• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 38
  • 3
  • Tagged with
  • 41
  • 24
  • 18
  • 16
  • 16
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Processos pedogenéticos e biogeoquímica de Fe e S em solos de manguezais / Pedogenic processes and biogeochemistry of Fe and S in mangrove soils

Ferreira, Tiago Osorio 21 February 2006 (has links)
Em função de seu importante papel funcional e de sua posição de transição entre o ambiente marinho e terrestre, os ecossistemas estuarinos vêm sendo objeto de estudo das mais diversas áreas do conhecimento. Entretanto, poucos são os estudos destinados ao entendimento da biogeoquímica e gênese de seus solos. Os compostos de ferro e enxofre são tidos como de importância chave para os ciclos biogeoquímicos ativos nestes ambientes, principalmente pelo fato de a redução bacteriana do sulfato (RBS) ser considerada como a forma de respiração preponderante nestes locais. O ciclo biogeoquímico destes elementos se encontra, entretanto, governado pelas variações físico-químicas do meio devido a variações incessantes em função da freqüência de inundação pelas marés, das diferentes estações climáticas e da atividade da fauna e da flora presentes nestes ambientes. Diante do escasso número de informações sobre estes solos pretende-se, em um estudo biogeoquímico detalhado dos solos de mangue do Estado de São Paulo, gerar informações adicionais sobre a gênese destes solos e avaliar os efeitos das variações sazonais, da atividade biológica (plantas e macro-fauna) e das distintas posições fisiográficas dentro dos manguezais, sobre a biogeoquímica do Fe e S. Para isso, foram realizadas análises morfológicas, químicas, mineralógicas (DRX e MEV), determinações na água intersticial (pH, salinidade, concentrações de Mn2+, Fe2+, HS-, SO4 2-e Cl-) e na fase sólida (COT, Fe total, S total, Mn total, AVS, C biomassa microbiana, densidade de raízes vivas e mortas, porcentagem de areia e extração seqüencial das diferentes formas de Fe) em diferentes perfis sob vegetação de mangue do Estado de São Paulo (Guarujá e Cananéia). Com base nas evidências obtidas neste estudo fica evidente a ação de processos pedogenéticos nos substratos de mangue (adição de matéria orgânica, translocação de Fe2+ e de partículas minerais e a transformação de elementos como Fe e S) os quais devem, portanto, ser denominados, entendidos e estudados como solos e não como sedimentos. Os resultados sugerem a oxidação das frações pirítica e AVS pela ação do sistema radicular das plantas e pela atividade da macro-fauna, principalmente caranguejos, evidenciando ainda a presença de um ciclo sazonal na biogeoquímica do Fe e S o qual se mostra, em grande parte, governado pela ação das plantas e da macro-fauna. Foram encontradas diferenças drásticas entre as condições geoquímicas da água intersticial dos solos e sedimentos de mangue estudados, sendo estas devidas a um maior dinamismo dos processos biogeoquímicos atuantes nos solos, ocasionado pelo efeito das plantas (oxidação, liberação de exudatos pelas raízes). Os resultados obtidos apontam que a participação e a intensidade de cada um dos processos ligados à decomposição da matéria orgânica nos solos de mangue podem variar em função das distintas posições fisiográficas, devido a seus efeitos sobre a freqüência e duração de inundação e composição granulométrica dos solos. Os resultados indicam também, que a ocorrência ou a dominância de um processo sobre os demais afeta de forma significativa a composição das fases sólida e líquida dos solos de mangue, no que se refere ao Fe e S. / Due to the important functional role of mangrove forest communities and their transitional position between marine and terrestrial environments, these ecosystems have been the object of study by a variety of scientific disciplines; however, there are only a few published studies on the genesis and biogeochemistry of its soils. Iron and sulfur compounds play a key role on the active biogeochemical cycles in these environments, mainly because sulfate reduction is considered the preponderant respiration process in these sites. The biogeochemical cycles of these elements are, however, ruled by physicochemical variations constantly generated by tide flooding, different climatic seasons and fauna and flora activity. Considering the scarce information about these soils, a detailed biogeochemical study of mangrove sites located in the State of São Paulo was undertaken to generate additional information on the genesis of these soils and also to evaluate the effects of seasonal variations, biological activity (plants and macrofauna) and physiographic positions on Fe and S biogeochemistry. Morphological, chemical and mineralogical data (XRD and SEM) were examined for evidence of pedogenic processes; interstitial water (pH, salinity, concentrations of Mn2+, Fe2+, HS-, SO4 2-e Cl-) and solid phase (TOC, total Fe, total S, total Mn, AVS, microbial biomass C, density of living and dead roots, sand percentage and sequential extraction of Fe) analysis were undertaken in different soil profiles under mangrove vegetation from São Paulo State (Guarujá and Cananéia) to asses Fe and S biogeochemistry. The evidences presented in this study indicate that pedogenic processes (addition of organic material; translocation of Fe2+ and mineral particles; transformation of elements such as Fe and S) have occurred in mangrove substrates and that these substrates are more properly referred to, understood and studied as soils and not sediments. Results also evidence that pyrite and AVS oxidation is taking place in response to plants and macro-fauna activity and that the seasonal cycle of Fe and S biogeochemistry is mostly ruled by plants and macro-fauna. Results indicate important differences between physicochemical conditions of the pore water in the vegetated (soils) and non-vegetated (sediment) zones, which are related to the faster dynamics of the biogeochemical soil processes caused by the effect of plants (oxidation, liberation of the exudates by the roots). Our data also show that the contribution and intensity of each process coupled to organic matter mineralization in mangrove soils may vary significantly between the distinct physiographic positions. These variations are generated by physiographic positions effects on frequency and duration of tidal flooding and grain size composition of soils. In this context, the occurrence, or dominance, of one process over the others, affects, in a significant way, pore water and solid phases chemistry.
22

