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O problema político da soberania e a (im)possibilidade das culturas de anarquia internacional de Alexander WendtMeireles, Bruna Holstein 07 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-10T18:57:01Z
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Previous issue date: 2018-04-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Desde a década de 1980, o caráter social da política internacional tem sido problematizado por uma ampla gama de autores, e partindo das mais variadas vertentes críticas. Apesar do esforço por desestabilização que vem sendo realizado, a pressuposição da soberania, como propriedade essencial ou adquirida historicamente, segue a orientar uma série de análises teóricas de Relações Internacionais (RI), que variam do mainstream à teorização crítica. É com isso em mente que me proponho a fazer “duas coisas e uma só”. Meu objetivo central é desenvolver uma problematização política da soberania. Assim, tomo a teoria construtivista de Alexander Wendt como exemplar do problema político que a soberania implica para a política moderna, e, por conseguinte, para a política internacional e para as tentativas de explicá-la. Para realizar tais objetivos, esta dissertação foi dividida em três capítulos. No capítulo 1, introduzo o pensamento social de Wendt ao leitor. No capítulo 2, desenvolvo o argumento de que a soberania é um problema político. No capítulo 3, desconstruo a hipótese wendtiana sobre a estrutura cultural da anarquia internacional e exploro algumas implicações desta crítica para a sua hipótese, formulada alguns anos depois da publicação da sua teoria, de que o sistema internacional levará a um estado mundial. Por fim, concluo, primeiramente, que o imaginário da soberania segue central a explicações que tem no sistema de estados o seu objeto, e, em segundo lugar, que a permanência da soberania como um princípio nessas teorias faz das RI um sítio privilegiado para investigações críticas sobre a política contemporânea. / Since the 1980’s, the social character of international politics has been problematized by a wide range of authors, and from various critical perspectives. Despite the effort that has been accomplished towards destabilization, the assumption of sovereignty, either as an essential or historically acquired property, continues to drive a series of International Relations (IR) theoretical analyses, varying from the mainstream to critical theorization. It is with that in mind that I propose to do “one and two things”. My main goal is to develop a political problematization of sovereignty. Accordingly, I take Alexander Wendt’s constructivist theory as an exemplar of the political problem that sovereignty implies for modern politics, and thus for international politics and the attempts to explain it. To achieve such objectives, this dissertation is divided in three chapters. In chapter 1, I introduce the reader to Wendt’s social thought. In chapter 2, I develop the argument that sovereignty is a political problem. In chapter 3, I deconstruct the wendtian hypothesis about the cultural structure of international anarchy and explore some of the implications of such critique to his hypothesis, formulated a few years after his theory’s publication, that the international system will lead to a world state. In the end, I conclude firstly that sovereignty’s imaginary remains central to explanations that have the state system as their object, and secondly that sovereignty’s permanence as a principle in such theories makes IR a privileged site for critical investigations about contemporary politics.
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