• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 56
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 58
  • 21
  • 20
  • 17
  • 16
  • 16
  • 15
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 8
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Filicíneas permianas permineralizadas da Formação Corumbataí, nordeste da bacia do Paraná /

Tavares, Tatiane Marinho Vieira. January 2007 (has links)
Resumo: O trabalho apresenta descrições morfo-anatômicas detalhadas de pecopterídeas e caules de Psaroniales do Permiano da Bacia do Paraná no Estado de São Paulo (Formação Corumbataí, Grupo Passa Dois). Quase todos os fósseis estão permineralizados por sílica com boa preservação da morfologia tridimensional e parte das células, embora estejam bastante fragmentados. As pecopterídeas, procedentes de Piracicaba, são as primeiras encontradas permineralizadas na bacia e foram classificadas como Pecopteris taguaiensis Rohn & Rösler, Pecopteris sp. 1, Pecopteris sp. 2 e Pecopteris sp.3. Diversas novas características observadas em Pecopteris taguaiensis substanciam a proposta de uma emenda à diagnose original. Os caules permineralizados de filicíneas, procedentes de Rio Claro, Fartura, Paranapanema, Conchas, Piracicaba e Casa Branca, foram classificados como Psaronius cf. P. arrojadoi Pelourde, 1914 emend. Herbst, 1985 e Tietea cf. T. singularis Solms-Laubach, 1913 emend. Herbst, 1986 (Ordem Psaroniales), sendo Psaronius descrito pela primeira vez para a Bacia do Paraná. Há feições nas pecopterídeas e nos caules que são interpretadas como xeromórficas, provavelmente relacionadas a escassez de água ou incidência direta de raios solares muito intensos. Esta hipótese coaduna com características de outros fitofósseis do mesmo intervalo litoestratigráfico e que fazem parte da Zona Lycopodiopsis derbyi, concordando também com evidências litológicas e geoquímicas. / Abstract: Detailed morpho-anatomic descriptions of pecopterids and Psaroniales stems from the Permian of the Paraná Basin in São Paulo State (Corumbataí Formation, Passa Dois Group) are presented. Although the fossil plants are very fragmentary, they maintained their tridimensional morphology, in part, because their cells were pemineralized by silex. The pecopterids, collected in Piracicaba, are the first pemineralized leaves found in this basin. They were classified as Pecopteris taguaiensis Rohn & Rösler, Pecopteris sp. 1, Pecopteris sp. 2 and Pecopteris sp. 3. Many new characteristics observed on Pecopteris taguaiensis substantiate a proposal of emendation to its diagnosis. The permineralized ferns stems, found in Rio Claro, Fartura, Paranapanema, Conchas, Piracicaba, and Casa Branca, were classified as Psaronius cf. P. arrojadoi Pelourde, 1914 emend. Herbst, 1985 and Tietea cf. T. singularis Solms-Laubach, 1913 emend. Herbst, 1986 (Order Psaroniales). Psaronius is formally described for the first time in the Paraná Basin. Some characters of the pecopterids and of the stems are attributed to xeromorphism, probably related to water deficit or to strong sunlight. This hypothesis is also consistent with other previous plant fossil records for the same lithostratigraphic interval (or in the Lycopodiopsis derbyi Zone) and matches up well to other lithologic and geochemical evidences. / Orientador: Rosemarie Rohn Davies / Coorientador: Sheila Merlotti / Banca: Jefferson Prado / Banca: Fresia Soledad Ricardi Torres Branco / Mestre
12

Tafoflora Neocarbonífera da Fazenda Santa Marta, Interglacial do Subgrupo Itararé, Grupo Tubarão, Bacia do Paraná, Região de Itapeva (SP), Brasil / not available

