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Educação do campo e práticas educativas de convivência com o semiárido: a escola Família Agrícola Dom Fragoso / Agricultural education and educational practices for coexisting with the semi-arid region: semi-arid region: The Dom Fragoso agricultural family school

MATTOS, Beatriz Helena Oliveira de Melo January 2010 (has links)
MATTOS, Beatriz Helena Oliveira de. Educação do campo e práticas educativas de convivência com o semiárido: a Escola Família Agrícola Dom Fragoso. 2010. 247f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-03T14:37:33Z No. of bitstreams: 1 2010_Tese_BHOMMattos.pdf: 1501659 bytes, checksum: ee2dc8d0cb74f2ff80d69302339c5bb4 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-04T16:05:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_Tese_BHOMMattos.pdf: 1501659 bytes, checksum: ee2dc8d0cb74f2ff80d69302339c5bb4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-04T16:05:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_Tese_BHOMMattos.pdf: 1501659 bytes, checksum: ee2dc8d0cb74f2ff80d69302339c5bb4 (MD5) Previous issue date: 2010 / This thesis presents a qualitative research about the educational processes generated on the search for coexistence with Brazilian semiarid – SAB. The proposal of coexisting with SAB points out the failure of the fighting dry climate logic as a way of fixating and integrating SAB in the context of the nation. In it, the process of rejection to the present ecosystem on the fighting dry climate logic gets replaced by a critical stand of comprehension, based on a relation of respect for things for what they are, for what they have of intrinsic that attempts to capture its internal logic. Therefore, it is assumed that it is possible, convenient and pertinent to live with dry climate and SAB, through experiences and solidarity practices of education. And, even thought it is recognized that the proposal of coexistence is not ready, there is an idea of the set of elements that compose it and of the meaning that conceive the proposal, which founding element lies on unity between mankind and nature, showing the centrality of the relation with nature as element that organizes social life and all sociability at SAB. Education is considerer the main and structuring element of the proposal of coexisting with SAB, because of its reach and power of ideological and cultural diffusion, which allows working the change of reading of the world, of values and of ideas of social representation of the dominant nature. Paulo Freire reminds us that education can’t do everything, however, without it, a new fair and unanimous society cannot be conceived. And if school stills reproduces a vision of SAB, presenting it as an unviable place with precarious live conditions, highlighting the prejudice and stereotypes around it and those who live in it, it also is a privileged place and locus of construction of knowledge. By the reach that it possesses, it could propitiate a reflection at and about the scholar universe, which makes possible a new dialogue about the relation mankind-nature, weaving along the thread of the new paradigm to learn, relearn to live and coexist at SAB. The research objectified to understand how the political pedagogical project of Família Agrícola Dom Fragoso School, located on the city of Independência, related and incorporates the principles and fundaments of the proposal of coexisting with semiarid from the Articulation at Brazilian Semiarid – ASA, in the contextualization of its processes and educational practices. The educational experience of the school have been promoting the enlargement of the public space for political debate about the coexistence with semiarid and the contextualization of education according to the principles of pedagogy of the coexistence with SAB. The analysis of the results shows us that the students of EFA Dom Fragoso carry the knowledge about the coexistence as a gift to be carried that, as it migrates, it spreads to the public schools of the country, of the city, goes to communities, invades rural syndicates, occupies new spaces and participates as a main character of the large net of relations and of sociability that are present currently on SAB. The semiarid may be interpreted as the place for us all, human and nonhuman, that inhabit planet Earth. Its uniqueness may be read as a metaphor to think a new world, a promised land and a new mankind, whose work of education and of pedagogy of the coexistence leads us to believing in a future for this strong, lovely and old planet, as long as it is sanctified the celebration of the Natural Contract. / Esta tese apresenta uma pesquisa qualitativa sobre os processos educativos gerados na busca pela convivência com o semiárido brasileiro- SAB. A proposta de convivência com o SAB aponta o fracasso da lógica de combate à seca, como meio de fixar e integrar o SAB no contexto da Nação. Nela, o processo de rejeição ao ecossistema presente na lógica do combate à seca, vem a ser substituído por uma postura crítica de compreensão, com base numa relação de respeito às coisas, pelo que elas são, pelo que possuem de intrínseco e que tenta e quer aprender e apreender a sua lógica interna. Portanto, parte-se do pressuposto de que é, além de possível, conveniente e pertinente conviver com a seca e com o SAB, através de vivências e de práticas solidárias de educação. E, embora haja o reconhecimento de que a proposta de convivência não esteja pronta, existe uma ideia do conjunto dos elementos que a compõem e do sentido que compreende a proposta, cujo elemento fundante reside na unidade entre humanidade e natureza, explicitando a centralidade da relação com a natureza como elemento organizador da vida social e de todo a sociabilidade no SAB. A educação é considerada o elemento central e estruturante da proposta de convivência com o SAB, em função do seu alcance e poder de difusão ideológico e cultural, que permite trabalhar a mudança de leitura de mundo, de valores e de ideias de representação social da natureza dominante. Paulo Freire nos lembra que se a educação não pode tudo, porém sem ela não dá para pensar uma nova sociedade justa e equânime. E, se a escola ainda reproduz uma visão do SAB, apresentando-o como lugar inviável, com precárias condições de vida, ressaltando os preconceitos e os estereótipos em torno dele e de quem nele vive, ela é, também, um espaço privilegiado e lócus de construção do conhecimento. Pelo alcance que possui, pode propiciar uma reflexão no e sobre o universo escolar, que viabilize um novo diálogo sobre a relação humanidade-natureza, tecendo, junto, o fio do novo paradigma para aprender, reaprender a viver e conviver no SAB. A pesquisa objetivou compreender como o projeto político pedagógico da Escola Família Agrícola Dom Fragoso, localizada no município de Independência, relaciona e incorpora os princípios e os fundamentos da proposta de convivência com o semiárido da Articulação no Semiárido Brasileiro – ASA, na contextualização dos seus processos e práticas educativas. A experiência educativa da Escola vem promovendo a ampliação do espaço público para o debate político sobre a convivência com o semiárido e a contextualização da educação dentro dos princípios da pedagogia da convivência com o SAB. A análise dos resultados nos revela que os/as estudantes da EFA Dom Fragoso levam os saberes sobre a convivência como uma dádiva a ser transportada, que, ao migrar, se espalha, vai para as escolas públicas do campo, da cidade, vai para as comunidades, invade os sindicatos rurais, ocupa novos espaços e participa como um dos protagonistas da grande rede de relações e de sociabilidade presentes, atualmente, no SAB. O semiárido pode ser interpretado como o lugar de todos nós, humanos e não humanos, que habitamos o planeta Terra. A sua singularidade pode ser lida como uma metáfora para se pensar um mundo novo, uma terra prometida e uma humanidade nova cujo trabalho da educação e da pedagogia da convivência nos leva a crer num futuro para esse forte, adorável e velho planeta, desde que se consagre a celebração do Contrato Natural.

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