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Estudo de segurança farmacológica do ácido caurenóico, um diterpeno bioativo isolado do óleo resina de Copaifera langsdorfii / Safety pharmacological studies of kaurenoic acid, a bioative diterpene isolated from Copaifera langsdorfii oil resinCunha, Karina Moreira de Alencar January 2006 (has links)
CUNHA, Karina Moreira de Alencar. Estudo de segurança farmacológica do ácido caurenóico, um diterpeno bioativo isolado do óleo resina de Copaifera langsdorfii. 2006. 208 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-29T13:55:30Z
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Previous issue date: 2006 / Copaíba oil-resin from Copaifera langsdorfii is a popular natural health product used for the treatment of sore throat, urinary and pulmonary affections, and to promote healing of ulcers and wounds. The oil-resin contains various terpenoid components including kaurenoic acid (KA), a principal diterpenoid that manifests anti-inflammatory, antinociceptive, diuretic, vasodilator and hypoglycemic effects. Besides, KA at higher concentrations demonstrates genotoxicity in the tests of Comet and Micronucleus in vitro. Because of this genotoxic potential, it needs to be restrained the concentration of KA in commercial preparations of copaiba oil. The present work therefore aims to assess the safety of KA through cytotoxicity and acute toxicity tests, studying the effects on central nervous system (CNS), cardiovascular, respiratory and reproductive systems in vivo and in vitro. The toxicity tests were performed using Brine shrimp (Artemia sp.) larvae, rat and human erythrocytes, tumor cell lines, and sea urchin (Lytechinus variegatus) gametes and embryos. In the study of cardiovascular effects, KA was examined on rat ECG and blood pressure, rat or guinea pig isolated perfused heart, atria, aorta, and on rat mesenteric perfusion. The reproductive effects of KA were examined on implantation and organogenesis in mice. The results obtained from the open field and rota rod tests did not reveal any apparent toxicity of KA to the CNS. The KA up to an oral dose of 1g/kg in mice produced no measurable toxicity and the 50% lethal dose (LD50) through a 72h oral toxicity study could not be established. On the other hand, KA showed a very high toxicity to Artemia sp. (LC50 2.00 ± 0.48g/mL = 6,6M); hemolytic activity (EC50 of 74M and 56M on rat and human RBCs, respectively); manifested antiproliferative effects (78 M) against MCF-7 (95% inhibition) and HCT-8 (45% inhibition); embryotoxicity to L. variegates, impaired the fertilization and development of blastula and larval stages with an IC50 of 84.2 M, 44.7M and <10M, respectively). On ECG, there was no significant alteration in the QT interval but did produce bradycardia and showed a tendency to prolong the PR interval. KA (10mg/Kg) induced a hypotensive response in anesthetized normotensive rats. On perfused rat heart, KA at 1000 g showed a negative inotropic effect (59%) partially reverted by adrenaline (300ng). A similar negative inotropism was evidenced in guinea pig heart (KA 300g, 47% and 1000g, 50%). In isolated atrium, KA (1-1000g/mL = 3M – 3mM) demonstrated neither bradycardia nor a change in cardiac contractile force. In aortic rings pre-contracted by phenylephrine (1-10M), KA (1-300g/mL = 3M - 1mM) failed to produce a relaxant effect but, however, pre-incubation with KA (50g/mL = 160M) significantly inhibited the maximal contraction induced by phenylephrine as evidenced by a rightward shift in the concentration-response curve. KA, at oral doses up to 50mg/Kg was found to be free from estrogenic or antiestrogenic effects in mice. Nevertheless, 50 mg/Kg treatment with KA promoted heavy embryonic loss, and at 25mg/Kg, although it caused no such impairment but significantly affected the maternal weight gain during pregnancy. During the organogenesis phase, a reduction in maternal, fetal and placental weight gains was observed. Besides, KA treatment groups showed markedly delayed fetal ossifications (25mg/Kg) and an adverse pregnancy outcome (50mg/Kg). In conclusion, the data obtained from in vivo experimentation suggest that KA, at the doses tested, is apparently safe and free from undesirable effects in all the studied organ systems (core battery of safety pharmacology studies) except the reproductive one (supplemental studies), where in its antiproliferative and anti-inflammatory actions may possibly contribute to impaired pregnancy outcome. Therefore, a caution needs to be exercised in the use of copaiba oil resin during pregnancy. / O óleo resina da Copaifera langsdorfii (ORCL), popularmente reputado como produto natural para o tratamento de afecções inflamatórias e para promover cicatrização de úlceras e de feridas é rico em ácido caurenóico, um diterpeno com diversas propriedades farmacológicas como antiinflamatória, antinociceptiva, diurética, vasodilatadora e hipoglicemiante. Além disso, apresentou genotoxicidade e, portanto os níveis do AK necessitam serem limitados em preparações comerciais do ORCL. O presente trabalho pretende avaliar a segurança do uso do AK utilizando testes de citotoxicidade in vitro, toxicidade aguda em camundongos, screening para ação no sistema nervoso central (SNC) in vivo e em eventos cardiovasculares, respiratórios e reprodutivos, in vivo e in vitro. Os testes de toxicidade foram realizados usando larvas de Artemia sp., eritrócitos de ratos e humano, linhagens tumorais, gametas e embriões de ouriço (L. variegatus). Para o estudo cardiovascular foram utilizados ECG e pressão arterial em rato anestesiado, coração isolado perfundido (rato e cobaio), átrios, leito mesentérico perfundido e preparação de aorta de ratos in vitro. Os efeitos reprodutivos foram analisados na implantação e na organogênese de embriões de camundongos. AK não foi tóxico para o SNC de acordo com os parâmetros observados no teste do campo aberto e do rota rod. AK (até 1g/Kg) e não induziu toxicidade nem atingiu a DL50 em camundongos até 72h após a sua administração. AK é tóxico para Artemia sp. (CL50 2,00 ± 0,48g/mL = 6,6M); hemolítico (CE50 74M - rato e 56M - humano); manifesta ação antiproliferativa (AK 78M) contra a MCF-7 (inibição de 95%) e a HCT-8 (inibição de 45%), embriotóxico para ouriços (L. variegatus), na fertilização e nos estágios de blastocisto e larval (CI50 84,2M, 44,7M e <10M, respectivamente). No ECG, não houve alteração no intervalo QT, porém induziu bradicardia com uma tendência para o prolongamento do intervalo PR, e promoveu hipotensão no rato normotenso anestesiado (10mg/Kg). No coração perfundido in vitro, AK promoveu inotropismo negativo (1000g; 59%) parcialmente revertido pela adrenalina (300ng). Inotropismo negativo similar foi evidenciado em cobaio (AK 300g, 47 % e 1000g, 50%). Nos átrios isolados, AK (1 - 1000g/mL = 3M - 3mM) não demonstrou uma mudança nem na freqüência cardíaca nem na força da contração. Em anel de aorta pré-contraídas por Phe (1-10M), AK (1 - 300g/mL = 3M – 1mM) não mostrou efeito relaxante, mas quando pré-incubado (AK 50g/mL = 160M) causou inibição significativa da contração máxima na curva dose-resposta de Phe (10-12 a 3X10-5M). AK (até 50mg/Kg) não apresentou atividade estrogênica ou antiestrogênica sobre ratas impúberes. Na embriogênese de camundongos, AK reduziu o ganho de peso das grávidas (AK 25mg/Kg) sem afetar sua performance reprodutiva, o que ocorreu com AK 50 mg/Kg (perdas embrionárias de 83%). Durante a organogênese houve redução do ganho de peso materno, do ganho de peso fetal e placental e retardo na ossificação dos fetos (AK 25mg/Kg), que progrediu até a perda significativa das gestações (AK 50mg/Kg). Conclui-se que AK, nas doses testadas, mostrou-se seguro para animais com relação à toxicidade aguda e para os sistemas da Bateria Central de estudos de Segurança Farmacológica, porém apresentou toxicidade significativa nos eventos relacionados às células mitóticas ou à diferenciação celular e nos reprodutivos (estudos suplementares), provavelmente devido aos seus efeitos antiproliferativos e antiinflamatórios. Portanto, necessita-se cautela no uso do óleo-resina de copaíba durante a gestação.
