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DetecÃÃo da infecÃÃo subclÃnica de Mycobacterium leprae em menores de quinze anos, contactantes de hansenianos, Fortaleza - Cearà / Detection of subclinical infection of Mycobacterium leprae in minors under fifteen years old, contactants of leprosy patients, Fortaleza - CearÃ

Delaide Sampaio Dias LourenÃo 18 February 2016 (has links)
A hansenÃase à uma doenÃa infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, bacilo intracelular obrigatÃrio. Devido o aumento na incidÃncia de casos novos em menores de 15 anos e ao potencial incapacitante da doenÃa, principalmente em pacientes paucibacilares e com formas neurais, à necessÃrio o emprego de ferramentas de detecÃÃo da presenÃa do bacilo, visando ao diagnÃstico no inÃcio da doenÃa ou detecÃÃo de infecÃÃo subclÃnica em contactantes de casos. Este estudo teve como objetivo investigar a possibilidade de infecÃÃo subclÃnica nos contactantes &#8805;5 e <15 anos de casos novos, detectados no Centro de Dermatologia Dona LibÃnia, no municÃpio de Fortaleza-CearÃ. Participaram deste estudo, 69 casos Ãndices e 101 contactantes menores de 15 anos. Atà o momento, nenhum estudo buscou a detecÃÃo subclÃnica da infecÃÃo em contatos de casos novos de hansenÃase, atendidos em uma Unidade de ReferÃncia. O material coletado foi analisado atravÃs de trÃs tÃcnicas: determinaÃÃo do Ãndice BaciloscÃpico, de acordo com o Guia de Procedimentos TÃcnicos de Baciloscopia em HansenÃase do MinistÃrio da SaÃde-2010; detecÃÃo molecular de DNA de M. leprae, em secreÃÃo nasal, colhidas com swabs previamente umedecidos em tampÃo Tris-EDTA. A extraÃÃo do DNA foi realizada utilizando o Dneasy Blood and Tissue kit Qiagen, mantido a -20ÂC, para posterior amplificaÃÃo. Foram utilizados os iniciadores RLEP-R1e RLEP-R2 para a regiÃo especÃfica RLEP. A reaÃÃo de PCR ocorreu em termociclador utilizando o kit Ilustraâ Pure Taq Ready-to-go PCR beads GE HEALTHCARE; anÃlise de ML-Flow, teste imunocromatogrÃfico para a detecÃÃo da IgM para PGL-1, na qual foi adotada a tÃcnica de coleta do sangue total, fazendo-se uma punctura no dedo indicador esquerdo ou direito. Avaliando a positividade das trÃs tÃcnicas usadas no estudo, obtivemos frequÃncia de 16,1% para PCR de DNA, 1,98% para Ãndice BaciloscÃpico na secreÃÃo nasal e 33,7% para ML-Flow. A PCR de DNA de M. leprae aliada à sorologia de anticorpos anti-PGL-1 se mostram como ferramentas sensÃveis e especÃficas, podendo auxiliar no monitoramento dos contatos com maior risco de desenvolver a doenÃa, principalmente na infÃncia. A detecÃÃo do M. leprae na mucosa nasal reflete a presenÃa do bacilo neste sÃtio, que pode tornar-se uma fonte de infecÃÃo ou transmissÃo. Esta informaÃÃo aliada à investigaÃÃo da soropositividade ao anti-PGL-1 reforÃam o diagnÃstico de infecÃÃo subclÃnica, inclusive com a possibilidade da presenÃa do bacilo em outros sÃtios, como por exemplo, pele e/ou nervos. / Leprosy is an infectious disease caused by Mycobacterium leprae, obligate intracellular bacillus. Due to the increase in the incidence of new cases in juveniles under 15 years and the debilitating potential of the disease, especially in paucibacillary patients and neural forms, it is necessary to use detection tools of the presence of the bacillus, in order to diagnose the onset of the disease or subclinical infection detection contacts of cases. This study aimed to investigate the possibility of subclinical infection in contacts &#8805;5 and <15 years of new cases, detected in Dona Libania Dermatology Centre, in Fortaleza-Ceara. Participated in this study, 69 index cases and 101 contacts under 15 years. Until now, no study sought subclinical detection of contacts of new leprosy cases treated at a Reference Unit. The collected material was analyzed using three techniques: determination of bacterial index, according to the Procedural Guidelines of Bacilloscopy Technical Leprosy of the Ministry of Health-2010; molecular detection of M. leprae DNA in nasal secretion, collected with pre-humidified swabs in Tris-EDTA buffer. The DNA extraction was performed using the DNeasy Blood and Tissue Kit Qiagen, held at -20ÂC, for subsequent amplification. The RLEP-R1 e RLEP-R2 primers were used for the specific region RLEP. The PCR reaction occurred in a thermocycler using the kit Ilustraâ Pure Taq Ready-to-go PCR beads GE HEALTHCARE; ML-Flow analysis, immunoassay for the detection of IgM PGL-1, which was adopted collection technique of whole blood, making up a puncture on the right or left forefinger. Measuring the positivity of the three techniques used in the study, we obtained the frequencies of 16.1% for PCR DNA, 1.98% for bacterial index in nasal secretion and 33.7% for ML-Flow. The M. leprae DNA PCR combined with serology of anti-PGL-1 antibodies show how sensitive and specific tools, which can assist in monitoring contacts at greater risk of developing the disease, especially in childhood. The detection of M. leprae in the nasal mucosa reflects the presence of this site bacillus, which can become a source of infection or transmission. This information combined with the investigation of seropositivity anti-PGL-1 strengthen the diagnosis of subclinical infection, including the possibility of the presence of bacillus in other sites, for example, skin and/or nerves.
