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Efeitos de diferentes doses de hemodiálise convencional diária na sobrevida de pacientes com injúria renal aguda

Abrão, Juliana Maria Gera [UNESP] 11 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-11Bitstream added on 2014-06-13T20:36:02Z : No. of bitstreams: 1 abrao_jmg_me_botfm.pdf: 304374 bytes, checksum: 3b29f606ab340c5ef7de93294309719b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Injúria Renal Aguda (IRA) é síndrome associada a elevadas taxas de mortalidade, especialmente entre pacientes que necessitam de suporte renal agudo (SRA). Estudos recentes mostram que a dose de diálise deve ser medida, apesar da definição do valor ideal de dose permanecer inconclusiva. Avaliar a sobrevida de pacientes com IRA de acordo com as doses de hemodiálise convencional diária (HCD) recebidas. Coorte retrospectiva de pacientes com IRA renal e apresentação clínica sugestiva de Necrose Tubular Aguda (NTA), submetidos à HCD, de janeiro de 2004 a janeiro de 2009, em dois hospitais de referência em nefrologia. A dose de diálise obtida por sessão foi calculada segundo a equação do single pool (sp) Kt/V e, de acordo com o Kt/V semanal mediano recebido, os pacientes foram divididos em Grupo Diálise Intensa (GDI: Kt/V maior que a mediana) e Grupo Diálise Menos Intensa (GDMI: Kt/V menor ou igual a mediana). As comparações entre grupos foram realizadas usando-se os testes t Student e Mann- Whitney e as comparações entre proporções, testes do Qui-Quadrado e teste exato de Fisher. Para grupos em que foi encontrada diferença na mortalidade, foi ajustado um modelo de regressão de Cox múltiplo. Também foram construídas curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e realizada a comparação entre grupos pelo teste Logrank. Considerado nível de significância de 5%. Foram estudados 121 pacientes, com idade mediana de 65 anos, sendo 60,3% homens. Sepse e oligúria estiveram presentes em, respectivamente, 65,3% e 62,8% dos pacientes. O ATN-ISS mediano foi 0,68 e a mortalidade ao final do seguimento e em 30 dias foram de 60,3% e 57,8%, respectivamente. O Kt/V semanal mediano obtido foi 5,16 (4,50–6,14). Pacientes do GDI (n=60) apresentaram características clínicas e laboratoriais semelhantes aos do GDMI (n=61). Houve tendência estatística para maior mortalidade... / Acute kidney injury (AKI) is a syndrome associated with high mortality rates, especially among patients requiring acute renal support (ARS). Recent studies have demonstrated that dialysis dosage should be quantified. However, the optimum dose remains undetermined. To assess AKI patient survival according to the daily conventional hemodialysis (DCH) dose received. Retrospective cohort of patients with AKI and clinical presentation suggestive of Acute Tubular Necrosis (ATN), receiving DCH between January/2004 and January/2009 in two reference nephrology hospitals. The per-session dialysis dose was estimated on the basis of the single pool (sp) equation Kt/V, and the median weekly Kt/V received. The patients were allocated into two groups: Intensive Dialysis group (ID: Kt/V > median), and Less Intensive Dialysis group (LID: Kt/V median). Comparisons between groups were performed using Student’s t test and the test of Mann-Whitney, while proportions were compared using the Chi-square test and Fisher’s exact test. When differences in mortality were detected, Cox’s multiple regression model was used. Additionally, Kaplan-Meier curves were built, and groups were compared by the test of Logrank. Statistical significance level was set at 5%. This study included 121 patients (60.3% males) with median age 65 years. Sepsis and oliguria were present in 65.3% and 62.8% of the cases, respectively. Median ATN-ISS was 0.68 and mortality at the end of follow up and 30-day mortality were 60.3% and 57.8%, respectively. Median weekly Kt/V was 5.16 (4.50–6.14). Clinical and laboratory characteristics were similar in both ID (n=60) and LID (n=61). Mortality rate at 30 days tended to be higher in LID (67.2%) than in ID (48.3%, p=0.055). At the end of follow up mortality rates were 68.8% in LID and 51.7% in ID (p=0.080). A subset analysis of 42 patients without Sepsis and 42 without oliguria... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeitos de diferentes doses de hemodiálise convencional diária na sobrevida de pacientes com injúria renal aguda /

Abrão, Juliana Maria Gera. January 2011 (has links)
