction of teaching knowledge in the undergraduate teaching, in the area of Obstetric Nursing, is the central topic of this study. The professors\' professional information is an amalgam of different data and diverse sources, which are constructed, related and mobilized by the professors according to the demands of their professional activity. The research aimed to demonstrate the teaching knowledge construction, from the trajectory of teachers related to the obstetric nursing courses teaching, in the southern macro-region of the state of Minas Gerais. It was possible to perform a qualitative, descriptive and exploratory research. The subjects were 17 teachers from the obstetric nursing area of 14 nursing courses of the southern macro-region of the state of Minas Gerais. Data collection was conducted through a semi-structured interview. Data analysis was based on the content analysis technique and the theoretical framework of teaching experience. The data indicated that the professors\' information come from different sources: personal, previous training school, vocational training for teaching, programs and textbooks used at work, and also, knowledge from their own experience, at the classroom and school. Many of them were the determinants of a plural character, which are identified in this construction since each teacher uses certain sources according to their needs and peculiarities. Among them, it is possible to mention the knowledge constructed in the curricular traineeship, in projects of scientific initiation, meetings of the structuring teaching nucleus, in graduate school latu and stricto sensu, at the hospital practice (maternity and obstetric center), in public health (PSF and Health Units), and in the classroom. Teaching has been considered, by the professor, as a second job option. The institutions, mostly private, have admitted recently graduated teachers with more than one job, with no teaching experience at the professional area. The teachers give greater importance to the special knowledge; nevertheless, they mention the absence of more complex knowledge on pedagogy for the university teaching practice, which generates insecurity. There is a shy institutional and personal motivation for movements\' participation with the objective of a permanent and continuous education. The technical courses were presented as a gateway to the formation of teaching experience knowledge. Finally, the professors reported considering the practical experience as important and essential for the teaching performance. However, they felt dissatisfied and poorly recognized by the educational institution where they work. Therefore, it was possible to identify several requirements for knowledge constitution that provided, after the analysis, pointing out ways to improve the environment for the construction of disciplinary, pedagogical and experiential knowledge to a transformative teaching practice that goes beyond the technical dimension. Also, they value the interrelationship among professor, student and institution
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A vivência da puérpera-adolescente com o recém-nascido, no domicílio / The adolescent mother´s experience with the newborn, at home

Suzete de Fatima Ferraz Bergamaschi 25 May 2007 (has links)
Este estudo qualitativo foi motivado pela carência de pesquisas com enfoque na maternidade na adolescência e no período puerperal. Teve como objetivo compreender a vivência da puérpera-adolescente sobre o cuidado do recém-nascido, em domicílio. Adotou-se o conceito de Maternidade como referencial de análise e o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) no tratamento dos dados. O projeto foi aprovado pela Comissão de Ensino e Pesquisa, e pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da USP. Participaram do estudo 15 puérperas-adolescentes, primíparas, que ficaram internadas na unidade de Alojamento Conjunto do HU-USP, juntamente com o recém-nascido. Os dados foram coletados em 2006, por meio de entrevista realizada com as puérperas após o mínimo de 30 e o máximo de 40 dias, no domicílio. As respostas da questão aberta, “conte-me como está sendo em casa com seu bebê ?” possibilitaram a elaboração de 17 DSC apresentados em dois blocos, segundo os temas centrais que emergiram: “cuidados do recém-nascido” e “contexto sociocultural das puérperas-adolescentes”. Em relação ao primeiro bloco, os discursos mostraram uma construção diária do ser mãe-adolescente e o desejo da puérpera pela maternidade e pela maternagem, pois assumiam integralmente as tarefas de mãe-cuidadora. A princípio considerada de difícil adaptação, a maternidade gerou na jovem a necessidade de aprender a conviver com as abdicações e ambivalências inerentes ao novo status. O suporte familiar, as orientações recebidas na unidade de Alojamento Conjunto e a experiência anterior no cuidado de recém-nascidos favoreceram a adaptação à maternidade e a superação de suas limitações iniciais. Quanto ao segundo bloco (contexto sociocultural), os dados mostraram a expressão de vivências e de mudanças nas relações sociais, com abandono de projetos de vida imediatos e de atividades de lazer. Verificou-se, ainda, que a puérpera-adolescente vivencia o cuidado do recém-nascido com erros e acertos, e, a cada dia, constrói o próprio modelo de ser mãe, vencendo medos e dificuldades, e despertando para sua capacidade de atender às necessidades de higiene, de alimentação e de afeto do recém-nascido. Diante dos dados, creio que o profissional deve repensar como abordar essas jovens mães nas unidades de saúde, priorizando o atendimento de situações geradoras de conflitos no cuidado do bebê e na relação com familiares. Além disso, deve estar disponível para compartilhar e possibilitar o esclarecimento de suas dúvidas de modo a facilitar a superação de dificuldades. Portanto, oferecer-lhe a chance de uma vivência da maternidade-adolescente com base em cuidados construídos diariamente, com superação / This is a qualitative study that was motivated