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Oficinas de reflexão para o casal grávido: uma experiência da enfermagemBarbosa, Nirliane Ribeiro 21 May 2013 (has links)
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Dissertação_Enf_Nirliane Barbosa.pdf: 5940377 bytes, checksum: 84d87f53e253bbb1f1ce0f3124540013 (MD5) / FAPESB / Este estudo tem como objeto a participação do casal grávido em oficinas reflexivas para o
cuidado de si e do(a) RN, motivado pela lacuna na atuação do(a)s profissionais de saúde e,
notadamente, da enfermagem, em relação à necessidade da educação em saúde para o casal
e/ou acompanhante que vivencia o ciclo gravídico-puerperal. Diante dessa problemática surge
o questionamento: Qual a influência das oficinas de reflexão desenvolvidas com o casal
grávido para as ações de cuidado de si e do(a) RN? Para respondê-lo, traçamos como objetivo
geral: Analisar a influência das oficinas de reflexão desenvolvidas com o casal grávido para o
cuidado de si do(a) recém-nascido(a). Partimos do pressuposto de que o desenvolvimento de
práticas educativas dialógicas e participativas oferece à mulher grávida e a seu parceiro
elementos para o cuidado de si e do(a) outro(a), dando-lhe suporte para lidar com as
mudanças que os acompanham no ciclo gravídico-puerperal. Trata-se de uma pesquisa de
intervenção, de natureza qualitativa, descritiva, de caráter exploratório, desenvolvida em uma
unidade de saúde da família no município de Arapiraca-AL, tendo como participantes quatro
casais grávidos. Os aspectos éticos e legais para pesquisa foram respeitados. O material
empírico foi produzido em duas fases, sendo a primeira por meio de três oficinas educativas
realizadas no lócus do estudo com o grupo de casais grávidos, discutindo as temáticas:
gravidez, trabalho de parto, parto/nascimento, pós-parto e cuidados com o(a) recémnascido(
a); a segunda fase, no domicílio, por meio de uma entrevista com os casais
participantes no período pós-parto, abordando suas características sociodemográficas, em
específico as gineco-obstétricas, e os significados relacionados à experiência dos casais sobre
a participação nas oficinas. A análise do material produzido, mediante a Análise de Conteúdo
de Bardin, sob o enfoque teórico da integralidade, apresentou como resultados três categorias
temáticas: “Significados do processo gravídico-puerperal para a mulher grávida e seu
parceiro”; “Necessidades de cuidado sob a ótica do casal grávido”; “Oficinas de reflexão:
contribuições para o cuidado de enfermagem ao casal grávido”. A prática de educação em
saúde possibilitou um diálogo transversal, construtivo e de respeito mútuo entre as mulheres
grávidas, seus parceiros e profissionais de saúde. O modo como se deu essa relação foi
fundamental para o alcance dos objetivos propostos, permitindo a abertura para a reflexão
da(o)s participantes sobre o cuidado, durante o processo gestatório. Os depoimentos
mostraram que as oficinas de reflexão influenciaram os casais em relação ao enfrentamento da
gravidez, parto e pós-parto, no que se refere ao cuidado de si, do(a) parceiro (a), do(a) recémnascido(
a), e no modo de lidar com os serviços e profissionais de saúde de maior
envolvimento nesse período. Inseridas na dimensão prática da integralidade, acreditamos que
a participação dos parceiros junto às suas mulheres nas ações para o cuidado no período
gravídico-puerperal precisa ser estimulada e passa a ser almejada à medida que as(os)
mesmas(os) notam a sua valorização pelo(a)s profissionais. / Salvador
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A construção da integralidade a partir de práticas de equipes de saúde da família no pré-natalSouza, Ednir Assis 28 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-27T19:22:54Z
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Dissertação_Enf_Ednir Souza.pdf: 672358 bytes, checksum: 2c90bd8dcb62c596c7dd006e44c20416 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-28T16:21:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Enf_Ednir Souza.pdf: 672358 bytes, checksum: 2c90bd8dcb62c596c7dd006e44c20416 (MD5) / O processo de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) tem contemplado diferentes propostas na organização dos serviços de saúde no Brasil. Destaca-se a estratégia do Programa de Saúde da Família – PSF, eleita pelo Ministério da Saúde como capaz de reverter o modelo assistencial vigente. Um dos elementos fundamentais na discussão acerca dos resultados alcançados pela estratégia é a possibilidade de incorporação de novas práticas em saúde, de modo a garantir a integralidade. Este estudo analisa a construção da integralidade