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Modulação do processo cicatricial de feridas cutâneas experimentais por uma biomembrana de proteínas do látex de Calotropis procera (AIT.) R. Br. / Healing process modulation of experimental cutaneous wounds by a biomembrane of laticifers proteins from Calotropis procera (AIT.) R. Br.Figueiredo, Ingrid Samantha Tavares de January 2011 (has links)
FIGUEIREDO, Ingrid Samantha Tavares de. Modulação do processo cicatricial de feridas cutâneas experimentais por uma biomembrana de proteínas do látex de Calotropis procera (AIT.) R.Br. 2011. 138 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-29T12:50:41Z
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Previous issue date: 2011 / The latex of the medicinal plant Calotropis procera (Apocynaceae) is a complex chemical, consisting of a variety of molecules and has been widely used in folk medicine on skin diseases. The potential of the latex proteins fraction (LP) in induce cell damage was assessed by MTT and LDH tests. Moreover, LP was used to prepare a biomembrana associated with poly (vinyl alcohol) (BioMem PVA/PL 0,2% and 1%).The physical-chemical properties of control (PVA 1%) and test (BioMem PVA/PL 1%) were assessed by infrared spectroscopy (FTIR) and thermogravimetric (TGA) analysis. The effect of laticifers proteins at healing was investigated after induction of incision or excision wounds on the back of mices, followed by implantation of BioMem PVA/PL 0,2% or 1%. Healing process was evaluated by the parameters: macroscopic analyses (induction of tissue neoformation of incisional wounds and edema, hyperemia, area reduction and re-epithelialization of excision wounds); microscopic (mast cell degranulation, edema, leucocyte infiltrate, number of fibroblasts and collagenesis). Inflammatory markers and mediators (MPO, nitrite, IL-1β e TNF-α) were evaluated in incision and excision wounds. Microvessel density was evaluated in incision wounds. The possible effect of soluble protein fraction (LP) to directly stimulate macrophages was investigated in a cell culture. PL shows no cytotoxicity in vitro in human neutrophils, since the low activity of LDH and high vibility of neutrophils by MTT test. The physico-chemical analysis showed that no strong interaction with PVA and LP occurred, since was not observed the formation of new bands or the displacement of these. Futhermore, the solubility of these compounds became the BioMem PVA/PL more thermally stable. At experimental healing models, macroscopic analyses showed that BioMem PVA/PL 0,2% e 1% leads tissue neoformation in incisional wounds at the 2, 7 and 14 days after membrane implantation. However, no effect on the microvascular density to neoformed tisse of incisional wounds were seen. At excisional wounds, BioMem PVA/PL 0,2% induce increase of edema, but not hyperemia at inflammatory phase. Moreover, accelerated the reduction in the wound area and an improved re-epithelialization at proliferative phase of wound healing. Microscopic analysis of incisional and excisional wounds showed that BioMem PVA/PL 0,2% or 1% lead a stimulus to mast cell degranulation, edema, leucocyte migration at inflammatory phase of the cicatricial process. At the proliferative phase, was evidenced an increase in the population of fibroblasts and collagenesis. Re-epithelialization of excisional wounds showed an increased thickness of the newly formed epithelium. BioMem PVA/PL 0,2% implantation increased the levels of markers and mediators of the inflammatory response, such as MPO, nitrite, IL-1β and TNF-α. Culture mouse macrophages stimulated with PL were induced to release of TNF- e IL-1β. Integrated analysis of all results suggest that PL act significantly in the inflammatory phase of healing, which seems to directly influence the subsequent phases of the healing process. / O látex da planta medicinal Calotropis procera (Apocynaceae) é um produto químico complexo, constituído de uma diversidade de moléculas e tem sido amplamente utilizado na medicina popular sobre enfermidades dermatológicas. O potencial da fração de proteínas do látex (PL) em induzir danos celulares foi avaliado pelos testes de MTT e LDH. Além disso, PL foi utilizada no preparo de uma biomembrana associada ao poli (álcool vinílico) (BioMem PVA/PL 0,2% e 1%). As propriedades físico-química das membranas controle (PVA 1%) e teste (BioMem PVA/PL 1%) foram avaliadas através da espectroscopia de absorção na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e análise termogravimétrica (TGA). O efeito das proteínas do látex na cicatrização foi investigado após indução de feridas incisionais ou excisionais no dorso de camundongos, seguido da implantação da BioMem PVA/PL 0,2% ou 1%. O processo cicatricial foi avaliado de acordo com os parâmetros: análise macroscópica (indução da neoformação tecidual em feridas incisionais e edema, hiperemia, redução da área e reepitelização em feridas excisionais); microscópica (degranulação de mastócitos, edema, infiltrado de leucócitos, número de fibroblastos e colagênese). Marcadores e mediadores da fase inflamatória (MPO, nitrito, IL-1β e TNF-α) foram avaliados em feridas incisionais e excisionais. O efeito da BioMem PVA/PL sobre a densidade microvascular foi avaliado em feridas incisionais. O possível efeito de PL em estimular diretamente macrófagos foi investigado em uma cultura de células. PL não apresentou in vitro citotoxicidade sobre neutrófilos humanos, visto pela baixa atividade de LDH e a alta viabilidade dos neutrófilos pelo teste do MTT. A análises físico-químicas demonstraram que não ocorreram interações fortes do PVA com PL, já que não foi observada a formação de novas bandas ou o deslocamento destas. Além disso, a solubilização destes compostos tornou a BioMem PVA/PL termicamente mais estável. Nos modelos experimentais de cicatrização, as análises macroscópicas demonstraram que BioMem PVA/PL 0,2% e 1% induziram a neoformação tecidual em feridas incisionais nos dias 2, 7 e 14 após a implantação das membranas. Entretanto, não interferiu na densidade da microvascularização ao tecido neoformado. Em feridas excisionais, BioMem PVA/PL 0,2% induziu aumento do edema, mas não interferiu na hiperemia na fase inflamatória. Na fase proliferativa da cicatrização, acelerou a redução da área das feridas e favoreceu a reepitelização. A análise microscópica de feridas incisionais e excisionais evidenciou que BioMem PVA/PL 0,2% ou 1% conferiu um estímulo à degranulação de mastócitos, edema e migração de leucócitos na fase inflamatória do processo cicatricial. Na fase proliferativa foi evidenciado aumento na população de fibroblastos e colagênese. A análise da reepitelização de feridas excisionais evidenciou um aumento da espessura do epitélio neoformado. A implantação da BioMem PVA/PL 0,2% aumentou os níveis de marcadores e mediadores da resposta inflamatória, tais como MPO, nitrito, IL-1β e TNF-α. Macrófagos cultivados de camundongos e estimulados com PL foram induzidos a liberação de TNF- e IL-1β. A análise integrada de todos os resultados sugerem que as proteínas do látex (PL) atuam significativamente na fase inflamatória da cicatrização, o que parece influenciar diretamente as fases subseqüentes do processo cicatricial.