Ana Paula Zampirolli 02 July 2001 (has links)
A Tafoflora Santa Marta, bairro Guarizinho, Município de Itapeva (SP) da porção mediana basal do Subgrupo Itararé, foi noticiada, primeiramente, por Millan et al. (1982) seguindo-se uma série de trabalhos sobre seus elementos componentes publicados por aquele autor entre 1987 e 1995. Constitui agora, tema dessa dissertação de mestrado. O levantamento e revisão de seus componentes tafoflorísticos vêm sendo efetuados sob a égide do Projeto Temático FAPESP 97/03639-8, intitulado: \"Levantamento da Composição e sucessão paleoflorísticas do Neocarbonífero-Eopermiano (Grupo Tubarão) no Estado de São Paulo\". Os fitofósseis, constituintes dessa tafoflora, são provenientes da entrada da antiga e abandonada mina de carvão da fazenda Santa Marta. Constituem-se de impressões delicadas de caules, folhas e sementes, abundantemente acumulados e superpostos, preservados em meio a material detrítico síltico-argiloso, marrom-claro, apresentando-se muito fragmentados. A assembléia fitofossilífera estudada corresponde ao material depositado no Museu Nacional UFRJ, coletado por Millan, e nesta dissertação, revisado e acrescido de novas coletas do referido jazigo. Essas foram depositadas na Coleção Científica do Laboratório de Paleontologia Sistemática do IGc-USP. A partir desses estudos, sua composição geral pode ser assim discriminada: Macroflora: Esfenópsidas (Sphenophyllum cf. S. churulianum, Sphenophyllum cf. S. rhodesii, Sphenophyllum sp. A, cf. Koretrophyllites sp., Paracalamites australis nov. emend., Paracalamites levis nov. emend., Paracalamites montemorensis nov. emend., Paracalamites sp.); Pteridófilas/Progimnospermópsidas (Botrychiopsis plantiana, cf. Eusphenopteris sp., Nothorhacopteris cf. N. argentinica, Aflébia de Nothorhacopteris cf. N. argentinica), Gimnospermópsidas (Noeggerathiopsis sp., Cordaicarpus zeilleri, Samaropsis itapevensis); Microflora: esporos lisos (Punctatisporites gretensis, P. lucidulus), esporos ) esporos granulados (Granulatisporites austroamericanus, Verrucosisporites morulatus, Dibolisporites disfacies, Raistrickia pinguis), esporos murornados (Ahrensisporites sp., Reticulatisporites sp., Murospora sp.), esporos cingulizonados (Lundbladispora riobonitenses, Vallatisporites ciliaris), grãos de pólen monossacados radial (Plicatipollenites malabarensis, Plicatipollenites densus), grãos de pólen bilateral (Potonieisporites brasiliensis, Potonieisporites congoensis, Potonieisporites magnus, Divarisaccus stringoplicatus, Caheniasaccites flavatus) e prasinófitas (Tasmanites sp.). Esses elementos são típicos de fácies hidro-higrófila e revelam pequeno transporte, contudo, aparecem depositados, junto a elementos mesofílicos num quadro regional glácio-flúvio-deltaico que, localmente, é mais sugestivo de ambiente lagunar/deltaico. Dado o grande volume de fitomassa acumulada, que constitui a formação de camadas de carvão (autóctones ou levemente hipoautóctones) mais a relativa diversificação das espécies componentes da assembléia há uma forte sugestão para clima temperado provavelmente menos rigoroso de um interglacial. Essa evidência paleoclimática corrobora a posição paleolatidudinal dada por paleomagnetismo que coloca essa área entre 30° e 60°S no Carbonífero superior inicial. A tafoflora Santa Marta é considerada neocarbonífera, de provável idade westfaliana, com base em seus elementos megaflorísticos comparáveis às associações da Zona NBG da Argentina e em seu conteúdo palinológico posicionada à Zona Biointervalo Ahrensisporites cristatus. Constitui parte integrante de tafoflora A, dentro da sucessão paleoflorística proposta por Rösler (1978) para a bacia do Paraná, correspondendo a uma flora gondvânica interglacial pré-glossopterídeas. / The Santa Marta Taphoflora, Guarizinho District, Municipality of Itapeva (SP), position in the median basal portion of the Itararé Subgroup, was firstly reported by J.H. Millan and coworkes in 1982. Between 1987 and 1995 Dr. J.H. Millan published a series of works/papers on its components. Under the auspices of the Thematic Project FAPESP 97/03639-8, entitled: \"Survey of paleofloristic composition and succession of Late Carboniferous-Early Permian (Tubarão Group) in the São Paulo State\", the Santa Maria Taphoflora is revised in this Master of Science dissertation. The study gathers samples collected by Dr. Millan that now belong to the Museu Nacional - UFRJ Scientific Collection, and new material collected by the author and other researchers. The new material integrates the Scientific Collection of the Laboratory of Systematic Paleontology of the Instituto de Geociências of the University of São Paulo. Abundant impressions of the taphoflora components are found at the entrance of an old coal-mine in the Santa Marta farm, preserved in a light brownish siltargillaceous material. Despite very fragmented, delicate stems, leaves and seeds are recognized and can be discriminated as follows: Macroflora: Sphenopsids (Sphenophyllum cf. S churulianum, Sphenophyllum cf. rhodesii, Sphenophellum sp. A., cf. Koretrophyllites sp., Paracalamites australis n. emend, Paracalamites levis in. emen, Paracalamites sp.); Pteridophylles/Progymnospermopsids, (Botrychiopsis plantiana, cf. Eusphenopteris sp., Nothorhacopteris cf. N. argentinica, Aphlebie Nothorhacopteris cf. N. argentinica); Gymnospermopsids (Noeggerathipsis sp., Cordaicarpus zeilleri, Samaropsis itapevensis); Microflora: smooth (?) spores (Punctatisporites gretensis, P. Iucidulus), granulated spores, (Granulatisporites austroamericanus, Verrucosisporites morulatus, Dibolisporites disfacies, Raistrickia pinguis), murornated spores (Ahrensisporites sp., Reticulatisporites sp., Murospora sp.), cingulizonate spore (Lundbladispora riobonitenses, Vallatisporites ciliares), radial monossacate pollen grains (Plicatipollenites malabarensis, Plicatipollenites densus), bilateral (Protonieisporites brasiliensis, Potonieisporites congoensis, Potonieisporites magnus, Divarisaccus stringoplicatus, Caheniasaccites flavatus), prasinophytes (Tasmanaites sp). This assemblage is typical of hydro-hygrophilous facies, suggesting shortdistance transport. However, a lagunar/deltaic environment would seem more appropriate, considering that it appears together with mesophilous elements, reflecting regional glacio-fluviatile-deltaic conditions. Taking into accournt the huge volume of accumulated phytomass that constitutes the coal measures (autochthonous and slightly hypoautochtonous) and the relatively wide diversification of species that compose the phytofossil assemblage, a temperate climate, probably less rigorous than an interglacial, is strongly favored. This paleoclimatic evidence corroborates the paleolatitudinal position given by paleomagnetism, which places this area betwee 30° and 60°S, in the earlier Late Carboniferous. The Santa Marta taphoflora is considered late Carboniferous, probably Westphalian in age, based on 1) its megafloristic elements that are comparable to the associations of the NBG Zone of Argentina, and 2) palynological content positioned at the Biointerval Zone Ahrensisporites cristatus. It integrates the taphoflora A of the paleofloristic succession proposed by Rösler (1978) for the Paraná Basin, corresponding to a Pre-Glossopterids interglacial gondwanic flora.
13

Descrição preliminar de coníferas neopaleozóicas da Bacia do Paraná / Not available.

