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Paulo Rónai, um brasileiro made in Hungary / Paulo Rónai, a brazilian made in HungarySpiry, Zsuzsanna Filomena 03 June 2009 (has links)
Quando, aos 34 anos de idade, Paulo Rónai é forçado a se exilar da Hungria por ser judeu, ele já é um profissional em plena atividade. Doutor em filologia e línguas neolatinas, ele leciona francês e italiano em Budapeste; paralelamente, desempenha intensa atividade tradutória e já desponta na crítica literária. Depois de aprender português sozinho, em 1939 publica uma antologia de poetas brasileiros. Ao chegar ao Brasil, em 1941, salvo dos nazistas graças a um convite do governo de Getúlio Vargas, imediatamente é capaz de dar continuidade à sua atividade profissional. É professor de latim e francês em várias instituições, inclusive no Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, onde assume a cátedra de francês. Intensifica sua atividade crítica em jornais de grande circulação e ao longo dos 50 anos que iria viver no país que adota como pátria poucos anos depois de aqui aportar, participa de muitos projetos culturais, como por exemplo, a organização da edição e supervisão da tradução dos 17 volumes de A Comédia Humana de Balzac, a edição póstuma de duas obras de João Guimarães Rosa, para citar alguns. Além de seus livros, entre artigos e resenhas, Rónai publica mais de 1.100 vezes. Visando delinear seu perfil intelectual, pesquisou-se sua produção literária, tanto na Hungria como no Brasil: primeiro em seu acervo particular, e depois nas mais diversas fontes e recursos. A análise do mapeamento resultante estimulou novas pesquisas no sentido de determinar as bases teóricas que fundamentaram a intelectualidade de Paulo Rónai, e o impacto desse arcabouço teórico na caracterização de sua atividade. Concluiu-se que todas as suas facetas de profissional erudito filólogo, humanista, tradutor, lexicógrafo e até mesmo a atividade pedagógica formam um todo coeso e contribuem entre si para enriquecer a função de crítico literário. / When, at the age of 34, Paulo Rónai was forced into exile from Hungary due to his Jewish origin, he was already a fully-active professional. With a PhD in Philology and Romantic languages, Rónai taught French and Italian in Budapest. In addition, he was a very active translator and began to become known in the field of literary criticism. After teaching himself Portuguese, Rónai published an anthology of Brazilian poetry in 1939. Upon his arrival in Brazil, in 1941, after being saved from the Nazis through an invitation from the Getúlio Vargas government, he was able to resume his career immediately. He taught Latin and French in several institutions, including Colégio Pedro II in Rio de Janeiro, where he assumed the French chair. He intensified his activity in the field of literary criticism, publishing in leading newspapers. Throughout the half century that he would live in his adopted country, he partook in many cultural projects, such as the translation supervision and publication of the 17-volume La Comédie Humaine by Balzac and the editing of two posthumous books by Guimarães Rosa, just to name a few. In addition to his books, including articles and reviews, Rónai published more than 1,100 times. In an attempt to delineate his intellectual profile, his literary production has been researched both in Hungary and in Brazil, initially in his private library, and later in several sources. The analysis of the resulting mapping stimulated further research toward the theoretical foundation of Paulo Rónais intellectual character, as well as the impact of that theoretical foundation on his contributions. It was concluded that all of his erudite capabilities, whether philological, humanistic, lexicographic, pedagogical, or related to translation, came together as a cohesive whole and contributed to enriching his performance as a literary critic.
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Paulo Rónai, um brasileiro made in Hungary / Paulo Rónai, a brazilian made in HungaryZsuzsanna Filomena Spiry 03 June 2009 (has links)
Quando, aos 34 anos de idade, Paulo Rónai é forçado a se exilar da Hungria por ser judeu, ele já é um profissional em plena atividade. Doutor em filologia e línguas neolatinas, ele leciona francês e italiano em Budapeste; paralelamente, desempenha intensa atividade tradutória e já desponta na crítica literária. Depois de aprender português sozinho, em 1939 publica uma antologia de poetas brasileiros. Ao chegar ao Brasil, em 1941, salvo dos nazistas graças a um convite do governo de Getúlio Vargas, imediatamente é capaz de dar continuidade à sua atividade profissional. É professor de latim e francês em várias instituições, inclusive no Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, onde assume a cátedra de francês. Intensifica sua atividade crítica em jornais de grande circulação e ao longo dos 50 anos que iria viver no país que adota como pátria poucos anos depois de aqui aportar, participa de muitos projetos culturais, como por exemplo, a organização da edição e supervisão da tradução dos 17 volumes de A Comédia Humana de Balzac, a edição póstuma de duas obras de João Guimarães Rosa, para citar alguns. Além de seus livros, entre artigos e resenhas, Rónai publica mais de 1.100 vezes. Visando delinear seu perfil intelectual, pesquisou-se sua produção literária, tanto na Hungria como no Brasil: primeiro em seu acervo particular, e depois nas mais diversas fontes e recursos. A análise do mapeamento resultante estimulou novas pesquisas no sentido de determinar as bases teóricas que fundamentaram a intelectualidade de Paulo Rónai, e o impacto desse arcabouço teórico na caracterização de sua atividade. Concluiu-se que todas as suas facetas de profissional erudito filólogo, humanista, tradutor, lexicógrafo e até mesmo a atividade pedagógica formam um todo coeso e contribuem entre si para enriquecer a função de crítico literário. / When, at the age of 34, Paulo Rónai was forced into exile from Hungary due to his Jewish origin, he was already a fully-active professional. With a PhD in Philology and Romantic languages, Rónai taught French and Italian in Budapest. In addition, he was a very active translator and began to become known in the field of literary criticism. After teaching himself Portuguese, Rónai published an anthology of Brazilian poetry in 1939. Upon his arrival in Brazil, in 1941, after being saved from the Nazis through an invitation from the Getúlio Vargas government, he was able to resume his career immediately. He taught Latin and French in several institutions, including Colégio Pedro II in Rio de Janeiro, where he assumed the French chair. He intensified his activity in the field of literary criticism, publishing in leading newspapers. Throughout the half century that he would live in his adopted country, he partook in many cultural projects, such as the translation supervision and publication of the 17-volume La Comédie Humaine by Balzac and the editing of two posthumous books by Guimarães Rosa, just to name a few. In addition to his books, including articles and reviews, Rónai published more than 1,100 times. In an attempt to delineate his intellectual profile, his literary production has been researched both in Hungary and in Brazil, initially in his private library, and later in several sources. The analysis of the resulting mapping stimulated further research toward the theoretical foundation of Paulo Rónais intellectual character, as well as the impact of that theoretical foundation on his contributions. It was concluded that all of his erudite capabilities, whether philological, humanistic, lexicographic, pedagogical, or related to translation, came together as a cohesive whole and contributed to enriching his performance as a literary critic.
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