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Efeitos da mitomicina-c tópica em queimadura de camundongos / Effects of topical mitomycin-c in thermal burns of miceRocha, Jose Lima de Carvalho January 2010 (has links)
ROCHA, José Lima de Carvalho. Efeitos da mitomicina-C tópica em queimadura de camundongos. 2010. 55 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-28T12:54:52Z
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Previous issue date: 2010 / Many research works which are currently being carried out are driven towards the analysis of the mediators of the local and systematical immune inflammatory response after episodes of thermal aggression. Mitomycin-C (MMC), an insulated antibiotic of the Streptomyces caespitosus kind is used clinically in order to shorten the wound healing process due to its anti-proliferation action in fibroblasts in vitro. Dermal burns were produced on forty eight Swiss albine mice as a result of using an adapted iron-welding device which inflicted burns upon the back dorsum of the cavies for a lapse of time of nine seconds. On the first day the burns received topical treatment in a single dose with 0.9% sterile isotonic saline (control) or Mitomycin-C (MMC). The effects of MMC in the healing process of the burns were evaluated by using macroscopic, microscopic and computerized methods on the 4th day (PBD 4), 7th (PBD 7), 14th (PBD 14) and on the 21st post-burn day (PBD 21). For the macroscopic analysis an analogical visual scale (AVS) and a digital planimetry were used. On the microscopic analysis, the samples of the skin were colored by picrosirius red (PR) and analyzed at a microscope under a polarized light and the quantification of the collagen type I and III was carried out. The biometric parameters did not evidence any harmful effects over the nutritional conditions of the animals. The AVS evidenced that the wounds of the MMC group presented a significant better look than those of the control group in the PBD 14 (p= 0.0002). The wound edge migration rates (WEMR) evidenced a smaller rate in the MMC group than those of the control group, with significant difference (p =0.0033). The morphometry of the image processing, computer-assisted showed that the collagen type I presented a decreasing behavior in the process of healing in the control group, whereas in the group which was treated with MMC there was growth between PBD 4 and PBD 14 and a decrease between PBD 14 and PBD 21.Likewise, there was a significant difference among the groups on PBD 14 and a quite significant difference on PBD 21 in the amount of collagen type III on the wounds of the MMC, which evidences the capacity of MMC in slowing down the transformation of the immature collagen (type III) into a mature one (type I). MMC has proved to be efficacious in slowing the maturation of the wounds caused by thermal burns, thus generating a minor amount of fibrosis. / Atualmente, grande parte das investigações são dirigidas para a análise de mediadores da resposta imuno-inflamatória local e sistêmica após a agressão térmica. A Mitomicina-C (MMC), um antibiótico isolado do Streptomyces caespitosus, é utilizado clinicamente para diminuir o processo de cicatrização de feridas, devido a sua ação antiproliferativa em fibroblastos in vitro. Produziram-se queimaduras dérmicas em quarenta e oito camundongos Swiss albino utilizando-se um ferro de solda modificado, aplicado à pele por nove segundos. No primeiro dia (DO) a queimadura foi submetida a tratamento tópico, em dose única, com SF 0,9% (controle) ou Mitomicina-C (MMC). Avaliaram-se os efeitos da MMC na cicatrização de queimaduras utilizando-se métodos macroscópicos, microscópicos e computacionais no 4º dia (D4), 7o (D7), 14o (D14) e 21o pós-queimadura (D21PQ). Na análise macroscópica, utilizou-se escala visual analógica (EVA), e planimetria digital; nas microscópicas, as amostras de pele foram coradas pela picrosirius red (PR) analisadas à microscopia de luz polarizada, quantificando-se a densidade do colágeno tipo I e tipo III. Os parâmetros biométricos não evidenciaram efeitos deletérios sobre o estado nutricional dos animais. A EVA demonstrou que as feridas do grupo MMC exibiram melhor aparência significativa que as do grupo controle no D14PQ com p= 0,0002. A taxa média de migração das margens das feridas (TMM) evidenciou menor valor no grupo MMC, sendo diferença bastante significativa (p =0, 0033). A morfometria do processamento de imagem assistida por computador evidenciou que o colágeno tipo I teve um comportamento decrescente de deposição no grupo controle; já no grupo tratado com MMC, foi crescente entre D4 e D14, decrescendo entre D14 e D21. Da mesma forma constatou-se uma diferença significante entre os grupos no D14 e bastante significante no D21 na quantidade de colágeno tipo III das feridas do grupo MMC, o que evidencia a capacidade da MMC de retardar a transformação do colágeno imaturo (tipo III) em maturo (tipo I). A MMC foi eficaz em retardar a maturação da ferida por queimadura térmica, gerando menor quantidade de fibrose.
