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Validação de dois protocolos incrementais em slide board para determinação de índices fisiológicos aeróbios em patinadores de velocidadePiucco, Tatiane January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-05-26T04:07:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Introdução. Para que sejam eficazes, os testes para a avaliação da performance e determinação de índices para prescrição das intensidades do treinamento devem ser válidos, confiáveis e específicos. Contudo, a simulação do movimento de patinação em ambiente laboratorial é cara e difícil de ser realizada, enquanto que a avaliação em ambiente externo dificulta o controle do protocolo e a mensuração das variáveis necessárias. A prescrição do exercício de patinação a partir de índices advindos de testes em cicloergômetro ou esteira de corrida não é apropriada. Objetivos. Investigar a reprodutibilidade e validade de dois protocolos incrementais máximos de patinação em slide board (SB) para determinar os índices fisiológicos aeróbios máximos e submáximos em patinadores. Método. Dez patinadores realizaram duas vezes (teste e reteste) um teste incremental máximo "curto" em SB, que teve início a uma cadência de 30 passos por minuto (ppm), aumentando três ppm a cada minuto. O mesmo grupo realizou um protocolo incremental em cicloergômetro com incremento de cadência. Um segundo grupo de dez patinadores realizou um teste incremental máximo "longo" em SB, iniciando a 30 ppm, com incremento de três ppm a cada três minutos. Este grupo realizou também o protocolo curto em SB e um protocolo concorrente em cicloergômetro com incremento de carga. Os patinadores foram classificados em dois grupos, de acordo com as características do treinamento: "competitivos" (treinamento estruturado acima de 6 horas semanais) e "recreacionais" (patinação livre de até 4 horas semanais). Os valores máximos e submáximos, relacionados ao ponto de deflexão da frequência cardíaca (PDFC), de consumo de oxigênio (VO2), ventilação (VE), troca respiratória (RER), frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE), cadência (CAD), potência (P) e concentração de lactato ([Lac]), bem como o índice de rítmo (%R) no teste foram determinados. Para análise de reprodutibilidade e validade foram utilizados: o teste t de Student, o teste de correlação intraclasse (ICC), o erro típico de medida (ETM), o coeficiente de correlação de Pearson e os limites de concordância (95%LC). Os coeficientes das retas de regressão individuais da FC, VO2 e [Lac] foram comparados. Foi realizada uma análise de regressão múltipla para previsão do VO2max, utilizando o método de seleção stepwise. Resultados. Não foram encontradas diferenças significativas entre as variáveis durante o teste e o reteste em SB. Uma boareprodutibilidade absoluta (ICC > 0,9) e relativa (ETM < 3,5%) foram encontrada para os valores de VO2max, FCmax, CADmax, CADPDFC e PSEPDFC. Altas correlações foram encontradas para a FCmax, CADmax, CADrelmax, CADPDFC , CADrelPDFC, VO2max e VO2PDFC entre os protocolo curto em SB e em cicloergômetro. A [Lac]max foi maior e a PSEPDFC menor no protocolo em cicloergômetro. Altas correlações foram encontradas para as variáveis Pmax, FCmax, FCOBLA, VO2OBLA, VO2max, VEmax, INTOBLA, POBLA e [Lac]OBLA entre os protocolos longo em SB e cicloergômetro, e somente os valores de REROBLA, VO2OBLA, e VEmax não mostraram diferenças. Os coeficientes de inclinação das retas de regressão da FC, VO2 e [Lac], não foram diferentes entre os protoclos. Foram encontradas correlações significativas para a maioria das variáveis máximas, e apenas para a FC submáxima, entre os protocolos curto e longo em SB. A CADmax explicou 50% do VO2max obtido no protocolo curto em SB, enquanto que o %R mostrou forte correlação com a CADmax. O grupo de patinadores competitivos apresentou maior VO2max, CADmax, Pmax, Pmaxrel, VO2LV2, PrelLV2 e %R comparado ao grupo recreacional. Conclusões. Os resultados indicam que o protocolo curto em SB mostrou ser reprodutível e válido para determinar os índices fisiológicos máximos e submáximos, associados à performance aeróbia de patinadores, quando comparado com um protocolo similar em cicloergômetro, também com incrementos de cadência. O protocolo longo em SB apresentou respostas fisiológicas similares e correlacionadas àquelas encontradas em cicloergômetro, apontando mais uma vez a validade do teste em SB para mensurar os índices aeróbios de maneira confiável. Contudo, as diferenças encontradas nos valores absolutos de algumas variáveis confirmam a particularidade fisiológica do exercício simulado de patinação e o uso inapropriado de testes em cicloergômetro para avaliação de patinadores.