a partir de práticas de equipes de saúde da família no pré-natal. A pesquisa foi de natureza qualitativa descritiva. Os sujeitos do estudo foram vinte profissionais de saúde das categorias que compõem a equipe mínima preconizada pelo Ministério da Saúde: enfermeira, médica, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde que atuam no PSF há cinco anos na mesma unidade e equipe. As técnicas utilizadas para a coleta de dados foram a entrevista semi-estruturada e observação participante. Para análise dos dados utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo que possibilitou a captação da visão dos profissionais acerca das mulheres atendidas, as práticas desenvolvidas e o conceito de integralidade construído a partir dessas práticas. Os resultados demonstraram que com relação às mulheres atendidas, a fragmentação e o reducionismo alicerçado aos papéis de gênero permanecem, as práticas ainda centralizam-se nas questões reprodutivas, desfavorecendo a autonomia das mulheres e os conceitos de integralidade consistem no acesso à rede hierarquizada de serviços de saúde, no atendimento das demandas sociais que interferem na saúde e na oferta de ações contínuas e sistematizadas. O tempo de atuação, o incentivo financeiro e as capacitações a que estes profissionais tiveram acesso, não foram suficientes para garantir a produção de novas práticas na perspectiva da integralidade, garantindo o potencial transformador do PSF. / Salvador
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Determinantes do aleitamento materno: da intenção à primeira hora de vida / Determinants of breastfeeding: from the intention into the first hourFaria, Carolina Perim de January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Trata-se de tese apresentada sob a forma de dois artigos científicos abordando o tema de aleitamento materno como premissa para obtenção de título de Doutora em Epidemiologia em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - FIOCRUZ. Os artigos apresentados têm como objetivo identificar a prevalência e os determinantes da intenção de amamentar exclusivamente até os seis meses de vida e do aleitamento materno na primeira hora de vida em amostra de usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) nos municípios de Queimados e Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro Brasil. A confecção dos artigos da tese se deu utilizando banco de dados de um estudo de base denominado Capital Social e Fatores Psicossociais Associados à Prematuridade e ao Baixo Peso ao Nascer realizado nos anos de 2008 e 2009 com desenho longitudinal clássico. O recorte utilizado para identificação de desfechos e fatores associados caracteriza os estudos realizados com estudos de Follow-up de prevalência, nos quais se tem um desfecho medido sob a forma de prevalência e variáveis independentes colhidas de modo longitudinal. Os manuscritos apresentados foram elaborados utilizando dados da pesquisa de base, para os quais foram retidas 80,9 e 74,8% da amostra inicial da pesquisa de base para o primeiro e segundo artigos respectivamente. Ambos os desfechos de interesse foram coletados durante a entrevista de pós-parto imediato. Os resultados obtidos no primeiro artigo: Determinantes da Intenção de Amamentar Exclusivamente até os Seis Meses de Vida demonstram associação negativa entre multíparas e uma expressiva associação positiva entre qualidade e adequação do pré-natal e rotinas hospitalares, especialmente o alojamento conjunto, classe social mais elevada e a intenção de amamentar exclusivamente até o sexto mês. O segundo artigo: Timely initiation of breastfeeding: How influential are hospital s routines? / Corrobora com os resultados do primeiro artigo, enfatizando o importante papel das rotinas hospitalares, observado via associação negativa do desfecho com o parto cesariano positiva com alojamento conjunto e contato precoce pele-a-pele e mais baixos escores de adequação do pré-natal. Além das rotinas hospitalares, classe social mais alta e prematuridade apresentaram associação negativa com iniciação do aleitamento materno durante a primeira hora de vida. Pode-se concluir que, na amostra estudada, fatores considerados modificáveis representam papel protagonista na determinação da intenção de amamentar exclusivamente até os seis meses e na iniciação do aleitamento materno na primeira hora de vida, demonstrando que ações e intervenções bem planejadas e adequadas às especificidades de cada população, focadas justamente nos fatores que são passíveis de modificação, têm melhor potencial para obter resultados expressivos na melhora dos indicadores de aleitamento materno no Brasil.
