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Fatores de virulência de isolados de Candida de pacientes imunocomprometidos. Caracterização molecular de Candida albicans suscetíveis e resistentes ao fluconazol / Candida virulence factors of immunocompromised patients. Molecular characterization of Candida albicans resistant and susceptible to fluconazoleCOSTA, Carolina Rodrigues 02 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-02 / Adhesion to host tissues, production of hydrolytic enzymes, the resistance to antifungals and ability to production hyphal interfere in the infectious process caused by Candida. Resistance to azole antifungal agents, used to treatment of candidiasis, has been observed to immunocompromised
patients. Molecular typing based on RAPD-PCR has been used to discriminate between susceptible and resistant isolates to antifungal agents. In this work, were evaluated the virulence
factors and molecular characteristics of Candida isolates obtained of samples from blood, catheter of nosocomial patients and from oral cavity of HIV positive patients. The isolates were identified as: Candida albicans (59) Candida parapsilosis (22), Candida tropicalis (14) Candida guilliermondii (07), Candida. famata (05), Candida krusei (03), Candid. lusitaniae (01) and Candida kefyr (01). The proteinase and phospholipase production and the adherence ability were
determined for these yeasts. The effect of fluconazole and itraconazole antifungal agents on hyphal formation were studied to 5 isolates previously classified as either susceptible or resistant. The characterization genotypic of resistant and susceptible isolates to fluconazole was carried out for 13 isolates of C. albicans by RAPD-PCR method. The results showed that proteinase activity was detected in 88.1% of C. albicans isolates and in 69.8% of non C. albicans, while phospholipase was produced in 55.9% of C. albicans isolates and in 37.7% of non C. albicans. Isolates of blood were more proteolitic than catheter and oral cavity, while for phospholipase, there was more production of this enzyme in the oral cavity. The ability of adherence to buccal epithelial
cell was higher in C. albicans than non C. albicans, however there was not behavior difference between the isolates from different sources studied. The hyphal formation was higher in resistant isolates than susceptible isolates when used the both drugs. In RAPD-PCR method the formation of two different groups was verified for susceptible and resistant isolates being that only one resistant isolate was clustered in the susceptible group. Thus, in this work, it was verified that the exoenzymes activity and adherence ability depend not only of the specie of Candida, but too of the source from host; the resistant isolates produced more hyphal than susceptible isolates under the antifungal action and the molecular characteristics of the resistant isolates did not suggest unique DNA fingerprints did not predicting their susceptibility to fluconazole / A capacidade de aderência ao tecido do hospedeiro, a produção de exoenzimas, a resistência aos antifúngicos e a formação de hifas são fatores que podem interferir no processo infeccioso causado por Candida. Resistência aos derivados azólicos utilizados no tratamento de candidíase, tem sido observada em pacientes imunocomprometidos. Tipagem molecular como o RAPD-PCR tem sido utilizada para discriminação entre isolados de Candida spp suscetíveis e resistentes aos antifúngicos. Neste trabalho foram avaliados fatores de virulência e características moleculares de leveduras do gênero Candida isoladas de amostras do sangue, de cateter de pacientes nosocomiais e da cavidade bucal de pacientes HIV positivos. Os isolados utilizados foram identificados como: Candida albicans (59) Candida parapsilosis (22), Candida tropicalis (14) Candida guilliermondii (07), Candida famata (05), Candida krusei (03), Candida lusitaniae (01) e Candida kefyr (01). Estas leveduras foram avaliadas quanto à atividade de proteinase, fosfolipase e à sua capacidade de aderência. A ação do fluconazol e itraconazol sobre a formação hifal, foi avaliada em 5 isolados previamente classificados como suscetíveis e resistentes ao fluconazol e ao itraconazol. A caracterização genotípica de 13 isolados de C albicans resistentes e suscetíveis ao fluconazol foi realizada por meio de RAPD-PCR. Os resultados mostraram que a atividade de proteinase foi detectada em 88,1% de isolados de C. albicans e em 69,8% de Candida não albicans, enquanto que a fosfolipase foi detectada em 55,9% de isolados de C. albicans e em 37,7% de Candida não albicans. Isolados do sangue foram mais proteolíticos do que os do cateter e os da cavidade bucal, enquanto para a fosfolipase foi observado
maior produção desta enzima em isolados da cavidade bucal. A capacidade de aderência à célula epitelial foi maior em C. albicans que Candida não albicans, no entanto não houve diferença de comportamento entre isolados obtidos dos diferentes locais estudados. A formação de hifas foi maior
nos isolados resistentes do que nos isolados suscetíveis quando sob a ação de qualquer um dos dois fármacos. Na análise do RAPD-PCR foi verificada a formação de dois grupos distintos para os isolados suscetíveis e resistentes ao fluconazol, sendo que apenas um isolado resistente foi agrupado com os suscetíveis. Neste trabalho, foi verificado que a atividade de exoenzimas e a habilidade de aderência dependem além da espécie de Candida como também do local onde foi isolada no hospedeiro, que isolados resistentes formaram mais hifas do que os suscetíveis sob a ação de
