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Micoses superficiais em HIV/AIDS e caracterização de agentes etiológicos quanto a virulência e susceptibilidade antifúngicaInês Fonsêca Nogueira Cambuim, Idalina 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A incidência de lesões superficiais em HIV/AIDS é freqüente sendo
caracterizada por depressão celular facilitando o aumento da susceptibilidade por
fungos. A patogenicidade destes parece estar relacionada ao crescimento a 37ºC e
produção de enzimas. O insucesso terapêutico e complicações clínicas requerem testes
antifúngicos. Os objetivos deste estudo foram diagnosticar infecções fúngicas
superficiais em HIV/AIDS e caracterizar os agentes quanto à patogenicidade e
susceptibilidade antifúngica. As amostras foram clarificadas com KOH e inoculadas em
ágar Sabouraud com cloranfenicol, incubadas a 30ºC e 37ºC por 15 dias. As enzimas
foram testadas usando caseína do leite (protease), lecitina de soja (fosfolipase) como
substratos. O antifungigrama seguiu o CLSI, sendo testados 45 isolados de Candida
frente anfotericina B, fluconazol (controle), própolis e lectinas. Em 117 amostras
clínicas foram observadas estruturas fúngicas e isoladas Candida albicans, C.
parapsilosis, C. tropicalis, C. guilliermondii, C. famata, C. glabrata, Malassezia furfur,
M. sympodialis, Trichosporon asahii, Kodamae ohmeri, Brettanomyces anomalus,
Microsporum gypseum, Trichophyton menthagrophytes, T. rubrum, T. tonsurans,
Aspergillus niger, Cylindrocarpon destructans, Fusarium solani, Phialophora reptans,
Scytalidium hialinum, S. japonicum e Penicillium commune. As amostras cresceram a
37ºC e exibiram fosfolipase, entretanto protease foi detectada em 43 isolados. Os
intervalos de valores de MIC foram muito amplos e o efeito inibitório da própolis e
lectinas sobre o crescimento fúngico foram respectivamente 2-1024Pg/mL e 8-
256Pg/mL. Os resultados da anfotericina B e fluconazol foram 0,06-2 Pg/mL e 0,25-64
Pg/mL, respectivamente
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