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Dinâmica de oferecimento e realização da citologia em gestante de Fortaleza / Dynamics of offering and realization the cytology for cervical cancer in pregnant women in Fortaleza Ceara BrasilMonteiro, Paula Bruno 24 February 2016 (has links)
MONTEIRO, P. B. Dinâmica de oferecimento e realização da citologia em gestante de Fortaleza. 2016. 55 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina,Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-08-05T13:35:09Z
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Previous issue date: 2016-02-24 / Cervical cancer was responsible for the death of 265,000 women in the world in 2012. With the exception of skin cancer, this tumor is the one with the greatest potential for prevention and cure when diagnosed early. The conventional Pap test (Papanicolaou) is the main strategy of screening programs for cervical cancer in Brazil and worldwide. It is known that, in developing countries, many women only seek health services when they show symptoms of disease or during pregnancy. Therefore, pregnancy can be a good opportunity to conduct a Pap smear with the aim of preventing cervical cancer. This study had the objective of assess the dynamics of offering and performing cytology collection for screening cervical cancer in pregnant women in Fortaleza-CE. This is a descriptive cross-sectional study with a quantitative approach. The research was conducted at the Maternity School Assis Chateaubriand (MEAC), with a sample of 318 patients. Univariate and multivariate analysis was performed using SPSS statistical software. Only 11% of all patients and 10.8% of patients over 25 years took advantage of the prenatal consultations to make the Pap smear. Among the 283 (89%) patients who did not realize cervical cancer prevention in pregnancy, the majority, 80.9%, did not do it because the health professional had not offered. In the analysis of demographic and socioeconomic variables, the group of patients who were employed at the time showed the highest prevalence of taking the exam during pregnancy compared to women who did not work (PR: 2.19; 95% CI 1.00 to 4.87; p: 0.043). Patients that had the pregnancy considered high risk pregnancy (PR: 3.15; 95% CI 1.52 to 6.54; p <0.001), that had prenatal care at MEAC (PR: 2.77; 95% CI 1.48 -5.19; p 0.001), that made all consultations with a physician (PR: 2.95; 95% CI 1.53 to 5.69; p: 0.003), that did not have a health center close to home (PR: 3.22; 95% CI 1.44 to 7.21; p: 0.026) and that knew that the exam could be done during pregnancy (PR: 5.05; 95% CI 2.16 to 11.83; p <0.001) had significantly higher prevalence of having their Pap smear performed during prenatal care. It can be concluded that the frequency of offering and the realization of cervical cytological collection was very low and that it is necessary to conduct awareness programs for health professionals on the importance and safety of performing the prevention of cervical cancer during prenatal visits. / O câncer de colo uterino foi responsável pelo óbito de 265 mil mulheres no mundo em 2012. Com exceção do câncer de pele, esse tumor é o que apresenta maior potencial de prevenção e cura, quando diagnosticado precocemente. O teste citopatológico convencional (Papanicolaou) é a principal estratégia de programas de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil e no mundo. Sabe-se que, em países em desenvolvimento, muitas mulheres só procuram os Serviços de Saúde quando apresentam sintomas de doenças ou durante a gravidez. Portanto, a gravidez pode ser uma boa oportunidade de realizar uma colpocitologia com o objetivo de prevenção do câncer do colo uterino. O presente estudo teve o objetivo de avaliar a dinâmica de oferecimento e realização de coleta de citologia oncótica para rastreamento de câncer de colo uterino em gestantes em Fortaleza-CE. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa do tipo transversal. A pesquisa foi desenvolvida na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, com amostra de 318 pacientes. Para análise univariada e bivariada foi utilizado o programa estatístico SPSS. Apenas 11% das pacientes aproveitaram as consultas pré-natais para realizar o exame citopatológico do colo do útero. Entre as 283 (89%) pacientes que não realizaram sua prevenção de câncer de colo uterino na gestação, a grande maioria, 80,9% não o fez devido o profissional de saúde não ter oferecido. Na análise das variáveis demográficas e socioeconômicas, o grupo de pacientes que exerciam atividade remunerada apresentou prevalência maior, estatisticamente significante, de realizar o exame durante a gravidez quando comparadas às mulheres que não trabalhavam (RP: 2,19; IC95%1,00-4,87; p: 0,043). Pacientes cuja gravidez foi considerada de alto risco (RP: 3,15; IC95%1,52-6,54; p<0,001), que fizeram o pré-natal na MEAC (RP: 2,77; IC95% 1,48-5,19; p0,001), que realizaram todas as consultas com médico (RP: 2,95; IC95% 1,53-5,69; p: 0,003), não ter posto de saúde perto de casa (RP: 3,22; IC95% 1,44-7,21; p: 0,026) e consciência do não risco da coleta durante a gestação (RP: 5,05; IC95% 2,16-11,83; p < 0,001) apresentaram prevalência significativamente maior de terem seu exame citopatológico realizado durante o pré-natal. Pode-se concluir que a frequência de oferecimento e realização da coleta colpocitológica é muito baixa e que é necessário realizar programas de conscientização dos profissionais de saúde da importância e segurança da realização da prevenção do câncer de colo uterino durante as consultas pré-natais.