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Immunohistochemical evaluation of angiogenesis markers VEGF and Angipoietin-2 in Hepatocellular Carcinoma and precursor lesions of cirrhotic explants / AvaliaÃÃo imuno-histoquÃmica dos marcadores de angiogÃnese VEGF e angiopoietina-2 em carcinoma hepatocelular e lesÃes precursoras em explantes de pacientes cirrÃticos

Andrà Costa Teixeira 24 February 2016 (has links)
Hepatocellular carcinoma (HCC) is a global health problem and is associated with chronic liver disease, especially in the cirrhotic phase. This tumor can be preceded by precursor lesions, namely low and high grade dysplastic nodules, and regenerative nodules, typical of cirrhosis. The current study evaluated the immunohistochemical expression of VEGF and angiopoietin-2 in HCC and precursor lesions is a single institution series of liver explants between 2013-2015 using tissue microarray methods. Immunohistochemical variables were correlated with angiogenesis and prognostic parameters. 107 nodules from 67 patients were studied, including 26 HCC and 5 dysplastic nodules. There was no significant epidemiologic difference between HCC, dysplastic nodules and regenerative nodule groups. Angiopoietin-2 was significantly more expressed in HCC nodules when compared with regenerative lesions (p < 0,0001*). VEGF and Ang-2 expression correlated with each other (p=0,006) and with number of unpaired arteries within nodules (p=0,03 â VEGF) and with the percentage of CD34 positive sinusoids (p < 0,0001 â VEGF and p< 0,007 â Ang-2). There was no significant correlation between any of the immunohistochemical parameters with clinical staging, number of gross lesions and histologic grade in cases of HCC. Angiopoietin-2 had a sensitivity of 54% and 96,25% of specificity for HCC diagnosis, and VEGF had a sensitivity of 69,23% and specificity of 31,25%. Our study shows that Ang-2 may be a good marker for HCC diagnosis when compared to others that are routinely used for this purpose. VEGF is not a good marker due to its lack of specificity, although other studies showed that it may be associated with prognostic parameters. Finally, our data reinforce the importance of angiogenesis evalutation in the development of HCC and its potential applicability as a diagnostic tool. / O carcinoma hepatocelular (CHC) constitui um problema de saÃde global e està relacionado a hepatopatias crÃnicas em fase de cirrose. Esta neoplasia à geralmente precedida por lesÃes precursoras denominadas nÃdulos displÃsicos de baixo grau (LGDN) e alto grau (HGDN), os quais por sua vez sÃo provenientes dos nÃdulos regenerativos (NR) tÃpicos da cirrose. Este trabalho avaliou a expressÃo imuno-histoquÃmica dos marcadores VEGF e Angiopoietina-2 no CHC e nas lesÃes precursoras de explantes de pacientes cirrÃticos transplantados no Hospital Geral de Fortaleza nos anos de 2013 a 2015, correlacionando esta expressÃo a outros parÃmetros de angiogÃnese e prognÃsticos. Foram incluÃdos no estudo 107 nÃdulos de 67 pacientes com CHC e/ou lesÃes precursoras para confecÃÃo de âtissue microarrayâ (TMA). NÃo houve diferenÃas demogrÃficas entre os pacientes com CHC e nÃdulos displÃsicos ou regenerativos. O marcador Angiopoietina-2 apresentou diferenÃa de imunoexpressÃo entre as classes de nÃdulos (p < 0,0001*), sendo maior nos pacientes com CHC. Os marcadores VEGF e Angiopoietina-2 mostraram correlaÃÃo significativa entre si (&#961;=0,006) e com outros parÃmetros, tais como nÃmero de artÃrias (p=0,03 para VEGF) e positividade à imuno-histoquÃmica para CD34 (p < 0,0001 para VEGF e p = 0,007 para Ang-2). NÃo houve associaÃÃo entre os marcadores avaliados e parÃmetros utilizados para determinaÃÃo de estadiamento e prognÃstico do CHC, tais como tamanho, nÃmero de lesÃes no explante e grau histolÃgico. A Angiopoietina-2 apresentou sensibilidade de 54% e especificidade de 96,25% para o diagnÃstico de malignidade, enquanto o VEGF apresentou sensibilidade de 69,23% e especificidade de 31,25%. Nosso estudo mostrou que a angiopoietina-2 representa um bom marcador para o diagnÃstico do CHC quando comparado aos que sÃo utilizados atualmente, enquanto o VEGF, embora tenha apresentado correlaÃÃo com parÃmetros prognÃsticos em outros estudos, nÃo se mostra um bom marcador por sua baixa especificidade. Por fim, os dados reforÃam a importÃncia de melhor avaliaÃÃo da angiogÃnese no desenvolvimento do CHC e seu papel no diagnÃstico anatomopatolÃgico destas lesÃes.
