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Estudo de marcadores parasitológicos e hematológicos de resistência ao parasitismo gastrintestinal em ovinosSchmidt, Elizabeth Moreira dos Santos 31 January 2013 (has links)
Resumo: O objetivo desta dissertação foi o de identificar marcadores parasitológicos e hematológicos que reflitam a habilidade dos ovinos em resistir ao desafio dos nematóides para uma possível seleção de animais resistentes à verminose gastrintestinal. Foi estudado um rebanho ovino, de 22 ovelhas adultas e 26 cordeiros, na região de Curitiba. Os animais foram avaliados por um período de onze meses, através de colheitas de sangue e de fezes mensais para as ovelhas e com intervalos de quatorze dias para os cordeiros. O marcador parasitológico utilizado foi a quantidade de ovos por grama de fezes (opg) e os marcadores hematológicos utilizados foram: contagem de eosinófilos, hematócrito, concentração de hemoglobina, contagem total de eritrócitos, contagem total de leucócitos e proteínas plasmáticas totais. A metodologia empregada para a seleção dos animais em resistentes ou susceptíveis ao parasitismo foi a análise de cluster, a partir da qual foram formuladas três hipóteses para as ovelhas e quatro hipóteses para os cordeiros. Para as ovelhas, observouse que a associação do opg com a contagem de eosinófilos e com a série vermelha do sangue, referentes a somente uma colheita de fezes e de sangue (pico de parasitismo do outono), foram suficientes para a seleção. Verificou-se que, para os cordeiros, antes de completarem sete meses de idade, a realização de um programa de seleção não é viável, pois há uma grande variação na resposta imunológica destes animais para os parâmetros estudados. Apesar desta ampla variação de resultados e da imaturidade do sistema imunológico, foi possível selecionar os cordeiros utilizando-se a associação do opg com a contagem de eosinófilos e a série vermelha sanguínea de quatro picos de parasitismo. Foram considerados 13 cordeiros susceptíveis (52,0% do rebanho), hum intermediário (4,0% do rebanho) e 11 resistentes (44,0% do rebanho) ao parasitismo gastrintestinal. Quanto as ovelhas, quatro (18,18% do rebanho) foram consideradas susceptíveis, três (13,64%) intermediárias e 15 resistentes (68,17%) ao parasitismo gastrintestinal.
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