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Avaliação dos efeitos do anticorpo monoclonal, infliximabe, na cicatrização de anastomoses colônicas : estudo experimental em ratosFreitas, Luiz Alberto Mendonça de January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2007. / Submitted by Natália Cristina Ramos dos Santos (nataliaguilera3@hotmail.com) on 2009-10-09T17:09:40Z
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Previous issue date: 2007 / A cicatrização das anastomoses do tubo digestivo depende de variáveis, como técnica cirúrgica, fatores locais e sistêmicos, condições gerais do paciente e uso de agentes farmacológicos, com conseqüente variação na freqüência de deiscência das
anastomoses. Drogas antiinflamatórias podem prejudicar a cicatrização das anastomoses,
interferindo na etapa inflamatória da cicatrização. O objetivo deste estudo experimental foi avaliar os possíveis efeitos do infliximabe, um anticorpo monoclonal quimérico, humanomurino, com ação anti-TNF-α, no processo de cicatrização de anastomoses colônicas em ratos. Foram utilizados 60 ratos (Rattus norvergicus), distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 30 cada. Ambos os grupos foram posteriormente randomizados em três subgrupos de dez animais, de acordo com o dia pós-operatório (DPO) de eutanásia (3º, 7º
ou 14º). No grupo de estudo (E), foi administrado infliximabe na dose de 5 mg/kg, via subcutânea, 48 horas antes da operação e no grupo controle (C) foi administrado solução de NaCl a 0,9%, volume equivalente. Após laparotomia, os animais de ambos os grupos foram submetidos à secção do cólon e imediata anastomose término-terminal. Os animais foram reoperados no 3º, 7º e 14º DPO. Realizado ressecção de um segmento colônico de 4 cm, contendo a anastomose e dividido longitudinalmente em dois segmentos semelhantes. Um dos segmentos foi ao acaso designado para teste de resistência tênsil e outro para estudo histológico e de deposição do colágeno, após processamento e coloração com hematoxilinaeosina, tricrômico de Masson e Picro-Sirius. A deposição do colágeno foi avaliada por digitalização de imagens e calculada através do software Image J. Foi coletado sangue, por punção, da veia cava inferior para quantificação do TNF-α sérico, pelo método ELISA, utilizando-se um kit específico para ratos. A concentração tecidual do TNF-α foi avaliada por imunohistoquímica. Os animais que receberam o infliximabe perderam peso nas 48 horas entre a administração da droga e a operação, enquanto que no grupo controle os animais ganharam peso no mesmo período. Houve três óbitos no grupo estudo e um no grupo controle, sem que esta diferença tenha significância estatística e que se possa
relacionar com o uso do infliximabe. Todos os animais, de ambos os grupos perderam peso
no pós-operatório, porém observou-se que no 14º DPO os ratos recuperaram o peso perdido. A resistência tênsil das anastomoses foi maior, estatisticamente significante, no
grupo estudo, no 14º DPO, enquanto não houve diferenças significantes no 3º e 7º dias. Não
houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos na avaliação histológica bem como na histomorfométrica. Na avaliação do TNF-α sérico por ELISA houve
diferença estatisticamente significante entre os subgrupos C3 e E3 (3º DPO) e entre o grupo de referência e C3. Não houve diferença no TNF-α tecidual avaliado por
imunohistoquímica. O TGF-β tecidual foi maior no subgrupo E14 quando comparado com
o subgrupo C14 (14º DPO). O estudo sugere que a administração subcutânea do infliximabe foi efetiva, exeqüível e segura. Nas condições que foi realizado este estudo o
infliximabe interferiu na fase inflamatória caracterizando-se por redução na concentração
de colágeno e melhorou a resistência tênsil das anastomoses na fase de remodelação. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / It has been well established that several factors affect healing of colonic anastomosis, resulting in the rise of morbidity and mortality rate. Drugs such steroids and anti-inflammatory non-steroids impair anastomotic healing, by affecting the inflammatory step. The aim of this experimental study was to evaluate the effects of infliximab, the mouse/human IgG1 chimeric anti-TNF-α monoclonal antibody, on the healing process of colonic anastomosis in rats. Sixty male Wistar rats were used, and were randomized in two groups of 30 each. Both groups were further randomized in to three sub-groups, each of ten animals, according with the post-operative day of sacrifice (third, seventh and fourteenth).
The study group was subjected to infliximab subcutaneously administered at a dose of 5
mg/kg of body weight and the control group was subjected to 0.9% sodium chloride (NaCl)
solution subcutaneously administered at volume equivalent dose to infliximab, 48 hours prior to surgery. Both groups underwent to colonic section followed by an immediate endto- end anastomosis. Lots of five animals were killed in each session on post-operative days 3, 7 and 14. A colonic segment of 4 cm containing the anastomosis in its mid portion was resected, and divided longitudinally in two. One of these segments were stained with hematoxilin-eosin, Masson’s tricromic and picrosirius red and examined by light microscopy. Deposition of collagen was evaluated by image digitalization and calculated by specific software (Image J). In the other segment of the colon, anastomotic breaking strengths were assessed using a tensiometer. Blood samples were collected from the inferior vena cava and underwent an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) for quantitative detection of rat TNF-α. Imunohistochemistry techniques were used for tissue evaluation of TNF-α and TGF-β. There were 3 deaths in the infliximab group and one in the saline group and there was no statistical significance in this difference and we cannot
state the deaths as related to infliximab. All animals that received infliximab lost weight prior to operation while all whom received saline solution gained weight in the same period of time. Animals of both groups lost weight in post-operative period but by the fourteenth post-operative day there were a tendency to recover the lost weight. The anastomosis breaking strength was significantly higher in the infliximab group by the fourteenth postoperative day while there were no differences by days 3 and 7. There were no significantly differences between the groups in the histology and morphometric evaluation. There were statistic significant difference between infliximab and control groups on post-operative day 3 and reference group and control group on post-operative day 3, when serum TNF-α was measured by ELISA. There were no significantly differences in tissue TNF-α evaluation by imunohistochemistry. TGF-β concentrations were higher in infliximab group on postoperative day 14 as compared with controls. This study suggests that the subcutaneous administration of the infliximab was effective, feasible and safe. In the conditions this research was done, the infliximab interfered in the inflammatory step of anastomotic healing characterized by reduction on collagen concentration and improvement in anastomotic breaking strengths in collagen remodeling step.
