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Aproveitamento de resíduos de empresas moveleiras da região de São José do Rio Preto para confecção e avaliação de painéis aglomerados /

Alves, Luciane Simal. January 2013 (has links)
Orientador: Sérgio Augusto Mello da Silva / Co-orientador: Antônio Anderson da Silva Segantini / Banca: Maximiliano dos Anjos Azambuja / Banca: Francisco Antonio Rocco Lahr / Resumo: Os painéis de madeira aglomerada, ou chapas de madeira aglomerada, vêm sendo amplamente utilizados, principalmente nas indústrias moveleiras e mais recentemente, em vários setores da construção civil. O grande volume de resíduos gerados pelas serrarias e indústrias moveleiras viabiliza o desenvolvimento de materiais sustentáveis, como o aproveitamento destes insumos na forma de painéis, gerando um produto com valor agregado. Dentro deste contexto, o Brasil possui excelentes condições para produção de painéis aglomerados. Este trabalho apresenta um estudo da produção e avaliação de painéis de madeira aglomerado confeccionados com resíduos de quatro espécies de madeiras de empresas moveleiras da região de São José do Rio Preto, noroeste do Estado de São Paulo. Os resíduos coletados nas empresas foram processados em moinho de facas para ajuste da granulometria, e em seguida confeccionou-se os painéis considerando-se 5 MPa de pressão para compactação dos painéis, 1100C e 1300C, tempo de prensagem de 10 min e emprego de resina poliuretana à base de mamona (PU mamona) e ureia formaldeído (UF) na proporção de 10% em relação à massa seca das partículas. O desempenho físico-mecânico dos painéis foi avaliado com base na NBR 14810 (ABNT, 2006), EN 317, EN 319, EN 323 (EURO NORMA, 1993) e a norma americana CS 236-66 (COMERCIAL STANDARD, 1968) e realizou-se análise de variância (ANOVA) para avaliação da influência dos fatores adotados. Os resultados obtidos para as propriedades de resistência à Flexão Estática e Tração Perpendicular foram de 10,89MPa e 0,53MPa para painéis com UF e 13,08MPa e 1,32MPa para painéis com PU mamona, respectivamente. Com base nos estudos realizados, os resultados obtidos tanto para as propriedades físicas, como para as propriedades mecânicas, evidenciam a viabilidade de produção de painéis de madeira aglomerada com resíduos de empresas moveleiras, para utilização ... / Abstract: Particleboards have been widely used, mainly, in furniture industry and, more recently, in several construction sectors. The great amount of waste and limiting generated by sawmill and furniture industry have made possible the development of sustainable materials as the reuse of such raw material in panels, resulting in a higher added value product. The research herein shows a production and assessment study of particleboards made of 4 wood waste species from furniture factories in São José do Rio Preto region, northest São Paulo state. The collected waste has been processed in knife mills for granulometric gauging and, afterwards panels have been made under 54MPa compactaction pressure, 110°C, 10 min pressing time, and addition of both bicomponent polyurethane resin base on castor oil (castor PU) and urea-formaldehyde (UF), 10% ratio to the particles dry mass. The panels physic-mechanical performance has been assessed according to NBR 14810 (ABNT, 2006), EN 317, EN 319, EN 323 (EURO RULE, 1993) and American rule CS 236-66 (COMERCIAL STANDARD, 1968) and (ANOVA) variance analysis has been carried out for the adopted factors influence assessment. The results for both the strength bending modulus (MOR) and internal adhesion properties have been 10.89 MPa and 0.53 MPa for the UF panels, and 13.08 MPa and 1.32 MPa for castor PU panels, respectively. The results for both physical and mechanical properties, based on the studies carried out, have clearly shown particleboards production feasibility using furniture factories waste, which could be applied in compatible purposes as effectively as other same nature products. / Mestre
