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Mamíferos do neopleistoceno : holoceno do Parque Nacional de Ubajara, Ceará

Oliveira, Paulo Victor de January 2010 (has links)
A região nordeste do Brasil é bem marcada por registros fósseis neopleistocênicosholocênicos, representados por bioclastos acumulados em depósitos continentais, principalmente em tanques e cavernas. Calcários neoproterozóicos depositados no noroeste do Estado Ceará afloram sob a forma de morros no sopé da Chapada da Ibiapaba, na área do Parque Nacional de Ubajara. Estes morros apresentam grutas/cavernas de grande importância por conter em seu interior restos de vertebrados e invertebrados quaternários, destacando-se o Morro do Pendurado, onde se encontram as Grutas do Urso Fóssil e do Pendurado. O material sedimentológico coletado nestas grutas foi datado por termoluminescência resultando em idades de 8.000 ± 990 AP; 8.200 ± 980 AP; 31.200 ± 3.530 AP e 34.900 ± 4.750 AP, sendo as idades mais antigas encontradas nos condutos mais internos e sem material fóssil associado. Os táxons de mamíferos nos distintos salões destas grutas são: cf. Didelphis albiventris, Monodelphis sp., Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Cabassous sp., Kerodon sp., Thrichomys sp., Coendou prehensilis, Tayassu pecari, Mazama sp. e Tapirus terrestris, além de Tayassuidae e Cervidae indeterminados. Atualmente estes táxons em sua maioria ainda são presentes na região, principalmente os de menor porte, enquanto os de maior porte como Tayassu pecari e Tapirus terrestris não são mais registrados, provavelmente devido à ação antrópica e/ou fragmentação da mata. Com base na fauna encontrada pode se inferir que as mudanças paleoambientais e paleoclimáticas ocorridas no Quaternário não afetaram de forma muito significativa a diversidade de mamíferos na região estudada. / The northeastern region of Brazil is very well marked by late Pleistocene-Holocene fossil records, represented by bioclastics accumulated in continental deposits, mostly tanks and caves. Neoproterozoics limestone deposited in the northwest of the Ceará State to appear under form the hills in the base of Ibiapaba Plateau, in the area of National Park of Ubajara. These hills to shelters caves/cavern of great importance by contained Quaternary vertebrates and invertebrates remains inside, stands out between them, the Pendurado Hill, where with the caves, Urso Fóssil and Pendurado. The sedimentological material collected in the caves has dated by thermoluminescency resulting in ages of 8.000 ± 990 BP; 8.200 ± 980 BP; 31.200 ± 3.530 BP and 34.900 ± 4.750 BP, well the ages older found in the more internal conducts without associated fossil material. The taxa of mammals in the distinct rooms these caves are: cf. Didelphis albiventris, Monodelphis sp., Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Cabassous sp., Kerodon sp., Thrichomys sp., Coendou prehensilis, Tayassu pecari, Mazama sp., and Tapirus terrestris, besides indeterminates Tayassuidae and Cervidae. Currently this taxa in your most still present in the region, main the small body, while the bigger body with Tayassu pecari and Tapirus terrestris no is more record, probably due to antropic action and/or forest fragmentation. With joint in found fauna, will can to propose which the paleoenvironmental and paleoclimatic changes occurred in the Quaternary no affected of form very significant the diversity in the studied region.
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Mamíferos do neopleistoceno : holoceno do Parque Nacional de Ubajara, Ceará

Oliveira, Paulo Victor de January 2010 (has links)
A região nordeste do Brasil é bem marcada por registros fósseis neopleistocênicosholocênicos, representados por bioclastos acumulados em depósitos continentais, principalmente em tanques e cavernas. Calcários neoproterozóicos depositados no noroeste do Estado Ceará afloram sob a forma de morros no sopé da Chapada da Ibiapaba, na área do Parque Nacional de Ubajara. Estes morros apresentam grutas/cavernas de grande importância por conter em seu interior restos de vertebrados e invertebrados quaternários, destacando-se o Morro do Pendurado, onde se encontram as Grutas do Urso Fóssil e do Pendurado. O material sedimentológico coletado nestas grutas foi datado por termoluminescência resultando em idades de 8.000 ± 990 AP; 8.200 ± 980 AP; 31.200 ± 3.530 AP e 34.900 ± 4.750 AP, sendo as idades mais antigas encontradas nos condutos mais internos e sem material fóssil associado. Os táxons de mamíferos nos distintos salões destas grutas são: cf. Didelphis albiventris, Monodelphis sp., Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Cabassous sp., Kerodon sp., Thrichomys sp., Coendou prehensilis, Tayassu pecari, Mazama sp. e Tapirus terrestris, além de Tayassuidae e Cervidae indeterminados. Atualmente estes táxons em sua maioria ainda são