by the lack of researches related to the maternity during the adolescence and the postpartum period. The aim of this study was to understand the adolescent mother’s experience while taking care of the newborn at home. The maternity concept was adopted as the referential for the analysis. For the data treatment the Collective Subject’s Speech was adopted. The project was approved by the Research Committee and also by the Ethic Committee of the School Hospital of University of São Paulo. Fifteen adolescent mothers participated in the research. They were all mothers for the first time and they stayed together with their babies in the rooming-in of the School Hospital of University of São Paulo. The data were collected in 2006 by interviews done with the mothers after the minimum of 30 days and the maximum of 40 days they were in their houses. The answers given to the open question: “Tell me what it is like to be home with your baby”, made possible to elaborate 17 Collective Subject’s Speeches that were presented in two parts, according to the following central themes that emerged: “taking care of the newborn” and “social and cultural contexts of the adolescent mothers”. In the first part, the speeches showed that everyday, the women were building their role as adolescent mothers as well as their desire for the maternity and care. They totally assumed the tasks related to the caregiver mother. In the beginning, the adolescent mothers considered they had difficult in adapting to the maternity, which forced them to learn how to live with the abdication and ambivalences related to their new status. The support from the family, the orientation given in the hospital and the previous experience taking care of newborns helped the adolescent mother to be adapted to the maternity and also to overcome the first limitations. In the second part of the speeches (social and cultural contexts), the data showed experiences and changes related to their social lives as putting behind some immediate life projects as well as their leisure activities. It was also verified that the adolescent mother experiences the care of the newborn by making the right and wrong things and each day she builds her own model of a mother, overcoming her fears and difficulties. This process makes her understand her capacity to fulfill the newborn’s needs concerning hygiene, feeding and affection. According to the findings, I believe the professional should rethink the way the care is given to these young mothers in the health units and give priority to the situation of conflict in the care of the baby and in the relationship with the members of the family. The professional should also be available to share and clear their doubts in order to make easier for them to overcome their difficulties and give them the opportunity to experience an adolescent maternity based on everyday care built with triumph
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Factors contributing to high perinatal morbidity rates in Mankweng-Polokwane Complex of the Capricorn District, Limpopo Province, South Africa

Mathebula, Mpho Gift January 2016 (has links)
Thesis (M. A. (Nursing Science)) -- University of Limpopo, 2016. / Perinatal morbidity is a public health indicator of the level of equality in a country. Its prevention has major medical, social and economic costs. The aim of this study was to describe factors contributing to high perinatal morbidity rates in Mankweng-Polokwane Complex of the Capricorn district, Limpopo Province, South Africa. A quantitative, descriptive cross-sectional research method was used to describe factors contributing to high perinatal morbidity. The study population comprised 80 registered midwives. Simple random sampling was used to select the 66 respondents. Data were collected using a self-developed questionnaire. Questionnaires were completed and returned, and only one questionnaire was not returned, and two were spoiled as they were incomplete, then 63 questionnaires were analysed. Ethical clearance was obtained from Medunsa Research and Ethics Committee, Limpopo Province Department of Health Ethics Committee and Hospital management. The Statistical Package for Social Sciences (SPSS, version 22) was used for data analysis. Descriptive statistics were used to analyse and describe and summarise data whereby the findings were presented in the form of distribution tables and graphs. Inferential statistics were used based on probability and allowed judgement to be made about the variables. The study revealed that shortage of staff, absenteeism, resignation, bad staff-patient ratio and overcrowding of patients, long waiting periods for caesarean sections, long waiting period for babies operation, work overload of staff, lack of equipment and supplies, congenital anomalies, perinatal asphyxia, prematurity and neonatal sepsis were contributory factors to high perinatal morbidity rates. The study recommended that all staff should be able to resuscitate newborn babies, be able to use Partograph effectively, further research on factors contributing to high perinatal morbidity and education training on speciality qualifications. Key-words: Factors, High, Perinatal, Morbidity rates
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Transferências maternas de uma casa de parto para o hospital: estudo caso-controle / Maternal transfers from a freestanding birth center to the hospital: a case control study

Silva, Flora Maria Barbosa da 29 November 2011 (has links)