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Aproveitamento de resíduos de empresas moveleiras da região de São José do Rio Preto para confecção e avaliação de painéis aglomerados

Alves, Luciane Simal [UNESP] 20 December 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-12-20Bitstream added on 2014-06-13T19:32:21Z : No. of bitstreams: 1 000752073.pdf: 3996829 bytes, checksum: 0e38eef74a002c567f5dc62ce660a12e (MD5) / Os painéis de madeira aglomerada, ou chapas de madeira aglomerada, vêm sendo amplamente utilizados, principalmente nas indústrias moveleiras e mais recentemente, em vários setores da construção civil. O grande volume de resíduos gerados pelas serrarias e indústrias moveleiras viabiliza o desenvolvimento de materiais sustentáveis, como o aproveitamento destes insumos na forma de painéis, gerando um produto com valor agregado. Dentro deste contexto, o Brasil possui excelentes condições para produção de painéis aglomerados. Este trabalho apresenta um estudo da produção e avaliação de painéis de madeira aglomerado confeccionados com resíduos de quatro espécies de madeiras de empresas moveleiras da região de São José do Rio Preto, noroeste do Estado de São Paulo. Os resíduos coletados nas empresas foram processados em moinho de facas para ajuste da granulometria, e em seguida confeccionou-se os painéis considerando-se 5 MPa de pressão para compactação dos painéis, 1100C e 1300C, tempo de prensagem de 10 min e emprego de resina poliuretana à base de mamona (PU mamona) e ureia formaldeído (UF) na proporção de 10% em relação à massa seca das partículas. O desempenho físico-mecânico dos painéis foi avaliado com base na NBR 14810 (ABNT, 2006), EN 317, EN 319, EN 323 (EURO NORMA, 1993) e a norma americana CS 236-66 (COMERCIAL STANDARD, 1968) e realizou-se análise de variância (ANOVA) para avaliação da influência dos fatores adotados. Os resultados obtidos para as propriedades de resistência à Flexão Estática e Tração Perpendicular foram de 10,89MPa e 0,53MPa para painéis com UF e 13,08MPa e 1,32MPa para painéis com PU mamona, respectivamente. Com base nos estudos realizados, os resultados obtidos tanto para as propriedades físicas, como para as propriedades mecânicas, evidenciam a viabilidade de produção de painéis de madeira aglomerada com resíduos de empresas moveleiras, para utilização... / Particleboards have been widely used, mainly, in furniture industry and, more recently, in several construction sectors. The great amount of waste and limiting generated by sawmill and furniture industry have made possible the development of sustainable materials as the reuse of such raw material in panels, resulting in a higher added value product. The research herein shows a production and assessment study of particleboards made of 4 wood waste species from furniture factories in São José do Rio Preto region, northest São Paulo state. The collected waste has been processed in knife mills for granulometric gauging and, afterwards panels have been made under 54MPa compactaction pressure, 110°C, 10 min pressing time, and addition of both bicomponent polyurethane resin base on castor oil (castor PU) and urea-formaldehyde (UF), 10% ratio to the particles dry mass. The panels physic-mechanical performance has been assessed according to NBR 14810 (ABNT, 2006), EN 317, EN 319, EN 323 (EURO RULE, 1993) and American rule CS 236-66 (COMERCIAL STANDARD, 1968) and (ANOVA) variance analysis has been carried out for the adopted factors influence assessment. The results for both the strength bending modulus (MOR) and internal adhesion properties have been 10.89 MPa and 0.53 MPa for the UF panels, and 13.08 MPa and 1.32 MPa for castor PU panels, respectively. The results for both physical and mechanical properties, based on the studies carried out, have clearly shown particleboards production feasibility using furniture factories waste, which could be applied in compatible purposes as effectively as other same nature products.