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A prática do aconselhamento em HIV/AIDS no Pré-Natal: a assistência prestada às gestantes adolescentes em duas unidades de saúde no município do Rio de JaneiroSilva, Ana Aline da January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / INTRODUÇÃO: Este resumo apresenta a síntese de uma dissertação de mestrado que tem como objeto de estudo a prática do aconselhamento em HIV/AIDS no Pré-Natal. OBJETIVO Analisar a prática do aconselhamento em HIV/AIDS no Pré-Natal em duas unidades de saúde no município do Rio de Janeiro METODOLOGIA Utilização de entrevista individual semi-estruturada e observação participante AVALIAÇÃO PRELIMINAR O número crescente de mulheres infectadas pelo vírus HIV e os avanços na profilaxia para redução da transmissão vertical tornou estratégica a disponibilização do teste anti-HIV, acompanhado do aconselhamento, nos serviços de Pré-Natal. A oferta deste último reduz o nível de estresse, quebra a cadeia de transmissão das DST e HIV/AIDS, favorece a aceitação do diagnóstico e a adesão da mulher ao tratamento, contribuindo para sua saúde e a redução da transmissão vertical. RESULTADOS a realidade encontrada aponta para a ausência da realização do aconselhamento na rotina dos serviços, estando o desenvolvimento do mesmo condicionado à iniciativa isolada do profissional, que por sua vez desconhece as diretrizes que envolvem esta prática de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS. A realização do aconselhamento em HIV/AIDS pressupõe profissionais aptos e treinados, inseridos em serviços com uma organização mínima em relação ao processo de trabalho, como condição para a efetivação do mesmo. Desta forma, tem-se um desafio no campo da assistência, na medida em que esses fatores condicionantes têm relação direta com os dilemas maiores do SUS. / INTRODUCTION: This is a synthesis of a Master’s dissertation which aims at studying HIV/AIDS counseling practice during prenatal care. GOAL – Analyze HIV/AIDS counseling practice during prenatal care in two health care units in the city of Rio de Janeiro. METHODOLOGY – Individual semi-structured interviews and participant observation. PRELIMINARY EVALUATION – The growing number of women infected by HIV and the advances in prophylaxis in order to reduce vertical transmission made the delivery of anti-HIV tests, together with counseling, strategic, in Prenatal Care services. The delivery of the latter reduces the level of stress, breaks the chain of STD and HIV/AIDS transmission, favors diagnosis acceptance and treatment compliance by women, improving their health and reducing vertical transmission. RESULTS – The reality met points to the absence of counseling in service routine, whose development is dependent on professional individual initiative, which on its turn ignores the guidelines of such health practice. FINAL COMMENTS The delivery of HIV/AIDS counseling presupposes trained and skilled professionals, integrated in the services with a minimal organization related to work process, as a condition for its effectiveness. Thus, there is a challenge in the field of care, in as much as those conditioning factors relate directly to major dilemmas in SUS (Unified Health Service).
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Desafios à integração no SUS: uma análise da Rede de Atenção à Saúde da Mulher em Recife / Challenges of the integration of SUS: analysis of the Women´s Health Care Network in RecifeAlves, Paloma Corrêa January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / No Brasil, a Rede de Atenção à Saúde da Mulher do SUS tem apresentado dificuldades que vão desde obstáculos ao acesso, desarticulação entre os serviços de saúde, pouca resolubilidade da atenção, vazios assistenciais e baixo nível de resposta às necessidades das usuárias, tendo como conseqüência elevada morbi-mortalidade materna e perinatal. Diante disso, os gestores do SUS vêm discutindo medidas para melhorar tal situação. Uma das estratégias adotadas é a reorganização da atenção à saúde da mulher baseada na conformação de uma Rede Integrada de Serviços de Saúde/RISS, visando uma maior articulação entre os serviços, compondo assim sistemas regionais mais funcionais e resolutivos. Estudos apontam que esta conformação tem potencial para redução da mortalidade materna e perinatal, pois pode possibilitar uma assistência contínua e integrada, prevenindo, diagnosticando e tratando os eventos indesejáveis durante a gestação, visando ao bem-estar da gestante e de seu recém-nascido. As RISS são entendidas como arranjos organizativos de unidades funcionais de saúde/pontos de atenção, onde