presentes na região, principalmente os de menor porte, enquanto os de maior porte como Tayassu pecari e Tapirus terrestris não são mais registrados, provavelmente devido à ação antrópica e/ou fragmentação da mata. Com base na fauna encontrada pode se inferir que as mudanças paleoambientais e paleoclimáticas ocorridas no Quaternário não afetaram de forma muito significativa a diversidade de mamíferos na região estudada. / The northeastern region of Brazil is very well marked by late Pleistocene-Holocene fossil records, represented by bioclastics accumulated in continental deposits, mostly tanks and caves. Neoproterozoics limestone deposited in the northwest of the Ceará State to appear under form the hills in the base of Ibiapaba Plateau, in the area of National Park of Ubajara. These hills to shelters caves/cavern of great importance by contained Quaternary vertebrates and invertebrates remains inside, stands out between them, the Pendurado Hill, where with the caves, Urso Fóssil and Pendurado. The sedimentological material collected in the caves has dated by thermoluminescency resulting in ages of 8.000 ± 990 BP; 8.200 ± 980 BP; 31.200 ± 3.530 BP and 34.900 ± 4.750 BP, well the ages older found in the more internal conducts without associated fossil material. The taxa of mammals in the distinct rooms these caves are: cf. Didelphis albiventris, Monodelphis sp., Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcinctus, Cabassous sp., Kerodon sp., Thrichomys sp., Coendou prehensilis, Tayassu pecari, Mazama sp., and Tapirus terrestris, besides indeterminates Tayassuidae and Cervidae. Currently this taxa in your most still present in the region, main the small body, while the bigger body with Tayassu pecari and Tapirus terrestris no is more record, probably due to antropic action and/or forest fragmentation. With joint in found fauna, will can to propose which the paleoenvironmental and paleoclimatic changes occurred in the Quaternary no affected of form very significant the diversity in the studied region.
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Gênese e ocupação pré-histórica do Sítio Aqueológico Pedra do Alexandre : uma abordagem a partir da caracterização paleoambiental do vale do Rio Carnaúba-RN

MUTZENBERG, Demétrio da Silva January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9396_1.pdf: 6182638 bytes, checksum: 21af16d2044a509c8de8bc5846944f52 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho analisa-se a ocupação humana pré-histórica no Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre, localizado no vale do rio Carnaúba, Área Arqueológica do Seridó, a partir da perspectiva da arqueologia ambiental e da geoarqueologia. Para isto procurou-se realizar uma caracterização paleoambiental do vale do rio Carnaúba a partir da análise da gênese, temporalidade e dos processos responsáveis pela formação dos depósitos sedimentares confinados no sítio arqueológico e nos terraços aluviais. A interpretação dos indicadores paleoambientais dos depósitos estudados foi realizada por meio de análises sedimentológicas, da difratometria de raios-X da fração argila e da datação absoluta de camadas por luminescência opticamente estimulada (LOE), visando estabelecer vínculos formativos entre os ambientes deposicionais de encosta e os de caráter fluvial. A partir de uma análise espacial da distribuição das áreas com evidências de ocupação humana e da caracterização paleoambiental dos ambientes deposicionais da bacia do rio Carnaúba, foram sugeridos possíveis fatores de ordem físico-natural que teriam favorecido a escolha desta área para a fixação de grupos humanos. Foi analisada ainda a formação do depósito arqueológico do Sítio Pedra do Alexandre e realizada uma correlação entre os sepultamentos datados entre 9400±35 e 2620±60 anos AP por 14C e as interpretações paleoambientais para o vale do rio Carnaúba. Foi observado que a formação do depósito sedimentar do Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre mostrou-se de origem anterior à ocupação humana naquele local, sendo formado a partir de eventos de grande magnitude ocorridos há cerca de 58000 e 18000 anos AP. A partir de análises estratigráficas foi possível chegar à conclusão que o depósito arqueológico Pedra do Alexandre é quase completamente formado por processos pós-deposicionais causados pelos rituais de sepultamentos executados pelos grupos humanos. Foi possível observar ainda as ocupações humanas no Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre deram-se em um período bastante vasto, mesmo que possivelmente não contínuo, demonstrando assim sua adaptabilidade a diferentes condições ambientais ocorridas durante o Holoceno. O momento provavelmente mais favorável para a ocupação humana esteve relacionado ao Holoceno Médio, ali caracterizado por um clima ainda provavelmente úmido e quente e apontando para um possível reestabelecimento da cobertura vegetal relacionado a um regime pluviométrico mais estacional e regular