Orientador: André Luís Balbi / Banca: Daniela Ponce / Banca: Elizabeth R. Maccariello / Resumo: A Injúria Renal Aguda (IRA) é síndrome associada a elevadas taxas de mortalidade, especialmente entre pacientes que necessitam de suporte renal agudo (SRA). Estudos recentes mostram que a dose de diálise deve ser medida, apesar da definição do valor ideal de dose permanecer inconclusiva. Avaliar a sobrevida de pacientes com IRA de acordo com as doses de hemodiálise convencional diária (HCD) recebidas. Coorte retrospectiva de pacientes com IRA renal e apresentação clínica sugestiva de Necrose Tubular Aguda (NTA), submetidos à HCD, de janeiro de 2004 a janeiro de 2009, em dois hospitais de referência em nefrologia. A dose de diálise obtida por sessão foi calculada segundo a equação do single pool (sp) Kt/V e, de acordo com o Kt/V semanal mediano recebido, os pacientes foram divididos em Grupo Diálise Intensa (GDI: Kt/V maior que a mediana) e Grupo Diálise Menos Intensa (GDMI: Kt/V menor ou igual a mediana). As comparações entre grupos foram realizadas usando-se os testes t Student e Mann- Whitney e as comparações entre proporções, testes do Qui-Quadrado e teste exato de Fisher. Para grupos em que foi encontrada diferença na mortalidade, foi ajustado um modelo de regressão de Cox múltiplo. Também foram construídas curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e realizada a comparação entre grupos pelo teste Logrank. Considerado nível de significância de 5%. Foram estudados 121 pacientes, com idade mediana de 65 anos, sendo 60,3% homens. Sepse e oligúria estiveram presentes em, respectivamente, 65,3% e 62,8% dos pacientes. O ATN-ISS mediano foi 0,68 e a mortalidade ao final do seguimento e em 30 dias foram de 60,3% e 57,8%, respectivamente. O Kt/V semanal mediano obtido foi 5,16 (4,50-6,14). Pacientes do GDI (n=60) apresentaram características clínicas e laboratoriais semelhantes aos do GDMI (n=61). Houve tendência estatística para maior mortalidade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Acute kidney injury (AKI) is a syndrome associated with high mortality rates, especially among patients requiring acute renal support (ARS). Recent studies have demonstrated that dialysis dosage should be quantified. However, the optimum dose remains undetermined. To assess AKI patient survival according to the daily conventional hemodialysis (DCH) dose received. Retrospective cohort of patients with AKI and clinical presentation suggestive of Acute Tubular Necrosis (ATN), receiving DCH between January/2004 and January/2009 in two reference nephrology hospitals. The per-session dialysis dose was estimated on the basis of the single pool (sp) equation Kt/V, and the median weekly Kt/V received. The patients were allocated into two groups: Intensive Dialysis group (ID: Kt/V > median), and Less Intensive Dialysis group (LID: Kt/V median). Comparisons between groups were performed using Student's t test and the test of Mann-Whitney, while proportions were compared using the Chi-square test and Fisher's exact test. When differences in mortality were detected, Cox's multiple regression model was used. Additionally, Kaplan-Meier curves were built, and groups were compared by the test of Logrank. Statistical significance level was set at 5%. This study included 121 patients (60.3% males) with median age 65 years. Sepsis and oliguria were present in 65.3% and 62.8% of the cases, respectively. Median ATN-ISS was 0.68 and mortality at the end of follow up and 30-day mortality were 60.3% and 57.8%, respectively. Median weekly Kt/V was 5.16 (4.50-6.14). Clinical and laboratory characteristics were similar in both ID (n=60) and LID (n=61). Mortality rate at 30 days tended to be higher in LID (67.2%) than in ID (48.3%, p=0.055). At the end of follow up mortality rates were 68.8% in LID and 51.7% in ID (p=0.080). A subset analysis of 42 patients without Sepsis and 42 without oliguria... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Início e dose de terapia renal substitutiva em pacientes com injúria renal aguda: avaliação de fatores prognósticos / Timming and dose of renal replacement therapy in patients with acute kidney injury: evaluation of prognostic factors

