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INTELIGÊNCIAS EMOCIONAIS E ENSINO SUPERIOR: uma leitura a partir da percepção de professores de um curso de administração.

Ferreira, Marco Antônio Armelin 29 September 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:16:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marco Antonio Armelin.pdf: 1779007 bytes, checksum: f23778254cd93bb34a39c3571e759523 (MD5) Previous issue date: 2008-09-29 / The Emotional Intelligences (EIs) have been the object of study and discussion along the last fifteen years. However, there are few scientific studies about the understanding of the challenges and opportunities of EIs to higher education. The Newtonian-Cartesian model, adopted by sectors of our dominant culture in a rational and reductionist way, has been establishing since the sixteenth century, and shapes different fields of western culture, including the education. Characteristics of this model, susceptible to criticism, are the fragmentation of knowledge, the focus on the specialization, and the establishment of an autocratic and non-dialogical educational relationship the neglects the many kinds of intelligences developed by the individuals. These features contributed to the establishment of a fragmentary-knowledge society, the disjunction between subject and object, the sloppiness in the relationship of the man with himself, with other men, and the other living beings, which culminate in an intense planetary crisis. Thus, it is important to discuss and review the Newtonian-Cartesian paradigm, because the results obtained along the last five hundred years, while benefited us from a scientific and technological standpoint, no longer meet the needs and problems with which we face, especially in education. This research is limited to the Higher Education and more specifically to the field of undergraduate studies in Administration. The questions that motivate my work are: 1. Do the teachers of the Administration Course Board take into account the emotional dimensions in their teaching work? 2. Do they know what EIs mean? 3. What difficulties do they find in developing a task with emotional dimensions? 4. Do they see openings in working with EIs? 5. What tracks the answers to the questions above may suggest to the continued training of teachers in the Administration field? 6. When planning and organizing their lessons the teacher has to work with the affective dimension? To make the criticism to education established by the Newtonian-Cartesian approach, Morin (1995, 2000), Santos (1988), and Moraes (1997) were taken as the main references. Gardner (1995), Izquierdo (2002), and Valle (2003) were taken as references to study the construction of knowledge based on EIs. A field research was carried out with five teachers of an Administration course, through a structured questionnaire. The goals of this research were to identify the main difficulties for teachers when thinking about a teaching job that is sensitive to emotional intelligences and to pave the way for a formative action by studying these difficulties in the light of the theoretical researchers above cited, in view of continuing education, which considers also the determinant of emotional intelligences.(AU) / As Inteligências Emocionais (IEs) têm sido objeto de estudo e discussão nos últimos quinze anos. Todavia, escassos são os estudos científicos, sobremaneira no campo da educação, voltados para o entendimento dos desafios e possibilidades das IEs no cenário do ensino superior. O modelo newtoniano-cartesiano, assumido por setores dominantes de nossa cultura de forma racionalista e reducionista, vem se estabelecendo desde tempos remotos, mais especificamente a partir do século XVI, avançando até os tempos atuais e trazendo muitas marcas para os diferentes campos da cultura ocidental, inclusive para a educação. Como características deste modelo, passíveis de crítica, estão a fragmentação do conhecimento, o foco na especialização e, a instituição de uma relação pedagógica dominadora e não dialogal que negligencia as múltiplas inteligências desenvolvidas e presentes nos indivíduos. Essas características contribuíram para o estabelecimento de uma sociedade de conhecimentos parcelares, para a disjunção entre sujeito e objeto, o descuido nas relações do homem para consigo mesmo, dele para com os demais homens e, dele para com os demais seres vivos que cohabitam o planeta, culminando numa intensa crise planetária. Urge discutir e rever o paradigma newtoniano-cartesiano, dado ao fato de que os resultados colhidos nestes últimos quinhentos anos, se por um lado nos beneficiaram do ponto de vista científico e tecnológico, não mais respondem aos problemas e necessidades com os quais nos deparamos, de modo especial na educação. Delimito esta pesquisa no âmbito do Ensino Superior e, no interior deste, no campo dos estudos de graduação em Administração. As perguntas que motivam o meu trabalho são: 1. Os professores do Curso de Administração consideram as dimensões emocionais em seu trabalho docente? 2. Eles sabem o que são IEs? 3. Que dificuldades eles vêem para desenvolver um trabalho com as dimensões emocionais? 4. Eles vêem possibilidades positivas no trabalho com as IEs? 5. Que pistas as respostas às perguntas acima sugerem à formação continuada de professores no campo da Administração? 6. Ao planejar e organizar suas aulas o professor tem vista o trabalho com a dimensão afetiva? Para fazer a crítica da educação construída na perspectiva newtoniano-cartesiana assumi como referências principais Morin (1995, 2000), Santos (1988) e Moraes (1997). Para estudar a construção do conhecimento considerando as IEs tomei como referências para esta pesquisa Gardner (1995), Izquierdo (2002) e Valle (2003). Foi realizada uma pesquisa de campo com seis (6) professores de um Curso de Administração, mediante um questionário estruturado. O objetivo desta pesquisa foi identificar as principais dificuldades dos docentes quando se pensa num trabalho pedagógico sensível às inteligências emocionais e, estudando estas dificuldades à luz dos teóricos por mim trazidos, construírem possíveis pistas para uma ação formativa, na perspectiva da formação continuada, que considere também o determinante das inteligências emocionais.(AU)

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