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Gênese e ocupação pré-histórica do Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre : uma abordagem a partir da caracterização paleoambiental do Vale do Rio Carnaúba-RN

MUTZENBERG, Demétrio da Silva January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2361_1.pdf: 6182622 bytes, checksum: 9ebc313640b9895f6556eef1f1a0a94b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho analisa-se a ocupação humana pré-histórica no Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre, localizado no vale do rio Carnaúba, Área Arqueológica do Seridó, a partir da perspectiva da arqueologia ambiental e da geoarqueologia. Para isto procurou-se realizar uma caracterização paleoambiental do vale do rio Carnaúba a partir da análise da gênese, temporalidade e dos processos responsáveis pela formação dos depósitos sedimentares confinados no sítio arqueológico e nos terraços aluviais. A interpretação dos indicadores paleoambientais dos depósitos estudados foi realizada por meio de análises sedimentológicas, da difratometria de raios-X da fração argila e da datação absoluta de camadas por luminescência opticamente estimulada (LOE), visando estabelecer vínculos formativos entre os ambientes deposicionais de encosta e os de caráter fluvial. A partir de uma análise espacial da distribuição das áreas com evidências de ocupação humana e da caracterização paleoambiental dos ambientes deposicionais da bacia do rio Carnaúba, foram sugeridos possíveis fatores de ordem físico-natural que teriam favorecido a escolha desta área para a fixação de grupos humanos. Foi analisada ainda a formação do depósito arqueológico do Sítio Pedra do Alexandre e realizada uma correlação entre os sepultamentos datados entre 9400±35 e 2620±60 anos AP por 14C e as interpretações paleoambientais para o vale do rio Carnaúba. Foi observado que a formação do depósito sedimentar do Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre mostrou-se de origem anterior à ocupação humana naquele local, sendo formado a partir de eventos de grande magnitude ocorridos há cerca de 58000 e 18000 anos AP. A partir de análises estratigráficas foi possível chegar à conclusão que o depósito arqueológico Pedra do Alexandre é quase completamente formado por processos pós-deposicionais causados pelos rituais de sepultamentos executados pelos grupos humanos. Foi possível observar ainda as ocupações humanas no Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre deram-se em um período bastante vasto, mesmo que possivelmente não contínuo, demonstrando assim sua adaptabilidade a diferentes condições ambientais ocorridas durante o Holoceno. O momento provavelmente mais favorável para a ocupação humana esteve relacionado ao Holoceno Médio, ali caracterizado por um clima ainda provavelmente úmido e quente e apontando para um possível reestabelecimento da cobertura vegetal relacionado a um regime pluviométrico mais estacional e regular
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Análise de fitólitos aplicada a reconstrução paleoambiental (vegetação e clima) na superfície incompletamente aplainada VI – Campo Erê (SC) no pleistoceno tardio / Phytolith analysis applied to paleoenvironmental reconstruction (vegetation and climate) of incomplete planation surface VI - Campo Erê (SC) in the late pleistocene

Cecchet, Fernanda Aparecida 02 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda_Aparecida_Cecchet.pdf: 2558165 bytes, checksum: 7a6a064ee39d74a02d320b1990f0d41d (MD5) Previous issue date: 2015-06-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Phytoliths are microscopic particles of silica, or biomineralizations, formed during the growth of the plant, through the absorption of dissolved monosilicic acid (H4SiO4) solute from the soil. Phytoliths remain preserved in soil under certain environmental conditions making them a great ally in paleoenvironmental reconstruction studies. In South-West Paraná and North-West Santa Catarina, where there were large areas of Araucaria moist forests (AMF), the Genesis and Evolution of Geomorphological Surfaces and Surface Formations research group (GPGESGFS) has carried out dedicated research using diverse biological proxies, including phytoliths, in order to understand the principal factors and processes which were active in the formation of the current relief and in the evolution of the landscape of this region. Considering the hypothesis of environmental changes (climate and vegetation) in the South of Brazil during the Pleistocene/Holocene, the present study has as its main objective understanding the environmental dynamic during the Late Pleistocene and Holocene, which may have acted on the evolution of the landscape of Campo Erê (SC), incomplete planation surface VI. The results