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Limites e possibilidades da Economia Solidária: um projeto de realismo utópico / Limits and possibilities of the Solidarity Economy: a project of utopian realism

Gomes, Edgar da Nóbrega 06 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edgar da Nobrega Gomes.pdf: 824162 bytes, checksum: 18786700ef4232606428a633b6dbb4a5 (MD5) Previous issue date: 2011-05-06 / In a time of crisis, of biases and paradoxes, there are strong evidences regarding the inadequacies of the hegemonic development model. At the same time, there is no global evidence that an alternative way is possible. Worldwide changes with complex relations affect business, families and governments. Economic, political, social, environmental issues until recently, were analyzed based on indicators that were efficient before but no longer make sense. In this uncertain time, plenty of questions are made, but there are no answers strong enough to move "hearts and minds . Is it possible to construct other forms of organization of society? Can solidarity be considered a fundamental element of economic ideas? The construction of a theory that helps steer a new path for humanity will be the result of new values and new assumptions. Therefore, we must overcome the differences that are, sometimes, more "appearance that essence". Considering the limits and possibilities of practical experience and theoretical analysis of Solidarity Economy, there is elements that reaffirm this as an alternative utopian realism. The conclusion of this study was that there are two important issues for an agenda that considers solidarity an essential paradigm for a new economy: freedom and participation. These are central elements, the result of of conscious choices that individuals make and use these results participating rightly and wrongly, without fear of moving forward or back. It is the model of cooperative or voluntary work, solidarity economy, where people can fully exercise their freedom. Participation becomes increasingly a necessity of development processes / Em um tempo de crise, de polarizações e paradoxos, há fortes evidências em relação às insuficiências do modelo de desenvolvimento hegemônico e, ao mesmo tempo, não se evidencia globalmente a possibilidade de uma alternativa. As transformações que afetam o planeta com suas complexas relações impactam de maneira multifacetada as empresas, as famílias e os governos. Aspectos econômicos, políticos, sociais e ambientais até há bem pouco tempo eram analisados a partir de indicadores que apresentavam respostas que hoje não fazem mais sentido. Nesses tempos de incertezas, uma série de questionamentos é colocada sem que existam respostas fortes o suficiente para mover corações e mentes . É possível construir outras formas de organização da vida em sociedade? A solidariedade pode ser considerada elemento fundamental das concepções econômicas? A construção de uma teoria que ajude a orientar um novo caminho para a humanidade será resultante de novos valores e novos pressupostos. Portanto, é preciso ultrapassar as diferenças que às vezes são mais aparência que essência . Diante dos limites e das possibilidades das experiências concretas e das análises teóricas da Economia Solidária há elementos que reafirmam esta como uma alternativa de realismo utópico. Neste trabalho concluiu-se que existem duas questões importantes para uma agenda que considera a solidariedade um paradigma essencial para uma nova economia: liberdade e participação. Estes são elementos centrais e não são resultantes apenas de desejos, mas de escolhas conscientes que os indivíduos fazem e que as exercitam participando, acertando e errando, sem medo de seguir em frente ou voltar atrás. É no modelo cooperativo ou associativo de trabalho, na Economia Solidária, que as pessoas podem exercer na plenitude a sua liberdade. A participação passa a ser cada vez mais uma necessidade dos processos de desenvolvimento
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Limites e possibilidades da Economia Solidária: um projeto de realismo utópico / Limits and possibilities of the Solidarity Economy: a project of utopian realism

Gomes, Edgar da Nóbrega 06 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edgar da Nobrega Gomes.pdf: 824162 bytes, checksum: 18786700ef4232606428a633b6dbb4a5 (MD5) Previous issue date: 2011-05-06 / In a time of crisis, of biases and paradoxes, there are strong evidences regarding the inadequacies of the hegemonic development model. At the same time, there is no global evidence that an alternative way is possible. Worldwide changes with complex relations affect business, families and governments. Economic, political, social, environmental issues until recently, were analyzed based on indicators that were efficient before but no longer make sense. In this uncertain time, plenty of questions are made, but there are no answers strong enough to move "hearts and minds . Is it possible to construct other forms of organization of society? Can solidarity be considered a fundamental element of economic ideas? The construction of a theory that helps steer a new path for humanity will be the result of new values and new assumptions. Therefore, we must overcome the differences that are, sometimes, more "appearance that essence". Considering the limits and possibilities of practical experience and theoretical analysis of Solidarity Economy, there is elements that reaffirm this as an alternative utopian realism. The conclusion of this study was that there are two important issues for an agenda that considers solidarity an essential paradigm for a new economy: freedom and participation. These are central elements, the result of of conscious choices that individuals make and use these results participating rightly and wrongly, without fear of moving forward or back. It is the model of cooperative or voluntary work, solidarity economy, where people can fully exercise their freedom. Participation becomes increasingly a necessity of development processes / Em um tempo de crise, de polarizações e paradoxos, há fortes evidências em relação às insuficiências do modelo de desenvolvimento hegemônico e, ao mesmo tempo, não se evidencia globalmente a possibilidade de uma alternativa. As transformações que afetam o planeta com suas complexas relações impactam de maneira multifacetada as empresas, as famílias e os governos. Aspectos econômicos, políticos, sociais e ambientais até há bem pouco tempo eram analisados a partir de indicadores que apresentavam respostas que hoje não fazem mais sentido. Nesses tempos de incertezas, uma série de questionamentos é colocada sem que existam respostas fortes o suficiente para mover corações e mentes . É possível construir outras formas de organização da vida em sociedade? A solidariedade pode ser considerada elemento fundamental das concepções econômicas? A construção de uma teoria que ajude a orientar um novo caminho para a humanidade será resultante de novos valores e novos pressupostos. Portanto, é preciso ultrapassar as diferenças que às vezes são mais aparência que essência . Diante dos limites e das possibilidades das experiências concretas e das análises teóricas da Economia Solidária há elementos que reafirmam esta como uma alternativa de realismo utópico. Neste trabalho concluiu-se que existem duas questões importantes para uma agenda que considera a solidariedade um paradigma essencial para uma nova economia: liberdade e participação. Estes são elementos centrais e não são resultantes apenas de desejos, mas de escolhas conscientes que os indivíduos fazem e que as exercitam participando, acertando e errando, sem medo de seguir em frente ou voltar atrás. É no modelo cooperativo ou associativo de trabalho, na Economia Solidária, que as pessoas podem exercer na plenitude a sua liberdade. A participação passa a ser cada vez mais uma necessidade dos processos de desenvolvimento

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