Centros de parto normal (CPN) têm como finalidade a assistência à mulher no parto normal sem complicações. Podem ter localização intra-hospitalar, peri-hospitalar ou extra-hospitalar (autônomo). Os objetivos foram: identificar os fatores de risco para transferência materna de um CPN para o hospital; elaborar um modelo de risco para transferência intraparto baseado nos fatores identificados e analisar os desfechos maternos e neonatais das transferências. Estudo do tipo caso-controle, com coleta de dados retrospectiva, em um centro de parto extra-hospitalar (Casa do Parto de Sapopemba - CPS) e no Hospital Estadual de Vila Alpina (HEVA), na cidade de São Paulo. Os casos foram todas as mulheres transferidas da CPS para o HEVA, de março de 2002 a dezembro de 2009. Os controles foram mulheres não transferidas que deram à luz na CPS no mesmo período, selecionadas aleatoriamente, sendo quatro controles para cada caso. Os fatores de risco para transferências maternas intraparto foram analisados primeiro pelo teste Qui-Quadrado. Na análise múltipla, incluíram-se as variáveis com p<0,20. Elaborou-se a seguir o modelo de regressão logística múltiplo pelo processo stepwise forward selection; variáveis com p<0,05 foram fatores independentes associados às transferências maternas. Transferências maternas pós-parto tiveram análise descritiva, em razão do reduzido número (13). Variáveis identificadas como fatores de risco independentes para transferência intraparto: nuliparidade (OR 5,6; IC 95% 2,9-10,9), idade materna 35 anos (OR 5,0; IC 95% 2,0-12,7), não ter companheiro (OR 2,7; IC 95% 1,4-5,1), ser admitida na CPS com cervicodilatação 3 cm (OR 2,0; IC 95% 1,1-3,4), realizar 5-12 consultas na CPS (OR 3,3; IC 95% 1,6-6,7) e peso do RN de 4.000-4.600 g (OR 3,5; IC 95% 1,1-11,2). Adequação entre altura uterina e idade gestacional baixa (OR 0,3; IC 95% 0,2-0,6) foi fator de proteção para a transferência. Apresentou-se modelo de risco para transferência intraparto, com probabilidade de transferência estimada de acordo com as variáveis identificadas como fatores de risco. Nos desfechos das transferências maternas: taxa de transferência intraparto: 4,1%; pós-parto: 0,5%; não houve óbitos entre as mulheres que deram à luz na CPS ou no HEVA e entre os RN da CPS; houve óbito de dois RN do HEVA (taxa de mortalidade perinatal: 0,73/1.000 nascidos vivos). Causas de transferência intraparto: maternas (57,6% falha no progresso do trabalho de parto); fetais (28% líquido amniótico meconial e traçado cardiotocográfico alterado); outras (14,4%); via de parto das mulheres transferidas: 49,5% parto normal; 44,1% cesariana; 4,5% fórceps e 1,8% vácuo extrator. Entre os RN de mães transferidas: 25,2% e 4,5% tiveram Apgar <7 nos 1º e 5º minutos, respectivamente; unidade de internação: 10,8% na UTI neonatal, 9,0% unidade de cuidados intermediários, 0,9% setor de observação e 79,3% alojamento conjunto. Causas de transferência no pós-parto: retenção placentária (38,5%); outros problemas (30,8%); sangramento vaginal aumentado (15,4%) e febre materna (15,4%); 46,1% necessitaram de curetagem e 38,4% de transfusão sanguínea. Concluiu-se que identificar os fatores de risco para transferência materna contribui para refinar os critérios de admissão de mulheres atendidas em CPN, ao auxiliar na identificação de casos que podem resultar em complicações. / Birth centers (BC) aim to provide care to women in normal birth without complications. They may have in-hospital, alongside or freestanding (autonomous) locations. The objectives were to identify risk factors for maternal transfer from a BC to the hospital, to develop a risk model for intrapartum transfers using the identified factors and to analyze the maternal and neonatal outcomes of transfers. It was a case-control study, with retrospective data collection in a freestanding birth center (Sapopemba Birth Center - SBP) and the State Hospital Vila Alpina (HEVA), in São Paulo. The cases were all women transferred from SBP to HEVA, from March 2002 to December 2009. The controls were not transferred women who gave birth in CPS in the same period, randomly selected, four controls for each case. Risk factors for maternal intrapartum transfers were primarily analized by the Chi-square test. In the multivariate analysis, the variables with p <0.20 were included. The multiple logistic regression model was build by stepwise forward selection process; variables with p <0.05 were factors independently associated with maternal transfers. Postpartum maternal transfers had descriptive analysis, due to the small number (13). Variables identified as independent risk factors for intrapartum transfer: nulliparity (OR 5.6, 95% CI 2.9 to 10.9), maternal age 35 years (OR 5.0, 95% CI 2.0 to 12. 7), no partner (OR 2.7, 95% CI 1.4 to 5.1), admission to the CPS with cervical dilation 3 cm (OR 2.0, 95% CI 1.1-3.4), number of appointments on SBC 5-12 CPS (OR 3.3, 95% CI 1.6 to 6.7) and newborn weight 4000-4600 g (OR 3.5, 95% CI 1.1 to 11.2). The low result for fitting uterine height and gestational age (OR 0.3, 95% CI 0.2-0.6) was a protective factor for transfer. A model of risk for intrapartum transfer was presented, to estimate the probability of transfer according to the variables identified as risk factors. The outcomes of maternal transfers were: intrapartum transfer rate: 4.1%; postpartum transfer rate: 0.5%; there were no deaths among women who gave birth in SBC or HEVA or between the newborns who were born on SBC; there were two deaths of newborns born in HEVA (perinatal mortality rate: 0.73 / 1,000 live births). Causes of intrapartum transfer: maternal (57.6% failure to progress in labor), fetal (28% meconium stained amniotic fluid and cardiotocographic trace changes), others (14.4%); mode of delivery of the transferred women: 49, 5% normal delivery, cesarean section 44.1%, 4.5% forceps and 1.8% vacuum extractor. Among infants of mothers transferred: 25.2% and 4.5% had Apgar score <7 at 1st and 5th minutes, respectively; unit admission of newborns: 10.8% in the neonatal intensive care unity, 9.0% intermediate care unit, 0, 9% observation rooms and 79.3% rooming-in unity. Causes of postpartum transfer: retained placenta (38.5%), other problems (30.8%), increased vaginal bleeding (15.4%) and maternal fever (15.4%); 46.1% required curettage and 38.4% blood transfusion. It was concluded that identifying risk factors for maternal transfer contributes to refine the criteria for admission of women attending BC, as it can be useful in identifying cases that may lead to complications.