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Análise das exportações brasileiras de madeira serrada e painéis à base de madeira no período de 1961 a 1999 / not available

Raimundo, Yaskara Max 14 September 2001 (has links)
Este trabalho analisa o comportamento das exportações brasileiras de madeira serrada e painéis à base de madeira no período de 1961 a 1999. Para tanto, a evolução das indústrias de madeira serrada e painéis à base de madeira e a inserção do Brasil no mercado internacional desses produtos são analisadas. Em seguida, é especificado um modelo simultâneo de oferta e demanda de exportação para os seguintes produtos: madeira serrada de coníferas, madeira serrada de não coníferas e painéis à base de madeira. Os modelos de ajustamento do balanço de pagamentos e os trabalhos empíricos que tratam das exportações brasileiras de manufaturados são utilizados para auxiliar no processo de seleção das variáveis a serem incluídas nas equações. As exportações de madeira serrada de coníferas são estimadas em dois períodos distintos, quais sejam, 1961 a 1987 e 1988 a 1999. Isso se deu devido a uma quebra de tendência (testada estatisticamente por meio do ajustamento de uma poligonal) observada na evolução dessas exportações, resultado de mudanças importantes na composição da pauta de exportações de madeira serrada de coníferas. Porém, os resultados econométricos das equações de oferta e demanda de exportação de madeira serrada de não coníferas são satisfatórias. As estimativas das equações de oferta e demanda de exportação de madeira serrada de não coníferas são satisfatórias. A oferta de exportação se mostra sensível a variações de preços. A dificuldade de introdução de novas espécies no mercado internacional e as inúmeras restrições ambientais se refletem em baixa elasticidade-renda na equação de demanda e em um coeficiente negativo para a variável produção na equação de oferta. Os resultados encontrados para as exportações de painéis de madeira indicam uma oferta elástica com relação ao preço e bastante sensível com relação às flutuações no mercado interno. A baixa elasticidade-renda da demanda de exportação de painéis de madeira reflete a dificuldade de inserção do Brasil no mercado internacional desses produtos. O trabalho termina por concluir que tanto fatores de oferta quanto fatores de demanda foram importantes na determinação das exportações brasileiras de madeira serrada e painéis à base de madeira no período de 1961 a 1999. Assim, a hipótese do "país pequeno" e que, portanto, depara-se com uma função de demanda externa por suas exportações infinitamente preço-elástica não parece plausível. / not available
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Painéis de medium density fiberboard produzidos com adesivo alternativo /

Eugênio, Rafael Augusto Pinholati. January 2016 (has links)
Orientador: Ivaldo De Domenico Valarelli / Banca: Rosane Aparecida G. Basttistelle / Banca: Alexandre Jorge Duarte Souza / Resumo: O trabalho consistiu na produção de painéis de MDF (Medium Density Fiberboard) em escala laboratorial utilizando o adesivo PVA (Poliacetato de Vinila), variando suas concentrações e realizando misturas com a resina comumente empregada neste processo, o adesivo a base de uréia-fomaldeído, onde foi avaliado além das características físicas e mecânicas dos painéis produzidos, também teve o intuito de verificar o desprendimento de formaldeído para o ambiente quando aplicado juntamente com a resina uréia-fomaldeído, e a avaliação dos perfis de densidades dos traços. As amostras foram confeccionadas com fibra de eucalipto, onde as dosagens do adesivo PVA seguiram as seguintes proporções: 30%, 50% e 70%, e para efeito de comparação com as amostras produzidas com a mistura de PVA foram fabricadas provas em branco com 100% uréia-formaldeído. No total foram produzidas 16 amostras, quatro painéis de cada traço, e retirados os corpos de prova que posteriormente foram avaliados conforme a NBR 15316-2:2015 para as condições secas. Todos os insumos foram fornecidos pelo fabricante de painéis Duratex SA, e os testes foram realizados nos laboratórios da empresa. O adesivo PVA mostrou-se bastante favorável, apresentando grande compatibilidade com os demais componentes da formulação, apresentando potencial para fabricação de MDF. Diversos traços conseguiram atender os requisitos da norma, com destaque para módulo de ruptura (MOR), módulo de elasticidade (MOE), obtidos atraves do ensaio de flexã... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The work consisted in the production of MDF (Medium Density Fiberboard) in laboratory seade using PVA adhesive (Polyacetate Chloride), varying their concentration and perfomring mixtures with commonly used resin in this process the adhesive base of urea-fomaldehyde, which was evaluated in addition to the physical and mechanical characteristics of the panels produced, also aimed to check the formaldehyde release to the environment when applied together with resin urea-formaldehyde, and evaluation of the desnsities of the features profiles. The samples were made from eucalyptus fibers where PVA adhesive doses followed proportions: 30%, 50% and 70%, and for the purpose of comparison with the samples produced with the samples produced with the mixture of PVA blank tests were made with 100% urea-formaldehyde. In total, we produced 16 samples, four panels of each stroke, and removed the speciments which then evaluated according to NBR 15316-2:2015 for dry conditions. All inputs were provided by the panel manufacturer Duratex SA, and the tests were performed in the company's laboratories. PVA adhesive proved to be very favorable, with high compatibility with the other components of the formulation, with potential for the production of MDF. Many features were able to meet the standard requirements, particularly modulus of rupture (MOR), modulus of elasticity (MOE), obtained through the bending, and moisture content test. There was also a slight reduction in formaldehyde emissions by two dashes (T3 and T4), and evaluation of density profiles was found that the formulation of the traits did not affect the average thickness of the thickness of the panels / Mestre
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Análise das exportações brasileiras de madeira serrada e painéis à base de madeira no período de 1961 a 1999 / not available

Yaskara Max Raimundo 14 September 2001 (has links)
Este trabalho analisa o comportamento das exportações brasileiras de madeira serrada e painéis à base de madeira no período de 1961 a 1999. Para tanto, a evolução das indústrias de madeira serrada e painéis à base de madeira e a inserção do Brasil no mercado internacional desses produtos são analisadas. Em seguida, é especificado um modelo simultâneo de oferta e demanda de exportação para os seguintes produtos: madeira serrada de coníferas, madeira serrada de não coníferas e painéis à base de madeira. Os modelos de ajustamento do balanço de pagamentos e os trabalhos empíricos que tratam das exportações brasileiras de manufaturados são utilizados para auxiliar no processo de seleção das variáveis a serem incluídas nas equações. As exportações de madeira serrada de coníferas são estimadas em dois períodos distintos, quais sejam, 1961 a 1987 e 1988 a 1999. Isso se deu devido a uma quebra de tendência (testada estatisticamente por meio do ajustamento de uma poligonal) observada na evolução dessas exportações, resultado de mudanças importantes na composição da pauta de exportações de madeira serrada de coníferas. Porém, os resultados econométricos das equações de oferta e demanda de exportação de madeira serrada de não coníferas são satisfatórias. As estimativas das equações de oferta e demanda de exportação de madeira serrada de não coníferas são satisfatórias. A oferta de exportação se mostra sensível a variações de preços. A dificuldade de introdução de novas espécies no mercado internacional e as inúmeras restrições ambientais se refletem em baixa elasticidade-renda na equação de demanda e em um coeficiente negativo para a variável produção na equação de oferta. Os resultados encontrados para as exportações de painéis de madeira indicam uma oferta elástica com relação ao preço e bastante sensível com relação às flutuações no mercado interno. A baixa elasticidade-renda da demanda de exportação de painéis de madeira reflete a dificuldade de inserção do Brasil no mercado internacional desses produtos. O trabalho termina por concluir que tanto fatores de oferta quanto fatores de demanda foram importantes na determinação das exportações brasileiras de madeira serrada e painéis à base de madeira no período de 1961 a 1999. Assim, a hipótese do “país pequeno” e que, portanto, depara-se com uma função de demanda externa por suas exportações infinitamente preço-elástica não parece plausível. / not available
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Sínteses de adesivos de ureia-formaldeído com adição de lignina kraft e celulose nanocristalina / Synthesis of urea-formaldehyde adhesives with the addition of kraft lignin and nanocrystalline cellulose