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ImunoexpressÃo dos Marcadores de CÃlulas-tronco CD44 e CD133 no CÃncer GÃstrico PrimÃrio e MetÃstases Linfonodais / Immunoexpression of stem cell markers CD44 and CD133 in primary gastric cancer and lymph node metastases

Neli Patricia Pereira Feitosa 30 June 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O cÃncer gÃstrico à a quarta neoplasia mais comum em todo o mundo, representando a segunda causa de mortalidade por cÃncer. Apesar do tratamento com cirurgia e quimioterapia, a sobrevida global em cinco anos de pacientes com cÃncer gÃstrico permanece baixa. Uma possÃvel explicaÃÃo para ineficÃcia da terapia à a presenÃa de cÃlulas-tronco cancerosas, uma subpopulaÃÃo de cÃlulas tumorais que apresentam caracterÃsticas de cÃlulas-tronco. Estas cÃlulas, assim como as cÃlulas tronco embrionÃrias, sÃo consideradas imortais, podem se auto-renovar e se transformar em qualquer cÃlula do corpo. VÃrios marcadores, incluindo CD44 e CD133, tÃm sido relatados como marcadores de cÃlulas-tronco, normais e cancerosas, e utilizados para isolar cÃlulas cancerosas de tumores sÃlidos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a expressÃo de CD44 e de CD133, no cÃncer gÃstrico primÃrio e metÃstases linfonodais, atravÃs de imunohistoquÃmica, e relacionÃ-la com as variÃveis clÃnico-patolÃgicas de tipo histolÃgico, sexo, idade, localizaÃÃo anatÃmica, dimensÃo do tumor, invasÃo angiolinfÃtica, infiltraÃÃo perineural, classificaÃÃo TNM (TN) e acometimento linfonodal. Este estudo foi desenvolvido a partir de um conjunto de 72 casos de adenocarcinoma gÃstrico, dos Arquivos do ServiÃo de Patologia e Medicina Legal da Universidade Federal do Cearà (DPML-UFC). Utilizou-se a tÃcnica de tissue microarray asociada à imunohistoquÃmica com anticorpo monoclonal anti-CD44 e policlonal anti-CD133. Foram considerados positivos os casos que apresentaram uma ou mais cÃlulas com imunomarcaÃÃo citoplasmÃtica e/ou membranar. Foi observado que 30% das amostras foram positivas para o CD44. NÃo foram encontradas diferenÃas estatisticamente significantes entre as variÃveis clÃnico-patolÃgicas estudadas e a imunoexpressÃo de CD44. A imunoexpressÃo do CD133 foi positiva em 24% das amostras. O grau de invasÃo do tumor apresentou dados com tendÃncia estatisticamente significante (p=0,0505), de forma inversa. Nas demais variÃveis, nÃo foi encontrada nenhuma diferenÃa estatisticamente significante. A imunoexpressÃo de CD133 na mucosa histologicamente normal foi maior do que no tumor primÃrio e na metaplasia intestinal, com diferenÃa estatÃstica significante (p=0,0159 e p=0,0058, respectivamente). A imunoexpressÃo de CD133 no adenocarcinoma gÃstrico tipo intestinal foi significativamente maior na mucosa histologicamente normal do que na metaplasia (p=0,0260). A frequÃncia da expressÃo desses marcadores à muito variÃvel, e mesmo nas amostras consideradas positivas, o percentual de cÃlulas coradas tambÃm à variÃvel, e em geral muito baixo. / Gastric cancer is the fourth most common cancer worldwide, accounting for the second leading cause of cancer mortality. Despite treatment with surgery and chemotherapy, the overall five-year survival of patients with gastric cancer remains low. One possible explanation for the ineffectiveness of therapy is the presence of cancer stem cells, a subpopulation of tumor cells that have stem cell characteristics. It has been reported that these, as well as embryonic stem cells, are immortal, can self-renew and to differentiate to be transformed in any cell type in the body. Several markers, including CD44 and CD133, have been reported as stem cell markers in both normal and cancerous cells and have been used to isolate cancer cells from solid tumors. The aim of this study was to evaluate the expression of CD44 and CD133 in primary gastric cancer and lymph node metastases by immunohistochemical and to relate it to clinicopathologic variables as histological type, gender, age, anatomical site, tumor size, angiolymphatic invasion, infiltration perineural, TNM classification (TN) and lymph node involvement. This study was developed from a set of 72 cases of gastric adenocarcinoma, from the Archives of Pathology and Forensic Medicine of the Federal University of Cearà Service (DPML-UFC). Tissue microarray and immunohistochemistry were utilized, with anti-CD44 monoclonal antibody and polyclonal anti-CD133. The cases with one or more cells with cytoplasmic and / or membrane immunostaining were considered positives. It was observed that 30% of the samples were positive for CD44. No statistically significant differences were found between the clinical and pathological variables studied and the immunoreactivity of CD44. Regarding the immunoreactivity of CD133, the present study showed that 24% of samples were positive. The degree of tumor invasion presented data showing a statistically significant trend (p = 0.0505), in reverse. The other variables, we found no statistically significant difference. The immunoreactivity of CD133 in histologically normal mucosa was higher than in the primary tumor and intestinal metaplasia, with statistically significant difference (p = 0.0159 and p = 0.0058, respectively). The CD133 immunostaining in intestinal type gastric carcinoma was significantly higher than in the histologically normal mucosal metaplasia (p = 0.0260). The frequency of expression of these markers is highly variable, and even in the samples considered positive, the stained cells percentage is also variable, and very low overall.