Yoshida, Riuiti 01 May 1968 (has links)
Neste trabalho descervem-se fragmentos de coníferas encontrados em sedimentos do Permo-carbonífero da Bacia do Paraná. O autor apresenta ainda considerações a respeito das eventuais implicações fitogeográficas a que os achados parecem conduzir, abordando também problemas fitogenéticos. Dois gêneros novos são propostos: Kraeuselcladus e Brasiliocladus. A sua atribuição às coniferales, justifica-se tanto pelas características morfológicas como pela organização estrutural. O primeiro inclui espécies novas, K. canoinhensis e K. catarinensis e o seu documentário foi obtido perto de Canoinhas, norte do Estado de Santa Catarina, na Formação Estrada Nova (fácies Teresina), Grupo Passa Dois, Permiano. Brasiliocladus é monotípico, incluindo sòmente a espécie B. acicularis, e seus espécimes foram encontrados em Criciuma, Estado de Santa Catarina, na camada de carvão Irapuá (Putzer, 1952), parte superior do Grupo Tubarão. Kraeuselcladus compreende plantas lenhosas, com ramificações tipicamente monopodial, de altura provàvelmente moderada, consistindo em um eixo principal rígido coberto de fôlhas lobadas, côncavas na superfície adaxial e com um sistema de ramos laterais cobertos de fôlhas inteiras, uninervadas, decorrentes, espiralmente arranjadas e curvadas para dentro em seus ápices. Êste gênero nôvo assemelha-se a Lecrosia Florin e Walchia Sternberg em alguns aspectos; difere pelos seus ramúsculos não arranjados em um plano, pela forma de suas fôlhas e por outros detalhes de menor importância. Pode ser comparada também a Buriadia Seward et Sahni, gênero que compreende ramos estéreis de coníferas que ocorrem na flora do Gondvana inferior da Índia (Camadas Karharbari - Permiano Inferior, Jacob, 1952), e também já referido no Brasil (Read, 1941; Dolianiti, 1952), mas suas fôlhas são convexas no lado adaxial, apresentam diferente heterofilia e morfològicamente bastante diversificadas. Por outro lado, Brasiliocladus é uma forma com ramúsculos delicados irregularmente arranjados, nos quais crescem fôlhas inteiras linearmente lanceoladas e aciculares, quase retas, decorrentes, espeiralmente dispostas e com nervações finas e paralelas. A comparação dêstes ramos estéreis com qualquer fragmento de conífera conhecido no Paleozóico Superior, apenas diz respeito a alguns aspectos morfológicos. Uma nervação paralela similar aparece em Moranocladus, conífera com Gonvana Inferior da Índia, embora suas fôlhas sejam mais longas e mais largas e apresentem ainda uma forte nervura mediana. Voltzia possui fôlhas similares quanto à forma com alguns de nossos exemplares mas são caracteristicamente dimórficas, inteiras e mais abertas. O restante do material examinado, inclui ramos folhosos estéreis de última ou penúltima ordem, encontrados na camada de carvão Irapuá, em Criciúma, Estado de Santa Catarina e em Corumbataí, Estado de São Paulo, na Formação Estrada Nova (Mendes e Mezzalira, 1946). Estes espécimes isolados de ramos de coníferas não são satisfatòriamente preservados para uma determinação precisa, mas suas possíveis afinidades genéricas são discutidas. / Not available.
14

Taxonomia, modos de preservação e fitogeografia de Coníferas aptianas da região Paleoequatorial da América do Sul / Not available