Ferreira, Juliana Ceccato 02 March 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-04-06T16:32:04Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1740038 bytes, checksum: f6b32f1471363b3db5a90aff0f364430 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T16:32:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1740038 bytes, checksum: f6b32f1471363b3db5a90aff0f364430 (MD5) Previous issue date: 2017-03-02 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O adesivo de ureia-formaldeído é um dos adesivos sintéticos mais utilizados no mundo para a fabricação de painéis de madeira. Apesar da sua ampla importância econômica e o longo histórico de utilização, o mesmo possui baixa resistência à umidade, emissão de formaldeído e menor resistência mecânica quando comparado a outros adesivos sintéticos. Pesquisas para minimizar estes efeitos estão sendo realizadas, principalmente no que tange a adição de nanopartículas aos adesivos, com o intuito de melhorar suas propriedades e o desempenho na colagem. Em relação à síntese do adesivo ureia- formaldeído é possível trabalhar no controle de variáveis do processo como o pH, tempo e temperatura da reação, razão molar formaldeído:ureia, pureza dos reagentes, dentre outros. Entre os aditivos, a lignina kraft e a celulose nanocristalina se destacam pois são considerados biopolímeros de alta tecnologia para aplicação em diversos materiais, pela alta resistência, rigidez e alta disponibilidade na natureza. Estes materiais são renováveis e biodegradáveis, o que lhes permite competir com produtos fósseis e industrializados. Os objetivos deste trabalho foram sintetizar adesivos de ureia- formaldeído com adição de lignina kraft e celulose nanocristalina. O trabalho está dividido em quatro capítulos, a saber: Capítulo 1 – Adição de lignina kraft ao adesivo ureia-formaldeído para a colagem de madeira sólida e reconstituída. Capítulo 2 – Efeito da razão molar e tempo de reação sobre a síntese do adesivo ureia-formaldeído. Capítulo 3 – Adição de lignina kraft metiolada na síntese de adesivos ureia-formaldeído. Capítulo 4 – Efeito da adição de celulose nanocristalina na síntese de adesivos ureia- formaldeído. A adição de 5% de lignina ao adesivo proporcionou a maior resistência ao cisalhamento e porcentagem de falha na madeira, assim como boas propriedades adesivas. A redução do tempo de gelatinização e do tempo de trabalho dos adesivos com a adição da lignina é satisfatório, possibilitando a redução da adição de catalisador em contrapartida com a adição de um produto renovável. Adições de 10% de lignina kraft ao adesivo proporcionaram os melhores resultados para o conjunto dos ensaios mecânicos de painéis MDP (Capítulo 1). A razão molar formaldeído:ureia e tempo de reação na etapa de condensação afetaram significativamente as propriedades dos adesivos sintetizados. O adesivo sintetizado com razão molar de 1,26:1,0 e 20 minutos de reação na etapa de condensação apresentou as melhores propriedades adesivas e resistência ao cisalhamento comparável ao adesivo comercial (Capítulo 2). Em relação ao aumento da reatividade da lignina kraft, a lignina metiolada tipo 1 (mistura de 29,45 g de lignina com 58,9 g de água e 27 g de formaldeído, com ajuste do pH para 12), proporcionou ao adesivo lignina-ureia-formaldeído propriedades adesivas mais adequadas quando comparadas às sínteses que utilizaram a lignina metiolada tipo 2 (mistura de lignina e formaldeído em proporções de 1:1, com ajuste do pH para 8,5). No entanto, o adesivo com adição de 10% de lignina metiolada tipo 2 na síntese do adesivo lignina-ureia-formaldeído apresentou a maior resistência ao cisalhamento na linha de cola de juntas de lâminas coladas (Capítulo 3). Adições de 2, 4 e 6% de celulose nanocristalina ao adesivo ureia-formaldeído proporcionaram um aumento gradativo da viscosidade, pH, teor de sólidos e tempo de gelatinização, em comparação à síntese adesiva sem adição de celulose nanocristalina. Acima disso houve uma redução nos valores. Adição de 4% de celulose nanocristalina ao adesivo proporcionou a maior resistência ao cisalhamento na linha de cola e a maior porcentagem de falha na madeira, entre os adesivos testados. No entanto, as sínteses adesivas de ureia-formaldeído e celulose nanocristalina-ureia-formaldeído apresentaram resultados físicos e mecânicos para os painéis inferiores aos obtidos para os painéis MDP produzidos com adesivo comercial de ureia-formaldeído (Capítulo 4). / The urea-formaldehyde