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Transferências maternas de uma casa de parto para o hospital: estudo caso-controle / Maternal transfers from a freestanding birth center to the hospital: a case control study

Flora Maria Barbosa da Silva 29 November 2011 (has links)
Centros de parto normal (CPN) têm como finalidade a assistência à mulher no parto normal sem complicações. Podem ter localização intra-hospitalar, peri-hospitalar ou extra-hospitalar (autônomo). Os objetivos foram: identificar os fatores de risco para transferência materna de um CPN para o hospital; elaborar um modelo de risco para transferência intraparto baseado nos fatores identificados e analisar os desfechos maternos e neonatais das transferências. Estudo do tipo caso-controle, com coleta de dados retrospectiva, em um centro de parto extra-hospitalar (Casa do Parto de Sapopemba - CPS) e no Hospital Estadual de Vila Alpina (HEVA), na cidade de São Paulo. Os casos foram todas as mulheres transferidas da CPS para o HEVA, de março de 2002 a dezembro de 2009. Os controles foram mulheres não transferidas que deram à luz na CPS no mesmo período, selecionadas aleatoriamente, sendo quatro controles para cada caso. Os fatores de risco para transferências maternas intraparto foram analisados primeiro pelo teste Qui-Quadrado. Na análise múltipla, incluíram-se as variáveis com p<0,20. Elaborou-se a seguir o modelo de regressão logística múltiplo pelo processo stepwise forward selection; variáveis com p<0,05 foram fatores independentes associados às transferências maternas. Transferências maternas pós-parto tiveram análise descritiva, em razão do reduzido número (13). Variáveis identificadas como fatores de risco independentes para transferência intraparto: nuliparidade (OR 5,6; IC 95% 2,9-10,9), idade materna 35 anos (OR 5,0; IC 95% 2,0-12,7), não ter companheiro (OR 2,7; IC 95% 1,4-5,1), ser admitida na CPS com cervicodilatação 3 cm (OR 2,0; IC 95% 1,1-3,4), realizar 5-12 consultas na CPS (OR 3,3; IC 95% 1,6-6,7) e peso do RN de 4.000-4.600 g (OR 3,5; IC 95% 1,1-11,2). Adequação entre altura uterina e idade gestacional baixa (OR 0,3; IC 95% 0,2-0,6) foi fator de proteção para a transferência. Apresentou-se modelo de risco para transferência intraparto, com probabilidade de transferência estimada de acordo com as variáveis identificadas como fatores de risco. Nos desfechos das transferências maternas: taxa de transferência intraparto: 4,1%; pós-parto: 0,5%; não houve óbitos entre as mulheres que deram à luz na CPS ou no HEVA e entre os RN da CPS; houve óbito de dois RN do HEVA (taxa de mortalidade perinatal: 0,73/1.000 nascidos vivos). Causas de transferência intraparto: maternas (57,6% falha no progresso do trabalho de parto); fetais (28% líquido amniótico meconial e traçado cardiotocográfico alterado); outras (14,4%); via de parto das mulheres transferidas: 49,5% parto normal; 44,1% cesariana; 4,5% fórceps e 1,8% vácuo extrator. Entre os RN de mães transferidas: 25,2% e 4,5% tiveram Apgar <7 nos 1º e 5º minutos, respectivamente; unidade de internação: 10,8% na UTI neonatal, 9,0% unidade de cuidados intermediários, 0,9% setor de observação e 79,3% alojamento conjunto. Causas de transferência no pós-parto: retenção placentária (38,5%); outros problemas (30,8%); sangramento vaginal aumentado (15,4%) e febre materna (15,4%); 46,1% necessitaram de curetagem e 38,4% de transfusão sanguínea. Concluiu-se que identificar os fatores de risco para transferência materna contribui para refinar os critérios de admissão de mulheres atendidas em CPN, ao auxiliar na identificação de casos que podem resultar em complicações. / Birth centers (BC) aim to provide care to women in normal birth without complications. They may have in-hospital, alongside or freestanding (autonomous) locations. The objectives were to identify risk factors for maternal transfer from a BC to the hospital, to develop a risk model for intrapartum transfers using the identified factors and to analyze the maternal and neonatal outcomes of transfers. It was a case-control study, with retrospective data collection in a freestanding birth center (Sapopemba Birth Center - SBP) and the State Hospital Vila Alpina (HEVA), in São Paulo. The cases were all women transferred from SBP to HEVA, from March 2002 to December 2009. The controls were not transferred women who gave birth in CPS in the same period, randomly selected, four controls for each case. Risk factors for maternal intrapartum transfers were primarily analized by the Chi-square test. In the multivariate analysis, the variables with p <0.20 were included. The multiple logistic regression model was build by stepwise forward selection process; variables with p <0.05 were factors independently associated with maternal transfers. Postpartum maternal transfers had descriptive analysis, due to the small number (13). Variables identified as independent risk factors for intrapartum transfer: nulliparity (OR 5.6, 95% CI 2.9 to 10.9), maternal age 35 years (OR 5.0, 95% CI 2.0 to 12. 7), no partner (OR 2.7, 95% CI 1.4 to 5.1), admission to the CPS with cervical dilation 3 cm (OR 2.0, 95% CI 1.1-3.4), number of appointments on SBC 5-12 CPS (OR 3.3, 95% CI 1.6 to 6.7) and newborn weight 4000-4600 g (OR 3.5, 95% CI 1.1 to 11.2). The low result for fitting uterine height and gestational age (OR 0.3, 95% CI 0.2-0.6) was a protective factor for transfer. A model of risk for intrapartum transfer was presented, to estimate the probability of transfer according to the variables identified as risk factors. The outcomes of maternal transfers were: intrapartum transfer rate: 4.1%; postpartum transfer rate: 0.5%; there were no deaths among women who gave birth in SBC or HEVA or between the newborns who were born on SBC; there were two deaths of newborns born in HEVA (perinatal mortality rate: 0.73 / 1,000 live births). Causes of intrapartum transfer: maternal (57.6% failure to progress in labor), fetal (28% meconium stained amniotic fluid and cardiotocographic trace changes), others (14.4%); mode of delivery of the transferred women: 49, 5% normal delivery, cesarean section 44.1%, 4.5% forceps and 1.8% vacuum extractor. Among infants of mothers transferred: 25.2% and 4.5% had Apgar score <7 at 1st and 5th minutes, respectively; unit admission of newborns: 10.8% in the neonatal intensive care unity, 9.0% intermediate care unit, 0, 9% observation rooms and 79.3% rooming-in unity. Causes of postpartum transfer: retained placenta (38.5%), other problems (30.8%), increased vaginal bleeding (15.4%) and maternal fever (15.4%); 46.1% required curettage and 38.4% blood transfusion. It was concluded that identifying risk factors for maternal transfer contributes to refine the criteria for admission of women attending BC, as it can be useful in identifying cases that may lead to complications.