Sucerquia Rendón, Paula Andrea 25 October 2013 (has links)
As coníferas constituem os elementos mais significativos de duas paleofloras aptianas da América do Sul: a da Formação Crato, no Brasil, e a da Formação Paja, n Colômbia. Neste trabalho, pretendeu-se encontrar algum padrão de diferenciação fitogeográfico entre elas, utilizando o grupo das coníferas como indicador de provincialismo. Para isto, em primeiro lugar, foi realizada uma avaliação taxonômica de espécimes das duas paleofloras, depositados em diferentes coleções espalhadas pelo mundo. Como a qualidade de preservação dos espécimes analisados era tão diversa, encontrando impressões, incarbonizações, petrificações, moldes internos y externos e os fósseis foram preservados em charcoal, pirita e óxidos de ferro, uma avaliação dos métodos de preparação para fitofósseis foi necessária, com o fim de encontrar o método mais informativo e menos destrutivo possível, levando em consideração que as amostras trabalhadas pertenciam ao acervo de algumas instituições. Depois de estabelecidos os métodos, na avaliação taxonômica, foram erigidas duas novas espécies para a Formação Crato: Araucaria duarteae, constituída por complexos bráctea-escama da Família Araucariaceae e Pseudofrenelopsis capillata, formada por ramos folhosos da Família Cheirolepidiaceae. Dentro desta avaliação, foram também incluídas as espécies Araucaria sp.1 e A.sp. 2, Araucariostrobus sp.1 e A.sp. 2 e Brachyphyllum obesum da Família Araucariaceae, na Formação Crato e Cupressinocladus lepidophylla, C. sutamarchensis, Frenelopsis sp. e Pseudofrenelopsis sp. da Família Cheirolepidiaceae e Araucaroistrobus creutzbergi, A. camargoi, A. signatus e Carpolithes sp. da Família Araucariaceae, na Formação Paja. Estas espécies tiveram suas características observadas e algumas delas como caules de aspecto suculento, folhas carnosas, estômatos afundados, cutículas espessas, papilas e pelos apontam para adaptações xeromórficas ou de halofitismo, sem que se possa estabelecer uma das duas como dominante ou exclusiva, já que as litologias associadas às paleofloras confirmam ambientes hipersalinos desenvolvidos sob climas áridos. / The conifers are the most significant elements of two Aptian paleofloras in South America: the Crato Formation in Brazil, and the Paja Formation in Colombia. In this study, we pretended to find some pattern of phytogeographic differentiation among them, using the group of conifers as an indicator of provincialism. For this purpose, first, it was made a taxonomic evaluation of both paleofloras, using specimens deposited in different collections around the world. As the quality of preservation of the specimens was analyzed is diverse, been found as impressions, coalifications, petrifications, external and internal casts, and fossils preserved in charcoal, pyrite and iron oxides, an evaluation of different paleobotanical methods was required, in order to find the most informative and least destructive method, considering that the specimens belonged to the collections of several institutions. Once methods were established, in a taxonomic evaluation, two new species were created for the Crato Formation : Araucaria duarteae consisting of bract-scale complexes of the Family Araucariaceae and Pseudofrenelopsis capillata formed by leafy twigs of the Family Cheirolepidiaceae . Within this evaluation, were also included the species Araucaria sp. 1 and A. sp.2, Araucariostrobus sp. 1 and ,4. sp. 2 and Brachyphyllum obesum of the Family Araucariaceae in Crato Formation and Cupressinocladus lepidophylla, C. sutamarchensis, Frenelopsis sp. and Pseudofrenelopsis sp. of the Family Cheirolepidiaceae and Araucaroístrobus creutzbergi , A. camargoi , A. signatus and Carpolitlres sp. of the Family Araucariaceae in the Paja Formation . These species had their characteristics observed and some of them as succulent stems, fleshy leaves, sunken stomata, thick cuticle, papillae and hairs, seems to be xeromorphic or halophytic adaptations, but is not possible to define one as dominant or exclusive, since lithologies associated with both paleofloras confirm hypersaline environments developed under arid climates.
15

Flórula da Formação Pirabas, Estado do Pará, Brasil / Not available.

Duarte, Lelia 01 March 1972 (has links)
\"Flórula da Formação Pirabas, Estado do Pará, Brasil\" compreende o estudo dos primeiros vegetais coletados nos sedimentos miocêntricos da Formação Pirabas. A coleção inclui restos foliares, bem preservados, em calcáreo, procedentes de uma escavação na localidade de Caieira (Olaria), Capanema. Na metodologia paleobotânica, considerando as afinidades da Flora cenozóica com a atual, as pesquisas foram baseadas no estudo comparativo, visto ter sido eliminada a possibilidade do estudo pelo processo de maceração epidérmica, dado o caráter da fossilização. A Flórula é composta exclusivamente de Angiospermae, compreendendo 20 espécies incluídas em 19 gêneros e 18 famílias, das quais apenas uma, com um gênero e uma espécie, pertence a Monocotyledoneae. As Dicotyledoneae distribuem-se entre as Archychlamtdeae, com 15 famílias e 16 gêneros, e as Sympetalae, com 2 famílias, 2 gêneros e 2 espécies. Os \"taxa\" com categorias de espécies constituem em sua generalidade entidades novas, descritas com observância das regras e procedimentos nomenclaturais. Duas famílias ocorrem pela primeira vez em estado fóssil, das quais uma endêmica do complexo hileiano - Rapateaceae, e outra neotropical - Caryocaraceae, cada qual representada por um gênero. Oito gêneros são descritos pela primeira vez na condição fóssil (Endlicheria Nees, Bonnetia Mart. e Zucc., Caryocar L., Hortia Vand., Apeiba Aubl., Meriania Sw., Cassipourea Aubl., Rapatea Aubl.,). A Flórula de Pirabas é até o presente a única conhecida no Brasil de idade Miocênica. A análise dos elementos morfológicos e das correlações entre áreas e clima indicam pertencer ao tipo mesófilo o conjunto de folhas de Pirabas e que a Flórula em questão estaria correlacionada à existência de um ambiente úmido revestido de floresta tropical de planície. Determinadas informações, quanto ao paleoclima, resultaram da comparação da área dos gêneros constantes na Flórula de Pirabas com a distribuição dos climas da classificação de KOEPPEN. A ausência de espécies megáfilas na Flórula de Pirabas é interpretada como uma deficiência do processo de fossilização. / Not available.
16

Flórula da Formação Pirabas, Estado do Pará, Brasil / Not available.