adhesive is one of the most widely used synthetic adhesives in the world for the manufacture of wood panels. Despite its wide economic importance and long usage history, it has low resistance to moisture, formaldehyde emission and lower mechanical resistance when compared to other synthetic adhesives. Researches to minimize these effects are being carried out, mainly regarding the addition of nanoparticles to the adhesives, in order to improve their properties and the performance in bonding. In relation to the synthesis of the urea-formaldehyde adhesive, it is possible to work in the control of process variables such as pH, reaction time and temperature, molar ratio formaldehyde: urea, reagent purity, among others. Among the additives, kraft lignin and nanocrystalline cellulose stand out because they are considered high technology biopolymers for application in various materials, due to high strength, stiffness and high availability in nature. These materials are renewable and biodegradable, allowing them to compete with fossil and industrialized products. The objectives of this work were to synthesize urea-formaldehyde adhesives with addition of kraft lignin and nanocrystalline cellulose. The work is divided into four chapters, as follows: Chapter 1 - Addition of kraft lignin to the urea-formaldehyde adhesive for the bonding of solid and reconstituted wood. Chapter 2 - Effect of the molar ratio and reaction time on the synthesis of the urea-formaldehyde adhesive. Chapter 3 - Addition of methiolated kraft lignin in the synthesis of urea-formaldehyde adhesives. Chapter 4 - Effect of the addition of nanocrystalline cellulose on the synthesis of urea-formaldehyde adhesives. The addition of 5% lignin to the adhesive provided the highest shear strength and percentage of failure in the wood, as well as good adhesive properties. The reduction of the gelatinization time and the working time of the adhesives with the addition of the lignin is satisfactory, allowing the reduction of the addition of catalyst in return with the addition of a renewable product. Additions of 10% kraft lignin to the adhesive gave the best results for all mechanical assays of MDP panels (Chapter 1). The molar ratio formaldehyde: urea and reaction time in the condensation step significantly affected the properties of the synthesized adhesives. The 1.26: 1.0 and 20 minute molar ratio synthesized adhesive in the condensation step had the best adhesive properties and shear strength comparable to commercial adhesive (Chapter 2). In relation to the increase in the reactivity of kraft lignin, methiolate lignin type 1 (mixture of 29.45 g of lignin with 58.9 g of water and 27 g of formaldehyde, with adjustment of pH to 12) provided the lignin- Urea-formaldehyde more suitable adhesive properties when compared to the syntheses using methiolate lignin type 2 (mixture of lignin and formaldehyde in proportions of 1: 1, with pH adjustment to 8.5). However, the adhesive with the addition of 10% methyolated lignin type 2 in the synthesis of the lignin-urea- formaldehyde adhesive showed the highest shear strength in the glue line of bonded sheet joints (Chapter 3). Additions of 2, 4 and 6% of nanocrystalline cellulose to the urea-formaldehyde adhesive provided a gradual increase in viscosity, pH, solids content and gelatinization time, compared to the adhesive synthesis without addition of nanocrystalline cellulose. Above this there was a reduction in values. Addition of 4% of nanocrystalline cellulose to the adhesive provided the highest shear strength in the glue line and the highest percentage of wood failure among the adhesives tested. However, the adhesive syntheses of urea-formaldehyde and nanocrystalline-urea-formaldehyde cellulose presented physical and mechanical results for panels lower than those obtained for MDP panels produced with commercial urea-formaldehyde adhesive (Chapter 4).
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Painéis de Medium Density Fiberboard fabricados com bagaço de cana-de-açúcar e madeira de reflorestamento / Medium Density Fiberboard Manufactured with sugarcane bagasse and wood of reflorestation