<br> / Abstract: Introduction. To be effective, the performance evaluations for exercise prescription must be valid, reliable and movement-specific. However, a specific laboratory skating assessments are expensive and difficult to simulate in the laboratory, while field tests are difficult to precisely control the protocol and to acquire the physiological data needed. Frequently, the exercise prescription for skaters is based on indices obtained from cycling or running treadmill incremental tests, despite it does not seem suitable. Purpose. This study intended to assess the reliability and validity of two incremental slide board (SB) skating tests to determine aerobic indices of performance in skaters. Method. Ten skaters perfomed twice (test and retest) a "short" SB maximal incremental test, wich started with 30 push-offs per minute (ppm), increasing three ppm each minute. The same group performed a concurrent incremental cadence cycling test. A second group of ten skaters performed a "long" SB maximal incremental protocol, wich started with 30 ppm, increasing three ppm each three minutes. This group performed also the short SB protocol and a concurrent incremental load cycle testing. The participants were classified in two groups, according to the training characteristics: "competitives" (training program over 6 hour per week) and "recreationals" (free skating lower than 4 hours per week). Maximal and submaximal values associated to the heart rate deflection point (HRDP) of oxygen uptake (VO2), pulmonary ventilation (VE), respiratory exchange (RER), heart rate (HR), rating of perceived effort (RPE), cadence (CAD), power output (P) and blood lactate concentration ([Lac]max), as well as the rhythm index (%R) during the tests were measured. To determine the reliability and validity the follow statitiscal analisys were used: t test, intraclass correlation coefficient (ICC), typical error of measure (TEM), Pearson's coefficient and 95% of the limits of agreement (95% LA). The indivídual linear regression equations of HR, VO2 and [Lac] were determined, and the slopes of the regression lines were compared. Multiple regression analysis was performed to predict VO2max, and the stepwise method was used to select the independent variables. Results: No significant differences between test-retest on SB were found for all variables. High relative (ICC > 0.9) and absolute reliability (TEM < 3.5%) were found for VO2max, HRmax, CADmax, CADPDFC, and RPEPDFC. High correlations were found for FCmax, CADmax,CADrelmax, CADPDFC, CADrelPDFC, VO2max and VO2PDFC for SB long protocol. In comparison to SB test, the [Lac]max was significantly higher and RPEAT was lower during cycling protocol. High correlations were found for Pmax, FCmax, FCOBLA, VO2OBLA, VO2max, VEmax, INTOBLA, POBLA and [Lac]OBLA between SB and cycle ergometer long protocols. REROBLA, VO2OBLA, and VEmax didn't show differences. The slope of the regression lines of HR, VO2 and [Lac] weren't different among protocols. Significant correlations were found for most maximal variables and for submaximal HR between short and long SB protocols. CADmax explained around 50% of VO2max obtained during short SB protocol, and %R was strongly correlated with CADmax. The "competitive" group had higher VO2max, CADmax, Pmax, Pmaxrel, VO2LV2, PrelLV2 and %R compared with the recreacional group. Conclusions: The findings suggest that the short SB test is reliable and valid to evaluate maximal and submaximal physiological indices associated with aerobic performance of skaters. The long SB protocol elicited physiological responses similar and correlated with the ones found on cycle ergometer, pointing out to the valididty of the SB test to adequately measure aerobic indices. However, the differences found in some absolute values of some variables reflect the physiological particularity of the skating laboratory tests and the inapropriated use of cycle ergometer tests to evaluate skaters.
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