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Oxygénation globale et périphérique au cours de l'exercice intense : implication des muscles respiratoires et locomoteurs / Whole-body and peripheral oxygenation during heavy exercise : respiratory and locomotor muscles implicationOueslati, Ferid 30 May 2016 (has links)
L'objectif de ce travail était d'étudier l'oxygénation globale et musculaire au cours de l'exercice intense tout en vérifiant les hypothèses explicatives de l'excès (Δ) de VO2 et la composante lente (CL) de VO2 observés respectivement au cours de l'exercice incrémental et à charge constante. La première étude a renforcé le lien entre ΔVO2 et le travail respiratoire. La deuxième étude a montré les importantes sollicitations des muscles respiratoires au cours de l'exercice à charge constante corrélées avec CL VO2 comparées à l'exercice incrémental. De plus, cette étude a permis à travers de l'enregistrement de l'oxygénation au niveau du vaste externe de confirmer l'existence CL VO2 et l'absence ΔVO2 local. Malgré les origines communes entre CL VO2 et ΔVO2, ces deux phénomènes ne sont pas de corrélés. La corrélation entre l'oxygénation globale et locale au cours de l'exercice à charge constante nous a conduits à la troisième étude s'intéressant à investiguer cette relation en fonction de l'intensité de l'exercice. En effet, cette corrélation a été impactée par l'intensité avec une composante lente locale qui n'était pas différente entre les deux intensités. Associé à ceci, le taux total d'hémoglobine a diminué à l'exercice sévère avec des sollicitations ventilatoires plus importantes comparées à l'exercice intense. Dans ce sens, la dernière étude révèle que l'endurance des muscles respiratoire est corrélée à la baisse de saturation tissulaire en oxygène au niveau du vaste externe à la fin de l'exercice ainsi qu'à la performance.Ces résultats contribuent à la compréhension de l'oxygénation globale et musculaire et en particulier ΔVO2 et CL VO2 et leurs origines / The aim of this work was to study whole-body and muscle oxygenation during heavy exercise with checking of underpinning mechanisms of excess (Δ) VO2 and VO2 slow component (SC) observed during incremental and constant-load exercises, respectively.The first study has endorsed the link between ΔVO2 and respiratory work. The second study highlighted the higher solicitation of respiratory muscles during the constant-load exercise correlated to the VO2 SC compared to incremental exercise. Additionally, this study confirms by means of recorded vastus lateralis oxygenation responses the existence of VO2 SC and the lack of ΔVO2. Even mechanistic basis induced VO2 SC and ΔVO2 are the same, a lack of correlation was observed between these phenomena. The significant correlation observed between whole-body and local oxygenation during the constant-load exercise has led us to investigate the effect of exercise intensity on this relationship in the third study. The local VO2 SC did not differ between two exercises intensities and its relationship with the whole-body VO2 SC was impacted. Furthermore, the total hemoglobin and ventilatory work have decreased and increased, respectively during severe compared to heavy exercise. In this context, the last study shows that respiratory muscles endurance is correlated to the decrease of vastus lateralis tissue oxygen saturation at the end of exercise and performance. These results contribute to the understanding of global and muscle oxygenation and especially ΔVO2, VO2 SC and their underpinning mechanisms
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Efeito da obesidade sobre a força dos músculos respiratórios e centro respiratório.ROCHA, Marcus Aurélio Almeida da 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obesidade ocupa lugar de destaque entre os problemas de saúde que
acometem a população mundial, em particular os habitantes de países desenvolvidos ou em
desenvolvimento. Ela apresenta uma tendência clara de aumento nos últimos anos.
Diversos problemas clínicos associam-se à obesidade, dentre eles: doenças cardíacas,
vasculares, osteoarticulares e pulmonares, destacando-se, entre estas, a redução dos
volumes e capacidades pulmonares. Este estudo tem como objetivo principal descrever as
alterações na força muscular respiratória e no centro respiratório, provocadas pela
obesidade, utilizando exames de espirometria simples, forçada e avaliação muscular
respiratória e do centro respiratório. Foram avaliados os seguintes parâmetros: índice da
massa corporal (IMC), idade, sexo, capacidade vital lenta (CVL), capacidade vital forçada
(CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), a relação VEF1/CVF, o
pico de fluxo expiratório (PEF), o fluxo expiratório forçado a 25% da capacidade vital lenta
(FEF25%), o volume corrente (Vt), o volume de reserva expirado (VRE), a resistência total
do sistema respiratório (R5Hz), a força muscular inspiratória (Pimax), a força muscular
expiratória (Pemax), na relação (Ti/ Ttot) e a pressão inspiratória no primeiro milisegundo
(P0.1). Foram avaliados, no estudo 65 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 19 e
56 anos, sedentários, sem história de patologia pulmonar pregressa, divididos de acordo
com o índice de massa corpórea em 05 grupos: grupo sobrepeso / controle (IMC= 25 a 29.9
kg/m2); grupo obeso (IMC= 30 a 39.9 kg/m2); grupo obesidade mórbida I (IMC= 40 a 49.9
kg/m2); grupo obesidade mórbida II (IMC= 50 a 59.9 kg/m2) e grupo obesidade mórbida
III (IMC > 60 kg/m2). Os volumes e fluxos pulmonares tiveram uma significante redução
com o aumento do IMC em todos os grupos (p < 0.05, ANOVA, Kurkal Wallis, teste
Tukey e Dunn s), também foi observada uma forte correlação entre estes parâmetros e o
incremento do IMC. Além disso, o aumento do IMC fez com que a resistência total do
sistema respiratório (R5Hz), também subisse (p < 0.05, Kurskal Wallis). Novamente uma
forte correlação entre este parâmetro e o IMC foi observada. Apesar disso, a força muscular
respiratória e o disparo do centro respiratório não sofreram nenhuma alteração e também,
não demonstraram ter nenhuma correlação com o aumento do IMC. Altos níveis de IMC
provocam uma redução nos volumes e fluxos pulmonares, trazem um incremento na resistência total do sistema respiratório, todavia não afetam a força muscular respiratória e
o disparo do centro respiratório
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