obtained through routine physical and chemical analyses of the phytolith assemblage, the ratios of the stable carbon isotopes and 14C dating of the humin fraction, have enabled us to conclude that the soil studied in Campo Erê (SC), a typical distroferric red nitosol with humic A horizon, developed in situ through pedogenic evolution from the material of origin, basalt. Since the middle of the last glacial maximum (18.060-17.845 Years Cal. BP.) this profile developed beneath vegetation, possibly less leafy than the current vegetation, with a mixture of C3 (grasses, trees and bushes) and C4 (grasses) plants. This pattern of vegetation remained until the beginning of the Holocene (8.055-7.960 Years Cal. BP.) From the Middle Holocene on, there occurred an opening up of the vegetation, marked by greater participation of C4 grasses, possibly a campo sujo (a herbaceous layer with occasional small trees), shown as much by the isotopic signal as by the phytolith assemblage. This vegetation lasted until approximately 1.875-1.715 years Cal BP, once again becoming vegetation formed predominantly by C3 plant species of photosynthetic cycle, until the formation of the current AMF found in the study area. At no time were signs of dense tree formation detected, but instead leafy vegetation, which was at times more open and at others more closed. This characteristic is prominent in the vegetation of the south of Brazil, where extensive areas of AMF are surrounded by grasslands forming great mosaics on the landscape. All the climatic oscillations, however small, reflect the retreat or advance of this forest over grassland or vice-versa / Fitólitos são microscópicas partículas de sílica ou biomineralizações formadas devido à absorção do ácido monossílico (H4SiO4) dissolvido do soluto do solo durante o crescimento da planta. Os fitólitos ficam preservados no solo em determinadas condições ambientais tornando-se um grande aliado em estudos de reconstrução paleoambiental. No Sudoeste do Paraná e Noroeste de Santa Catarina, onde ocorriam grandes área de Floresta Ombrófila Mista (FOM), o Grupo de Pesquisa Gênese e Evolução de Superfícies Geomorfológicas e Formação Superficiais (GPGESGFS) tem se dedicado às pesquisas usando diversos proxies biológicos inclusive os fitólitos para compreender quais foram os principais fatores e processos que atuaram na formação do atual relevo e na evolução da paisagem nessa região. Considerando a hipótese de mudanças ambientais (clima e vegetação) no Sul do Brasil durante o Pleistoceno/Holoceno o presente estudo tem como objetivo principal compreender a dinâmica ambiental ao longo do Pleistoceno Tardio e Holoceno , que pode ter atuado na evolução da paisagem na região de Campo Erê (SC), superfície incompletamente aplainada VI. Os resultados obtidos através das análises físicas e químicas de rotina, de assembleia de fitólitos, as razões de isótopos estáveis de carbono e datações por 14C da fração humina, permitiram concluir que o solo estudado em Campo Erê (SC), um NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico com horizonte A húmico, se desenvolveu in situ através de evolução pedogenética a partir do material de origem, o basalto. Desde meados do Ultimo Maximo Glacial (18.060-17.845 Anos Cal. AP.) este perfil se desenvolveu sob uma vegetação, possivelmente menos arborizada que a atual, com mistura de plantas C3 (gramíneas, árvores e arbustos) e C4 (gramíneas). Este padrão de vegetação se manteve até o inicio do Holoceno (8.055-7.960 Anos Cal. AP.). A partir do Holoceno médio ocorreu uma abertura da vegetação, marcada pela maior participação de gramíneas C4, possivelmente um campo sujo, evidenciada tanto pelo sinal isotópico, quanto pela assembleia fitolítica. Essa vegetação perdurou até aproximadamente 1.875-1.715 anos Cal AP, tornando-se novamente uma vegetação formada predominantemente por espécie de plantas de ciclo fotossintético C3 até a formação da atual FOM encontrada na área de estudo. Em nenhum momento detectou-se sinais de uma formação arbórea densa, mas sim uma vegetação arborizada que por vezes esteve mais aberta e por vezes mais fechada. Essa característica é eminente da vegetação do sul do Brasil onde extensas áreas de FOM são cercadas por campos formando grandes mosaicos na paisagem. Todas as oscilações climáticas, por menores que sejam, refletem o retrocesso ou o avanço dessa floresta sob o campo ou vice-versa.
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Análise da assembleia fitolítica do solo aplicada no holoceno médio: caso da Estação Ecológica da Mata Preta - Abelardo Luz (SC) / Analysis of soil phytolith assemblage applied to the middle-holocene: case of the Mata Preta Ecological Station - Abelardo Luz (SC)

