1 |
O papel da sonoridade no mapeamento de sequências consonantaisKeller, Tatiana January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:01:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000424427-Texto+Completo-0.pdf: 796831 bytes, checksum: 22ba2200de2d593205198a1e10e36a43 (MD5)
Previous issue date: 2010 / In this research, we analyze, in light of Optimality Theory, the role of constraints that make reference to the sonority distance between segments in the mapping of tauto and heterosyllabic consonantal clusters in Brazilian Portuguese. For that, we use a sonority hierarchy which non-sibilant obstruents have a sonority degree equals to 0, sibilant obstruents 1, nasals to 2, liquids to 3, glides 4 and vowels 5. Thus, consonantal clusters in the same syllable are well-formed, or faithful to the input, when the sonority distance is +3; for instance, the sonority rises from 0 to 3 in the sequences pr and bl in words like prato (‘dish’) and blusa (‘blouse’) (p= 0 and r= 3, b= 0 and l =3). In clusters with a sonority distance lesser than +3, such as sp (s=1 e p=0, sport) and pt (p=0 e t=0, ptose, ‘ptosis’), there is a vowel before the sibilant or between the consonants, [i]sport e p[i]tose. While heterosyllabic consonantal clusters whose sonority distance falls – [j. t] jeito (‘way’) (-4), [r. t] parte (‘part’) (-3), [l. d] saldo (‘balance’) (-3), [n. t] santo (‘saint’) (-2), [s. p] caspa (‘dandruff’) (-1) – are faithful to the input, clusters with plateau or rising sonority distance – ritmo (‘rhythm’) (0), [p. s] opção (‘option’) (+1), [p. n] apneia (‘apnea’) (+2) – are broken by an epenthetic vowel, rit[i]mo, op[i]ção, ap[i]neia. In this analysis, we propose two constraint hierarchies in order to regulate the sonority distance between segments within a complex onset and in adjacent syllables: *ONS DIST and *DIST, respectively. We argue that the interaction among these constraints and faithfulness constraints – OUTPUT-CONTIGUITY (no internal epenthesis), DEP (no epenthesis) e MAX (no deletion) (McCarthy & Prince, 1995) – is responsible for the faithful mapping of the consonantal clusters and for the occurrence of vocalic epenthesis. Furthermore, we argue that the epenthesis site depends on the interaction between OUTPUT-CONTIGUITY and *DIST. / No presente estudo, analisamos, no âmbito da Teoria da Otimidade, o papel das restrições que fazem referência à distância de sonoridade entre segmentos no mapeamento de encontros consonantais tauto e heterossilábicos em português brasileiro. Para tanto, adotamos uma escala em que as obstruintes não-sibilantes têm grau de soância 0, as obstruintes sibilantes 1, nasais 2, líquidas 3, glides 4 e vogais 5. Dessa forma, sequências de consoantes em uma mesma sílaba são bem-formadas, ou seja, mapeadas de forma fiel ao input, quando apresentam distância de sonoridade +3; por exemplo, nas sequências pr e bl das palavras prato e blusa há um acréscimo de sonoridade de 0 para 3 (p= 0 e r= 3 e b= 0 e l =3). Nos encontros com distância de sonoridade inferior a +3, tais como, sp (s=1 e p=0, sport) e pt (p=0 e t=0, ptose), há a inserção de uma vogal antes da sibilante ou entre as duas consoantes, [i]sport e p[i]tose. Enquanto sequências consonantais heterossilábicas, cuja distância de sonoridade é decrescente – [j. t] jeito (-4), [r. t] parte (-3), [l. d] saldo (-3), [n. t] santo (-2), [s. p] caspa (-1) – são fiéis, sequências com plateau ou sonoridade crescente – ritmo (0), [p. s] opção (+1), [p. n] apneia (+2) – são separadas por uma vogal epentética, rit[i]mo, op[i]ção, ap[i]neia. Em nossa análise propomos duas hierarquias de restrições para regular a distância de sonoridade entre segmentos em ataque complexo e em sílabas adjacentes: *ONS DIST e *DIST, respectivamente (cf. Gouskova, 2004). Argumentamos que a interação entre essas restrições e as restrições de fidelidade, OUTPUT-CONTIGUITY (contra epêntese medial), DEP (contra epêntese) e MAX (contra apagamento) (McCarthy & Prince, 1995), é responsável pelo mapeamento fiel das sequências consonantais e pela ocorrência de epêntese vocálica. Além disso, argumentamos que a posição em que a vogal é inserida depende especificamente da interação entre OUTPUT-CONTIGUITY e *DIST.
|
2 |
Aquisição das consoantes róticas no português brasileiro e no espanhol: um estudo comparativoOliveira, Carolina Cardoso January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:02:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000385937-Texto+Completo-0.pdf: 1020445 bytes, checksum: b640147e215b0e9355ee7cf07adae322 (MD5)
Previous issue date: 2006 / This Doctoral Dissertation describes the L1 acquisition of rhotic consonants in Portuguese and Spanish, in all syllable positions that may be occupied by these segments in both languages, that is, word-initial and wordmedial single onsets (strong-r), single and complex onsets and word-medial and final codas (weak-r). The data, which belong to the AQUIFONO and CHILDES databases, were produced by normally developed monolingual children, ranging from 2:0 to 4:2 years old. Given the fact that the current literature has not yet reached a definite conclusion concerning the phonological status of rhotics, this study aims to discuss the production of the two ‘r’ sounds by focusing on the repair strategies employed by children. Besides, it also aims to determine the linguistic variables and the extralinguistic variable that play a role in acquisition. For the data analysis, we have employed the theories on Syllable and Stress. The data were submitted to analytical treatment under the VARBRUL software package. / Esta tese de doutorado descreve a aquisição das consoantes róticas do Português e do Espanhol, em todas as posições que estes segmentos podem ocupar em ambas as línguas, ou seja, o ‘r-forte’ em posição de onset simples (absoluto e medial) e o ‘r-fraco’ em posição de onset simples (medial), onset complexo e coda (medial e final). Os dados são de crianças monolíngües com desenvolvimento fonológico normal e idade entre 2:0 e 4:2 anos, pertencentes aos Bancos de Dados AQUIFONO e CHILDES. Considerando que a literatura ainda apresenta posicionamentos diferenciados quanto ao status fonológico dos segmentos róticos, o presente trabalho pretende discutir a aquisição dos ‘r’s enfocando as estratégias de reparo utilizadas pelas crianças, bem como observar as variáveis lingüísticas e a variável extralingüística que influenciam na aquisição. Para realizar a análise dos dados fez-se uso da Teoria da Sílaba e do Acento. Os dados utilizados foram submetidos à análise estatística pelo conjunto de programas que fazem parte do Pacote VARBRUL.
|
Page generated in 0.0184 seconds