Bueno, Marcus Antonio Pereira [UNESP] 16 December 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-12-16. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:46:53Z : No. of bitstreams: 1 000823934.pdf: 9652806 bytes, checksum: b2a428a3aada0b92e4d6b6efb56e1e10 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo deste trabalho foi analisar as potencialidades da utilização do bagaço de cana-de-açúcar (SC) aplicado aos painéis de MDF (Medium Density Fiberboard), juntamente com fibras de madeira de reflorestamento (WR) da espécie eucalipto, na indústria moveleira e de construção civil. Neste estudo, foram produzidos painéis de MDF em quatro traços: 100% WR (T2), 33%SC+67%WR (T3), 67%SC+33%WR (T4) e 100% SC (T5). Também foram analisadas as propriedades físicas e mecânicas, segundo a norma brasileira NBR 15316-3 (2009). A densidade alvo dos painéis foi de 700 kg/m, definida como painel de média densidade. Também foi realizado o ensaio por microscopia eletrônica de varredura, (MEV) para se obter e constatar o perfil do topo ou face do painel (parte que fica em contato com os pratos da prensa), e da parte usinada ou parte interna do painel. O adesivo utilizado foi a uréia-formaldeído, na proporção de 10% da massa total do painel. Os resultados analisados indicaram que o traço com 100% SC (T5) apresentou o melhor desempenho entre os trapos, atingidos em alguns casos os valores recomendados pela NBR 15316-2 (2009). Pelos resultados averiguados o bagaço de cana-de-açúcar apresentou bom potencial para a fabricação de painéis MDF, devendo ser estudado com maior aprimoramento / The objective of this study was to analyze the potentialities of using sugarcane bagasse (SC) applied to MDF panels (Medium Density Fiberboard), along with reflorestation wood fibers (WR) of eucalyptus species, in the industry of furniture and construction. In this study, it was produced panels of MDF in four traces: 100% WR (T2), 33% SC+67% WR (T3), 67% SC+33% WR (T4) and 100% SC (T5). Also it was analyzed its physical and mechanical properties, according to the Brazilian standard NBR 15316-3 (2009). The target density of the panels was 700 kg/m, defined as medium density fiberboard. In addition it was carried out surface analysis of the top and the internal part of the panel through Scanning Electron Microscopy (SEM). The panels were bonded with urea-formaldehyde, in the proportion of 10% by mass of the panel. The results indicated that the trace with 100% SC (T5) showed the best performance among the traces, reaching, in some cases, the values recommended by NBR 15316-2 (2009). This results shows the possibility of using sugarcane bagasse for the production of MDF panels, however it is recommended more studies to improve its physical and mechanical characteristics
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Proposta de utilização de resíduos lignocelulósicos para fabricação de painéis de partículas /

Azambuja, Maximiliano dos Anjos. January 2016 (has links)
Resumo: Com valorização da filosofia do desenvolvimento sustentável, a busca por possíveis soluções para diminuir o desperdício e as perdas de materiais, surge à necessidade de novas pesquisas para produção de painéis de partículas com matérias-primas fibrosas de natureza lignocelulósica. Os painéis de partículas, de maneira geral, são definidas como o produto da aglutinação de pequenas partículas de materiais lignocelulósicos, normalmente com o uso de adesivos sintéticos, sob pressão e calor, por um determinado período de tempo. No Brasil, a produção de painéis de partícula é realizada apenas com madeira de reflorestamento, entretanto, seria interessante o estudo de outros materiais neste processo. As espécies Eucalyptus (Eucalyptus grandis) e Cedrinho (Cupressus lusitanica) merecem destaque em virtude do crescimento da área plantada nos últimos anos no Brasil. O Bambu, espécie Dendrocalamus giganteus, conhecida como bambu-gigante, adapta-se bem às regiões tropicais e subtropicais e, portanto, tornou-se comum em nosso meio. A produtividade da biomassa do Bambu pode variar entre 50 a 100 ton/ha/ano e a colheita da biomassa do bambu, após o terceiro ano é vantajosa, pois a cultura não necessita de replantio. Esta pesquisa visa estabelecer uma nova alternativa na disposição final destes rejeitos, por meio da produção de compósitos de painéis de partículas e caracterizar suas propriedades físicas e mecânicas em conformidade com as normas NBR 14810-1:2013 e NBR 14810-2:2013. Para tanto, foram produzidas painéis de partículas, em 24 diferentes traços, T1 a T24, dividindo-se para melhor organização do texto em Pesquisa I, II, III e IV, com todos os traços detalhados. Tais painéis de partículas foram distinguidos por meio de ensaios normatizados nos quais foram mensurados os coeficientes de teor de umidade, densidade, inchamento durante 24 horas, tração perpendicular, flexão estática (MOR) e flexão...
