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Nietzsche: pathos artístico versus consciência moral

Krastanov, Stefan Vasilev 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2951.pdf: 517548 bytes, checksum: e07be80ad08443f11e38b5a806d0112d (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / The present work proposes an interpretation of the nietszchinian philosophy and, more specifically, of two fundamental and constitutive aspects of his thought, that are: the discussion about the language and the question about the tragic and the Greek tragedy. The reported interpretation is configured through a reading of split expressed as opposition between the artistic pathos and the ethical consciousness, justified by the proper title: Nietzsche, artistic pathos versus ethic consciousness. The artistic pathos is associated, mainly, with the pulsional strength that leads to the creation. This is the reason through what was chosen this notion, instead of the word art, putting in prominence that this isn t just a cultural phenomenon that the word art, usually means, but of an accomplishment of the life, itself (Wirklchkeit) from the creation. The work was developed in two parts, observing the two points emphasized in the research: the discussion about the language that focuses the relation between the metaphor and the concept, by a side, and the problem about the tragic connected to the pretension of the philosopher of denominating himself as the first tragic philosopher , by another. Coming from an analysis of these two points that arise in the young period of Nietzsche and, certainly, enunciate the future trajectory of his thought, we tried to show that Nietzsche- on the contrary of the affirmed by some commentators, among them, Heideggerachieved to break the theoretician conception subjacent to every philosophic thought since the ages of Socrates and Plato, through the powerful weapon of the art, that, here, by a peculiar reason is called artistic pathos. / O presente trabalho propõe uma interpretação da filosofia nietzschiana e, mais exatamente, de dois aspectos fundamentais e constituintes da sua filosofia, a saber, a discussão sobre a linguagem e o problema sobre o trágico e a tragédia grega. A dita interpretação configura-se por meio de uma leitura de cisão expressa em termos de oposição entre o pathos artístico e a consciência moral, justificada pelo próprio titulo: Nietzsche: pathos artístico versus consciência moral. O pathos artístico associa-se, sobretudo, com a força pulsional que conduz à criação. Essa é a razão pela qual foi escolhida essa noção em vez da palavra arte, destacando-se que não se trata apenas de um fenômeno cultural que a palavra arte habitualmente denota, mas de uma efetivação da própria vida (Wirklichkeit) a partir da criação. O trabalho foi pensado em duas partes, contemplando os dois problemas enfatizados na pesquisa, a saber, a discussão sobre a linguagem, em que se enfoca a relação entre a metáfora e o conceito, por um lado, e o problema sobre o trágico junto à pretensão do filósofo de se intitular o primeiro filósofo trágico , por outro. A partir da análise desses dois problemas que surgem no período juvenil de Nietzsche e, certamente, enunciam a futura trajetória do seu pensamento, tentamos mostrar que Nietzsche ao contrário do que alguns comentadores afirmam, dentre os quais Heidegger conseguiu romper com a concepção teórica que subjaz a todo pensamento filosófico desde a era de Sócrates e Platão, por meio da arma poderosa da arte, que, aqui, por uma razão peculiar denominamos pathos artístico.

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