Lelia Duarte 01 March 1972 (has links)
\"Flórula da Formação Pirabas, Estado do Pará, Brasil\" compreende o estudo dos primeiros vegetais coletados nos sedimentos miocêntricos da Formação Pirabas. A coleção inclui restos foliares, bem preservados, em calcáreo, procedentes de uma escavação na localidade de Caieira (Olaria), Capanema. Na metodologia paleobotânica, considerando as afinidades da Flora cenozóica com a atual, as pesquisas foram baseadas no estudo comparativo, visto ter sido eliminada a possibilidade do estudo pelo processo de maceração epidérmica, dado o caráter da fossilização. A Flórula é composta exclusivamente de Angiospermae, compreendendo 20 espécies incluídas em 19 gêneros e 18 famílias, das quais apenas uma, com um gênero e uma espécie, pertence a Monocotyledoneae. As Dicotyledoneae distribuem-se entre as Archychlamtdeae, com 15 famílias e 16 gêneros, e as Sympetalae, com 2 famílias, 2 gêneros e 2 espécies. Os \"taxa\" com categorias de espécies constituem em sua generalidade entidades novas, descritas com observância das regras e procedimentos nomenclaturais. Duas famílias ocorrem pela primeira vez em estado fóssil, das quais uma endêmica do complexo hileiano - Rapateaceae, e outra neotropical - Caryocaraceae, cada qual representada por um gênero. Oito gêneros são descritos pela primeira vez na condição fóssil (Endlicheria Nees, Bonnetia Mart. e Zucc., Caryocar L., Hortia Vand., Apeiba Aubl., Meriania Sw., Cassipourea Aubl., Rapatea Aubl.,). A Flórula de Pirabas é até o presente a única conhecida no Brasil de idade Miocênica. A análise dos elementos morfológicos e das correlações entre áreas e clima indicam pertencer ao tipo mesófilo o conjunto de folhas de Pirabas e que a Flórula em questão estaria correlacionada à existência de um ambiente úmido revestido de floresta tropical de planície. Determinadas informações, quanto ao paleoclima, resultaram da comparação da área dos gêneros constantes na Flórula de Pirabas com a distribuição dos climas da classificação de KOEPPEN. A ausência de espécies megáfilas na Flórula de Pirabas é interpretada como uma deficiência do processo de fossilização. / Not available.
17

Tafoflora de Taió, Santa Catarina (Permiano Inferior, Formação Rio Bonito, Bacia do Paraná)

Boardman, Daiana Rockenbach January 2006 (has links)
Uma nova macroflora foi identificada nas áreas em torno do Município de Taió, Santa Catarina. Taió era conhecida, até então, por suas excelentes exposições de depósitos marinhos com faunas de moluscos pectinídeos e equinodermas, representativos de uma sucessão pós-glacial registrada na porção média da Formação Rio Bonito, Membro Paraguaçu, Bacia do Paraná. O achado de níveis portadores de restos vegetais na base do Membro Paraguaçu, em exposições próximas àquelas onde as faunas foram identificadas previamente, amplia o registro fossilífero e auxilia no entendimento da evolução dos paleoambientes deposicionais desta porção da Bacia do Paraná. Os macrofósseis estão depositados em arenitos finos, ondulados, intercalados a finas camadas de pelito, indicando ambiente de baixa energia. O material paleobotânico é composto por associações de três diferentes localidades: afloramentos Bruno Peiker, Caça e Tiro e Igreja. No afloramento Bruno Peiker a ocorrência de partes muito delicadas em conexão, tais como frutificações, indica pouco ou nenhum transporte dos restos vegetais, compatível com associações do tipo autóctone-parautóctone. Por sua vez, a presença de paleossolos demonstra que parte do material encontra-se “in situ”. A associação é aparentemente monoespecífica, constituindose em partes de uma mesma planta do tipo esfenófita. O material é dominado por rizomas de classificação indeterminada, seguido por porções férteis, compostas por estruturas reprodutivas dispostas em caules longos e estreitos, do tipo Paracalamites, e poucos verticilos foliares do tipo Koretrophyllites, ainda conectados a seus respectivos eixos caulinares. As estruturas reprodutivas apresentam regiões férteis dispostas ao longo dos entrenós, compostas por agrupamentos de esporangióforos simples e uniesporangiados, sem a presença de brácteas associadas. Elas possuem um arranjo semelhante ao de alguns representantes das Archeocalamitaceae por não apresentarem verticilos foliares ou brácteas entre as regiões férteis, por outro lado, diferem de Notocalamites askosus Rigby, uma Notocalamitaceae, por não apresentarem nós e “folhas compostas ou modificadas” junto à região fértil. Com isso, acredita-se que os espécimes analisados correspondem a um novo táxon da Família Notocalamitaceae. No afloramento Caça e Tiro, há a ocorrência de fragmentos de Gangamopteris cf. obovata. No afloramento Igreja há uma associação de sementes mal preservadas do tipo Cordaicarpus e Samaropsis, e outros raros fragmentos não identificáveis de vegetais. Além deste material, ocorrem espécimes de Phyllotheca australis e Paracalamites australis em um bloco único, provenientes de níveis imprecisos junto a exposição do Afloramento Igreja. Desta forma, a região de Taió possui um abundante acervo paleobotânico, com representantes principalmente de Sphenopsida. / A new megafloras has been identified around Taió municipality, Santa Catarina State. This city was famous for its exposures of marine deposits containing a fauna dominated by pectinid molluscs. These levels correspond to a post-glacial succession recorded in the middle part of Rio Bonito Formation, Paraguaçú Member, Paraná Basin. The record of plant remains in the basalmost Paraguaçú Member, near levels that contain the marine fauna previously recovered, extends the paleontological register and helps in the comprehension of deposicional paleoenvironmental evolution occurred in this portion of the Paraná Basin. The plant fossils are preserved in thin, wavy sandstones interbedded with thin measures of siltstones, indicating a very low energy environment. The plant material is composed of assemblages found in three distinct sites: Bruno Peiker, Igreja and Caça e Tiro outcrops. In the Bruno Peiker outcrop, the occurrence of very fragile plant parts still connected each other, such as fructifications, indicates a few or no transport of the plant remains, typical from para-authoctonous-type assemblages. Besides, the presence of paleosoils associated shows that part of plant material is preserved “in situ”. This assemblage seems to be monoespecific, being composed of different parts of the same sphenopsid-like plant. Indeterminate rhizomes dominate while fertile portions composed of reproductive structures inserted on long and narrow Paracalamites-like stems are common, and a few Koretrophyllites-like leaf whorls still connected to stems occurs in this assemblage. The reproductive structures show fertile regions arranged along internodes, composed of clusters of simple and monoesporangiate sporangiophores, without bracts in association. These structures resemble some elements of the Archaeocalamitaceae Family due to their arrangenment and the absence of leaf or bract whrols associated. On the other hand, they differ from Notocalamites askosus Rigby, a Notocalamitaceae, by the absence of “modified or divides leaves” near the fertile regions, Then, it is believed that the specimens studied herein represent the new taxon of the Notocalamitaceae Family. In the Caça e Tiro outcrop were recorded fragments of Gangamopteris cf. obovata leaf. In the Igreja outcrop, not well-preserved Cordaicarpus and Samaropsis-like seeds and no indeterminate plant remains occur. Besides this material, specimens of Phyllotheca australis and Paracalamites australis were identified in one unique sample colleted from levels not well-determinate in the exposure of Igreja outcrop. Concluding, the region of Taió shows a relatively abundant flora composed mainly of sphenopsids.
18