antifúngico e que as características moleculares dos isolados resistentes em mais de um padrão fingerprinting não permitiram predizer a sua suscetibilidade ao fluconazol
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Pesquisa de bocavírus humano em pacientes submetidos a transplante alogênico de células progenitoras hematopoiéticas / Human bocavirus in recipients of allogeneic hematopoietic stem cell transplantationCosta, Brunno Câmara Lopes 17 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Human Bocavirus (HBoVs) are classified in the Parvoviridae family and are associated with respiratory and gastrointestinal symptoms. Viral infections are an important cause of morbimortality in immunocompromised patients such as allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (allo-HSCT) recipients. The aim of the present study was to evaluate the positivity rate and loads of HBoVs in clinical samples (feces and sera) of patients who were subjected to allo-HSCT at a reference center for bone marrow transplantation in Goiânia, Goiás. A total of 105 fecal samples and 145 sera samples were collected from 21 consecutive patients, during October 2012 to October 2014. Samples were screened by qPCR TaqMan assay, with specific probe and primers targeting all HBoVs genotypes (HBoV-1 to -4), and viral loads were determined using serial dilutions of a recombinant plasmid, targeting the NP1 gene. The results showed that 53.4% (11/21) of the patients were male, aged between four and 61 years-old (mean 35 years). The most observed hematologic malignancy was myeloid leukemia (acute or chronic), accounting for 57.1% (12/21) of the cases. The HBoVs were detected in 42.9% (9/21) of the patients and 77.7% (7/9) were positive in both fecal and serum samples. The viral load in fecal samples were higher than in the sera samples and a prolonged fecal shedding were observed, with two patterns: one intermittent and another continuous. Of all HBoV positive patients, six (66.6%) had the first positive sample before the transplantation, and a rise of the viral loads after the allo-HSCT occurred when comparing to the loads before the allo-HSCT. Furthermore, on most cases the highest viral loads were detected during the first 100 days after the allo-HSCT. Considering the symptoms presented by the patients, 66.6% (6/9) had diarrhea at the same period of the viral genome detection in feces, but no statistical significance was observed. Three fecal samples were characterized as being HBoV-1, with more than 99% of nucleotide identity among them. The present data shows a high occurrence and loads of HBoVs in allo-HSCT recipients, with first positivity in fecal samples and later viral detection in sera. These results suggest that fecal samples could be the sample of choice in HBoV monitoring of these patients both before and after the transplant. / Os Bocavírus humanos (HBoVs) pertencem à família Parvoviridae e têm sido associados a sintomas respiratórios e gastroentéricos. As infecções virais são uma importante causa de morbimortalidade em pacientes imunocomprometidos, como os pacientes submetidos a transplante alogênico de células progenitoras hematopoiéticas (TACPH). Dados sobre a ocorrência de HBoV nesses pacientes ainda são escassos. Os objetivos deste estudo foram avaliar a frequência e a carga de HBoVs em amostras clínicas (fezes e soro) de pacientes submetidos a TACPH e avaliar as características gerais e sintomas apresentados, e caracterizar as amostras positivas. Foram incluídos no estudo 21 pacientes consecutivos, dos quais foram coletadas 105 amostras fecais e 145 amostras de soro, em um centro de transplante de medula óssea em Goiânia, Goiás, durante o período de outubro de 2012 a outubro de 2014. As amostras foram testadas por qPCR TaqMan®, com sonda e iniciadores específicos para todos os genótipos de HBoVs (HBoV-1 a -4), e a carga viral nas amostras foi determinada pela construção de uma curva padrão de diluições seriadas de um plasmídeo recombinante, contendo como inserto a região NP1. Os resultados mostraram que 53,4% (11/21) dos pacientes eram do sexo masculino, com idade entre quatro e 61 anos de idade (mediana 35 anos). A neoplasia hematológica mais observada foi a leucemia mieloide (aguda e crônica), totalizando 57,1% (12/21) dos casos. Os HBoVs foram detectados em 42,9% (9/21) dos pacientes, sendo que em 77,7% (7/9) desses houve positividade em ambas amostras de soro e fezes. A carga de HBoV nas amostras fecais foi significativamente maior do que nas amostras séricas, sendo observado dois padrões principais de excreção nas fezes, um intermitente e outro contínuo. Dos nove pacientes, seis (66,6%) tiveram a primeira amostra positiva antes de serem submetidos ao transplante, sendo observado aumento nas cargas de HBoV pós-TACPH em comparação às cargas pré-TACPH e, na maioria dos casos, os picos da carga viral foram detectados durante os 100 primeiros dias após o TACPH. Considerando os sintomas apresentados pelos pacientes, 66,6% (6/9) desses apresentavam diarreia no mesmo período da detecção de HBoV nas amostras fecais, porém não houve significância estatística entre a positividade e os sintomas gastroentéricos. Três amostras fecais foram caracterizadas como sendo o genótipo HBoV-1, com mais de 99% de identidade nucleotídica entre elas. Os dados apresentados mostram uma alta ocorrência e elevada carga de HBoVs nos pacientes submetidos ao TACPH, além de detecção inicial nas fezes com posterior positividade no soro. Esses resultados sugerem que as fezes poderiam ser a amostra clínica de escolha para o monitoramento desses pacientes, tanto antes quanto após o transplante.
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