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O acesso à assistência ao parto para gestantes adolescentes nas maternidades da rede SUS - RJ / Access to care delivery for pregnant adolescents in maternity hospitals of the Brazilian Single Health System in Rio de Janeiro (SUS-RJ)

Patricia Santos Barbastefano 12 March 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo geral analisar, considerando o princípio da eqüidade, a acessibilidade de gestantes adolescentes na busca de assistência ao parto na Rede SUS no município do Rio de Janeiro. Os objetivos específicos foram: descrever como se dá o acesso e a referência para o acompanhamento ao parto para gestantes adolescentes nas Unidades do SUS; identificar os fatores que interferem na acessibilidade da gestante ao acompanhamento do parto na rede SUS. Trata-se de estudo quantitativo, observacional de delineamento transversal, realizado no período de abril a julho de 2008, em maternidades da rede SUS do município do Rio de Janeiro, por meio de entrevista estruturada. A amostra estudada constituiu-se de 328 puérperas adolescentes, tendo como limite o consentimento da própria e a autorização de seu acompanhante. As informações foram organizadas em um banco de dados, para posterior análise, para a qual se utilizou o software EPI INFO versão 6.03, e a razão de prevalência como teste estatístico. Os resultados evidenciaram que 40,5% das adolescentes eram negras; 54,9% tinham apenas o ensino fundamental; 91,5% haviam feito pré-natal; 57,6% realizaram de cinco a sete consultas de pré-natal. O acesso foi considerado insatisfatório em 36,6% dos casos, sendo que 20,7% das puérperas passaram por mais de uma unidade de saúde para parir. Concluiu-se que a assistência à gestante adolescente ainda necessita de ajustes, de modo a favorecer o acesso destas aos serviços de assistência ao parto. A rede SUS-RJ não consegue assegurar a essas gestantes o acesso à assistência ao parto considerando o princípio da equidade. / The present study had as general objective to analyze, considering the principle of equity, the accessibility for pregnant teenagers looking for assistance to childbirth in Brazilian Public Health System (SUS) in Rio de Janeiro, Brazil. The specific objectives were: to describe how occur the access and the reference of pregnant teenagers for the attendance to the childbirth in SUSs Units; to identify the factors that interfere with the accessibility of pregnant teenagers for attendance to childbirth in SUSs Units. This is a quantitative study, with observational and cross-sectional design, accomplished from April to July 2008 in SUSs Units at Rio de Janeiro. Data were obtained by structured interviews. The sample consisted of 328 adolescent mothers, and the limit was characterized by the informed consent of the teenagers and the authorization of their companion. Data were organized in a database for later analysis, to which was used the software EPI INFO version 6.03 and the reason for prevalence as statistical test. The results showed that 40.5% of the teenagers were black, 54.9% had only primary school, 91.5% had had prenatal care, 57.6% had from 5 to 7 prenatal consultants. The access was considered unsatisfactory in 36.6% of cases where 20.7% of the women went through more than one health unit to give birth. It was concluded that the assistance to pregnant teenagers needs adjustments in order to facilitate the access of these women to the childbirth assistance services. The net SUS-RJ doesn't get to assure to those pregnant teenagers the access to the attendance for childbirth considering the principle of equity.
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Casa de Parto David Capistrano Filho: a participação das enfermeiras nas lutas do campo obstétrico / David Capistrano Filho Childbirth House: participation of nurses at fights of the obstetric field

Carla Fabíola Sampaio de Moura 26 March 2009 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Trata-se de um estudo de natureza histórico-social, cujo objeto são as lutas simbólicas para criação e implantação da Casa de Parto David Capistrano Filho. A delimitação temporal do estudo abrange o período de 2002 a 2004. Os objetivos da pesquisa são: descrever as circunstâncias que determinaram a criação e implantação da Casa de Parto David Capistrano Filho (CPDCF) no Rio de Janeiro; analisar as lutas empreendidas pelos diferentes agentes para a criação e implantação da Casa de Parto David Capistrano Filho; e discutir os efeitos simbólicos das lutas para as enfermeiras no campo da obstetrícia. A pesquisa teve como suporte teórico os conceitos do sociólogo francês Pierre Bourdieu e utilizou o método da história oral temática. O estudo contou com treze agentes, cujas entrevistas foram gravadas e transcritas, respeitando-se os aspectos éticos da Resolução 196/96. As fontes primárias do estudo foram os depoimentos, legislações, decisões judiciais, projetos, atas e artigos. Os resultados revelam que as concepções do Movimento Feminista, os pressupostos teóricos do movimento de humanização do parto e nascimento, a posição política liderada pela OMS e pelo Ministério da Saúde e as condições sociais e políticas no município do Rio de Janeiro se constituíram em estímulos para a criação da CPDCF. Diante disso, agentes do campo obstétrico se envolveram em lutas simbólicas, e associações da classe médica passaram a lutar contra a criação e implantação da CPDCF. Nessa luta, as enfermeiras foram instigadas a transformar em práticas as disposições incorporadas (habitus) durante sua trajetória social e profissional, quando fizeram alianças com diversos segmentos sociais, buscando implantar a CPDCF e, posteriormente, manter essa unidade de saúde como um espaço da enfermagem obstétrica. Com a implantação da CPDCF, as enfermeiras obstétricas aumentaram seu capital global, conquistando autonomia, o que lhes proporcionou ocupação de posição em uma estrutura hierarquizada e hegemonicamente médica, gerando prestígio para essas profissionais e publicidade para os resultados de seus trabalhos, embora isso seja limitado a alguns espaços da SMS/RJ. A falta de articulação da enfermagem foi considerada um dificultador para a expansão do trabalho das enfermeiras obstétricas e desse modelo assistencial, corroborando o modelo medicalizado de assistência a mulher em processo de parturição, predominante nas unidades de saúde do município. Face às questões levantadas no estudo, dá-se como sugestão que os gestores da saúde estimulem a criação de ambientes favoráveis ao parto e nascimento saudáveis, e que as associações de classe da enfermagem se articulem para desenvolver estratégias de apoio ao trabalho das enfermeiras obstétricas. / It is a historical-social study, whose object is the symbolic fights for creation and implantation of the David Capistrano Filho Childbirth House (CPDCF). The temporary delimitation of the study includes the period from 2002 to 2004. The aims of the research are: to describe the circumstances that determined the creation and implantation of the David Capistrano Filho Childbirth House in Rio de Janeiro; to analyze the fights undertaken by the different agents for the creation and implantation of the David Capistrano Filho Childbirth House; and to discuss the symbolic effects of the fights for the nurses in the field of obstetrics. The research has as theoretical support the concepts of the french sociologist Pierre Bourdieu and uses the method of thematic oral history. The study counted on thirteen agents, whose interviews were recorded and transcribed, being respected the ethical aspects of the Resolution 196/96. The primary sources of the study were interviews, legislations, judgments, projects, minutes and articles. The results revealed that conceptions of the Feminist Movement, theoretical assumptions of the movement of humanizing delivery, political position led by WHO and Brazils Health Ministry and social and political conditions in the district of Rio de Janeiro constituted in incentives for the creation of the CPDCF. Agents of the obstetric field engaged themselves in symbolical fights. Therefore, associations of the medical class started to struggle against the creation and implantation of CPDCF. Thereby, nurses were stimulated to transform in practices their habitus during their social and professional path, making alliances with several social segments, looking for implant CPDCF and, later on, maintain that unit of health as a space of the obstetric nursing. With the implantation of CPDCF, the obstetric nurses increased their global capital, earned autonomy and occupied positions at the field structure, achieving prestige for those professionals and publicity for the results of their work, although that is limited in some spaces of the Health Department of Rio de Janeiro City. The lack of articulation of nursing professionals was considered the problem to expand the obstetric nurses' work and care model, corroborating to the medical model, predominant in the Rio de Janeiros health units. To sum up, it`s suggested that health managers stimulate the creation of favorable places to the healthy childbirth and, that professionals of nursing associations pronounce to develop support strategies to the obstetric nurses' work.