Paleoecologia e tafonomia da floresta petrificada do Tocantins setentrional (Bacia do Parnaíba, Permiano)

Capretz, Robson Louiz [UNESP] 16 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-16Bitstream added on 2014-06-13T21:04:03Z : No. of bitstreams: 1 capretz_rl_dr_rcla.pdf: 3353928 bytes, checksum: 7e9219802799c05db6d9550923870f72 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / No presente estudo é descrita uma floresta do Eopermiano do Norte do Gondwana, dominada por pteridófitas arborescentes, gimnospermas, licófitas e esfenófitas. Esta rica assembléia fossilífera localiza-se no Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (MNAFTO), na Bacia do Parnaíba, Norte do Brasil. Dois aspectos se destacam: a abundância dos fitofósseis e seu excepcional nível de preservação. Os vegetais fósseis guardam semelhanças com aqueles do mesmo período em Chemnitz (Alemanha), na Província Euroamericana, e com a Flora Gondvânica, na Bacia do Paraná (Brasil), entre outros. A análise dos padrões de orientação de 178 caules, junto com observações geológicas, sugere paleocorrentes no sentido Oeste-Leste predominantemente, originadas durante tempestades de monções, com área-fonte muito distante a Oeste, talvez em um contexto de leque aluvial distal. A vegetação das margens dos principais canais fluviais e suas planícies de inundação era dominada por pteridófitas arborescentes no estrato superior da floresta (dossel), com licófitas, esfenófitas e outras pteridófitas menores ocupando o estrato inferior (sub-bosque). Gimnospermas ocupavam regiões mais distantes das margens dos canais. A comparação entre pteridófitas arborescentes permianas (do MNAFTO) com pteridófitas arborescentes atuais (em remanescentes de Floresta Ombrófila Densa Submontana) permitiu discutir nichos ecológicos ocupados por estas plantas, a estrutura da floresta em ambos os casos, e a inferência da altura verdadeira dos fitofósseis, em uma aplicação inédita de técnicas alométricas a estudos paleontológicos / This present study describes a Lower Permian forest in Northern Gondwana, composed by tree ferns, gymnosperms, lycophytes and sphenopsids. This fossil assemblage is located at Tocantins Fossil Trees Natural Monument (MNAFTO) at Parnaíba Basin, Northern Brazil. There are two remarkable aspects: the abundance of fossils and their exceptional level or preservation. The vegetation is similar to the plant fossils found at Chemnitz (Germany), to Euroamerican Flora sites, and to Gondwanian Flora at Paraná Basin (Brazil), among others. Orientation pattern analyses of 178 stems with geological observations suggest paleocurrents in West-East direction, in monsoon storms. The source area should be at West, several quilometers away, probably in a distal alluvial fan context. The forest in the margins of main fluvial channels was occupied by tree ferns at canopy, and lycophytes, sphenopsids and other small ferns at understory. Gymnosperms probably lived in more distant areas from the fluvial channels. The comparison between fossil tree ferns (from MNAFTO) and modern tree ferns (in Submontane Tropical Rain Forest remnants at the present) allowed discussions about ecological niche, forest structure and estimations of real height of fossil tree ferns, in a new way to apply allometric techniques to paleontological studies
19

