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A epêntese consonantal no português: um estudo introdutório

Canfield, Samanta Sá January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:02:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000423913-Texto+Completo-0.pdf: 526562 bytes, checksum: ef02a11f81d42730060ccec260dc6a17 (MD5) Previous issue date: 2010 / The present study focuses on the consonantal epenthesis in Brazilian Portuguese which appears in derived processes and is already current in written language. The data which compose the corpus was perceived through the research tool from the CD-Rom Houaiss dictionary, restricted to the suffixes -ada, -al and -eiro. These, among the other listed suffixes in grammar reference books, were considered the most productive according to consonant insertion, reason why they were chosen. The analysis, which is underlain on Lexical Phonology, starts from the assumption that /z/ is the default epenthetic consonant in Brazilian Portuguese for the base words ended in vowel from the root, and that /r/ is the default for the base words ended in thematic vowel. / Este estudo trata da epêntese consonantal do português brasileiro, que se manifesta em processos derivados e que já está consagrada na escrita. Os dados que compõem o corpus foram captados através da ferramenta de pesquisa do dicionário eletrônico Houaiss, restringindo-se aos sufixos -ada, -al e -eiro. Dentre os afixos listados nas gramáticas, esses foram considerados os mais produtivos em temos de inserção de consoante, motivo pelo qual foram escolhidos. A análise, que se fundamenta na Fonologia Lexical, parte do pressuposto de que /z/ é a consoante epentética default no português brasileiro para as palavras-base acabadas em vogal do radical e de que /r/ é default para as palavras-base terminadas em vogal temática. Os resultados confirmaram essa pressuposição.
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O papel da sonoridade no mapeamento de sequências consonantais