são desenvolvidos procedimentos de diferentes densidades tecnológicas, que através de sistemas logísticos, de apoio e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. Dada a importância da organização e gestão dessa rede integrada de cuidados no pré-natal para a redução da morbi-mortalidade materna e perinatal, este estudo teve como objetivo analisar os mecanismos de integração assistencial presentes na organização da Rede de Atenção à Saúde da Mulher, tendo como enfoque o cuidado pré-natal no Distrito Sanitário VI. Tratou-se de um estudo de caso, utilizando-se a análise documental, entrevistas semi-estruturadas e formulários aplicados, na perspectiva da triangulação de fontes de dados. Os resultados obtidos apontam que estão presentes alguns mecanismos de integração entre os níveis assistenciais percebidos por gestores e profissionais, o que indica a preocupação da gestão municipal com a garantia da atenção integral. As principais estratégias identificadas foram: implementação de mecanismos de gestão de rede e do cuidado, organização de fluxos de referência, ampliação da oferta de serviços básicos e implantação de regulação de consultas e exames. Contudo, ainda persistem problemas relativos a falta de vínculo entre os serviços de cuidado pré-natal e do parto, o que dificulta o acesso, a utilização dos serviços e a garantia do atendimento na atenção especializada e hospitalar, representando assim um obstáculo à integralidade do cuidado
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Determinantes do aleitamento materno: da intenção à primeira hora de vida / Determinants of breastfeeding: from the intention into the first hourFaria, Carolina Perim de January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Trata-se de tese apresentada sob a forma de dois artigos científicos abordando o tema de aleitamento materno como premissa para obtenção de título de Doutora em Epidemiologia em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - FIOCRUZ. Os artigos apresentados têm como objetivo identificar a prevalência e os determinantes da intenção de amamentar exclusivamente até os seis meses de vida e do aleitamento materno na primeira hora de vida em amostra de usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) nos municípios de Queimados e Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro Brasil. A confecção dos artigos da tese se deu utilizando banco de dados de um estudo de base denominado Capital Social e Fatores Psicossociais Associados à Prematuridade e ao Baixo Peso ao Nascer realizado nos anos de 2008 e 2009 com desenho longitudinal clássico. O recorte utilizado para identificação de desfechos e fatores associados caracteriza os estudos realizados com estudos de Follow-up de prevalência, nos quais se tem um desfecho medido sob a forma de prevalência e variáveis independentes colhidas de modo longitudinal. Os manuscritos apresentados foram elaborados utilizando dados da pesquisa de base, para os quais foram retidas 80,9 e 74,8% da amostra inicial da pesquisa de base para o primeiro e segundo artigos respectivamente. Ambos os desfechos de interesse foram coletados durante a entrevista de pós-parto imediato. Os resultados obtidos no primeiro artigo: Determinantes da Intenção de Amamentar Exclusivamente até os Seis Meses de Vida demonstram associação negativa entre multíparas e uma expressiva associação positiva entre qualidade e adequação do pré-natal e rotinas hospitalares, especialmente o alojamento conjunto, classe social mais elevada e a intenção de amamentar exclusivamente até o sexto mês. O segundo artigo: Timely initiation of breastfeeding: How influential are hospital s routines? / Corrobora com os resultados do primeiro artigo, enfatizando o importante papel das rotinas hospitalares, observado via associação negativa do desfecho com o parto cesariano positiva com alojamento conjunto e contato precoce pele-a-pele e mais baixos escores de adequação do pré-natal. Além das rotinas hospitalares, classe social mais alta e prematuridade apresentaram associação negativa com iniciação do aleitamento materno durante a primeira hora de vida. Pode-se concluir que, na amostra estudada, fatores considerados modificáveis representam papel protagonista na determinação da intenção de amamentar exclusivamente até os seis meses e na iniciação do aleitamento materno na primeira hora de vida, demonstrando que ações e intervenções bem planejadas e adequadas às especificidades de cada população, focadas justamente nos fatores que são passíveis de modificação, têm melhor potencial para obter resultados expressivos na melhora dos indicadores de aleitamento materno no Brasil.
