Spelling suggestions: "subject:"pathos (retórica)"" "subject:"pathos (etórica)""
1 |
Ethos e Pathos em Schopenhauer e Nietzsche: vida, vontade e ascetismo / Ethos and Pathos in Schopenhauer and Nietzsche: life, will and asceticismMoreira, Fernando de Sá 01 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Fernando de Sa Moreira.pdf: 900127 bytes, checksum: e6dca220fe2a2ad340fec9e410b1d430 (MD5)
Previous issue date: 2011-08-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation investigates the conception of asceticism on two German philosophers, Arthur Schopenhauer and Friedrich Nietzsche. Whereas there isn't a precise language to mediate this two philosophies, we apply the concepts of pathos and ethos to make a dialog between the German philosophers, which allow us to investigate how these concepts appear in the cosmological and ethical parts of their theories. Especially in the Nietzsche's philosophy, we concentrate the researches on his third period. We use mainly the books Genealogy of Moral, Beyond Good and Evil and The Antichrist. About Schopenhauer's books, we use mainly the two volumes of The World as Will and Representation. Our conclusion is that, on Schopenhauer's doctrine, the cosmological effectiveness (Wirklichkeit) is pathos, but the metaphysical reality (Realität) is ethos. Therefore the asceticism is a sui generis pathos on Schopenhauer: when the will extraordinarily makes a turn, it makes the negation of the will, it does not become an absolute nothing. It become a relative nothing, a negative pathos. The same does not occur to Nietzsche. According to the philosopher of the will to power, the will never negates itself. All the effectiveness is always pathos and there is no ethos: the world is always pathos, in all aspects. The asceticism is an ordinary case of the will to power (Wille zur Macht) and the ascetic pathos is merely a strategy of a form of life to conserve itself in existence. / Esta dissertação investiga a concepção de ascetismo nos filósofos alemães, Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche. Considerando que não há uma linguagem precisa para mediar estas duas filosofias, aplicamos os conceitos de pathos e ethos para criar o diálogo entre os dois filósofos alemães, o que nos permite investigar como esses conceitos aparecem nas partes cosmológicas e éticas das suas teorias. Na filosofia nietzschiana, concentramos nossas pesquisas no seu terceiro período, principalmente os livros Genealogia da moral, Além de bem e mal e O anticristo. Em relação às obras schopenhauerianas, utilizamos principalmente os dois volumes de O mundo como vontade e representação. Nossa conclusão é que, na doutrina schopenhaueriana, a efetividade cosmológica (Wirklichkeit) é pathos, mas a realidade metafísica (Realität) é ethos. Assim, o ascetismo é um pathos sui generis em Schopenhauer: quando a vontade extraordinariamente faz uma viragem, ou seja, faz a negação da vontade, ela não se torna um nada absoluto, mas se torna um nada relativo, um pathos negativo. O mesmo não acontece em Nietzsche. Para o filósofo da vontade de potência, a vontade jamais nega a si mesma. Toda efetividade é sempre pathos e não há ethos algum: o mundo é sempre pathos, em todos os seus aspectos. O ascetismo é um caso ordinário da vontade de potência (Wille zur Macht) e o pathos ascético é apenas uma estratégia de uma forma de vida para conservar-se na existência.
|
Page generated in 0.0381 seconds