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Avaliação clínica e histológica dos efeitos do laser de baixa potência (GaAIAs) na cicatrização de gengivoplastia em humanos / CLINICAL AND HISTOLOGICAL EVALUATION OF THE EFFECTS OF LOW-LEVEL LASER (GaAlAs) ON WOUND HEALING FOLLOWING GINGIVECTOMY IN HUMANSDamante, Carla Andreotti 24 March 2003 (has links)
A terapia com laser em baixa intensidade visa, principalmente, supressão da dor e aceleração da cicatrização de feridas. Este estudo teve por objetivo, avaliar clinica e histologicamente os efeitos do laser de arseneto de gálio e alumínio (GaAlAs) 670nm na aceleração da cicatrização de gengivoplastias em 13 pacientes. Após a cirurgia, o lado direito (teste) recebeu aplicação do laser com dose de 4J/cm², a cada 48h, durante 1 semana, totalizando 4 sessões. O lado esquerdo (controle) não foi irradiado. Cinco examinadores avaliaram, comparativamente, o aspecto clínico da cicatrização através de fotografias dos períodos pós-cirúrgicos de 7, 14, 21,30 e 60 dias. Nos períodos de 7 a 21 dias, houve preferência ora por um, ora por outro lado como o mais bem cicatrizado e nos períodos subseqüentes, ambos foram considerados iguais. Para a avaliação histológica, foram realizadas biópsias incisionais, próximas da papila mesial dos caninos, em ambos os lados, nos períodos pós-operatórios de 7,14, 21 e 60 dias. A análise morfométrica da maturação epitelial e conjuntiva mostrou que a cicatrização ocorreu dentro de parâmetros normais em ambos os lados. Para a análise estatística dos dados clínicos foram utilizados os testes dos sinais e Kappa. Houve baixa concordância entre examinadores com valores médios de Kappa entre 0,17 e 0,36. Para os dados morfométricos aplicou-se o teste t" pareado, com nível de significância de 5%. (P<0,05). Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, levando à conclusão que, do ponto de vista clínico e histológico, o laser não influenciou a cicatrização da mucosa bucal. / The main goal of this research was to clinically and histologically evaluate the effects of Aluminum Gallium Arsenate laser 670nm in acceleration of wound healing after gingivoplasty in 13 patients. After surgery the right side of the patient (test group), received a laser dose of 4J/cm², in 48-hour intervals, during one week, totalizing 4 sessions. The left side (control group) did not receive irradiation. Five blind observers evaluated the clinical aspect of wound healing through photography of the treated areas at post surgical periods of 7, 14, 21, 30, 60 days. There was a tendenc y of choosing sometimes one side, sometimes the other as better healed until 21 days, and for the following periods both sides were considered equal. For histological analysis, incisional biopsies were performed on the mesial papilla of canines on both sides. Specimens were taken at 7, 14, 21 and 60 days post surgically. Morphometric analysis was carried out at epithelium and connective tissue and revealed normal healing parameters for both sides. For clinical evaluation the Sign and Kappa tests were used as statistical analysis. There was little agreement between examiners (mean Kappa values of 0,17 to 0,36). For the morphometric study, differences between the control group and experimental group were analyzed using the Students paired t-test with a confidence interval of 5% (p<0,05). The results obtained did not show statistically significant differences between the groups suggesting that clinically and histologically the laser therapy did not influence the healing of oral mucosa.
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Expressão das proteínas osteoprotegerina, RANK e RANKL durante o processo de reparo alveolar em ratos : estudo imunoistoquímico /Coutinho, Carolina Chiantelli Cláudio. January 2005 (has links)
Resumo: Na dinâmica da reparação óssea os fenômenos de reabsorção e neoformação são dependentes e acoplados. Proteínas efetivamente envolvidas na diferenciação celular determinam ativação ou inibição das atividades que regulam o ganho ou perda de massa óssea. Dentre as proteínas ósseas identificadas e envolvidas na dinâmica óssea podemos destacar a OPG, a RANK e RANKL como marcadores de atividades celulares. O presente trabalho tem como objetivo identificar, nos diferentes períodos da cronologia do processo de reparo alveolar através de técnica imunoistoquímica, a presença das proteínas OPG, RANK e RANKL. Para tanto foram utilizados 60 ratos machos submetidos à exodontia do incisivo superior direito e perfundidos aos 14, 21 e 28 dias pós-operatórios. As hemi-maxilas contendo o alvéolo dental em reparação foram removidas, pósfixadas, descalcificadas em EDTA, crioprotegidas e obtidos cortes longitudinais com 14æm em criostato. Os cortes foram submetidos à reação imunoistoquímica mediante a utilização de anticorpos primários para OPG, RANK e RANKL, como amplificador foi utilizado o sistema avidina-biotina e a diaminobenzidina (DAB) como cromógeno. Os resultados mostram que qualitativamente ocorre um balanço na expressão das proteínas que caracterizam reabsorção e neoformação óssea nos diferentes períodos estudados, onde aos 14 e 21 dias ocorre maior expressão de RANK. Com relação às proteínas OPG e RANKL, observa-se que elas apresentam-se expressas nas células da linhagem osteoblástica de forma similar, sendo que 28 dias é o período de maior expressão destas proteínas. / Abstract: In the bone healing dynamics, the resorption and neoformation processes are dependent. Proteins involved in the cellular differentiation determinate the activation or inhibition of the activities that regulate the gain or loss of bone mass. From all of the identified bone proteins, it may be distinguished the OPG, RANK and RANKL. The present study has the aim to identify, in the different periods of alveolar bone healing chronology, the expression of OPG, RANK and RANKL proteins using the immunohistochemistry methodology. To perform this study, 60 male rats had the right upper incisive extracted and they were perfused at 14, 21 and 28 pos-operative days. The hemimaxilla with the rat extraction socket was removed, pos fixed and decalcified in EDTA. Then, they were cryoprotected and longitudinal slices with 14 ìm thickness were obtained in cryostat. The slices were submitted to immunohistochemistry reaction and the primary antibodies used were against OPG, RANK and RANKL proteins. It was used the avidinbiotin system to amplify the sign and diaminobenzidine was the cromogen. The results show that there is a balance in the expression of the proteins, showing that there is an increase in the expression of RANK at 14 and 21 pos-operative periods. In relation to OPG and RANKL, these proteins presents a similar expression in all of the pos-extraction periods analysed in this study and at 28 days after the extraction there is the greater expression of both proteins. / Orientador: Roberta Okamoto / Coorientador: Roelf Justino Cruz Rizollo / Banca: Idelmo Rangel Garcia Júnior / Banca: Victor Elias Arana-Chavez / Mestre
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Avaliação da cicatrização estimulada por aceleradores, em pacientes adultos com hanseníase, portadores de úlceras plantaresCôrtes, Selma Márcia dos Santos January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-09-23T18:44:44Z