Tafoflora de Taió, Santa Catarina (Permiano Inferior, Formação Rio Bonito, Bacia do Paraná)

Boardman, Daiana Rockenbach January 2006 (has links)
Uma nova macroflora foi identificada nas áreas em torno do Município de Taió, Santa Catarina. Taió era conhecida, até então, por suas excelentes exposições de depósitos marinhos com faunas de moluscos pectinídeos e equinodermas, representativos de uma sucessão pós-glacial registrada na porção média da Formação Rio Bonito, Membro Paraguaçu, Bacia do Paraná. O achado de níveis portadores de restos vegetais na base do Membro Paraguaçu, em exposições próximas àquelas onde as faunas foram identificadas previamente, amplia o registro fossilífero e auxilia no entendimento da evolução dos paleoambientes deposicionais desta porção da Bacia do Paraná. Os macrofósseis estão depositados em arenitos finos, ondulados, intercalados a finas camadas de pelito, indicando ambiente de baixa energia. O material paleobotânico é composto por associações de três diferentes localidades: afloramentos Bruno Peiker, Caça e Tiro e Igreja. No afloramento Bruno Peiker a ocorrência de partes muito delicadas em conexão, tais como frutificações, indica pouco ou nenhum transporte dos restos vegetais, compatível com associações do tipo autóctone-parautóctone. Por sua vez, a presença de paleossolos demonstra que parte do material encontra-se “in situ”. A associação é aparentemente monoespecífica, constituindose em partes de uma mesma planta do tipo esfenófita. O material é dominado por rizomas de classificação indeterminada, seguido por porções férteis, compostas por estruturas reprodutivas dispostas em caules longos e estreitos, do tipo Paracalamites, e poucos verticilos foliares do tipo Koretrophyllites, ainda conectados a seus respectivos eixos caulinares. As estruturas reprodutivas apresentam regiões férteis dispostas ao longo dos entrenós, compostas por agrupamentos de esporangióforos simples e uniesporangiados, sem a presença de brácteas associadas. Elas possuem um arranjo semelhante ao de alguns representantes das Archeocalamitaceae por não apresentarem verticilos foliares ou brácteas entre as regiões férteis, por outro lado, diferem de Notocalamites askosus Rigby, uma Notocalamitaceae, por não apresentarem nós e “folhas compostas ou modificadas” junto à região fértil. Com isso, acredita-se que os espécimes analisados correspondem a um novo táxon da Família Notocalamitaceae. No afloramento Caça e Tiro, há a ocorrência de fragmentos de Gangamopteris cf. obovata. No afloramento Igreja há uma associação de sementes mal preservadas do tipo Cordaicarpus e Samaropsis, e outros raros fragmentos não identificáveis de vegetais. Além deste material, ocorrem espécimes de Phyllotheca australis e Paracalamites australis em um bloco único, provenientes de níveis imprecisos junto a exposição do Afloramento Igreja. Desta forma, a região de Taió possui um abundante acervo paleobotânico, com representantes principalmente de Sphenopsida. / A new megafloras has been identified around Taió municipality, Santa Catarina State. This city was famous for its exposures of marine deposits containing a fauna dominated by pectinid molluscs. These levels correspond to a post-glacial succession recorded in the middle part of Rio Bonito Formation, Paraguaçú Member, Paraná Basin. The record of plant remains in the basalmost Paraguaçú Member, near levels that contain the marine fauna previously recovered, extends the paleontological register and helps in the comprehension of deposicional paleoenvironmental evolution occurred in this portion of the Paraná Basin. The plant fossils are preserved in thin, wavy sandstones interbedded with thin measures of siltstones, indicating a very low energy environment. The plant material is composed of assemblages found in three distinct sites: Bruno Peiker, Igreja and Caça e Tiro outcrops. In the Bruno Peiker outcrop, the occurrence of very fragile plant parts still connected each other, such as fructifications, indicates a few or no transport of the plant remains, typical from para-authoctonous-type assemblages. Besides, the presence of paleosoils associated shows that part of plant material is preserved “in situ”. This assemblage seems to be monoespecific, being composed of different parts of the same sphenopsid-like plant. Indeterminate rhizomes dominate while fertile portions composed of reproductive structures inserted on long and narrow Paracalamites-like stems are common, and a few Koretrophyllites-like leaf whorls still connected to stems occurs in this assemblage. The reproductive structures show fertile regions arranged along internodes, composed of clusters of simple and monoesporangiate sporangiophores, without bracts in association. These structures resemble some elements of the Archaeocalamitaceae Family due to their arrangenment and the absence of leaf or bract whrols associated. On the other hand, they differ from Notocalamites askosus Rigby, a Notocalamitaceae, by the absence of “modified or divides leaves” near the fertile regions, Then, it is believed that the specimens studied herein represent the new taxon of the Notocalamitaceae Family. In the Caça e Tiro outcrop were recorded fragments of Gangamopteris cf. obovata leaf. In the Igreja outcrop, not well-preserved Cordaicarpus and Samaropsis-like seeds and no indeterminate plant remains occur. Besides this material, specimens of Phyllotheca australis and Paracalamites australis were identified in one unique sample colleted from levels not well-determinate in the exposure of Igreja outcrop. Concluding, the region of Taió shows a relatively abundant flora composed mainly of sphenopsids.
20