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Immunohistochemical evaluation ESTROGEN RECEPTORS &#913;LFA EXPRESSION AND PROGESTERONE in differentiated thyroid cancer / AvaliaÃÃo imunohistoquÃmica da expressÃo de receptores estrogÃnicos &#945;lfa e progesterona no carcinoma diferenciado de tireÃide

Mayane Emanuela Melo Lopes Martins 28 September 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / With the use of sensitive imaging methods, there is an increase in thyroid nodules diagnosed. Even the CDT (differentiated thyroid cancer) being proportionately rare, its incidence is increasing, especially small tumors whose clinical outcome is uncertain. It is observed that in clinical practice most patients with CDT develops well when properly treated, mortality rates similar to the general population. On the other hand, a non-negligible percentage has relapses and some eventually not respond to conventional therapies, and died. It can be seen that with the need to identify markers that can predict the behavior of tumors, mainly due to the variable clinical disease progression. With these data, some researchers in search of these markers, are studying a possible relationship of hormonal and reproductive factors in the evolution of CDT. This study analyzes the immunoreactivity of &#945; estrogen receptor (ER&#945;) and progesterone receptor (PR), correlating it with clinical features in 80 female and male patients with papillary thyroid cancer (PDT) and follicular thyroid cancer (FDT ) with materials related to thyroidectomy pieces performed at the University Hospital Walter CantÃdio (HUWC) in the period from 2010 to 2014. There was a predominance of female patients (87.5%), older than or equal to 40 years (68.57%), average age 49.12, tumor size> 1 cm (69.04%), papillary histological type (95.24%), with location in one wolf, not multicenter, (61.90 %), lack of angiolymphatic invasion (67.85%), absence of invasion of the capsule (75%) without Hashimoto\'s thyroiditis (73.80%). In adjacent normal tissues it was observed that ER expression (77.77%) is greater than the PR expression (47.05%). In tumors observed the opposite, ER&#945; (43.75%) and PR (47.5%) with a higher PR expression, these data were correlated with the clinical characteristics of tumors, such as gender, tumor size, age the diagnosis, capsular invasion, lymphatic invasion, Hashimoto\'s thyroiditis, tumor location, histological type and variants. / Com o uso de mÃtodos sensÃveis de imagem, observa-se um aumento nos nÃdulos tireoidianos diagnosticados. Mesmo o CDT (cÃncer diferenciado de tireÃide) sendo proporcionalmente raro, sua incidÃncia vem aumentando, especialmente de tumores pequenos, cuja evoluÃÃo clÃnica à incerta. Observa-se na prÃtica clÃnica que a maioria dos pacientes com CDT evolui bem quando adequadamente tratada, com Ãndices de mortalidade similares à populaÃÃo geral. Por outro lado, um percentual nÃo desprezÃvel apresenta recidivas e alguns eventualmente nÃo respondem Ãs terapias convencionais, evoluindo para Ãbito. Percebe-se com isso a necessidade de identificaÃÃo de marcadores que possam predizer o comportamento dos tumores devido, sobretudo, à variabilidade na progressÃo clÃnica da doenÃa. Com esses dados, alguns pesquisadores, em busca desses marcadores, estÃo estudando uma possÃvel relaÃÃo de fatores hormonais e reprodutivos na evoluÃÃo do CDT. No presente estudo analisamos a imunoexpressÃo do receptor de estrogÃnio &#945; (ER&#945;) e receptor de progesterona (PR), correlacionando-a com caracterÃsticas clÃnicas, em 80 pacientes femininos e masculinos com cÃncer papilÃfero de tireÃide (PDT) e cÃncer folicular de tireÃide (FDT), utilizando material referente a peÃas de tireoidectomia realizadas no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), no perÃodo de 2010 a 2014. Observou-se o predomÃnio de pacientes do sexo feminino (87,5%), com idade superior ou igual a 40 anos (68,57%), mÃdia de idade 49,12, tumor com dimensÃo >1cm (69,04%), tipo histolÃgico papilÃfero (95,24%), com localizaÃÃo em Ãnico lobo, nÃo multicÃntrico, (61,90%), ausÃncia de invasÃo angiolinfÃtica (67,85%), ausÃncia de invasÃo da cÃpsula (75%), sem Tireoidite de Hashimoto (73,80%). Em tecidos normais adjacentes observou-se que a expressÃo de RE (77,77%) à maior que a expressÃo de RP (47,05%). Em tumores observou-se o contrÃrio, ER&#945; (43,75%) e PR (47,5%) sendo maior a expressÃo de RP, esses dados foram correlacionados com as caracterÃsticas clÃnicas dos tumores, como: sexo, tamanho do tumor, idade ao diagnÃstico, invasÃo capsular, invasÃo linfÃtica, tireoidite de Hashimoto, localizaÃÃo do tumor, tipo histolÃgico e variantes.
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Evaluation and clinical laboratory of patients with suspected dengue served in Hospital of the State of Cearà reference / AvaliaÃÃo do clÃnico e laboratorial dos pacientes com suspeita de dengue atendidos em hospital de referÃncia do estado do CearÃ.

Dyana Alves da Silva 17 March 2014 (has links)
Dengue is considered the most important arboviral disease and has a wide clinical spectrum, can present asymptomatically or as undifferentiated fever and may progress to severe forms such as dengue hemorrhagic fever and dengue shock syndrome. WHO suggested a new classification , because the diagnostic criteria were very strict and too based on laboratory results which hampered clinical management , and medical interventions are essential to conduct most appropriate to each case . The present study aimed to : identify laboratory abnormalities through specific and non specific in patients with suspected dengue fever treated at a referral hospital in the year 2012. The diagnosis was based on clinical, epidemiological and laboratory criteria . Among the laboratory tests used, the non specific tests: blood count, coagulation profile, liver function test, serum albumin and owned confirmation performed by specific tests, using molecular methods, virus isolation and serological methods to demonstrate the presence of antibodies IgM detecting the NS1 nonstructural glycoprotein, might be used as a marker during the acute phase of the disease as well as ELISA immunoassays, of the 95 patients, 65 ( 68.48 % ) had dengue fever according to the traditional classification, but to apply the new classification proposed by the WHO noted a change in profile with 53 ( 55 , 78 % ) patients with dengue with warning signs. Non specific tests in a constant change was observed in platelet and RBC indices as hematocrit, among the specific tests we observed a higher positivity of ELISA-IgM anti-dengue. Dengue fever is a difficult endemic infectious disease diagnosis. Therefore, it is necessary to invest in a deeper analysis of clinical and epidemiological data to arrive at a more accurate diagnosis in an early and proper treatment to each patient. / A dengue à considerada a mais importante arbovirose e possui um amplo espectro clÃnico, podendo apresentar desde uma forma assintomÃtica ou como febre indiferenciada, podendo evoluir para as formas graves como a febre hemorrÃgica da dengue e sÃndrome do choque da dengue. A OMS sugeriu uma nova classificaÃÃo clÃnica, pois os critÃrios de diagnÃsticos eram muito rÃgidos e demasiadamente baseados em resultados de laboratÃrio o que dificultava o manejo clÃnico, sendo que as intervenÃÃes mÃdicas sÃo imprescindÃveis para uma conduta mais adequada a cada casos. O presente estudo teve como objetivo, identificar as alteraÃÃes laboratoriais atravÃs de exames especÃficos e inespecÃficos em pacientes com suspeita clÃnica de dengue atendidos em um hospital de referÃncia no ano de 2012. O diagnÃstico foi baseado em critÃrios clÃnicos, epidemiolÃgicos e laboratoriais. Dentre os exames laboratoriais utilizaram-se os exames inespecÃficos: hemograma, coagulograma, prova de funÃÃo hepÃtica e dosagem de albumina sÃrica e possuiu sua confirmaÃÃo realizada por exames especÃficos, atravÃs de mÃtodos moleculares, isolamento viral e mÃtodos sorolÃgicos que demonstram a presenÃa de anticorpos da classe IgM, a detecÃÃo da glicoproteÃna nÃo estrutural NS1 que pÃde ser um marcador utilizada como um marcador durante a fase aguda da doenÃa assim como os imunoensaios ELISA. No presente estudo foram recrutados 95 pacientes e avaliados quanto as caracterÃsticas clÃnicas e individuais dos casos com suspeita de dengue, Dos 95 pacientes avaliados, 65 (68,48%) apresentaram dengue clÃssica segundo a classificaÃÃo tradicional, porÃm ao aplicar a nova classificaÃÃo sugerida pela OMS observamos uma modificaÃÃo no perfil com 53 (55,78%) pacientes com dengue com sinais de alarme. Nos testes inespecÃficos foi observado uma constante alteraÃÃo nos Ãndices hematimÃtricos como plaquetas e hematÃcritos, dentre os testes especÃficos foi observado uma maior positividade do ELISA â IgM anti-dengue. A dengue à uma doenÃa endÃmica infecciosa febril de difÃcil diagnÃstico diferencial. Sendo assim, à necessÃrio investir em uma anÃlise mais profunda dos dados clÃnicos e epidemiolÃgicos para chegarmos a um diagnÃstico mais preciso e em um tratamento precoce e adequado a cada paciente.