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Estudo transversal sobre a exposição às tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica na atenção ao parto e sua repercussão na vitalidade do recém-nascido / Cross-sectional study on the exposure to non-invasive technologies of obstetric nursing care in the delivery and its impact on the vitality of newborn

Carlos Sérgio Corrêa dos Reis 30 March 2015 (has links)
Estudo cujo objeto foi o emprego de tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica (TNICEO) por enfermeiras obstétricas durante o acompanhamento do trabalho de parto e parto, e suas repercussões sobre a vitalidade do recém-nascido. A tese é: a disponibilização de TNICEO pelas enfermeiras obstétricas na atenção ao trabalho de parto, parto e nascimento está associada a recém-natos com índice de Apgar (IA) >8, quando comparado com o índice de Apgar de recém-nascidos cujas mães não puderam optar pelo uso destas tecnologias. Objetivou: a) descrever as características obstétricas das mulheres e de seu trabalho de parto e parto acompanhados por enfermeiras obstétricas; b) descrever as TNICEO disponibilizadas pelas enfermeiras obstétricas no cuidado à parturiente; c) medir e comparar a associação entre o IA de primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mães fizeram uso das TNICEO com: o IA do primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mães foram submetidas ao tratamento tradicional (intervenções); o IA do primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mães utilizaram tanto TNICEO e assistência tradicional (AT); o IA do primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mães e não foram submetidas a nenhum tipo de assistência (TNICEO ou AT) durante o trabalho de parto. Tratou-se de estudo observacional descritivo, transversal, retrospectivo. Realizado em Hospital Maternidade Municipal localizado na zona norte do Município do Rio de Janeiro. A amostra foi 6.790 parturientes, que tiveram parto vaginal acompanhado por enfermeiras obstétricas, entre setembro/2004 e dezembro/2011. A fonte de informações foi o Livro de Registros de Partos (LRP) da maternidade. Os resultados evidenciaram que: 91,9% utilizaram um ou mais recurso relacionado às TNICEO e 60,2% foram submetidas a uma ou mais intervenção da AT. Quanto ao IA no 1 e no 5 minuto de vida, com relação às variáveis relacionadas aos tipos de assistência que utilizaram, constatou-se que os neonatos cujas mães durante o trabalho de parto e parto utilizaram algum tipo de TNICEO apresentaram percentuais mais elevados de IA > 8, tanto no 1 minuto (93,4%) como no 5 minuto de vida (99,0%). Em contrapartida os neonatos cujas mães foram submetidas a algum procedimento relacionado à AT apresentaram os menores percentuais de IA (82,8%) no 1 minuto e (94,7%) no 5 minuto de vida. Confirmando a tese proposta, conclui-se que a razão de chance do IA ser > 8 no primeiro minuto de vida é aumentada (OR 4,564; IC95%: 1,887 11,038; p valor 0,0008) a favor do grupo de mulheres que utilizaram apenas as TNICEO durante TP e/ou P, comparado ao grupo de mulheres submetidas às intervenções da AT. Referente ao quinto minuto de vida, a razão de chance de um recém-nascido cuja mãe que teve seu TP e/ou P acompanhados pelas enfermeiras obstétricas e utilizaram as somente as TNICEO na assistência foi maior (OR = 4,927; IC95% 2,349 10,334 ; p valor 0,00020), quando comparado com o grupo de parturientes da AT. / El objeto del estudio fue el uso de tecnologías no invasivas de cuidado de enfermería obstétrica (TNICEO) por enfermeras obstétricas durante el parto, y su impacto en la vitalidad del recién nacido. La tesis es que la disponibilidad de TNICEO por enfermeras obstétricas en el parto se asocia con los recién nacidos con índice de Apgar mayor o igual a 8, en comparación con el índice de Apgar de los recién nacidos cuyas madres no podían optar por utilizar estas tecnologías. Los objetivos fueron: a) describir las características obstétricas de las mujeres y su parto acompañados por enfermeras obstétricas; b) describir las TNICEO proporcionadas por enfermeras obstétricas en el cuidado de la mujer durante el parto; c) medir y comparar la asociación entre el índice de Apgar en el primer y quinto minutos de vida para los recién nacidos cuyas madres usaron TNICEO, y el índice de Apgar del primer y quinto minutos de vida para los recién nacidos cuyas madres fueron sometidas a tratamiento tradicional (AT) (intervenciones). Este fue un estudio observacional descriptivo transversal retrospectivo, realizado en un hospital Maternidad Municipal ubicado en la parte norte de la ciudad de Río de Janeiro. La muestra fue de 6.790 mujeres que tuvieron su parto vaginal acompañado por enfermeras obstétricas, a partir de septiembre de 2004 hasta diciembre de 2011. La fuente de información fue el Libro registro de partos (PRL) de la sala de partos. Los resultados mostraron que: el 27,0% eran adolescentes, el 37,9% estaban embarazadas por primera vez y el 41,7% eran primíparas. 