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Avaliação da assistência pré-natal de mulheres com síndrome hipertensiva gestacional / Evaluation of prenatal assistance to women with hypertensive pregnancy syndromeHerculano, Marta Maria Soares January 2010 (has links)
HERCULANO, Marta Maria Soares. Avaliação da assistência pré-natal de mulheres com síndrome hipertensiva gestacional. 2010. 99 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-23T13:19:44Z
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Previous issue date: 2010 / This study aimed to evaluate prenatal care given to women with Gestational Hypertensive Syndrome. This is a descriptive, transversal and evaluation study with quantitative approach, held in the Maternity School Assis Chateaubriand (MEAC) in Fortaleza. The sample consisted of 230 women admitted at the maternity, diagnosed with Gestational Hypertensive Syndrome (GHS). The data was collected from March to November 2010, using a structured form and examination of the patients’ medical records. Most women, 134 (58.3%), were between the age of 20-34years, being the majority (65.7%) from the capital. 126 (54.8%) of the 230 women were young first-time mothers and 37 (16.1%) had a prior history of preeclampsia. 230 medical records were individually analyzed. From this it was found that 194 pregnant women were admitted with preeclampsia corresponding to 88.8%. However severe preeclampsia was the higher prevalence with 57.0% of admissions. Regarding risk factors, the main factor associated with SHG was prior preeclampsia with 37 (16.1%) cases, followed by HAC with 34 (14.8%). Among the key signs and symptoms at the time of admission were: increased High blood pressure totaling 200 women, with an average Systolic blood pressure of 164.2 with DP of 22.4, followed by proteinuria (148), and headache (127). The gestational age ranged from 18 to 42 weeks, with an average of 36.4, with a DP of 3.82. Caesarean was the prevalent choice of childbirth (77.4%). Regarding the pre natal data, 147 (63.91%) women began their appointments in the first trimester, 121 (48.5%) attended from 6 to 13 appointments with an average of 5.9 and DP of 2.2. 128 of these women were accompanied by two professionals: a doctor and a nurse. All laboratory tests and procedures recommended by PHPN were noted, over 80%, excepting the second samples of the following tests: VDRL, urine, HIV and blood glucose. Therefore, not fulfilling what is established by PHPN, in other words, the running of the second sample around the 30th week of gestation. In conclusion, this study has its relevance by reinforcing the route of prenatal assistance until the outcome in the attendance at the hospital. It shows us the factors related to prenatal follow-up, reaffirming that the mere realization does not ensure the minimization of the emergence of GHS, being fundamental the qualitative investment of this action / Este estudo teve como objetivo avaliar à assistência pré-natal de mulheres com Síndrome Hipertensiva Gestacional. Estudo de avaliação, descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado na MEAC em Fortaleza. A amostra foi constituída por 230 mulheres admitidas na referida maternidade com diagnóstico de Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG). A coleta de dados ocorreu no período de março a novembro de 2010, tendo sido utilizado um formulário estruturado, além de consultas aos prontuários das participantes. A idade prevalente foi a faixa etária de 20-34anos com 134 (58,3%) mulheres, a maioria (65,7%) proveniente da capital. Das 230 mulheres 126 (54,8) eram primíparas e 37 (16,1%) tinham história prévia de pré-eclâmpsia. Foram analisados separadamente 230 prontuários, desses 194 gestantes foram admitidas por pré-eclâmpsia correspondendo a 88,8%, porém com maior prevalência a pré-eclâmpsia grave, com 57,0% das internações. Nos achados referentes aos fatores de risco, o principal fator associado à SHG foi a pré-eclâmpsia prévia com 37(16,1%) casos, seguida de HAC 34 (14,8%). Entre os principais sinais e sintomas apresentados à admissão foram: aumento da PA num total de 200 mulheres, com uma média de PAS de 164,2 com DP 22,4, seguido por proteinúria (148) e cefaleia (127). A idade gestacional variou de 18 a 42 semanas, com média de 36,4, obtendo DP de 3,82. A via de parto prevalente foi a cesárea com (77,4%). Quanto aos dados do pré-natal 147 (63,91%) mulheres iniciaram as consultas no primeiro trimestre, 121 (48,5%) realizaram de 6 a 13 consultas com uma média de 5,9 e DP de 2,2. Do total dessas mulheres 128 foram acompanhadas pelos dois profissionais médico e enfermeiro. Observou-se a cobertura de todos os exames laboratoriais e procedimentos preconizados pelo PHPN, superiores a 80%, exceto a realização da segunda amostra dos seguintes exames: VDRL, Urina, HIV e Glicemia. Portanto, não cumprindo o que é estabelecido pelo PHPN, ou seja, a realização desta segunda amostra em torno da 30ª semana de gestação. Conclui-se, portanto que o estudo tem sua relevância por trilhar o percurso da assistência pré-natal até o desfecho no atendimento a nível hospitalar, mostrando-nos os fatores relacionados ao acompanhamento pré-natal, reafirmando que a sua simples realização não assegura a minimização do aparecimento da SHG, sendo fundamental o investimento qualitativo dessa ação