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CaracterizaÃÃo da resistÃncia transmitida e variabilidade genÃtica do HIV-1 em pacientes recÃm-diagnosticados atendidos no centro de testagem e aconselhamento (CTA) em Fortaleza / Resistance characterization transmitted and genetic variability of HIV-1 in newly diagnosed patients in counselling and testing center in Fortaleza

Leda Maria SimÃes Mello 19 June 2015 (has links)
A terapia antirretroviral tem por objetivo diminuir a morbidade e mortalidade das pessoas com HIV/AIDS, melhorando a qualidade e a expectativa de vida. Paradoxalmente, o tratamento irregular pode favorecer a seleÃÃo de variantes resistentes, representando uma das principais causas de falha terapÃutica. Tais cepas resistentes podem ser transmitidas a outros indivÃduos (resistÃncia transmitida), predispondo à falha precoce do tratamento inaugural. Os testes de resistÃncia, principalmente a genotipagem, permitem a detecÃÃo de mutaÃÃes do genoma viral. O objetivo deste estudo foi caracterizar as mutaÃÃes de resistÃncia transmitida do HIV-1 aos antirretrovirais em pacientes recÃm-diagnosticados no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Fortaleza. Durante o perÃodo de outubro de 2013 a setembro de 2014, foram recrutados pacientes com teste reagente para o HIV realizado no CTA. Foram colhidas amostras para realizaÃÃo de quantificaÃÃo da carga viral (Abbott RealTime), contagem de linfÃcitos CD4+ (FACSCalibur BD) e genotipagem HIV-1 (TruGene Siemens). As sequÃncias genÃticas foram alinhadas pelo programa MEGA e BioEdit. Os subtipos do vÃrus HIV-1 foram determinados e identificados empregando anÃlises no banco de dados do REGA HIV Subtyping Tool. A anÃlise das mutaÃÃes de resistÃncia aos antirretrovirais foi realizada utilizando o algoritmo da Universidade de Stanford (HIVdb Program) e as mutaÃÃes de resistÃncia transmitida foram identificadas empregando a CalibraÃÃo de ResistÃncia Populacional. Foram obtidas amostras biolÃgicas de 108 pacientes, sendo que em 105 delas foi possÃvel realizar a reaÃÃo de sequenciamento e a avaliaÃÃo quanto à presenÃa de mutaÃÃes de resistÃncia associadas aos antirretrovirais. A prevalÃncia global de resistÃncia transmitida encontrada neste estudo foi de 9,5% (N=10), sendo 2,9% aos anÃlogos, 5,7% aos nÃo anÃlogos e 1,9% aos inibidores de protease. A mutaÃÃo mais prevalente foi a K103N (25%). A identificaÃÃo de subtipos foi realizada em 105 amostras, tendo sido mais prevalente o subtipo B (86,7%), seguido do F1 (3,8%) e C (2,8%), alÃm de formas recombinantes (5,7%). Foi detectado pela primeira vez no Cearà o CRF02_AG (1,9%). Foram encontrados 3,8% de recombinantes BF, sendo subtipo F na protease e subtipo B na transcriptase reversa e um desses foi classificado como CRF12_BF. A vigilÃncia da prevalÃncia das mutaÃÃes de resistÃncia transmitida e a caracterizaÃÃo da diversidade genÃtica da epidemia na populaÃÃo da regiÃo sÃo fundamentais para a definiÃÃo de polÃticas pÃblicas de saÃde.