Ewald, Paula Louíse de Lima Felipe 02 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula_Ewald.pdf: 4676802 bytes, checksum: c77cee71420720dcbe5dd9d247b3cb6a (MD5) Previous issue date: 2015-06-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the Quaternary period, the south of Brazil has suffered from paleoclimate instabilities which have generated changes in the landscape. Pedological, sedimentological and paleoenvironmental reconstructions studies have been developed by the group Gênese e Evolução de Superfícies Geomórficas e Formações Superficiais - UNIOESTE-FB to investigate the paleoclimate influence on the landscape setting of the Southwest region in Paraná and Northwest region in Santa Catarina States. Aiming to contribute with these studies, this research has sought to investigate the evolution of the vegetation at Ecological Station Mata Preta in Abelardo Luz (Santa Catarina State) and to verify the hypothesis of occurrence of vegetation changes over the Holocene in the studied area. Specifically, the goal was to determine the phytolith signature of the current vegetation and to assess its variability in the superficial soil horizons under the Mixed Ombrophylous Forest (FOM - Araucaria Forest) and to know the historical trajectory of the changes in the vegetation of the area of study during the Holocene Era. Routine physical and chemical analyses have been used to characterize a soil profile and phytolith and isotopic analyses (δ13C of the soil organic matter - SOM and datation14Cof humin fraction) in a soil profile (Profile 1) and more three Control Points (PC1, PC2 and PC3). The physical and chemical analyses of the soil allowed the classification of the studied soil as a Humic Dystrophic Inceptisol. The values of δ13C of the SOMpointed to a vegetation change between the Middle Holecene and the Late and the phytolith assembly of the soil allowed the refining of this interpretation. Thus, it is possible to infer that his soil registers a period during which the vegetation was formed by a prevailing community of C4plants (more open than the current one), in the Middle/Early Holocene (6.235-6.215 years Cal. AP), evolving to a mixed vegetation, more forested and similar to the current one, composed, predominantly, of C3plants, in the Late Holocene (from 840 to 835 years cal. A.P.) which evolved to the current FOM. Based on the litterphytolith assemblage and on the superficial layers of the Inceptisol and the PC´s, it has been defined the phytolith signature of the FOM, which is formed by 14 morphotypes of phytoliths which represent the families of Poaceae (subfamilies Panicoid; Pooid; Chloridoid and Bambusoid), Eudicotiledoneae, Arecaceae and Cyperaceae. / No período Quaternário, o Sul do Brasil passou por instabilidades paleoclimáticas que geraram mudanças nas paisagens. Estudos pedológicos, sedimentológicos e de reconstrução paleoambiental têm sido desenvolvidos pelo grupo Gênese e Evolução de Superfícies Geomórficas e Formações Superficiais (UNIOESTE-FB) para investigar a influência paleoclimática na configuração da paisagem do Sudoeste do Paraná e Noroeste de Santa Catarina. Visando contribuir com estes estudos, a presente pesquisa buscou investigar a evolução da vegetação na Estação Ecológica Mata Preta em Abelardo Luz (SC) e verificar a hipótese de ocorrência de trocas de vegetação ao longo do Holoceno na a área estudada. Especificamente, objetivou-se determinar a assinatura fitolítica da vegetação atual e avaliar a sua variabilidade nos horizontes superficiais do solo sob a Floresta Ombrófila Mista FOM (Mata de Araucária) e conhecer a trajetória histórica das mudanças da vegetação da área de estudo durante a Época Holocênica. Foram empregadas análises físicas e químicas de rotina para caracterização de um perfil de solo e análises fitolíticase isotópicas (δ13C da matéria orgânica do solo e datação 14C da fração humina) em um perfil de solo (Perfil 1) e em três Pontos de Controle (PC1, PC2 e PC3). As análises físicas e químicas do solo permitiram classificar o solo estudado como um CAMBISSOLO HÚMICO. Os valores de δ13C da matéria orgânica do solo (MOS) apontaram para uma troca de vegetação entre o Holoceno Médio e o Superior e a assembleia fitolítica do solo permitiu o refinamento dessa interpretação. Assim é possível inferir que este solo registra uma fase em que a vegetação era formada por uma comunidade predominantemente de plantas C4 (vegetação mais aberta que a atual), no Holoceno Médio/Inferior (6.235-6.215 anos Cal. AP), evoluindo para uma vegetação mista, mais florestada e semelhante à atual, composta predominantemente por plantas C3 no Holoceno Superior (de 840 e 835 anos cal. A.P) que evoluiu para a atual FOM. Com base na assembleia fitolítica da serrapilheira e das camadas superficiais do Perfil de CAMBISSOLO e dos PC, definiu-se a assinatura fitolítica da FOM, que é formada por 14 morfotipos de fitólitos representativos das famílias Poaceae (subfamílias Panicoid; Pooid; Chloridoid e Bambusoid), Eudicotiledoneae, Arecaceae e Cyperaceae.