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Previous issue date: 2008 / A úlcera plantar decorrente da hanseníase é freqüente e de difícil tratamento. Ela resulta das alterações neurais e dermatológicas advindas da diminuição e/ou perda das funções motora, sensitiva e autonômica dos nervos periféricos infectados pelo bacilo de Hansen. Para medir o tempo de cicatrização estimulada por aceleradores, em pacientes adultos com hanseníase, portadores de úlceras plantares, trataram-se 52 úlceras. Tratase, portanto, de um estudo Clínico Descritivo Prospectivo com Intervenção sem Controle, cuja duração foi de 3 anos e 6 meses. O tratamento, feito com curativos à base de alginato, hidrocolóide e colágeno, foi padronizado em função da fisiologia e das necessidades de cicatrização das feridas. O tratamento iniciava-se com o alginato, devido, via de regra, à grande de perda de tecido, alta exsudação e contaminação da úlcera plantar. Após várias trocas de alginato, quando a exsudação e a contaminação eram controladas, e a ferida apresentava tecido de granulação, iniciava-se uma seqüência de trocas de hidrocolóide. Assim que a ferida começava dar sinais de epitelização, passava-se à aplicação do colágeno, que estendia-se até a cura. A úlcera plantar foi considerada curada quando apresentava força tênsil e era coberta por tecido queratinizado. Todo o processo de cicatrização foi acompanhado por meio de registros no Instrumento de Coleta de Dados e Avaliação, e por fotografias seriadas, que formam um banco de dados para consulta permanente. Para o estudo, foram admitidos pacientes adultos, de ambos os sexos, com idade entre 19 e 80 anos, cuja média foi de 46 anos. Os dados foram tabulados e descritos em função das diversas variáveis individuais (idade, sexo, tempo prévio da úlcera, dor, prurido etc.). Uma vez obtida a cicatrização e medido o seu tempo para cada ferida, os resultados também foram tabulados em função das variáveis. Ambos, dados e resultados, foram tratados estatisticamente pelo programa Microsoft Excel, versão 2007. Relacionaram-se essas diversas variáveis ao tempo de cicatrização na tentativa de encontrar correlações entre tais variáveis e o tempo de cicatrização, e a partir daí tentou-se encontrar os fatores que interferem na cicatrização das úlceras plantares causadas pela hanseníase. Após o tratamento descrito, o tempo de cicatrização variou de 3 a 125 semanas. A maior parte da amostra, 26 pacientes (50,1%), apresentou cicatrização entre 6 e 10 semanas. O tempo de médio de cicatrização foi de 19 semanas, mas tal resultado foi puxado para cima em função das úlceras que demoraram muito para cicatrizar. A mediana, mais representativa para a amostra, foi de 9,4 semanas. O desvio padrão foi de 23,4 semanas, mostrando a grande dispersão dos resultados, que, por sua vez, reflete semelhante dispersão dos dados. O índice de sucesso do tratamento foi de 98%, pois das 52 úlceras tratadas, apenas 1 não cicatrizou. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Plantar ulcers resulting from Hansen’s Disease are a frequent occurrence and are difficult to treat. They develop due to neurological and dermatological changes caused by the reduction or loss of motor function, sensitivity and the damage the Hansen’s bacillus causes in the peripheral nerves. In order to measure the healing time promoted through the use of accelerants, 52 adult patients, victims of plantar ulcers, were treated. We’re referring to a Descriptive Clinical Prospectus without Control over the Intervention, which covered a period of three years and six months. The treatment, done with topical applications of alginate, hydrocolloid and collagen, was determined according to the aspect and area of the lesions needing to be healed. The treatment started with alginate because, as a rule, there is considerable loss of tissue accompanied by exudation and contamination of the plantar ulcer. After various applications of alginate, when the exudation and contamination were under control and the lesion showed signs of granulation, a series of applications of hydrocolloid was initiated. As soon as the lesion began to show signs of closing, a series of applications of collagen was begun and continued until the healing of the ulcer was effected. The plantar ulcer was considered cured when the new tissue presented tensile strength and was covered with keratinous tissue. The entire healing process was registered in the Instrument of Dates Collection and Evaluation program and was accompanied by a series of photographs which make up the data base for permanent consultation. Adult patients of both sexes between the ages of 19 and 80 years of age participated in this study. The average age was 46 years. The data was recorded according to the variables of each patient (age, sex, the age of the ulcer, pain, itching etc.). Once the healing time of each ulcer was determined, the results were registered according to the variables. Data and results both became statistics duly registered in the 2007 version of the Microsoft Excel program. By relating the variables to the time required for healing, an attempt was made to find correlations that would aid in discovering factors that interfere in the healing process of plantar ulcers caused by Hansen’s Disease. After the treatment described here was concluded, the healing time ranged between 3 and 125 weeks. The major part of the participants, 26 patients (50.1 %), showed signs of healing between six and ten weeks. The average time of healing was 19 weeks, but this figure is elevated due to the cases in which healing was slow. The representative median of the group was 9.4 weeks. The standard deviation was 23.4 weeks, showing a large disparity in the results that is likewise reflected in the data. The success rate of the treatment was 98%. Of the 52 cases of ulceration only one did not heal.
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Avaliação da atividade cicatrizante do extrato etanólico e do Triterpeno 3, 6 , 16 Trihydroxylup-20 (29) - Eno provenientes de folhas de Combretum leprosum mart. no tratamento de lesões cutâneas induzidas em camundongos / Healing activity assessement of the ethanolic extract and Triterpene 3Β, 6 Β, 16 Β Trihydroxylup-20 (29) – Eno from combretum leprosum leafs in the treatment of cutaneos lesions induced in miceAssis, Lívia Coelho de January 2015 (has links)
ASSIS, Lívia Coelho de. Avaliação da atividade cicatrizante do extrato etanólico e do Triterpeno 3, 6 , 16 Trihydroxylup-20 (29) - Eno provenientes de folhas de Combretum leprosum mart. no tratamento de lesões cutâneas induzidas em camundongos. 2015. 65 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-11-19T13:30:46Z
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Previous issue date: 2015 / Wound healing is a complex and dynamic process involving an integrated action of several cell types, extracellular matrix and soluble mediators such as cytokines, which serve to recover the integrity of damaged anatomical structure. Natural products are the basis for many biotechnological inputs, as they are biologically active compounds with great potential for therapeutics and can provide molecular basis for many drugs in the clinics. Combretum leprosum Mart. is a native species of Caatinga, important biome in the Brazilian semiarid region, being popularly used in Brazil for the treatment of many diseases such as skin diseases. This study aimed to investigate the pro-healing potential of the ethanol extract (EECL) and the bioactive triterpene 3β, 6 β, 16 β-trihydroxylup-20 (29) ene (CLF-1) isolated from leaves of C. leprosum. Cell migration assay was performed using fibroblasts, which were treated with CLF-1 (1.75 µg / ml and 2.5 µg / ml) and analyzed after 0, 6 and 24 hours. Skin wounds (1 cm2) were induced in the dorsal region of mice (n = 30) and were treated with daily topical application (100µl) according to the group: saline, EECL (100μg / ml) and CLF-1 (100μg / ml) for 12 days. The results showed that CLF-1 did not show toxicity to fibroblasts and further increased cell proliferation and migration so that a significant increase on injury closing percentage was observed using both concentrations (1.75 mg / ml vs 2.5 mg / mL,) compared to control (p <0.05). Within 24 hours, there was also a significant increase in the rate of migration comparing CLF-1 at 2.5 ug / ml and control group (p<0.05). For the in vivo analysis, on the 2nd post surgical day (PS), the lesions treated with EECL and CLF-1 showed moderate presence of vessels in granulation tissue progressing to the dermis, as well as a slight inflammatory infiltrate. It was also observed that, on the 7th PS day, the animals treated with CLF-1 showed moderate angiogenesis, whereas animals treated with saline showed cell proliferation and migration into the wound. Furthermore, on the 12th day PS, the animals treated with EECL and CLF-1 showed complete closing of the injury, while those receiving saline exhibited open wounds. Thus, it was concluded that EECL and CLF-1 showed pro-healing effects, as well as a possible anti-inflammatory action and additional research is needed to elucidate its mechanisms in the