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Study of a marker of inflammation: association with cluster of haplotypes &#946;-globin in sickle cell disease / Estudo dos marcadores de inflamaÃÃo: associaÃÃo com os haplÃtipos do cluster da &#946;-globina na anemia falciforme

Izabel Cristina Justino Bandeira 20 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / The Sickle Cell Anemia (SCA) is an inherited disease characterized by homozygous severe hemolytic anemia and clinical variables, considered a chronic inflammatory disease. SCA results from a mutation in a nitrogenous base in the sixth codon of the beta globin gene, leading to substitution of adenine for thymine nucleotide (GAG &#8594; GTG), which results in the production of the amino acid valine in place of glutamic acid. The inflammatory pathophysiology of SCA is centered on the ability of HbS polymerization that leads to chronic hemolysis and vaso-occlusion. SCA patients are a chronic inflammatory state of multifactorial origin that involves endothelial cells, erythrocytes, leukocytes and platelets by increasing the interactions between cell-cell and cell-endothelium starting an endothelial injury. The study was a cross-sectional prospective in order to investigate the association of haplotypes with the inflammatory profile of patients with AF. Was performed to confirm the HbSS and then study the haplotypes BS mutation in the gene for beta globin chain. We measured markers IL-6, IL-8, TNF-&#945;, IL-17, CRP, IL-10 and TGF-&#946; on 67 patients with SCA and 26 healthy subjects. We observed the prevalence of Bantu haplotype (67.1%) in the patient population studied, followed by the Benin haplotype (28.3%). The study confirms that SCA patients are in a chronic inflammatory state, as had elevated markers of proinflammatory and anti-inflammatory when compared to healthy subjects. The Bantu achieved higher levels of proinflammatory cytokines and CRP compared to the values for Haplotype Benin. For the anti-inflammatory profile, Bantu haplotype also showed high levels of the markers when compared to patients Benin haplotype. Then, the inflammatory profile of patients with SCA is associated with genetic polymorphisms. / A Anemia Falciforme (AF) à uma doenÃa hereditÃria homozigÃtica caracterizada por anemia hemolÃtica grave e manifestaÃÃes clÃnicas variÃveis, considerada uma doenÃa inflamatÃria crÃnica. A AF resulta de uma mutaÃÃo pontual em uma base nitrogenada no sexto cÃdon do gene da beta globina, levando a substituiÃÃo do nucleotÃdeo adenina por timina (GAG &#8594; GTG), o que resulta na produÃÃo do aminoÃcido valina no lugar do Ãcido glutÃmico. A fisiopatologia inflamatÃria da AF està centralizada na capacidade de polimerizaÃÃo da HbS que leva à hemÃlise crÃnica e à vaso-oclusÃo. Os pacientes com AF encontram-se em um estado inflamatÃrio crÃnico de origem multifatorial, que envolve cÃlulas endoteliais, eritrÃcitos, leucÃcitos e plaquetas atravÃs do aumento nas interaÃÃes entre cÃlula-cÃlula e cÃlula-endotÃlio iniciando uma lesÃo endotelial. O estudo foi do tipo transversal prospectivo com a finalidade de investigar a associaÃÃo dos haplÃtipos com o perfil inflamatÃrio de pacientes com AF. Foi realizada a confirmaÃÃo da HbSS e em seguida o estudo dos haplÃtipos da mutaÃÃo BS no gene da cadeia beta globÃnica. Foram dosados os marcadores IL-6, IL-8, TNF-&#945;, IL-17, PCR-us, IL-10 e TGF-&#946; em 67 pacientes com AF e em 26 indivÃduos saudÃveis. Observou-se a prevalÃncia do haplÃtipo Bantu (67,1%) na populaÃÃo de pacientes estudada, seguido do haplÃtipo Benin (28,3%). O estudo confirma que os pacientes com AF encontram-se em um estado inflamatÃrio crÃnico, pois apresentaram valores elevados de marcadores prÃ-inflamatÃrios e antiinflamatÃrio, quando comparadas à indivÃduos saudÃveis. O haplÃtipo Bantu obteve mais elevados Ãndices das citocinas prÃ-inflamatÃrias e da PCR-us quando comparados aos valores para o HaplÃtipo Benin. Para o perfil antiinflamatÃrio, o haplÃtipo Bantu tambÃm apresentou valores elevados dos marcadores, quando comparados aos pacientes de haplÃtipo Benin. EntÃo, o perfil inflamatÃrio dos pacientes com AF està associado à polimorfismos genÃticos.
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LesÃo intra-epitelial e DNA-HPV anal e fatores de risco associados em mulheres com lesÃo intra-epitelial genital HPV induzido / Intraepithelial lesions DNA-HPV anal and risk factors associated among women intraepithelial lesion genital HPV induced.

Givanildo Carneiro BenÃcio 13 June 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O cÃncer de Ãnus, que corresponde a 4% de todas as neoplasias malignas do trato digestivo baixo, tem sido associado ao HPV. O cÃncer do canal anal tem como predominÃncia as mulheres (1,5 a 5 vezes). Foram objetivos do estudo: Avaliar a frequÃncia de DNA-HPV de baixo e alto risco oncogÃnico, e de lesÃo intra-epitelial anal por citologia em meio lÃquido (SurePath BD) entre mulheres imunocompetentes com lesÃo intra-epitelial genital, bem como identificar os fatores de risco associados Foi realizado um estudo prospectivo controlado de natureza quantitativa, exploratÃria e descritiva no ambulatÃrio da Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Cearà de agosto de 2011 a setembro de 2012. Foram incluÃdas 150 mulheres, submetidas à genitoscopia no AmbulatÃrio de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (PTGIC), com historia de lesÃes genitais HPV induzidas onde foram obtidas informaÃÃes, por meio de um questionÃrio padrÃo. As pacientes foram submetidas ao procedimento de coleta de citologia anal utilizando o kit de citologia em meio lÃquido SurePath da empresa BD com pesquisa de DNA HPV pelo mÃtodo de Captura HÃbrida de 20 geraÃÃo. Os dados foram analisados utilizando o software Graphpad Prism 6.0, aplicando o teste t de Student para as variÃveis nominais e o teste exato de Fisher para as variÃveis quantitativas. A idade variou de 17 a 68 anos (33,8 +14,28) no grupo de estudo, incluindo mulheres com lesÃo intra-epitelial genital e de 19 a 75 anos (40,48 + 15,1) no grupo controle com mulheres sem lesÃo genital. A prÃtica do coito anal ocorreu em 44 (55%) das mulheres no grupo de estudo e por 34 (48,7%) no grupo controle. Analisando as atipias citolÃgicas (ASC-US e LSIL), em 30% das mulheres com lesÃo genital por HPV mostraram presenÃa de alteraÃÃo em cÃlulas do canal anal por citologia em meio lÃquido. As LesÃes de PerÃneo e Perianus (p= 0.0003), Vulva (p= 0.0157) e Colo Uterino (p=0.0223) mostram-se associadas com as atipias citolÃgicas anais no estudo. NÃo houve associaÃÃo significativa entre DNA HPV e os grupos envolvidos na pesquisa, embora a tipificaÃÃo do risco oncogÃnico apresentou-se com maior percentual nas mulheres com LesÃo genital. Conclui-se que a atipia citolÃgica anal mostrou-se freqÃente entre mulheres com lesÃes perianais, vulvares e de colo uterino sugerindo a necessidade de rastreio de lesÃo intra-epitelial anal entre imunocompetentes. / The anal cancer, which corresponds to 4% of all malignant neoplasms of the lower digestive tract, has been associated with HPV. There is a predominance of anal cancer in women (1.5 out of 5 times). The objectives of the study were: to evaluate the frequency of low and high oncogenic risk DNA-HPV, and of anal intraepithelial atypia in liquid-based cytology (SurePath BD) among immunocompetent women with genital intraepithelial lesions, and to identify the related risk factors. A prospective controlled study of quantitative, exploratory and descriptive nature was conducted in the clinic of Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Maternity School) of the Cearà Federal University from August 2011 to September 2012. One hundred and fifty women submitted to genitoscopy in the Clinic of Lower Genital Tract Pathology and Colposcopy (PTGIC) with a history of HPV-induced lesions were included in the study. A standard questionnaire was applied. The patients underwent the procedure of anal cytology collection using the kit of SurePath liquid-based cytology (BDÂ) and then the samples were sent to the cytopathology laboratory for cytology slides preparation and DNA-HPV detection through the 2nd generation Hybrid Capture method. The data were analyzed using GraphPad Prism 6.0 software, applying the Student t test for nominal variables and the Fisher exact test for quantitative variables. The age ranged from 17 to 68 years (mean = 33.8 + 14.28) in the study group including women with genital intraepithelial lesions and from 19 to 75 years (mean = 40.48 + 15.1) in the control group with women with no genital lesion. The practice of anal intercourse occurred in 44 (55%) women in the study group and 34 (48.7%) in the control group. Analyzing the cytological atypia (ASC-US and LSIL), 30% of women with genital HPV lesions showed the presence of changes in cells of the anal canal. Lesions of perineum and perianus (p = 0.0003), vulva (p = 0.0157) and uterine cervix (p = 0.0223) were associated with anal cytological atypia. There was no significant association between DNA-HPV in the groups. It is concluded that the anal cytological atypia was frequent among women with perianal, vulva and uterine cervix lesions suggesting the need for screening anal intraepithelial lesions among immunocompetent individuals.
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Resposta imuno-alÃrgica de pacientes com esquistossomose em regiÃo de baixa endemicidade / Immune response of patientes with schistosomiasis in low endemic reagion

Sara Menezes de Oliveira 01 April 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A esquistossomose à uma parasitose causada por Platelmintos, do gÃnero Schistosoma e, embora nÃo seja uma doenÃa que cause um nÃmero elevado de mortes, apresenta um quadro de morbidade. No CearÃ, o municÃpio de Maranguape possui a localidade com maior Ãndice de positividade para a esquistossomose no estado, chamada Planalto do Cajueiro. Diversos trabalhos populacionais, demonstrando uma relaÃÃo inversa entre parasitoses e o desenvolvimento de doenÃas alÃrgicas, tem gerado especulaÃÃes sobre um efeito protetor (ou imunomodulador) dos parasitos em relaÃÃo a alergia. Segundo a HipÃtese da Higiene, a falta de intensas infecÃÃes, a higiene, a vacinaÃÃo e o uso de antibiÃticos, presentes principalmente em paÃses desenvolvidos, podem alterar o sistema imune, que passa a responder inadequadamente a algumas substÃncias. Neste estudo, objetivamos avaliar a resposta imuno-alÃrgica de pacientes diagnosticados com esquistossomose mansoni, moradores de uma Ãrea de baixa endemicidade. Para tanto, realizamos, primeiramente, o diagnÃstico parasitolÃgico da esquistossomose atravÃs do mÃtodo de Kato-Katz e, posteriormente, o diagnÃstico de outras parasitoses atravÃs do mÃtodo de Lutz. Ao final das coletas, foram encontrados 39 pacientes positivos para esquistossomose e selecionados, aleatoriamente, 52 pacientes negativos para esta parasitose. Foi realizada uma coleta sanguÃnea, em todos os 91 pacientes, para a realizaÃÃo do hemograma, dosagem de IgE, dosagem de IgG anti-S. mansoni e contagem das sub-populaÃÃes linfocitÃrias atravÃs da citometria de fluxo. AlÃm disso, no ato da coleta, foi realizado o Prick test para cinco alÃrgenos ambientais. Dos 39 indivÃduos do grupo positivo, apenas 7 foram positivos para o Prick test, enquanto dos 52 indivÃduos do grupo negativo, 20 apresentaram algum tipo de reaÃÃo. A eosinofilia e o aumento da concentraÃÃo de IgE se mostraram presente nos pacientes alÃrgicos e parasitados. O perfil linfocitÃrio dos pacientes parasitados apresentou um aumento do nÃmero de linfÃcitos CD3+CD4+ e linfÃcitos CD3+CD8+. Diante dos resultados obtidos podemos concluir que: A presenÃa da infecÃÃo pelo S. mansoni se mostrou um fator protetor para o desenvolvimento da alergia; o aumento da concentraÃÃo de IgE està diretamente relacionado com doenÃas parasitÃrias e alÃrgicas; hà uma maior