Keller, Tatiana January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:01:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000424427-Texto+Completo-0.pdf: 796831 bytes, checksum: 22ba2200de2d593205198a1e10e36a43 (MD5) Previous issue date: 2010 / In this research, we analyze, in light of Optimality Theory, the role of constraints that make reference to the sonority distance between segments in the mapping of tauto and heterosyllabic consonantal clusters in Brazilian Portuguese. For that, we use a sonority hierarchy which non-sibilant obstruents have a sonority degree equals to 0, sibilant obstruents 1, nasals to 2, liquids to 3, glides 4 and vowels 5. Thus, consonantal clusters in the same syllable are well-formed, or faithful to the input, when the sonority distance is +3; for instance, the sonority rises from 0 to 3 in the sequences pr and bl in words like prato (‘dish’) and blusa (‘blouse’) (p= 0 and r= 3, b= 0 and l =3). In clusters with a sonority distance lesser than +3, such as sp (s=1 e p=0, sport) and pt (p=0 e t=0, ptose, ‘ptosis’), there is a vowel before the sibilant or between the consonants, [i]sport e p[i]tose. While heterosyllabic consonantal clusters whose sonority distance falls – [j. t] jeito (‘way’) (-4), [r. t] parte (‘part’) (-3), [l. d] saldo (‘balance’) (-3), [n. t] santo (‘saint’) (-2), [s. p] caspa (‘dandruff’) (-1) – are faithful to the input, clusters with plateau or rising sonority distance – ritmo (‘rhythm’) (0), [p. s] opção (‘option’) (+1), [p. n] apneia (‘apnea’) (+2) – are broken by an epenthetic vowel, rit[i]mo, op[i]ção, ap[i]neia. In this analysis, we propose two constraint hierarchies in order to regulate the sonority distance between segments within a complex onset and in adjacent syllables: *ONS DIST and *DIST, respectively. We argue that the interaction among these constraints and faithfulness constraints – OUTPUT-CONTIGUITY (no internal epenthesis), DEP (no epenthesis) e MAX (no deletion) (McCarthy & Prince, 1995) – is responsible for the faithful mapping of the consonantal clusters and for the occurrence of vocalic epenthesis. Furthermore, we argue that the epenthesis site depends on the interaction between OUTPUT-CONTIGUITY and *DIST. / No presente estudo, analisamos, no âmbito da Teoria da Otimidade, o papel das restrições que fazem referência à distância de sonoridade entre segmentos no mapeamento de encontros consonantais tauto e heterossilábicos em português brasileiro. Para tanto, adotamos uma escala em que as obstruintes não-sibilantes têm grau de soância 0, as obstruintes sibilantes 1, nasais 2, líquidas 3, glides 4 e vogais 5. Dessa forma, sequências de consoantes em uma mesma sílaba são bem-formadas, ou seja, mapeadas de forma fiel ao input, quando apresentam distância de sonoridade +3; por exemplo, nas sequências pr e bl das palavras prato e blusa há um acréscimo de sonoridade de 0 para 3 (p= 0 e r= 3 e b= 0 e l =3). Nos encontros com distância de sonoridade inferior a +3, tais como, sp (s=1 e p=0, sport) e pt (p=0 e t=0, ptose), há a inserção de uma vogal antes da sibilante ou entre as duas consoantes, [i]sport e p[i]tose. Enquanto sequências consonantais heterossilábicas, cuja distância de sonoridade é decrescente – [j. t] jeito (-4), [r. t] parte (-3), [l. d] saldo (-3), [n. t] santo (-2), [s. p] caspa (-1) – são fiéis, sequências com plateau ou sonoridade crescente – ritmo (0), [p. s] opção (+1), [p. n] apneia (+2) – são separadas por uma vogal epentética, rit[i]mo, op[i]ção, ap[i]neia. Em nossa análise propomos duas hierarquias de restrições para regular a distância de sonoridade entre segmentos em ataque complexo e em sílabas adjacentes: *ONS DIST e *DIST, respectivamente (cf. Gouskova, 2004). Argumentamos que a interação entre essas restrições e as restrições de fidelidade, OUTPUT-CONTIGUITY (contra epêntese medial), DEP (contra epêntese) e MAX (contra apagamento) (McCarthy & Prince, 1995), é responsável pelo mapeamento fiel das sequências consonantais e pela ocorrência de epêntese vocálica. Além disso, argumentamos que a posição em que a vogal é inserida depende especificamente da interação entre OUTPUT-CONTIGUITY e *DIST.
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Epêntese vocálica em encontros consonantais mediais por falantes porto-alegrenses em inglês como língua estrangeira