Carneiro, Deane Cedraz 05 February 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A despeito do avanço no conhecimento fisiopatológico da injúria renal aguda (IRA), da sofisticação dos métodos de substituição renal e do suporte de pacientes em terapia intensiva, a mortalidade associada à IRA continua elevada. Dessa forma, melhorias na prática de diálise, como início precoce da TRS e aumento da dose de diálise, permanecem como assuntos de intenso debate. Este trabalho foi planejado com intuito de caracterizar o perfil clínico e laboratorial dos pacientes no início da terapia dialítica, e estudar a influência do tempo de início e da dose de diálise na evolução dos pacientes com IRA em UTI. O objetivo principal foi comparar a mortalidade hospitalar em relação ao momento de início da TRS de acordo com diferentes parâmetros. MÉTODOS: Estudo prospectivo de coorte observacional, onde foram analisados dados clínicos e laboratoriais de pacientes internados em UTI. O momento de início da TRS foi definido de acordo com o nível de uréia (precoce se menor que 120 mg/dL), estágio do AKIN (precoce se TRS com AKIN 1 ou 2) e tempo de internação em UTI no início da TRS (precoce quando TRS menor que 2 dias). A recuperação renal completa foi definida como relação sCr alta/sCr basal menor ou igual a 20%, e recuperação parcial a relação maior que 20%, mas sem dependência de TRS. RESULTADOS: Foram analisados dados de 168 pacientes. A mediana da idade dos pacientes foi 55 anos. As medianas dos escores de gravidade no momento do início da diálise foram 74 (67-82) e 14 (11-17) para SAPS 3 e SOFA, respectivamente. A mortalidade hospitalar dos pacientes submetidos à TRS foi 73,2%. Os pacientes que não sobreviveram tinham SAPS 3 maior que os pacientes sobreviventes (75 vs. 67, p=0,041). O balanço hídrico acumulado, no início da TRS, foi maior nos pacientes que evoluíram para óbito quando comparados com os pacientes sobreviventes (3090 ml vs. 1632 ml, p=0,004). A dose de diálise não apresentou relação com a mortalidade hospitalar. Não houve diferença em relação à mortalidade hospitalar quando o nível de uréia no início da TRS era maior que 120 mg/dL comparado com uréia menor que 120 mg/dl. A mortalidade hospitalar entre os pacientes que iniciaram a terapia dialítica com AKIN 3, comparados com os pacientes que iniciaram com AKIN 1 ou 2 também não foi diferente. Em relação ao tempo de internação em UTI no início da TRS, pacientes que iniciaram a TRS antes de 2 dias da internação tiveram menor mortalidade hospitalar, 62,7% vs. 73,9% quando a TRS foi iniciada entre 2 dias e 5 dias, vs. 82,5% quando TRS iniciada após 5 dias de admissão em UTI; p = 0,046. Na análise multivariada, tempo de internação em UTI no início da TRS manteve associação com mortalidade hospitalar (OR 4,70; 95% IC 1,0-21,9 para os pacientes que começaram entre 2-5 dias e OR 20,93; 95% IC 3,1-139,3 para os pacientes que começaram após 5 dias de admissão na UTI). Análise do tempo de início e dose de diálise em relação à recuperação da função renal, não foi diferente quando comparado o grupo que recuperou a função renal total com o grupo que recuperou parcialmente. CONCLUSÃO: O início precoce baseado em dados laboratoriais relacionados à gravidade da IRA, nível de uréia e o estágio da IRA baseado na classificação de AKIN, no início da TRS, não foram associados com a mortalidade hospitalar. O início precoce em relação ao tempo de internação em UTI no início da TRS esteve independentemente associado a menor mortalidade hospitalar. O atraso no reconhecimento da gravidade da IRA, assim como para a instituição do tratamento dialítico, pode ter impacto na evolução dos pacientes com IRA. Estudos futuros devem avaliar se o início precoce, baseado em parâmetros temporais, pode ser um fator que altere a mortalidade associada à IRA dialítica / BACKGROUND: Despite recent advance on acute kidney injury (AKI) diagnosis and the sophistication of the methods of renal replacement and support, the mortality associated with AKI remains high. Thus, improvement in the practice of RRT for AKI patients, such as early onset and adequate dose, remain issues of intense debate. The aim of this study is to characterize the clinical and laboratory profiles of patients before and at RRT initiation and assess the effect of the timing of RRT initiation on outcomes of patients with AKI in ICU. The main objective is to compare mortality in relation to the RRT initiation according to different parameters. METHODS: This is a prospective observational cohort study. Clinical and laboratory data of patients in the ICU were analyzed. Early and late start was defined according to the level of urea (early if less than 120 mg / dL), AKIN stage (early if RRT with AKIN 1 or 2) and time from ICU admission to RRT initiation (RRT early as less than 2 days). Complete recovery was defined as the ratio of sCr hospital discharge / baseline sCr less than or equal to 20% and partial recovery as a ratio higher than 20%, but without the need for RRT. RESULTS: 168 patients were analyzed. The median age was 55 years. The median severity scores at the initiation