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Oficina de música com pacientes renais hospitalizados: uma proposta de trabalho para o psicólogo hospitalar / Music Workshop with hospitalizaded chronic kidney disease patients: a working proposal for the hospital psychologistRoth, Maria Cecilia 02 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-02 / Pontificia Universidade de São Paulo / Hospital psychology in Brazil started with the work of psychologists who began their activities as auxiliary to medical diagnosis. Thereafter, psychologists have gradually tried to define and understand their role together with patients who were hospitalized. Identifying psychological demand, in the presence of disease, has been a challenge for psychologists accustomed to the therapeutic setting of the clinic. Working and communicating with a multidisciplinary team, as well as understanding the dynamics of the hospital, has created new challenges for the hospital psychologist. Similarly, finding a new approach for the patient has required a deconstruction of the most traditional methods, as the merely verbal approach may be impossible since this patient is often unable to communicate verbally. Several studies, particularly with children, try to introduce new resources to the approach of the hospital patient such as music and visual arts (Oaklander) and play therapy ( Lindquist). As the number of professional psychologists is still small vis a vis the number of patients who could benefit from this assistance, developing other ways to deal with hospitalized patients becomes necessary. Tthe objectives of this research were to discuss how the music workshop may become a working resource of the hospital psychologist and how the participation of hospitalized patients with chronic kidney disease in the music workshop may facilitate the expression of meaningful life experiences. The research was developed in a specialization hospital located in the city of São Paulo with patients hospitalized for chronic kidney disease. The workshop was held twice a week for a period of 18 months in the corridor of the hospital. it was conducted by two musician-psychologists that played hillbilly guitar and guitar. The songs played were requested by the patients themselves. Five patients were interviewed (four men and one woman ), three of which had undergone a transplant some time before, one had just undergone a transplant and the last was still undergoing hemodialysis treatment. the interviews were done immediately after their participation in the workshop. in order to understand and discuss the patients experience of becoming sick we used concepts of the philosopher Martin Heidegger and followers as a theoretical reference. The main focus in analyzing the interviews was the way each interviewee dealt with his being ill . At the end of the research we were able to discuss the music workshop as a resource for hospital psychologists and what having participated in this workshop meant to the patients / A psicologia hospitalar teve início no Brasil a partir de trabalhos de psicólogos que iniciaram suas atividades como auxiliar no diagnóstico médico. A partir daí, foi o psicólogo, gradativamente, procurando definir e compreender seu papel junto aos pacientes afetados organicamente, na instituição hospitalar. Identificar a demanda psicológica na presença da afecção orgânica tem sido um desafio para psicólogos acostumados com o setting terapêutico de consultório.Trabalhar e se comunicar com uma equipe multiprofissional, bem como compreender a dinâmica da instituição hospitalar tem colocado o psicólogo hospitalar frente a novos desafios. Da mesma forma, encontrar uma forma de abordagem do paciente doente tem requerido deste profissional uma desconstrução dos métodos mais tradicionais de abordagem do paciente, como a meramente verbal, pois que o doente encontra-se muitas vezes impossibilitado de comunicar-se verbalmente. Vários trabalhos, em especial com crianças, procuram introduzir novos recursos para a abordagem do paciente hospitalizado como a música e artes plásticas (Oaklander) e a ludoterapia (Lindquist). Como o número de profissionais psicólogos nos hospitais em geral ainda é bastante pequeno frente ao número de pacientes internados que poderiam se beneficiar desse atendimento, faz-se necessário que outras formas de abordagem do paciente internado sejam desenvolvidas. Os objetivos desta pesquisa foram discutir como a Oficina de Música pode vir a ser um recurso de trabalho do psicólogo hospitalar e compreender como a participação do paciente renal crônico hospitalizado na Oficina de Música pode favorecer a expressão de vivências significativas. A pesquisa foi desenvolvida num hospital de especialidade de grande porte, na cidade de São Paulo, com pacientes renais crônicos internados. A oficina ocorreu duas vezes por semana por um período de 18 meses, no corredor no Hospital. Foi conduzida por dois psicólogos-músicos que tocavam viola e violão. As músicas tocadas eram as solicitadas pelos próprios pacientes. Foram entrevistados cinco pacientes, dos quais quatro homens e uma mulher, sendo que três estavam transplantados há algum tempo, um estava no pós- transplante imediato e outro ainda estava em hemodiálise. As entrevistas foram realizadas imediatamente após a participação dos mesmos na Oficina de Música. Para a compreensão e discussão do adoecer dos pacientes usamos como referencial teórico conceitos do filósofo Martin Heidegger e seguidores. O modo de ser-doente de cada entrevistado foi o foco central da análise das entrevistas. Ao final do trabalho pôde-se discutir sobre a Oficina de Música como um recurso para o trabalho do psicólogo hospitalar e sobre o que significou para esses sujeitos terem participado da Oficina de Música
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