Pereyron, Letícia January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:01:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400377-Texto+Completo-0.pdf: 12926967 bytes, checksum: 4d1b9d2212d7c8195cb8b48d449126c3 (MD5) Previous issue date: 2008 / This work aims at describing and analysing the insertion of an epenthetic vowel into medial clusters by Brazilian speakers of English as a foreign language (EFL). Our research, as well as our hypotheses, were motivated by the vowel epenthesis study in the South of Brazil (COLLISCHONN, 2002). Our purpose is to investigate whether the influencing factors of the epenthesis rule in EFL are the same responsible factors for the application of the rule in Southern Portuguese. The study was accomplished under the perspective of Linguistic Variation Theory, Labovian model. The corpus of the study is composed of 16 speakers from Porto Alegre, RS, students of EFL: 8 men and 8 women, ranging from low to a high proficiency level, and ages varying from 15 to 57. The data were colected by digital recording of interviews, in which the participant was asked to read two intruments: a list of isolated words and a list of sentences. The data analysis was conducted in two ways, auditorily and acoustically, and their statistical examination was carried out by VARBRUL 2S. The linguistic variables selected as statistically relevant were, in both analyses, Stray Consonant, Following Context, Stray Consonant Voicing, Following Context Voicing, and Type of Cluster. The social variables selected as statistically relevant were, in the acoustic examination, Age and Sex; in the auditory analysis, Age and Level of Proficiency. / O presente estudo tem por objetivo descrever e analisar a inserção de vogal epentética em encontros consonantais mediais por falantes brasileiros de inglês como língua estrangeira (LE). Temos como origem de nossa pesquisa e de nossas hipóteses o estudo de epêntese vocálica no Sul do Brasil (COLLISCHONN, 2002). Nosso propósito é o de verificar se os condicionadores da regra de epêntese no inglês como LE são os mesmos que atuam na regra variável de epêntese vocálica no português. Para tanto, partimos da perspectiva variacionista laboviana. Nossa amostra é constituída de 16 falantes porto-alegrenses estudantes de inglês como LE, 8 mulheres e 8 homens, de 15 a 57 anos, com nível de proficiência de básico a avançado. A forma de coleta de dados foi por meio de gravação com equipamento digital, em que o informante foi solicitado a ler dois instrumentos de leitura: uma lista de palavras e uma lista de frases. Os dados foram transcritos a partir de análise tanto perceptual quanto acústica. O tratamento estatístico oferecido aos dados foi realizado pelo pacote computacional VARBRUL 2S. As variáveis lingüísticas selecionadas como estatisticamente relevantes em ambas as análises da presente pesquisa foram: Consoante Perdida, Contexto Seguinte, Vozeamento da Consoante Perdida, Vozeamento do Contexto Seguinte e Tipo de Cluster. As variáveis sociais selecionadas como estatisticamente significantes foram, na análise acústica, Idade e Sexo; na análise perceptual, Idade e Nível de Proficiência.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológica

Schneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológica

Schneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológica

Schneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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A EPÊNTESE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (L2), EM SEGMENTOS PLOSIVOS EM CODAS MEDIAIS, POR FALANTES NATIVOS DO ESPANHOL COLOMBIANO (L1): UMA ANÁLISE VIA TEORIA DA OTIMIDADE ESTOCÁSTICA E GRAMÁTICA HARMÔNICA

Azevedo, Roberta Quintanilha 13 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROBERTA QUINTANILHA AZEVEDO.pdf: 3875542 bytes, checksum: 97427c75cc2bd2a07cd39618a9f63d65 (MD5) Previous issue date: 2011-07-13 / This study aims to describe and analyze, according to the frameworks of Harmonic Grammar HG (LEGENDRE, MIYATA & SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY & LEGENDRE, 2006) and Stochastic Optimality Theory OT, (BOERSMA & HAYES, 2001), the production, by Colombian Learners of Brazilian Portuguese (BP), of stop segments in word-mid codas, liable for the production of epenthetical segments. This investigation was motivated by the possibility of occurrence of stop codas in the learners‟ L1, but not in the L2, as Brazilian Portuguese tends to avoid this syllabic structure. In order to build the corpus, an instrument composed of Portuguese and Spanish cognate words was proposed, so that vehicle phrases could be recorded in AUDACITY 1.3.5 (ANSI) software. Four Colombian students, who remained in Brazil for a period of six months, in an academic mobility program in the city of Pelotas-RS, were chosen to take part in the investigation. In the selection of the participants, extralinguistic factors such as sex, age and scholarity were homogenized. The data were submitted to an acoustic analysis using PRAAT (5.1.12), developed by Paul Boersma and David Weenick. We confirmed the hypothesis that even in cognate words, there is a different treatment to plosive in coda position in both analyzed languages, depending on the language system which is being used by the speaker. Such fact was collected, according to the Harmonic Grammar and Stochastic Optimality Theory, through a hierarchy of universal constraints / Este trabalho tem por objetivo descrever e analisar, à luz da Gramática Harmônica - HG, (LEGENDRE, MIYATA & SMOLENSKY, 1990; SMOLENSKY & LEGENDRE, 2006) e da Teoria da Otimidade Estocástica - OT (BOERSMA & HAYES, 2001), o emprego de segmentos plosivos em codas mediais de palavras, passíveis de motivação de epêntese por parte de aprendizes colombianos de Português Brasileiro (PB), falantes nativos de Espanhol. A realização da pesquisa foi motivada pela licença que a L1 dos informantes oferece para a presença de segmentos plosivos em final de sílaba em oposição à evitação de tal estrutura silábica por falantes do PB. Para a constituição do corpus, foi proposto um instrumento composto de palavras cognatas do Português e Espanhol para a leitura em frases veículo, gravadas no Programa AUDACITY 1.3.5 (ANSI). Foram escolhidos, para este trabalho, quatro estudantes colombianos que permaneceram no Brasil por um período médio de seis meses, em mobilidade acadêmica na cidade de Pelotas-RS, com o cuidado de serem homogeneizados fatores extralinguísticos, como sexo, idade e nível de escolaridade. Os dados foram submetidos a uma análise acústica com o uso do software PRAAT, desenvolvido por Paul Boersma e David Weenink (versão 5.1.12). Foi confirmada a hipótese de que, mesmo em palavras cognatas nas duas línguas analisadas, há diferente tratamento às plosivas em coda, dependendo do sistema linguístico que está sendo utilizado pelo falante de Espanhol aprendiz de PB. Tal fato foi captado, à luz da HG e da OT Estocástica, via hierarquia de restrições universais
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O acento do latim ao português arcaico