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Significado paleoambiental de silicofitólitos em rampa de colúvio e paleocabeceira de drenagem na superfície de Palmas - Água Doce / Palaeoenvironmental meaning of phytholiths in colluvial ramp and paleovalley head on the surface of Palmas/Água Doce

Paisani, Sani Daniela Lopes 02 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:30:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sani D L Paisani.pdf: 6362942 bytes, checksum: 15bf41d54006101dfbd35d5ee0516b1d (MD5) Previous issue date: 2015-12-02 / This study aimed to identify the meaning of the phytholith palaeoenvironmental record in pedostratigraphic sequences of colluvial ramps and paleovalley head on the geomorphic surface Palmas / Água Doce. In particular it sought to: a) distinguish phytholith record incorporated into colluvium by modern vegetation of the areas studied in relation to the registration of paleovegetation area source of colluvium; b) understand the phenomenon of absense of phytholith records on the basis of colluvial deposits; c) characterize the taphonomical morphotypes; d) search current homologous in the first centimeters of soil, regarding the impact of pastoral activity; e) systematize the stratigraphic information from colluvial deposits in the study area, and f) establish the carbon isotopic signal to the sections of phytholith record for mutual comparison of paleovegetation of information obtained by phytholith analysis. To achieve the objectives two pedostratigraphic sections were chosen, a representation of pedostratigraphic sequence of colluvial ramp (HS18) and a paleovalley head (HS13), both in geomorphic surface Palmas / Água Doce. In the colluvium ramp feces from cattles were analyzed, since the pastoral activity is recurrent in the study areas since the late nineteenth century and until now no one knew of its their role as a developer of phytoliths to pedostratigraphic sequences. By integrating the records of phytoliths from both geomorphic units it can be said that: a) phytholith in pedostratigraphic sequences of colluvium ramps and paleovalley head of the geomorphic surface of Palmas/ Água Doce are both autochthonous and allochthonous; where the first represents the occupation of the graaslands vegetation over time along with the surfaces and paleosurfaces; b) the allochthonous also represents the graaslands vegetation, but from the slopes that surround the colluvium ramp and paleovalley head; c) the activity of current and past grazing is a taphonomy process of incorporation of allochthonous morphotypes into the soil and degradation as a result of chewing and digestion; d) the absence of phytoliths with preserved morphologies in both pedostratigrafic units shows the degradation of these corpuscles both naturally and by digestion of herbivorous animals; e) morphotypes are common taphonomy chemically, physically as well as both. / O presente trabalho objetivou identificar o significado paleoambiental do registro fitolítico em sequências pedoestratigráficas de rampas de colúvio e paleocabeceiras de drenagem da superfície geomórfica de Palmas/Água Doce. Em específico procurou-se: a) distinguir o registro silicofitolítico incorporado aos colúvios pela vegetação moderna das áreas estudadas em relação ao registro da paleovegetação da área fonte dos colúvios; b) compreender o fenômeno de ausência de registro silicofitolítico na base dos depósitos de colúvio; c) caracterizar os morfotipos tafonomizados; d) levantar homólogo atual nos primeiros centímetros de solo, em relação ao impacto da atividade pastoril; e) sistematizar as informações estratigráficas dos depósitos de colúvio estudados na área e f) estabelecer o sinal isotópico do carbono para as seções do registro silicofitolítico para cotejamento das informações da paleovegetação obtidas pela análise fitolítica. Para atingir os objetivos foram escolhidas duas seções pedoestratigráficas, sendo uma representativa da sequência pedoestratigráfica de rampa de colúvio (HS18) e outra de paleocabeceira de drenagem (HS13), ambas na Superfície Geomórfica de Palmas/Água. Na rampa de colúvio foram analisadas as fezes de vacas, uma vez que a atividade pastoril é recorrente nas áreas de estudo desde o final do século XIX e até o momento não se sabia de seu papel enquanto incorporadora de fitólitos às sequências pedoestratigráficas. Integrando os registros de silicofitólitos de ambas as unidades geomórficas pode-se dizer que: a) os silicofitólitos em sequências pedoestratigráficas de rampas de colúvio e paleocabeceiras de drenagem da Superfície Geomórfica de Palmas/Água Doce são tanto autóctones quanto alóctones, onde os primeiros representam a ocupação da vegetação de campo ao longo do tempo junto à superfície e paleosuperfícies; b) os alóctones também representam a vegetação de campo, porém das encostas que circundam a rampa de colúvio e a paleocabeceira de drenagem; c) a atividade do pastoreio atual e passada é um processo tafonômico de incorporação de morfotipos alóctones no solo e de degradação por efeito da mastigação e digestão; d) a ausência de silicofitólitos com morfologias preservadas em ambas as unidades pedoestratigráficas mostram a degradação desses corpúsculos tanto naturalmente quanto pela digestão de animais herbívoros; e) são comuns morfotipos tafonomizados química, fisicamente, bem como ambas.