of dialysis was 74 (67-82) and 14 (11-17) for SAPS 3 and SOFA, respectively. Hospital mortality of patients undergoing RRT was 73.2%. Non-survivors patients had greater SAPS III than survivors patients (75 vs 67, p = 0.041). The cumulative fluid balance at the beginning of the RRT was higher in non-survivors compared to survivors (3090 ml vs. 1632 ml, p=0.004) .The dialysis dose was not associated with mortality. There was no difference in mortality when the urea level was greater than 120 mg / dL at RRT initiation compared to urea less than 120 mg / dl. There was no difference in-hospital mortality among patients who started dialysis with AKIN 3 when compared with patients who started with AKIN 1 or 2. Time from ICU admission to RRT initiation was associated with lower hospital mortality (62.7% when the RRT started before 2 days vs. 73.9% when the RRT started between 2 days and 5 days vs. 82.5 % when RRT started after 5 days of admission to the ICU; p = 0.046). In the multivariate analysis, time from ICU admission to RRT initiation remained significantly associated with hospital mortality (OR 4.70; 95% CI 1.0 to 21.9 for those starting from 2-5 days; and OR 20.93; 95% CI 3.1 to 139.3 for patients starting with more than 5 days). The timing of beginning and the dialysis dose were not different in the group of patients that completely recovered renal function as compared to the group with partial recovery. CONCLUSION: Early start based on laboratorial data associated with AKI severity, urea level or AKIN stage, was not associated with decreased mortality. Early start based on time from ICU admission to RRT initiation was independently associated with lower mortality. The delay in AKI severity recognition and to start RRT can impact outcome of AKI patients. Future studies should investigate whether an early start could impact AKI mortality
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Início e dose de terapia renal substitutiva em pacientes com injúria renal aguda: avaliação de fatores prognósticos / Timming and dose of renal replacement therapy in patients with acute kidney injury: evaluation of prognostic factors

Deane Cedraz Carneiro 05 February 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A despeito do avanço no conhecimento fisiopatológico da injúria renal aguda (IRA), da sofisticação dos métodos de substituição renal e do suporte de pacientes em terapia intensiva, a mortalidade associada à IRA continua elevada. Dessa forma, melhorias na prática de diálise, como início precoce da TRS e aumento da dose de diálise, permanecem como assuntos de intenso debate. Este trabalho foi planejado com intuito de caracterizar o perfil clínico e laboratorial dos pacientes no início da terapia dialítica, e estudar a influência do tempo de início e da dose de diálise na evolução dos pacientes com IRA em UTI. O objetivo principal foi comparar a mortalidade hospitalar em relação ao momento de início da TRS de acordo com diferentes parâmetros. MÉTODOS: Estudo prospectivo de coorte observacional, onde foram analisados dados clínicos e laboratoriais de pacientes internados em UTI. O momento de início da TRS foi definido de acordo com o nível de uréia (precoce se menor que 120 mg/dL), estágio do AKIN (precoce se TRS com AKIN 1 ou 2) e tempo de internação em UTI no início da TRS (precoce quando TRS menor que 2 dias). A recuperação renal completa foi definida como relação sCr alta/sCr basal menor ou igual a 20%, e recuperação parcial a relação maior que 20%, mas sem dependência de TRS. RESULTADOS: Foram analisados dados de 168 pacientes. A mediana da idade dos pacientes foi 55 anos. As medianas dos escores de gravidade no momento do início da diálise foram 74 (67-82) e 14 (11-17) para SAPS 3 e SOFA, respectivamente. A mortalidade hospitalar dos pacientes submetidos à TRS foi 73,2%. Os pacientes que não sobreviveram tinham SAPS 3 maior que os pacientes sobreviventes (75 vs. 67, p=0,041). O balanço hídrico acumulado, no início da TRS, foi maior nos pacientes que evoluíram para óbito quando comparados com os pacientes sobreviventes (3090 ml vs. 1632 ml, p=0,004). A dose de diálise não apresentou relação com a mortalidade hospitalar. Não houve diferença em relação à mortalidade hospitalar quando o nível de uréia no início da TRS era maior que 120 mg/dL comparado com uréia menor que 120 mg/dl. A mortalidade hospitalar entre os pacientes que iniciaram a terapia dialítica com AKIN 3, comparados com os pacientes que iniciaram com AKIN 1 ou 2 também não foi diferente. Em relação ao tempo de internação em UTI no início da TRS, pacientes que