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Nutrição desequilibrada : ingestão maior que as necessidades corporais em gestantes do município de Itaitinga-CE / Imbalanced nutrition : more ingestion than body requirements in pregnant women in the municipal district of Itaitinga-CEValente, Mayenne Myrcea Quintino Pereira January 2010 (has links)
VALENTE, Mayenne Myrcea Quintino Pereira. Nutrição desequilibrada : ingestão maior que as necessidades corporais em gestantes do município de Itaitinga-Ce. 2010. 80 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-23T13:56:36Z
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Previous issue date: 2010 / Estudo transversal, descritivo-exploratório, realizado em Itaitinga-CE, cujos objetivos foram identificar o perfil socioeconômico e obstétrico de gestantes; verificar a prevalência do Diagnóstico de Enfermagem: “Nutrição desequilibrada - ingestão maior que as necessidades corporais” em gestantes; verificar as características definidoras e o fator relacionado ao referido diagnóstico; e descrever o poder preditivo e a acurácia das características definidoras e do fator relacionado ao diagnóstico. A amostra de 146 gestantes foi estabelecida por coeficiente de confiança de 95%, erro amostral de 5% e P de 50,0%. Os dados foram coletados de abril a setembro 2009. Foram organizados no Excel, versão 2003, analisados nos softwares Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 16.0, Predictive Analysis SoftWare (PASW) versão 18.0 e R versão 2.8.1. Foram calculadas frequências absolutas e percentuais das variáveis nominais. Para as variáveis quantitativas, foram apresentadas a média e o desvio padrão. Para verificação de independência entre variáveis nominais, foi aplicado o teste do Qui-quadrado de Pearson. Foram aplicados o teste da probabilidade exata de Fisher ou o teste de Fisher-Freeman-Halton quando pelo menos 25% das frequências esperadas foram inferiores a cinco. Para a magnitude de associação entre as variáveis nominais, foi calculada a Odds Ratio (OR). Para análise de diferença de mediana, foi aplicado o teste de Kruskal-Wallis. Para verificação da acurácia das características definidoras, foram calculadas a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos. O projeto seguiu as recomendações da Resolução no. 196/96, sendo submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, conforme parecer nº 18/09. A idade média das gestantes foi de 24,34 anos, renda per capita média de R$ 168,30, média de pessoas na família 3,99, 126 (86,3%) declararam união consensual/casada, 96 (65,8%) eram do lar, 77 (53,4%) tinham ensino fundamental. A paridade média foi 1,24, 60 (41,1%) eram nulíparas e 87 (57%) estavam no segundo trimestre da gestação. Vinte (13,0%) gestantes apresentavam baixo peso, 89 (61,0%) peso adequado, 23 (16,0%) sobrepeso e 14 (10,0%) obesidade. Na gestação, o baixo peso reduziu em 50,0%, o eutrofismo em 51,7% e aumentaram os casos de sobrepeso em 160,8% e de obesidade em 135,7%. Sete (4,8%) gestantes apresentaram dobra da pele do tríceps maior que 25 mm. Predominou o consumo de alimentos do grupo A, 141 (96,6%) gestantes eram sedentárias, 55 (32,3%) se alimentavam por sugestão interna além da fome, 80 (42,5%) pelo cumprimento do horário da refeição, 73 (42,0%) se alimentavam vendo televisão e 38 (26,0%) se alimentavam além das necessidades metabólicas. Houve associação estatisticamente significante entre estado nutricional pré-gestacional e gestacional (p=0,03463); estado nutricional gestacional e idade (p=0,001), paridade (p=0,026) e idade gestacional (p=0,002). As características definidoras mais sensíveis foram sedentarismo (97,10%), alimentar-se em resposta a estímulos internos (86,98%), obesidade/sobrepeso e dobra da pele do tríceps (> 25 mm) (100%). Houve baixa especificidade, tendo alimentar-se em resposta a sugestões externas como a mais específica (70,13%). Houve associação estatisticamente significante em: alimentar-se em resposta a sugestões internas além da fome (p= 0,022), sobrepeso/obesidade (p= 0,000) e dobra da pele do tríceps (> 25mm) (p= 0,014).