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Análise de fitólitos aplicada a reconstrução paleoambiental (vegetação e clima) na superfície incompletamente aplainada VI Campo Erê (SC) no pleistoceno tardio / Phytolith analysis applied to paleoenvironmental reconstruction (vegetation and climate) of incomplete planation surface VI - Campo Erê (SC) in the late pleistocene

Cecchet, Fernanda Aparecida 02 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-05-12T14:42:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda_Aparecida_Cecchet.pdf: 2558165 bytes, checksum: 7a6a064ee39d74a02d320b1990f0d41d (MD5) Previous issue date: 2015-06-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Phytoliths are microscopic particles of silica, or biomineralizations, formed during the growth of the plant, through the absorption of dissolved monosilicic acid (H4SiO4) solute from the soil. Phytoliths remain preserved in soil under certain environmental conditions making them a great ally in paleoenvironmental reconstruction studies. In South-West Paraná and North-West Santa Catarina, where there were large areas of Araucaria moist forests (AMF), the Genesis and Evolution of Geomorphological Surfaces and Surface Formations research group (GPGESGFS) has carried out dedicated research using diverse biological proxies, including phytoliths, in order to understand the principal factors and processes which were active in the formation of the current relief and in the evolution of the landscape of this region. Considering the hypothesis of environmental changes (climate and vegetation) in the South of Brazil during the Pleistocene/Holocene, the present study has as its main objective understanding the environmental dynamic during the Late Pleistocene and Holocene, which may have acted on the evolution of the landscape of Campo Erê (SC), incomplete planation surface VI. The results obtained through routine physical and chemical analyses of the phytolith assemblage, the ratios of the stable carbon isotopes and 14C dating of the humin fraction, have enabled us to conclude that the soil studied in Campo Erê (SC), a typical distroferric red nitosol with humic A horizon, developed in situ through pedogenic evolution from the material of origin, basalt. Since the middle of the last glacial maximum (18.060-17.845 Years Cal. BP.) this profile developed beneath vegetation, possibly less leafy than the current vegetation, with a mixture of C3 (grasses, trees and bushes) and C4 (grasses) plants. This pattern of vegetation remained until the beginning of the Holocene (8.055-7.960 Years Cal. BP.) From the Middle Holocene on, there occurred an opening up of the vegetation, marked by greater participation of C4 grasses, possibly a campo sujo (a herbaceous layer with occasional small trees), shown as much by the isotopic signal as by the phytolith assemblage. This vegetation lasted until approximately 1.875-1.715 years Cal BP, once again becoming vegetation formed predominantly by C3 plant species of photosynthetic cycle, until the formation of the current AMF found in the study area. At no time were signs of dense tree formation detected, but instead leafy vegetation, which was at times more open and at others more closed. This characteristic is prominent in the vegetation of the south of Brazil, where extensive areas of AMF are surrounded by grasslands forming great mosaics on the landscape. All the climatic oscillations, however small, reflect the retreat or advance of this forest over grassland or vice-versa / Fitólitos são microscópicas partículas de sílica ou biomineralizações formadas devido à absorção do ácido monossílico (H4SiO4) dissolvido do soluto do solo durante o crescimento da planta. Os fitólitos ficam preservados no solo em determinadas condições ambientais tornando-se um grande aliado em estudos de reconstrução paleoambiental. No Sudoeste do Paraná e Noroeste de Santa Catarina, onde ocorriam grandes área de Floresta Ombrófila Mista (FOM), o Grupo de Pesquisa Gênese e Evolução de Superfícies Geomorfológicas e Formação Superficiais (GPGESGFS) tem se dedicado às pesquisas usando diversos proxies biológicos inclusive os fitólitos para compreender quais foram os principais fatores e processos que atuaram na formação do atual relevo e na evolução da paisagem nessa região. Considerando a hipótese de mudanças ambientais (clima e vegetação) no Sul do Brasil durante o Pleistoceno/Holoceno o presente estudo tem como objetivo principal compreender a dinâmica ambiental ao longo do Pleistoceno Tardio e Holoceno , que pode ter atuado na evolução da paisagem na região de Campo Erê (SC), superfície incompletamente aplainada VI. Os resultados obtidos através das análises físicas e químicas de rotina, de assembleia de fitólitos, as razões de isótopos estáveis de carbono e datações por 14C da fração humina, permitiram concluir que o solo estudado em Campo Erê (SC), um NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico com horizonte A húmico, se desenvolveu in situ através de evolução pedogenética a partir do material de origem, o basalto. Desde meados do Ultimo Maximo Glacial (18.060-17.845 Anos Cal. AP.) este perfil se desenvolveu sob uma vegetação, possivelmente menos arborizada que a atual, com mistura de plantas C3 (gramíneas, árvores e arbustos) e C4 (gramíneas). Este padrão de vegetação se manteve até o inicio do Holoceno (8.055-7.960 Anos Cal. AP.). A partir do Holoceno médio ocorreu uma abertura da vegetação, marcada pela maior participação de gramíneas C4, possivelmente um campo sujo, evidenciada tanto pelo sinal isotópico, quanto pela assembleia fitolítica. Essa vegetação perdurou até aproximadamente 1.875-1.715 anos Cal AP, tornando-se novamente uma vegetação formada predominantemente por espécie de plantas de ciclo fotossintético C3 até a formação da atual FOM encontrada na área de estudo. Em nenhum momento detectou-se sinais de uma formação arbórea densa, mas sim uma vegetação arborizada que por vezes esteve mais aberta e por vezes mais fechada. Essa característica é eminente da vegetação do sul do Brasil onde extensas áreas de FOM são cercadas por campos formando grandes mosaicos na paisagem. Todas as oscilações climáticas, por menores que sejam, refletem o retrocesso ou o avanço dessa floresta sob o campo ou vice-versa.