concentraÃÃo de eosinÃfilos nos pacientes parasitados; pacientes parasitados pelo S. mansoni desenvolveram um aumento do nÃmero dos linfÃcitos CD3+CD4+ e linfÃcitos CD3+CD8+; o desenvolvimento de reaÃÃes alÃrgicas foi inversamente proporcional à idade dos indivÃduos. Estudos complementares dos mecanismos envolvidos nesta relaÃÃo parasito/alergia podem contribuir com novos tratamentos para a alergia / Schistosomiasis is a parasitic disease caused by flatworms, Schistosoma genus and, although not a disease that causes a high death toll, presents a framework for significant morbidity. In CearÃ, Maranguape city has the location with higher positive for schistosomiasis in the state, called Planalto do Cajueiro. Several population studies showing an inverse relationship between parasites and the development of allergic diseases, has raised speculations about a protective effect (or immunomodulating) of parasites in relation to atopy. According to the Hygiene Hypothesis, the lack of intense infections, hygiene, vaccination and antibiotic use, mainly present in developed countries, can modify the immune system, which is responding inadequately to some substances. This study aimed to evaluate the immune-allergic reactions of patients diagnosed with schistosomiasis, living in an area of low endemicity. Therefore, we performed first the parasitological diagnosis of schistosomiasis by the Kato-Katz and later diagnosed with other parasitic diseases by Lutzâs method. At the end of the sampling, 39 patients were found positive for schistosomiasis and we randomly selected 52 patients negative for this disease. A blood collection was performed in all 91 patients for complete blood count, IgE, IgG anti-S.mansoni and counting of lymphocyte subpopulations by flow cytometry. Furthermore, Prick test were performed, using five environmental allergens. Of the 39 subjects in the (S.mansoni) positive group, only 7 were positive to Prick test, while the 52 subjects in the negative (S.mansoni), 20 had some kind of reaction. Eosinophilia and increased levels of IgE were shown in allergic and S.mansoni infected patients. The profile of lymphocytes in infected patients showed an increased number of cells CD3 + CD4 + and CD3 + CD8 +. Based on these results we conclude that: The presence of infection by S. mansoni showed to be a protective factor for the development of allergy; the increased concentration of IgE is directly related to allergic and parasitic diseases, with a higher concentration of eosinophils in infected patients, patients infected with S. mansoni developed an increased number of cells CD3 + CD4 + and CD3 + CD8 +, and the development of allergic reactions was inversely proportional to age of individuals. Further studies of the mechanisms involved in this parasite relationship can contribute to the development new treatments for allergy.
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DetecÃÃo do Mycobacterium leprae em coleÃÃes de Ãgua ambientais / Detection of Mycobacterium leprae in collections of environmental water

Maria Luisa Bezerra de Macedo 25 February 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A hansenÃase à uma doenÃa infecciosa crÃnica causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. No Cearà à observado o aumento do nÃmero de casos novos de hansenÃase. A infecÃÃo de indivÃduos suscetÃveis acontece principalmente pela inalaÃÃo de bacilos eliminados pelas vias aÃreas superiores de pacientes multibacilares. A transmissÃo à influenciada por fatores genÃticos do hospedeiro, estado nutricional e taxa de exposiÃÃo ao M. leprae ou outras micobactÃrias. Acredita-se que o contato com fatores ambientais sejam possÃveis fontes de infecÃÃo, como a Ãgua, o solo e alguns animais. O papel exato do ambiente na dinÃmica de transmissÃo ainda à especulativo. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar por tÃcnicas de biologia molecular a presenÃa de Ãcidos nucleicos de M. leprae em amostras de Ãguas ambientais coletadas em Ãreas endÃmicas de municÃpios de Estado do CearÃ, assim como cultivar micobactÃrias ambientais nestas mesmas amostras. Foram coletadas amostras de Ãgua de 24 reservatÃrios, sendo coletadas rÃplicas de cada sÃtio selecionado, totalizando 119 amostras. As amostras coletadas foram provenientes de aÃudes, riachos, rios e balneÃrios recreativos. O DNA e RNA total foram extraÃdos atravÃs de kits especÃficos para amostras ambientais de acordo com as recomendaÃÃes do fabricante, seguido de amplificaÃÃo dos Ãcidos nucleicos por PCR e RT-PCR respectivamente, gerando produto de 187pb relativo ao gene gyrA de M. leprae. Em relaÃÃo ao cultivo, as amostras de Ãgua foram descontaminadas e cultivadas em meio Lowestein-Jensen, seguido de identificaÃÃo da espÃcie de micobactÃria por mÃtodo de PRA. O DNA e o RNAm do M. leprae foram detectados em todos os municÃpios estudados. Do total de 119 amostras de Ãgua analisadas, 76 apresentaram positividade para Ãcidos nucleicos de M. leprae (64%). Dentre estas, 23 foram positivas apenas para DNA (30,3%), 24 apenas para RNAm (31,5%) e 29 positivas para ambos os Ãcidos nucleicos (38,2%). O produto de PCR de duas amostras da regiÃo gyrA foi confirmado por sequenciamento e BLAST. Houve uma significÃncia estatÃstica de maior frequÃncia de positividade de DNA e RNAm nos reservatÃrios de Ãgua com temperatua mÃdia de 28,4oC. O cultivo mostrou que alÃm do bacilo M. leprae, as amostras de Ãgua continham espÃcies de micobactÃrias nÃo tuberculosas Este estudo indica presenÃa de DNA e RNAm de M. leprae nas amostras de Ãguas ambientais. Demonstrando, portanto, nÃo somente a existÃncia do bacilo da hansenÃase, mas indica fundamentalmente a presenÃa de bacilos viÃveis, os quais sÃo geneticamente iguais à referÃncia de M. leprae em relaÃÃo ao fragmento analisado. Desta forma, os resultados obtidos contribuem para ampliar o conhecimento da dinÃmica de transmissÃo da hansenÃase.

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