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Ocorrência de transmissão vertical de toxoplasmose conforme a realização de tratamento materno e características sorológicas da gestanteOliveira, Juliana de January 2013 (has links)
A toxoplasmose congênita é causa de importante morbidade nos pacientes acometidos, sendo transmitida pela mãe agudamente infectada durante a gestação ao seu feto. A transmissão vertical é mais frequente quanto mais tardiamente durante a gestação a mãe houver sido contaminada. De maneira inversa, a gravidade da doença para o concepto infectado é pior quando a infecção materna ocorre no início da gestação. A efetividade do tratamento da gestante é controversa, assim como a do rastreamento universal da infecção durante o pré-natal. Não há evidências inequívocas de que o tratamento da gestante previna a infecção fetal e por este motivo, recomendamse cuidadosos estudos em regiões onde o rastreamento pré-natal ainda não seja aplicado. A detecção de IgM para toxoplasmose por método de captura e o teste de avidez de IgG tem importante papel, respectivamente, no aumento da especificidade diagnóstica e na determinação do momento em que ocorre a infecção materna quando não é possível detectar a soroconversão. Algumas cidades brasileiras sistematizaram o rastreamento pré-natal da toxoplasmose, como é o caso de Porto Alegre. Entretanto, há carência de dados sobre a efetividade deste rastreamento, considerando as peculiaridades do protocolo aplicado, da prevalência local da doença e pela ausência de monitoramento como agravo de notificação compulsória. O presente trabalho apresenta os resultados de uma coorte resultante de dez anos de rastreamento para toxoplasmose aguda na gestação. Verificou-se que entre as gestantes com suspeita de toxoplasmose aguda na gestação atendidas nas maternidades de dois grandes hospitais públicos de Porto Alegre, 90,4% foram rastreadas para toxoplasmose na gestação. O momento em que as gestantes chegaram ao pré-natal de alto risco foi medido através do momento em que realizaram IgM captura no serviço de referência, o que ocorreu em 57,1% dos casos, no terceiro trimestre. Entre as gestantes rastreadas no pré-natal, 60,1% realizaram tratamento. A taxa de transmissão vertical global de toxoplasmose foi de 17,1% (IC 95%=12-23%). Gestantes não tratadas apresentaram quase três vezes o risco de transmissão da infecção ao feto em relação às gestantes tratadas (RR = 2,82; IC95%=1,38–5,79; P = 0,005). A duração do tratamento foi significativamente maior entre as mães que tiveram bebês não infectados (P=0,009). Nenhum caso de transmissão vertical foi observado entre as mães que tinham alta avidez de IgG, independente da idade gestacional no momento do exame. Este trabalho fornece dados locais sobre taxas de transmissão vertical entre gestantes tratadas e não tratadas para futuras avaliações de custo-efetividade. Além disso, os dados sugerem que o tratamento materno tem efeito protetor para o feto. / Congenital toxoplasmosis is an important cause of morbidity to the affected patients, being transmitted by the acutely infected mother to her fetus. Mother-to-child transmission is more frequent the later during the course of pregnancy the mother has been infected. Inversely, the disease is worse in severity to the infected child when maternal infection occurs early in pregnancy. The effectiveness of maternal treatment is controversial, as is the effectiveness of universal prenatal screening for toxoplasmosis. Countries with high prevalence of the disease carry out prenatal screening. However, because there are no unequivocal evidences that the treatment of the pregnant women prevents fetal infection, in countries where screening or treatment is not routine, these technologies should not be introduced outside the context of a carefully controlled trial. Detection of specific IgM antibodies by capture methodology and the avidity test for IgG have an important role, respectively, on increasing diagnosis specificity and on determining the moment of maternal infection when it is not possible to detect maternal seroconversion, since avidity test is performed until 16 weeks of pregnancy. Some Brazilian cities have systematized prenatal screening for toxoplasmosis, as it happens in Porto Alegre. However, there is lack of information on the effectiveness of this screening, considering the peculiarities of the applied protocol, the local prevalence of the disease and the absence of compulsory notification of the infection. This paper presents the findings of a cohort, which resulted from ten years of screening for acute toxoplasmosis in pregnancy. Among pregnant women with suspected acute toxoplasmosis attended in the maternity facilities of two large public hospitals in Porto Alegre, 90,4% had been tested for this infection during prenatal assistance. The arrival timing of the patients to the reference service was measured by the moment they had IgM-capture performed in this service, what happened in 57,1% of cases in the third trimester of pregnancy. Among the pregnant women that were screened during prenatal assistance, 60,1% were treated for toxoplasmosis during pregnancy. The global mother-to-child transmission rate was 17,1%. Untreated mothers presented nearly three times the risk of mother-to-child transmission when compared to treated mothers (RR = 2,82; CI 95%=1,38–5,79; P = 0,005). The length of maternal treatment was significantly higher among mothers who gave birth to uninfected children (P=0,009). No mother-to-child transmission was reported among mothers with high IgG avidity, regardless of gestational age at performing the test. This paper provides local data on mother-to-child transmission rates among treated and untreated pregnant women, which are helpful for further cost-effectiveness evaluations. Furthermore, data suggest a protective effect of maternal treatment to the fetus.
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