Quednau, Laura Rosane January 2000 (has links)
Este estudo diz respeito ao acento do latim e do português arcaico. Interpretado o acento à luz da Fonologia Métrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clássico do que o troqueu mórico. Depois de discutir o acento do latim clássico e dar especial atenção às enclíticas, que ampliam o domínio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posição contrária à de análises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, após, ao acento em português arcaico. Nessa trajetória, observa-se a perda das proparoxítonas por síncope em latim vulgar e, subseqüentemente, a perda da vogal final por apócope em algumas palavras em português arcaico, resultando palavras terminadas em sílaba pesada. A simplicidade conduz a evolução do latim clássico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silábico, mas, do latim vulgar ao português arcaico, há uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrência de palavras terminadas em sílaba pesada. Essas últimas linhas encerram a tese que esta análise sustenta.
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O acento do latim ao português arcaico

Quednau, Laura Rosane January 2000 (has links)
Este estudo diz respeito ao acento do latim e do português arcaico. Interpretado o acento à luz da Fonologia Métrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clássico do que o troqueu mórico. Depois de discutir o acento do latim clássico e dar especial atenção às enclíticas, que ampliam o domínio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posição contrária à de análises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, após, ao acento em português arcaico. Nessa trajetória, observa-se a perda das proparoxítonas por síncope em latim vulgar e, subseqüentemente, a perda da vogal final por apócope em algumas palavras em português arcaico, resultando palavras terminadas em sílaba pesada. A simplicidade conduz a evolução do latim clássico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silábico, mas, do latim vulgar ao português arcaico, há uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrência de palavras terminadas em sílaba pesada. Essas últimas linhas encerram a tese que esta análise sustenta.
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O acento do latim ao português arcaico

Quednau, Laura Rosane January 2000 (has links)
Este estudo diz respeito ao acento do latim e do português arcaico. Interpretado o acento à luz da Fonologia Métrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clássico do que o troqueu mórico. Depois de discutir o acento do latim clássico e dar especial atenção às enclíticas, que ampliam o domínio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posição contrária à de análises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, após, ao acento em português arcaico. Nessa trajetória, observa-se a perda das proparoxítonas por síncope em latim vulgar e, subseqüentemente, a perda da vogal final por apócope em algumas palavras em português arcaico, resultando palavras terminadas em sílaba pesada. A simplicidade conduz a evolução do latim clássico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silábico, mas, do latim vulgar ao português arcaico, há uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrência de palavras terminadas em sílaba pesada. Essas últimas linhas encerram a tese que esta análise sustenta.

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