91,9% utiliza uno o más TNICEO y 60,2% experimentó uno o más intervención AT. El posicionamiento vertical fue lo más adoptada por las mujeres durante el parto. En cuanto al índice de Apgar de los recién nacidos en el primer y quinto minutos de vida, teniendo en cuenta las variables relacionadas con el modelo de asistencia, se encontró que los recién nacidos cuyas madres durante el parto recibieron algunas TNICEO tuvieran mayores porcentajes de índice de Apgar >8, tanto en el primero (93,4%) y en el quinto (99,0%). minutos de vida. Sin embargo los recién nacidos cuyas madres fueron sometidos a procedimientos relacionados con AT tuvieran los porcentajes más bajos de Apgar (82,8%) en el primero y (94,7%) en el quinto minutos de vida. Confirmando la tesis propuesta, se concluye que la razón de probabilidad de índice de Apgar mayor o igual a 8 en el primero minuto de vida se incrementa (OR 4,564; IC del 95%: 1,887 a 11,038; valor de p 0,0008) en favor del grupo de las mujeres que sólo recibieron TNICEO, en comparación con el grupo de mujeres sometidas a intervenciones de AT. En cuanto al quinto minuto, la razón de probabilidad de un recién nacido cuya madre tuve su parto asistido por enfermeras obstétricas utilizando sólo TNICEO fue mayor (OR = 4,927; IC del 95%: 2.349 - 10.334; valor p 0,00020) en comparación con el grupo de las madres AT.
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Estudo transversal sobre a exposição às tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica na atenção ao parto e sua repercussão na vitalidade do recém-nascido / Cross-sectional study on the exposure to non-invasive technologies of obstetric nursing care in the delivery and its impact on the vitality of newborn

Carlos Sérgio Corrêa dos Reis 30 March 2015 (has links)
Estudo cujo objeto foi o emprego de tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica (TNICEO) por enfermeiras obstétricas durante o acompanhamento do trabalho de parto e parto, e suas repercussões sobre a vitalidade do recém-nascido. A tese é: a disponibilização de TNICEO pelas enfermeiras obstétricas na atenção ao trabalho de parto, parto e nascimento está associada a recém-natos com índice de Apgar (IA) >8, quando comparado com o índice de Apgar de recém-nascidos cujas mães não puderam optar pelo uso destas tecnologias. Objetivou: a) descrever as características obstétricas das mulheres e de seu trabalho de parto e parto acompanhados por enfermeiras obstétricas; b) descrever as TNICEO disponibilizadas pelas enfermeiras obstétricas no cuidado à parturiente; c) medir e comparar a associação entre o IA de primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mães fizeram uso das TNICEO com: o IA do primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mães foram submetidas ao tratamento tradicional (intervenções); o IA do primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mães utilizaram tanto TNICEO e assistência tradicional (AT); o IA do primeiro e quinto minutos de vida dos recém-nascidos cujas mães e não foram submetidas a nenhum tipo de assistência (TNICEO ou AT) durante o trabalho de parto. Tratou-se de estudo observacional descritivo, transversal, retrospectivo. Realizado em Hospital Maternidade Municipal localizado na zona norte do Município do Rio de Janeiro. A amostra foi 6.790 parturientes, que tiveram parto vaginal acompanhado por enfermeiras obstétricas, entre setembro/2004 e dezembro/2011. A fonte de informações foi o Livro de Registros de Partos (LRP) da maternidade. Os resultados evidenciaram que: 91,9% utilizaram um ou mais recurso relacionado às TNICEO e 60,2% foram submetidas a uma ou mais intervenção da AT. Quanto ao IA no 1 e no 5 minuto de vida, com relação às variáveis relacionadas aos tipos de assistência que utilizaram, constatou-se que os neonatos cujas mães durante o trabalho de parto e parto utilizaram algum tipo de TNICEO apresentaram percentuais mais elevados de IA > 8, tanto no 1 minuto (93,4%) como no 5 minuto de vida (99,0%). Em contrapartida os neonatos cujas mães foram submetidas a algum procedimento relacionado à AT apresentaram os menores percentuais de IA (82,8%) no 1 minuto e (94,7%) no 5 minuto de vida. Confirmando a tese proposta, conclui-se que a razão de chance do IA ser > 8 no primeiro minuto de vida é aumentada (OR 4,564; IC95%: 1,887 11,038; p valor 0,0008) a favor do grupo de mulheres que utilizaram apenas as TNICEO durante TP e/ou P, comparado ao grupo de mulheres submetidas às intervenções da AT. Referente ao quinto minuto de vida, a razão de chance de um recém-nascido cuja mãe que teve seu TP e/ou P acompanhados pelas enfermeiras obstétricas e utilizaram as somente as TNICEO na assistência foi maior (OR = 4,927; IC95% 2,349 10,334 ; p valor 0,00020), quando comparado com o grupo de parturientes da AT. / El objeto del estudio fue el uso de tecnologías no invasivas de cuidado de enfermería obstétrica (TNICEO) por enfermeras obstétricas durante el parto, y su impacto en la vitalidad del recién nacido. La tesis es que la disponibilidad de TNICEO por enfermeras obstétricas en el parto se asocia con los recién nacidos con índice de Apgar mayor o igual a 8, en comparación con el índice de Apgar de los recién nacidos cuyas madres no podían optar por utilizar estas tecnologías. Los objetivos fueron: a) describir las características obstétricas de las mujeres y su parto acompañados por enfermeras obstétricas; b) describir las TNICEO proporcionadas por enfermeras obstétricas en el cuidado de la mujer durante el parto; c) medir y comparar la asociación entre el índice de Apgar en el primer y quinto minutos de vida para los recién nacidos cuyas madres usaron TNICEO, y el índice de Apgar del primer y quinto minutos de vida para los recién nacidos cuyas madres fueron sometidas a tratamiento tradicional (AT) (intervenciones). Este fue un estudio observacional descriptivo transversal retrospectivo, realizado en un hospital Maternidad Municipal ubicado en la parte norte de la ciudad de Río de Janeiro. La muestra fue de 6.790 mujeres que tuvieron su parto vaginal acompañado por enfermeras obstétricas, a partir de septiembre de 2004 hasta diciembre de 2011. La fuente de información fue el Libro registro de partos (PRL) de la sala de partos. Los resultados mostraron que: el 27,0% eran adolescentes, el 37,9% estaban embarazadas por primera vez y el 41,7% eran primíparas. 