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Mucilagem de Ocotea puberula (Rich.) NEES.: desenvolvimento de um fitomedicamento e testes “in vivo” para cicatrização de feridas / Mucilage of Ocotea puberula (Rich.) NEES .: Development of a phytomedication and "in vivo" tests for wound healingArcaro, Guilherme 11 June 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-06-11 / Os objetivos dessa pesquisa foram desenvolver e avaliar fitomedicamentos para cicatrização de feridas contendo mucilagem de Ocoteapuberula (Rich) Nees. Materiais e métodos:a coleta e preparação das cascas foi realizada em espécies nativas da região dos Campos Gerais de Ponta Grossa PR, Brasil; sendo a mesma submetida a uma técnica hidroalcoólica para extração da mucilagem, através de técnicas distintas pela aplicação ou não de calor até 60°C. As amostras liofilizadas do extrato hidroalcoólico da Ocoteapuberula (EHOP) foram analisadas através de técnicas de DTG/TG, FTIR para análise dos extratos nas diferentes extrações, assim como quantificação de rendimento de extração do EHOP. Posteriormente foram formuladas membranas semipermeáveis de carboximetilcelulose (CMC)e acetato de polivinila (PVA) impregnadas com 10% de EHOP. Concomitante, foi realizado análise reológica e FTIR das membranas. As membranas de CMCe PVA puras e incorporadas com EHOP foram testadas em ratos através da aplicação em uma lesão no dorso do animal. Como controle positivo foi utilizado o curativo Megisorbr e negativo a água destilada. As lesões foram avaliadas quanto ao índice de retração da lesão, análise histológica das feridas quanto a inflamação, angiogênese e colagênese e análise laboratorial de amostra sanguínea dos animais quanto a toxicidade hepática ou renal. Resultados:a extração através do aquecimento a 60°C proporcionou melhor rendimento associado a maior concentração de compostos alcalóides, com similaridade em FTIR da extração sem emprego de calor e a análise reológica demonstrou potencial em absorção de forças de stress sem sofrer deformação. Os espectros de FTIR das membranas de CMC e PVA sugeriram melhor estabilidade do EHOP em PVA. As análises histológicas permitiram visualizar potencial cicatrizante aos grupos CMC/EHOP e o EHOP, sem toxicidade hepática ou renal em ambos os grupos, sugerindo assim um potencial fitoterápico na aplicação de EHOP em feridas. / The objectives of this research were to develop and evaluate one phytomedications for wound healing containing mucilage of Ocoteapuberula (Rich) Nees. Materials and method:The collection and preparation of the bark was carried out in native species of the “Campos Gerais” region of Ponta Grossa PR, Brazil, and it was submitted to a hydroalcoholic technique for extracting the mucilage, using different techniques for the application or not of heat up to 60 ° C. The lyophilized samples from the Ocoteapuberulahydroalcoholic extract (OPHE) were analyzed by DTG / TG, FTIR techniques for analysis of the extracts in the different extractions, as well as quantification of extraction yield of EHOP. Subsequently, semipermeable membranes of carboxymethylcellulose (CMC) and polyvinyl acetate (PVA) impregnated with 10% OPHE were formulated. At the same time, the rheological and FTIR analysis of the membranes was performed. Pure CMC and PVA membranes incorporated with OPHEwere tested in rats by application to a lesion on the animal's back. As a positive control the Megisorb dressing was used and negative the distilled water. The lesions were evaluated for lesion retraction index, histological analysis of wounds for inflammation, angiogenesis and collagenesis, and laboratory analysis of blood samples from animals for hepatic or renal toxicity. Results: Extraction through heating at 60 ° C provided a better yield associated with a higher concentration of alkaloid compounds, with FTIR similarity of the extraction without use of heat, and rheological analysis showed a potential for the absorption of stress forces without deformation. The FTIR spectra of CMC and PVA membranes suggested improved stability of EHOP in PVA. Histological analyzes allowed visualizing healing potential for the CMC / EHOP and EHOP groups, without hepatic or renal toxicity in both groups, thus suggesting a phytotherapeutic potential in the application of EHOP in wounds.
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