wound healing process. / A cicatrização cutânea é um processo complexo e dinâmico que envolve uma ação integrada de vários tipos celulares, matriz extracelular e mediadores solúveis como citocinas, que tem por finalidade a recuperação da integridade da estrutura anatômica danificada. Produtos naturais são a base para diversos insumos biotecnológicos, pois são compostos biologicamente ativos com grande potencial terapêutico, e que podem formar bases moleculares para muitas drogas em uso clínico. Combretum leprosum Mart. é uma espécie nativa da Caatinga, bioma importante na região do semiárido brasileiro, sendo esta espécie popularmente utilizada no Brasil para o tratamento de diversas doenças, tais como doenças de pele. O presente estudo investigou o potencial pró-cicatrizante do extrato etanólico (EECL) e do triterpeno bioativo 3β, 6 β, 16 β-trihydroxylup-20 (29)-eno (CLF-1) isolado das folhas de C. leprosum. Para isto, o ensaio de migração de células foi realizado com fibroblastos, que foram pós tratados com CLF-1 (1,75 μg/mL e 2,5 μg/mL) e analisados em 0, 6 e 24 horas. Feridas cutâneas (1 cm2) foram realizadas na zona dorsal de camundongos (n=30) e em seguida foram tratadas com uma aplicação tópica diária (100 μl) de acordo com o grupo: salina, EECL (100μg/mL) e CLF-1 (100μg/mL) durante 12 dias. Os resultados demonstraram que CLF-1 não apresentou toxicidade aos fibroblastos e, ainda, em 6 horas estimulou a proliferação e migração celular, de modo que observou-se um aumento significativo na porcentagem de fechamento em ambas concentrações (1,75 μg/mL e 2,5 μg/mL) em relação ao controle (p<0,05). Em 24 horas, verificou-se também aumento significativo na taxa fechamento quando comparado CLF-1 2,5 μg/mL em relação ao controle (p<0,05). Na avaliação in vivo, observou-se no 2° dia pós cirúrgico (P.C.), que as lesões tratadas com EECL e CLF-1 mostraram presença moderada de vasos no tecido de granulação, progredindo na derme, bem como apresentaram um leve infiltrado inflamatório. Observou-se, ainda, que no 7° dia P.C. os animais tratados com CLF-1 demonstraram moderada angiogênese, enquanto que os animais tratados com salina apresentaram proliferação e migração celular em direção ao leito da ferida. Ademais, no 12° dia P.C., os animais tratados com EECL e CLF-1 apresentaram o fechamento completo da lesão, enquanto os que receberam salina, apresentaram, ainda, feridas abertas. Desta forma, foi possível concluir que o EECL e o CLF-1 apresentaram efeitos pró-cicatrizante, bem como uma possível ação anti-inflamatória e investigações adicionais são necessárias para elucidar o mecanismo de ação no processo de cicatrização cutânea.
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Óleo essencial das folhas do Quimiotipo II de Lippia alba (MILL.) N. E. Brown: mecanismo de ação antimicrobiano em Staphylococcus aureus e atividade cicatrizante / Essential oil of chemotype leaves II Lippia alba (MILL.) N. E. Brown: antimicrobial mechanism of action on Staphylococcus aureus and healing activityTeixeira, Andrea Bessa 27 April 2015 (has links)
TEIXEIRA, A. B. Óleo essencial das folhas do Quimiotipo II de Lippia alba (MILL.) N. E. Brown: mecanismo de ação antimicrobiano em Staphylococcus aureus e atividade cicatrizante. 2015. 151 f. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-07-27T16:00:43Z
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Previous issue date: 2015-04-27 / The Lippia alba is a medicinal plant widely used by the population for the treatment of various diseases. The chemical composition of essential oil presents qualitative and quantitative variation, ranking chemotypes. In Ceará, the chemotype II is recognized by the essential oil of L. alba (OELaII) contain high levels of limonene and citral. Wound healing involves cellular and molecular events that interact to occur reconstitution of the tissue. Bacterial contamination, mainly by S. aureus is one of the main factors that affect healing. The aim of this study was to investigate the OELaII mechanism of action of S. aureus and its healing activity. The mechanism of action was evaluated through the membrane changes in bacterial morphology and inhibition of virulence factors. The healing action was determined in vivo in experimental skin wounds through the area of wound contraction, the clinical, histopathological and microbiological. The OELaII mechanism of action of S. aureus occurred by direct action on the cellular shell proven by irreversible changes in the permeability of the cytoplasmic membrane, as the results showed increased crystal violet uptake, release of nucleic acids and potassium efflux and damage the bacterial wall visualized by Atomic Force Microscopy. Along with this, inhibition of virulence factors highlighted in this study, may be associated with changes in gene expression, and to promote the hypothesis that OELaII modify the pattern of enzyme secretion, by altering the cell membrane. The results of the healing process, the groups treated with the formulations and OELaII OELaII base accelerated the healing process by promoting a significant increase in the percentage of wound contraction and epithelialization. The results showed that these groups during the treatment, a significant decrease in microbial population provide local favorable conditions by topical therapy aimed at the best results and the lowest possible time of the healing process. Therefore, the data of this study showed that OELaII is a healing agent of skin wounds, with high antimicrobial activity and that these biological activities reinforce the great potential of OELaII as a candidate for the development of a topical drug effective in the treatment of wounds in various clinical situations. / A Lippia alba é uma planta medicinal muito utilizada pela população brasileira para o tratamento de diversas doenças. A composição química de seu óleo essencial apresenta variação quantitativa e qualitativa, classificando em quimiotipos. No Ceará, o quimiotipo II é reconhecido pelo óleo essencial de L. alba (OELaII) conter elevados teores de limoneno e citral. A cicatrização de feridas envolve eventos celulares e moleculares que interagem para que ocorra a reconstituição do tecido. A contaminação bacteriana, principalmente por S. aureus, é um dos principais fatores que afeta a cicatrização. O objetivo desse estudo foi investigar o mecanismo de ação do OELaII sobre S. aureus e sua atividade cicatrizante. O mecanismo de ação foi avaliado através de alterações da membrana, na morfologia bacteriana e na inibição de fatores de virulência. A ação cicatrizante foi determinada in vivo em modelo experimental de feridas cutâneas através da área da ferida, da contração, da análise clínica, histopatológica e microbiológica. O mecanismo de ação do OELaII sobre S. aureus ocorreu por ação direta no envoltório celular comprovada pela alteração irreversível na permeabilidade da membrana citoplasmática, pois os resultados mostraram aumento da captação de cristal violeta, liberação de ácidos nucleicos e efluxo de potássio, bem como danos na parede bacteriana visualizado por Microscopia de Força Atômica. Junto a isso, a inibição dos fatores de virulência evidenciada nesse estudo, pode estar associada a alterações na expressão gênica, bem como favorecer a hipótese que o OELaII modifique o padrão de secreção enzimática, por alteração da membrana celular. Nos resultados da cicatrização, os grupos tratados com OELaII e formulações a base de OELaII, aceleraram o processo de cicatrização, promovendo um significativo aumento na porcentagem de contração das feridas e reepitelização. Os resultados nesses grupos mostraram que ao longo do tratamento, ocorreu uma diminuição significativa da população microbiana, fornecendo condições locais favoráveis por meio da terapia tópica com vistas aos melhores resultados e o menor tempo possível do processo de cicatrização. Por conseguinte, os dados encontrados neste estudo mostraram que o OELaII é um agente cicatrizante de feridas cutâneas, com elevada atividade antimicrobiana e que essas atividades biológicas reforçam o grande potencial do OELaII como candidato ao desenvolvimento de um fármaco de uso tópico, eficaz no tratamento de feridas cutâneas, em diversas situações clínicas.