iniciaram a TRS antes de 2 dias da internação tiveram menor mortalidade hospitalar, 62,7% vs. 73,9% quando a TRS foi iniciada entre 2 dias e 5 dias, vs. 82,5% quando TRS iniciada após 5 dias de admissão em UTI; p = 0,046. Na análise multivariada, tempo de internação em UTI no início da TRS manteve associação com mortalidade hospitalar (OR 4,70; 95% IC 1,0-21,9 para os pacientes que começaram entre 2-5 dias e OR 20,93; 95% IC 3,1-139,3 para os pacientes que começaram após 5 dias de admissão na UTI). Análise do tempo de início e dose de diálise em relação à recuperação da função renal, não foi diferente quando comparado o grupo que recuperou a função renal total com o grupo que recuperou parcialmente. CONCLUSÃO: O início precoce baseado em dados laboratoriais relacionados à gravidade da IRA, nível de uréia e o estágio da IRA baseado na classificação de AKIN, no início da TRS, não foram associados com a mortalidade hospitalar. O início precoce em relação ao tempo de internação em UTI no início da TRS esteve independentemente associado a menor mortalidade hospitalar. O atraso no reconhecimento da gravidade da IRA, assim como para a instituição do tratamento dialítico, pode ter impacto na evolução dos pacientes com IRA. Estudos futuros devem avaliar se o início precoce, baseado em parâmetros temporais, pode ser um fator que altere a mortalidade associada à IRA dialítica / BACKGROUND: Despite recent advance on acute kidney injury (AKI) diagnosis and the sophistication of the methods of renal replacement and support, the mortality associated with AKI remains high. Thus, improvement in the practice of RRT for AKI patients, such as early onset and adequate dose, remain issues of intense debate. The aim of this study is to characterize the clinical and laboratory profiles of patients before and at RRT initiation and assess the effect of the timing of RRT initiation on outcomes of patients with AKI in ICU. The main objective is to compare mortality in relation to the RRT initiation according to different parameters. METHODS: This is a prospective observational cohort study. Clinical and laboratory data of patients in the ICU were analyzed. Early and late start was defined according to the level of urea (early if less than 120 mg / dL), AKIN stage (early if RRT with AKIN 1 or 2) and time from ICU admission to RRT initiation (RRT early as less than 2 days). Complete recovery was defined as the ratio of sCr hospital discharge / baseline sCr less than or equal to 20% and partial recovery as a ratio higher than 20%, but without the need for RRT. RESULTS: 168 patients were analyzed. The median age was 55 years. The median severity scores at the initiation of dialysis was 74 (67-82) and 14 (11-17) for SAPS 3 and SOFA, respectively. Hospital mortality of patients undergoing RRT was 73.2%. Non-survivors patients had greater SAPS III than survivors patients (75 vs 67, p = 0.041). The cumulative fluid balance at the beginning of the RRT was higher in non-survivors compared to survivors (3090 ml vs. 1632 ml, p=0.004) .The dialysis dose was not associated with mortality. There was no difference in mortality when the urea level was greater than 120 mg / dL at RRT initiation compared to urea less than 120 mg / dl. There was no difference in-hospital mortality among patients who started dialysis with AKIN 3 when compared with patients who started with AKIN 1 or 2. Time from ICU admission to RRT initiation was associated with lower hospital mortality (62.7% when the RRT started before 2 days vs. 73.9% when the RRT started between 2 days and 5 days vs. 82.5 % when RRT started after 5 days of admission to the ICU; p = 0.046). In the multivariate analysis, time from ICU admission to RRT initiation remained significantly associated with hospital mortality (OR 4.70; 95% CI 1.0 to 21.9 for those starting from 2-5 days; and OR 20.93; 95% CI 3.1 to 139.3 for patients starting with more than 5 days). The timing of beginning and the dialysis dose were not different in the group of patients that completely recovered renal function as compared to the group with partial recovery. CONCLUSION: Early start based on laboratorial data associated with AKI severity, urea level or AKIN stage, was not associated with decreased mortality. Early start based on time from ICU admission to RRT initiation was independently associated with lower mortality. The delay in AKI severity recognition and to start RRT can impact outcome of AKI patients. Future studies should investigate whether an early start could impact AKI mortality

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