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CARACTERIZAÇÃO DE PAINÉIS AGLOMERADOS PRODUZIDOS COM MADEIRA DE EUCALIPTO E RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS AGROINDUSTRIAIS

MARTINS, R. S. F. 16 November 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:35:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10376_Rhagnya 2016.pdf: 1296392 bytes, checksum: c21e8fd754fa4ab92037c343c84560ae (MD5) Previous issue date: 2016-11-16 / O presente trabalho teve como objetivo caracterizar painéis aglomerados confeccionados com madeira de eucalipto em mistura com resíduos advindos da atividade agrícola (carpelo de noz macadâmia, pergaminho de café e caule de mamoeiro), usando como aglutinantes os adesivos ureia formaldeído e tanino ureia formaldeído. Analisaram-se as propriedades físicas densidade aparente, absorção de água e inchamento em espessura; as propriedades mecânicas resistência à flexão estática, arrancamento de parafusos, tração perpendicular (ligação interna) e dureza Janka; e a emissão de formaldeído. Os painéis aglomerados em sua maioria foram classificados como de média densidade; apesar do aumento do percentual de resíduos na composição dos painéis aglomerados e a substituição de 10 % de resina ureia formaldeído por extrato tânico terem promovido a redução das propriedades físicas, os aglomerados atenderam às especificações de desempenho para absorção de água e inchamento em espessura. Os valores médios das propriedades mecânicas tração perpendicular (ligação interna), arrancamento de parafuso e dureza Janka obtidos para os resíduos estudados no geral atenderam aos padrões de qualidade normativos, com exceção da propriedade flexão estática. A adição de 10% de extrato tânico na resina ureia formaldeído reduziu 22,5% a emissão de formaldeído livre nos painéis aglomerados. Os resultados obtidos indicam o potencial de utilização dos resíduos lignocelulósicos caule de mamoeiro, carpelo de noz macadâmia e pergaminho de café como matéria-prima para fabricação de painéis aglomerados, sendo estes não recomendados apenas quando submetidos a tensões de flexão. Palavras-chaves: adesivo, carpelo de noz macadâmia, pergaminho de café, caule de mamoeiro
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INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO DE LÂMINAS DE PINUS SP. COM SAIS DE BORO NAS PROPRIEDADES DOS COMPENSADOS

NUNES, A. M. 16 February 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:35:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10570_Dissertação AMANDA 2017-Final.pdf: 2234485 bytes, checksum: fe8095d42185345cc7f2128ff5d3d237 (MD5) Previous issue date: 2017-02-16 / A pesquisa sobre preservação de painéis compensados é relativamente recente no Brasil e se faz necessária pela importância da utilização de espécies do gênero Pinus na produção dos mesmos, pois são reconhecidamente de baixa durabilidade natural. O estudo dos sais de boro na preservação de produtos madeireiros objetiva potencializar a utilização de produtos químicos menos nocivos ao ambiente e à saúde humana. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência do tratamento preservativo de lâminas de Pinus sp. com diferentes soluções e concentrações de sais de boro nas propriedades dos compensados. O experimento foi desenvolvido em esquema fatorial 3 x 3 + 1, representado por três compostos (ácido bórico, bórax e ácido bórico + bórax) e três concentrações (1%, 3% e 5%), mais um tratamento adicional (controle), em delineamento inteiramente casualizado. Os painéis foram produzidos com três lâminas exceto aqueles destinados ao ensaio de cisalhamento, que foram produzidos com cinco lâminas, previamente tratadas com as diferentes soluções de compostos de boro pelo método de imersão simples durante 15 minutos e adesivo ureia-formaldeído, destinados a uso interno. Foram avaliadas a resistência dos painéis contra térmitas de madeira seca (Cryptotermes brevis) e contra um fungo embolorador (Penicillium sp.), algumas propriedades físicas (higroscopicidade, densidade aparente, absorção de água e inchamento em espessura) e mecânicas (flexão estática paralela e perpendicular às fibras, e resistência ao cisalhamento na linha de cola). Todos os tratamentos foram eficientes contra os organismos xilófagos testados. O melhor desempenho contra térmitas de madeira seca foi dos tratamentos em concentrações de 3%. No geral, os resultados das propriedades físicas e mecânicas foram influenciados pelo material de estudo, excetuando-se a resistência ao cisalhamento, afetada negativamente pelo tratamento preservativo. Considerando a maior resistência biológica dos painéis e seu melhor desempenho físico e mecânico, sugere-se o uso da solução de ácido bórico a 3% para o tratamento de lâminas de Pinus sp. para uso em compensados de uso interno.

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