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Avaliação comparativa do processo inflamatório e cicatricial da anastomose por invaginação colo-cólica em comparação à anastomose por sutura manual, plano único: estudo em cães / Comparative evaluation of healing response between colo-colic invagination anastomosis and single-layer running suture: experimental study in dogsNogueira, Miguel Augusto Arcoverde 24 June 2016 (has links)
NOGUEIRA, M. A. A.Avaliação comparativa do processo inflamatório e cicatricial da anastomose por invaginação colo-cólica em comparação à anastomose por sutura manual, plano único: estudo em cães. 2016. 79 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-08-23T11:45:02Z
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Previous issue date: 2016-06-24 / Objective: Evaluate the healing response of colo-colic invagination anastomosis comparing with single-layer running suture. Methods: Sixty female dogs (Canis familiaris) weighing 8.0-19.5 Kg supplied by a municipal dog pound were randomly distributed in two groups. In Group I (control), the animals were submitted to colo-colic anastomosis with a single-layer running suture (polypropylene thread 000). In Group II (study), the animals were submitted to colo-colic anastomosis by invagination secured by four cardinal sutures (polypropylene thread 000). At the end of the study period, the animals underwent to a second laparotomy to excise the anastomosed colon segment for histological and immunohistochemical analysis. The study parameters included body weight, abdominal adhesions, edema, vasoproliferation, type I and III collagen, myeloperoxidase and nitric oxide. The findings were statistically analyzed with Studentʼs t test (parametric data) and the Mann-Whitney test (non-parametric data). Results: The animals were euthanized with 20% potassium chloride (i.v.) under anesthesia with ketamine. Ten from each group were euthanized on the 7th postoperative day (POD7) and 20 on the 21st postoperative day (POD21). None animal died prior to euthanasia. Body weight was statistically similar in both groups. The median weight was 10.86 Kg, 9.98 Kg in Groups I, II respectively (p=0.41) on POD7 and 11.86 Kg, 11.55 Kg in Groups I, II respectively (p=0.71) on POD21. The abdominal adhesions incidence was statistically similar in both groups, (p=0.7383 on POD7; p=0.5685 on POD21), as well as for the levels of edema (p=0.3006 on POD7; p=0.7990 on POD21), vasoproliferation (p=0.1191 on POD7; p=0.0758 on POD21), type I collagen (p=0.4591 on POD7; p=0.3357 on POD21), type III collagen (p=0.2166 on POD7; p=0.2712 on POD21) and nitric oxide (p=0.3980 on POD7; p=0.4796 on POD21). The myeloperoxidase levels were also statistically similar for both groups (p=0.580 on POD7; p=0.755 on POD21). Conclusion: It was not demonstrated in this experimental sudy any significant difference on healing response between colo-colic anastomosis performed by invagination with single-layer running suture. / Neste estudo experimental, foram avaliadas a resposta inflamatória e cicatricial em anastomoses cólicas em cães submetidos com fio de prolene 3.0, sutura contínua comparando-se a anastomose por invaginação colo-cólica em cães. Foram utilizados 2 grupos com 30 animais ( Cannis familiaris ) fêmeas em cada grupo, pesando entre 8,00 e 19,25 kg, obtidos do Canil Municipal de Teresina - Pi. Em ambos os grupos houve preparo intestinal com Glicerina 12% via retal. No Grupo Controle, foram realizadas laparotomias com colotomia transversa a 20 cm da margem anal e anastomose colo-cólica com fio de polipropileno 000, em sutura contínua, extramucosa. Nos animais do grupo Estudo foi realizado anastomose por invaginação colo-cólica contida por quatro pontos de prolene 3.0 nos pontos cardinais. Todos os animais foram avaliados no pós-operatório por Médico Veterinário, alimentaram-se à base de ração padrão e água, ad libitum, instituída quando se observou evacuação. Os animais de ambos os grupos foram submetidos à eutanásia no 7º ( n= 10 ) e 21º ( n= 20 ) DPO, com Cloreto de Potássio 10%, via endovenosa após anestesia com Cloridrato de Cetamina, quando se fez nova laparotomia para exérese do segmento cólico anastomosado para análise histológica e imuno-histoquímica. Avaliou-se aderências abdominais, edema na anastomose, vasoproliferação, concentração de colágenos tipo I e III, óxido nítrico e mieloperoxidase. Realizou-se análise estatística com Test t Student para amostras não pareadas para dados paramétricos e Mann-Whitney test para dados não paramétricos. Durante a realização do experimento não ocorreu óbito em nenhum animal em cada grupo. Não ocorreu diferença estatisticamente significante entre os grupos com relação à presença de aderências intra-abdominais, ao edema na anastomose, a vasoproliferação, colágenos tipo I e III, óxido nítrico e mieloperoxidase no 7º. e 21º. DPO. Conclui-se que o tipo de anastomose não altera o processo inflamatório e cicatricial das anastomoses, sendo a evolução clínica semelhante para ambos os grupos.
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