91,9% utiliza uno o más TNICEO y 60,2% experimentó uno o más intervención AT. El posicionamiento vertical fue lo más adoptada por las mujeres durante el parto. En cuanto al índice de Apgar de los recién nacidos en el primer y quinto minutos de vida, teniendo en cuenta las variables relacionadas con el modelo de asistencia, se encontró que los recién nacidos cuyas madres durante el parto recibieron algunas TNICEO tuvieran mayores porcentajes de índice de Apgar >8, tanto en el primero (93,4%) y en el quinto (99,0%). minutos de vida. Sin embargo los recién nacidos cuyas madres fueron sometidos a procedimientos relacionados con AT tuvieran los porcentajes más bajos de Apgar (82,8%) en el primero y (94,7%) en el quinto minutos de vida. Confirmando la tesis propuesta, se concluye que la razón de probabilidad de índice de Apgar mayor o igual a 8 en el primero minuto de vida se incrementa (OR 4,564; IC del 95%: 1,887 a 11,038; valor de p 0,0008) en favor del grupo de las mujeres que sólo recibieron TNICEO, en comparación con el grupo de mujeres sometidas a intervenciones de AT. En cuanto al quinto minuto, la razón de probabilidad de un recién nacido cuya madre tuve su parto asistido por enfermeras obstétricas utilizando sólo TNICEO fue mayor (OR = 4,927; IC del 95%: 2.349 - 10.334; valor p 0,00020) en comparación con el grupo de las madres AT.
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O acesso à assistência ao parto para gestantes adolescentes nas maternidades da rede SUS - RJ / Access to care delivery for pregnant adolescents in maternity hospitals of the Brazilian Single Health System in Rio de Janeiro (SUS-RJ)

Patricia Santos Barbastefano 12 March 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo geral analisar, considerando o princípio da eqüidade, a acessibilidade de gestantes adolescentes na busca de assistência ao parto na Rede SUS no município do Rio de Janeiro. Os objetivos específicos foram: descrever como se dá o acesso e a referência para o acompanhamento ao parto para gestantes adolescentes nas Unidades do SUS; identificar os fatores que interferem na acessibilidade da gestante ao acompanhamento do parto na rede SUS. Trata-se de estudo quantitativo, observacional de delineamento transversal, realizado no período de abril a julho de 2008, em maternidades da rede SUS do município do Rio de Janeiro, por meio de entrevista estruturada. A amostra estudada constituiu-se de 328 puérperas adolescentes, tendo como limite o consentimento da própria e a autorização de seu acompanhante. As informações foram organizadas em um banco de dados, para posterior análise, para a qual se utilizou o software EPI INFO versão 6.03, e a razão de prevalência como teste estatístico. Os resultados evidenciaram que 40,5% das adolescentes eram negras; 54,9% tinham apenas o ensino fundamental; 91,5% haviam feito pré-natal; 57,6% realizaram de cinco a sete consultas de pré-natal. O acesso foi considerado insatisfatório em 36,6% dos casos, sendo que 20,7% das puérperas passaram por mais de uma unidade de saúde para parir. Concluiu-se que a assistência à gestante adolescente ainda necessita de ajustes, de modo a favorecer o acesso destas aos serviços de assistência ao parto. A rede SUS-RJ não consegue assegurar a essas gestantes o acesso à assistência ao parto considerando o princípio da equidade. / The present study had as general objective to analyze, considering the principle of equity, the accessibility for pregnant teenagers looking for assistance to childbirth in Brazilian Public Health System (SUS) in Rio de Janeiro, Brazil. The specific objectives were: to describe how occur the access and the reference of pregnant teenagers for the attendance to the childbirth in SUSs Units; to identify the factors that interfere with the accessibility of pregnant teenagers for attendance to childbirth in SUSs Units. This is a quantitative study, with observational and cross-sectional design, accomplished from April to July 2008 in SUSs Units at Rio de Janeiro. Data were obtained by structured interviews. The sample consisted of 328 adolescent mothers, and the limit was characterized by the informed consent of the teenagers and the authorization of their companion. Data were organized in a database for later analysis, to which was used the software EPI INFO version 6.03 and the reason for prevalence as statistical test. The results showed that 40.5% of the teenagers were black, 54.9% had only primary school, 91.5% had had prenatal care, 57.6% had from 5 to 7 prenatal consultants. The access was considered unsatisfactory in 36.6% of cases where 20.7% of the women went through more than one health unit to give birth. It was concluded that the assistance to pregnant teenagers needs adjustments in order to facilitate the access of these women to the childbirth assistance services. The net SUS-RJ doesn't get to assure to those pregnant teenagers the access to the attendance for childbirth considering the principle of equity.

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