Tafoflora de Taió, Santa Catarina (Permiano Inferior, Formação Rio Bonito, Bacia do Paraná)

Boardman, Daiana Rockenbach January 2006 (has links)
Uma nova macroflora foi identificada nas áreas em torno do Município de Taió, Santa Catarina. Taió era conhecida, até então, por suas excelentes exposições de depósitos marinhos com faunas de moluscos pectinídeos e equinodermas, representativos de uma sucessão pós-glacial registrada na porção média da Formação Rio Bonito, Membro Paraguaçu, Bacia do Paraná. O achado de níveis portadores de restos vegetais na base do Membro Paraguaçu, em exposições próximas àquelas onde as faunas foram identificadas previamente, amplia o registro fossilífero e auxilia no entendimento da evolução dos paleoambientes deposicionais desta porção da Bacia do Paraná. Os macrofósseis estão depositados em arenitos finos, ondulados, intercalados a finas camadas de pelito, indicando ambiente de baixa energia. O material paleobotânico é composto por associações de três diferentes localidades: afloramentos Bruno Peiker, Caça e Tiro e Igreja. No afloramento Bruno Peiker a ocorrência de partes muito delicadas em conexão, tais como frutificações, indica pouco ou nenhum transporte dos restos vegetais, compatível com associações do tipo autóctone-parautóctone. Por sua vez, a presença de paleossolos demonstra que parte do material encontra-se “in situ”. A associação é aparentemente monoespecífica, constituindose em partes de uma mesma planta do tipo esfenófita. O material é dominado por rizomas de classificação indeterminada, seguido por porções férteis, compostas por estruturas reprodutivas dispostas em caules longos e estreitos, do tipo Paracalamites, e poucos verticilos foliares do tipo Koretrophyllites, ainda conectados a seus respectivos eixos caulinares. As estruturas reprodutivas apresentam regiões férteis dispostas ao longo dos entrenós, compostas por agrupamentos de esporangióforos simples e uniesporangiados, sem a presença de brácteas associadas. Elas possuem um arranjo semelhante ao de alguns representantes das Archeocalamitaceae por não apresentarem verticilos foliares ou brácteas entre as regiões férteis, por outro lado, diferem de Notocalamites askosus Rigby, uma Notocalamitaceae, por não apresentarem nós e “folhas compostas ou modificadas” junto à região fértil. Com isso, acredita-se que os espécimes analisados correspondem a um novo táxon da Família Notocalamitaceae. No afloramento Caça e Tiro, há a ocorrência de fragmentos de Gangamopteris cf. obovata. No afloramento Igreja há uma associação de sementes mal preservadas do tipo Cordaicarpus e Samaropsis, e outros raros fragmentos não identificáveis de vegetais. Além deste material, ocorrem espécimes de Phyllotheca australis e Paracalamites australis em um bloco único, provenientes de níveis imprecisos junto a exposição do Afloramento Igreja. Desta forma, a região de Taió possui um abundante acervo paleobotânico, com representantes principalmente de Sphenopsida. / A new megafloras has been identified around Taió municipality, Santa Catarina State. This city was famous for its exposures of marine deposits containing a fauna dominated by pectinid molluscs. These levels correspond to a post-glacial succession recorded in the middle part of Rio Bonito Formation, Paraguaçú Member, Paraná Basin. The record of plant remains in the basalmost Paraguaçú Member, near levels that contain the marine fauna previously recovered, extends the paleontological register and helps in the comprehension of deposicional paleoenvironmental evolution occurred in this portion of the Paraná Basin. The plant fossils are preserved in thin, wavy sandstones interbedded with thin measures of siltstones, indicating a very low energy environment. The plant material is composed of assemblages found in three distinct sites: Bruno Peiker, Igreja and Caça e Tiro outcrops. In the Bruno Peiker outcrop, the occurrence of very fragile plant parts still connected each other, such as fructifications, indicates a few or no transport of the plant remains, typical from para-authoctonous-type assemblages. Besides, the presence of paleosoils associated shows that part of plant material is preserved “in situ”. This assemblage seems to be monoespecific, being composed of different parts of the same sphenopsid-like plant. Indeterminate rhizomes dominate while fertile portions composed of reproductive structures inserted on long and narrow Paracalamites-like stems are common, and a few Koretrophyllites-like leaf whorls still connected to stems occurs in this assemblage. The reproductive structures show fertile regions arranged along internodes, composed of clusters of simple and monoesporangiate sporangiophores, without bracts in association. These structures resemble some elements of the Archaeocalamitaceae Family due to their arrangenment and the absence of leaf or bract whrols associated. On the other hand, they differ from Notocalamites askosus Rigby, a Notocalamitaceae, by the absence of “modified or divides leaves” near the fertile regions, Then, it is believed that the specimens studied herein represent the new taxon of the Notocalamitaceae Family. In the Caça e Tiro outcrop were recorded fragments of Gangamopteris cf. obovata leaf. In the Igreja outcrop, not well-preserved Cordaicarpus and Samaropsis-like seeds and no indeterminate plant remains occur. Besides this material, specimens of Phyllotheca australis and Paracalamites australis were identified in one unique sample colleted from levels not well-determinate in the exposure of Igreja outcrop. Concluding, the region of Taió shows a relatively abundant flora composed mainly of sphenopsids.

Page generated in 0.0563 seconds