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Significado paleoambiental de silicofitólitos em rampa de colúvio e paleocabeceira de drenagem na superfície de Palmas - Água Doce / Palaeoenvironmental meaning of phytholiths in colluvial ramp and paleovalley head on the surface of Palmas/Água Doce

Paisani, Sani Daniela Lopes 02 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-05-12T14:42:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sani D L Paisani.pdf: 6362942 bytes, checksum: 15bf41d54006101dfbd35d5ee0516b1d (MD5) Previous issue date: 2015-12-02 / This study aimed to identify the meaning of the phytholith palaeoenvironmental record in pedostratigraphic sequences of colluvial ramps and paleovalley head on the geomorphic surface Palmas / Água Doce. In particular it sought to: a) distinguish phytholith record incorporated into colluvium by modern vegetation of the areas studied in relation to the registration of paleovegetation area source of colluvium; b) understand the phenomenon of absense of phytholith records on the basis of colluvial deposits; c) characterize the taphonomical morphotypes; d) search current homologous in the first centimeters of soil, regarding the impact of pastoral activity; e) systematize the stratigraphic information from colluvial deposits in the study area, and f) establish the carbon isotopic signal to the sections of phytholith record for mutual comparison of paleovegetation of information obtained by phytholith analysis. To achieve the objectives two pedostratigraphic sections were chosen, a representation of pedostratigraphic sequence of colluvial ramp (HS18) and a paleovalley head (HS13), both in geomorphic surface Palmas / Água Doce. In the colluvium ramp feces from cattles were analyzed, since the pastoral activity is recurrent in the study areas since the late nineteenth century and until now no one knew of its their role as a developer of phytoliths to pedostratigraphic sequences. By integrating the records of phytoliths from both geomorphic units it can be said that: a) phytholith in pedostratigraphic sequences of colluvium ramps and paleovalley head of the geomorphic surface of Palmas/ Água Doce are both autochthonous and allochthonous; where the first represents the occupation of the graaslands vegetation over time along with the surfaces and paleosurfaces; b) the allochthonous also represents the graaslands vegetation, but from the slopes that surround the colluvium ramp and paleovalley head; c) the activity of current and past grazing is a taphonomy process of incorporation of allochthonous morphotypes into the soil and degradation as a result of chewing and digestion; d) the absence of phytoliths with preserved morphologies in both pedostratigrafic units shows the degradation of these corpuscles both naturally and by digestion of herbivorous animals; e) morphotypes are common taphonomy chemically, physically as well as both. / O presente trabalho objetivou identificar o significado paleoambiental do registro fitolítico em sequências pedoestratigráficas de rampas de colúvio e paleocabeceiras de drenagem da superfície geomórfica de Palmas/Água Doce. Em específico procurou-se: a) distinguir o registro silicofitolítico incorporado aos colúvios pela vegetação moderna das áreas estudadas em relação ao registro da paleovegetação da área fonte dos colúvios; b) compreender o fenômeno de ausência de registro silicofitolítico na base dos depósitos de colúvio; c) caracterizar os morfotipos tafonomizados; d) levantar homólogo atual nos primeiros centímetros de solo, em relação ao impacto da atividade pastoril; e) sistematizar as informações estratigráficas dos depósitos de colúvio estudados na área e f) estabelecer o sinal isotópico do carbono para as seções do registro silicofitolítico para cotejamento das informações da paleovegetação obtidas pela análise fitolítica. Para atingir os objetivos foram escolhidas duas seções pedoestratigráficas, sendo uma representativa da sequência pedoestratigráfica de rampa de colúvio (HS18) e outra de paleocabeceira de drenagem (HS13), ambas na Superfície Geomórfica de Palmas/Água. Na rampa de colúvio foram analisadas as fezes de vacas, uma vez que a atividade pastoril é recorrente nas áreas de estudo desde o final do século XIX e até o momento não se sabia de seu papel enquanto incorporadora de fitólitos às sequências pedoestratigráficas. Integrando os registros de silicofitólitos de ambas as unidades geomórficas pode-se dizer que: a) os silicofitólitos em sequências pedoestratigráficas de rampas de colúvio e paleocabeceiras de drenagem da Superfície Geomórfica de Palmas/Água Doce são tanto autóctones quanto alóctones, onde os primeiros representam a ocupação da vegetação de campo ao longo do tempo junto à superfície e paleosuperfícies; b) os alóctones também representam a vegetação de campo, porém das encostas que circundam a rampa de colúvio e a paleocabeceira de drenagem; c) a atividade do pastoreio atual e passada é um processo tafonômico de incorporação de morfotipos alóctones no solo e de degradação por efeito da mastigação e digestão; d) a ausência de silicofitólitos com morfologias preservadas em ambas as unidades pedoestratigráficas mostram a degradação desses corpúsculos tanto naturalmente quanto pela digestão de animais herbívoros; e) são comuns morfotipos tafonomizados química, fisicamente, bem como ambas.
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Dinâmica da vegetação da região de Humaitá - AM durante o Pleistoceno tardio e o Holoceno

FRIAES, Yuri Souza 30 January 2013 (has links)
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