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Petição e repetição: a violência da vítimaGarzon, Francisco Gomes de Almeida 09 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-09 / This master s degree dissertation refers to a possibility of human
subjectivity constitution through violence, excessive pathos. According to the position
of Fundamental Psychopathology, pathos constitutes the human, in the measure that
psychism is a reply to the incidence of pathos. Research was conducted whereof the
clipping of a clinical case, considering the possibility of the violence to constitute
symptomatic expression of pathos, either for the repetition of the pathogenic scene or
through the way of the symptom.
Facing the unbearable character of pathos excessive by definition - the
capacity of complex symbolic creation, to suture the mark of the trauma, could remain
disengaged.
The present research is destined to investigate the possibility of considering the
repetition of the violence suffered for the subject as being a symptom of this subject, as
well as investigating ahead on the nature of this symptom towards the given nature of
pathos, excessively terrifying.
The clinical case that motivates the present research offers subsidies to think the
question. We cogitate if the patient, in the observed case, offers himself to violence as in
a species of sacrifice, writing repeatedly in his body a pledge, order of recognition,
petition and repetition that informs and certifies the impossibility to deal with the
uncommon violence of pathos that reached him. His acts, that victimize himself in
repeated situations of violence practiced by the other (Other), would configure the
impossibility towards symptom? / A presente Dissertação de Mestrado diz respeito a uma possibilidade
de constituição do sujeito diante da violência, pathos excessivo. Segundo a posição da
Psicopatologia Fundamental, pathos constitui o sujeito, na medida em que o psiquismo
é uma resposta à incidência do pathos.
Pretendemos investigar, a partir do recorte de um caso clínico, a possibilidade da
violência constituir expressão sintomática de pathos, seja pela repetição da cena
patogênica ou pela via do sintoma. Diante do caráter inefável de pathos excessivo - a
capacidade de simbolização complexa, a suturar a marca do trauma, poderia restar
comprometida. A presente pesquisa destina-se a investigar a possibilidade de se
considerar a repetição da violência sofrida pelo sujeito como sendo um sintoma deste
sujeito, assim como investigar sobre a natureza deste sintoma diante da obviedade de
pathos, excessivamente aterrador.
O caso clínico que motiva a presente pesquisa oferece subsídios para pensarmos
a questão. Cogitamos se o paciente, no caso observado, se oferece à violência como em
uma espécie de sacrifício, escrevendo repetidamente em seu corpo um manifesto,
pedido de reconhecimento, petição e repetição que informa e atesta sua impossibilidade
de lidar com a violência descomunal do pathos que o atingiu. Seus atos, que o vitimam
em repetidas situações de violência praticada pelo outro (Outro), configurariam o
impossível do sintoma diante do excesso do excesso (excesso de pathos), do
irrepresentável?
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