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África deve-se unir? A formação da teorética da Unidade e a Imaginação da África nos marcos epistêmicos Pan-negristas e Pan-africanos (Séculos XVIII-XX)Alvarado, Guillermo Antonio Navarro 23 April 2018 (has links)
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Tese Guillermo Navarro (Digital).pdf: 4088755 bytes, checksum: 07e73ac4784193afa3906b8024149517 (MD5) / CAPES / Ao longo dos estudos especializados do Pan-africanismo as análises apresentam a tendência de adotar uma relativização de seus conteúdos teóricos como ambíguos e residuais, concentrando teórico-metodologicamente suas abordagens nas pesquisas biográficas de seus atores e suas relações ou, examinando a suposta “procedência” de suas “ideias” políticas e culturais como exclusivamente exógenas à expressão de seu movimento político-social.
Esta tese tem como objetivo analisar as estruturas teórico-filosóficas e ideológicas que o Pan-africanismo desenvolveu ao longo de sua história, adotando e configurando conceitos e princípios que estruturam suas práticas políticas e culturais. São analisados esses desenvolvimentos relativos a seus contextos históricos, sociais, espaciais e epistemológicos desde finais do século XVIII, com a origem da identidade política Pan-negrista e Pan-africana, até metade do século XX, com a adoção de uma política da unidade africana nas primeiras etapas pós-independência dos Estados Africanos. É examinado seu devir teorético, ideológico, filosófico e político até a proposição de uma teoria própria e particular. Estuda-se com especial centralidade o conceito de Unidade Africana como eixo transversal a sua filosofia e teoria política.
Teórico-Metodologicamente esta pesquisa adota uma perspectiva hermenêutico-historiográfica e sincrônica, abrangendo diversos contextos do Atlântico Negro unidos por uma tradição de pensamento Pan-africanista, pesquisando arquivos, livros e artigos produzidos ao longo da rica, diversa e complexa tradição. Incorpora-se uma perspectiva interpretativa teórico-crítica com a adoção da teoria da ideologia e as correntes hermenêuticas dos estudos pós-coloniais africanos e críticos do pós-colonial africano. / Throughout the specialized studies of Pan-Africanism the research tends to adopt a
relativization of their theoretical contents as ambiguous and residual, concentrating their
theoretically and methodologically approaches in the biographical researches of their actors
and their relations or examining the supposed “origin” of their political and cultural “ideas”,
as exclusively exogenous to the expression of their sociopolitical movement.
This thesis aims to analyze the theoretical-philosophical and ideological structures that PanAfricanism
has developed throughout its history, adopting and configuring concepts and
principles that structure its political and cultural practices. These developments related to their
historical, social, spatial and epistemological contexts from the late eighteenth century, with
the origin of Pan-Negrism and Pan-African political identity until the mid-twentieth century,
were analyzed with the adoption of a policy of African unity in the early post-independence
stages of African States. Its theoretical, ideological, philosophical and political becoming is
examined until the proposition of an own and particular theory. The concept of African Unity
is studied with special centrality as a transversal axis to its philosophy and political theory.
Theoretically and methodologically, this research adopts a hermeneutic-historiographic and
synchronic perspective, encompassing several contexts of the Black Atlantic united by a PanAfricanist
tradition of thought, researching archives, books and articles produced throughout
the rich, diverse and complex tradition. A theoretical-critical interpretative perspective is
incorporated with the adoption of the theory of ideology and the hermeneutical currents of the
postcolonial African studies and critics of the African postcolonial. / A lo largo de los estudios especializados del Panafricanismo los análisis presentan como
tendencia la adopción de una relativización de sus contenidos teóricos como ambiguos y
residuales, concentrando teórico-metodológicamente sus abordajes en las investigaciones
biográficas de sus actores y sus relaciones o, examinando la supuesta “procedencia” de sus
“ideas” políticas y culturales, como exclusivamente exógenas a la expresión de su
movimiento político-social.
Esta tesis tiene como objetivo analizar las estructuras teórico-filosóficas e ideológicas que el
Panafricanismo desarrolló a lo largo de su historia, adoptando y configurando conceptos y
principios que estructuran sus prácticas políticas y culturales. Se analizan estos desarrollos
relativos a sus contextos históricos, sociales, espaciales y epistemológicos desde finales del
siglo XVIII, con el origen de la identidad política Pan-negrista y Panafricana, hasta la mitad
del siglo XX, con la adopción de una política de unidad africana en las primeras etapas de las
independencias de los Estados africanos. Es examinado su devenir teorético, ideológico,
filosófico y político hasta la proposición de una teoría propia y particular. Se estudia con
especial centralidad el concepto de Unidad Africana como eje transversal a su filosofía y
teoría política.
Teórico-Metodológicamente esta investigación adopta una perspectiva hermenéuticohistoriográfica
y sincrónica, abarcando diversos contextos del Atlántico Negro, unidos por
una tradición de pensamiento panafricano, estudiando archivos, libros y artículos producidos a
lo largo de la rica, diversa y compleja tradición. Se incorpora una perspectiva interpretativa
teórico-crítica con la adopción de la teoría de la ideología y las corrientes hermenéuticas de
los estudios postcoloniales africanos y críticos del poscolonialismo africano.
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