Pedogênese e indicadores pedoarqueológicos em terra preta de índio no município de Iranduba - AM / Pedogenesis and indicators pedoarchaeological of Indigenous Dark Earth in Iranduba city - AM

Rodrigo Santana Macedo 11 February 2014 (has links)
Uma evidência contundente da ocupação pré-histórica na Amazônia são os solos de cor escura com material arqueológico, conhecidos regionalmente como Terra Preta de Índio (TPI). Apesar de amplamente estudados, alguns de seus atributos permanecem ainda pouco conhecidos, especialmente os micromorfológicos, mineralógicos e geoquímicos. Esses estudos podem identificar os processos envolvidos na gênese e evolução desses solos, e quando empregados em conjunto com estudos fitolíticos, podem auxiliar na elucidação das suas formas de uso pretéritas. O objetivo desse estudo foi obter uma aproximação da hierarquia dos processos envolvidos na gênese desses solos e as suas prováveis formas de uso em tempos pré-colombianos. A pesquisa foi conduzida no Campo Experimental do Caldeirão, Iranduba - AM. Foram estudados dois perfis com TPI (P1 e P2) e um solo adjacente com horizonte A moderado (P3). Em cada horizonte foram coletadas amostras deformadas para análises físico-químicas, mineralógicas e geoquímicas e a cada 5 cm de profundidade para análise fitolítica e isotópica. Lâminas delgadas de amostras indeformadas de horizontes selecionados foram confeccionadas e descritas em sua micromorfologia, com posterior exame em microscópio eletrônico de varredura com microanálise química. A idade dos solos foi estabelecida com base em datações 14C de carvões. A microestrutura granular das TPI é de origem zoogenética e geoquímica. A gênese dos horizontes antrópicos envolveu: i) a ação do homem descartando e queimando resíduos (antropização); ii) espessamento do horizonte A e escurecimento dos horizontes subsuperficiais por bioturbação (cumulização e melanização); iii) dispersão e translocação de colóides (argiluviação); iv) condições pedoambientais diferentes das atuais (pedorrelíquia - nódulos ferruginosos). Revestimentos de argila com extinção forte, contínua e estriada nas cerâmicas indica que o processo de argiluviação é atual. O processo de elutriação predomina no solo não antrópico. A degradação dos nódulos de ferro na TPI favorece a xantização e atua como fonte de argila (pedoplasmação). Arecaceae e Cyperaceae são mais abundantes nos horizontes antrópicos, notadamente nos níveis com maior quantidade de cerâmica. A ausência de fitólitos de plantas domesticadas indica que a formação das TPI não está relacionada com práticas agrícolas. As evidências fitolíticas demonstram que as atividades antrópicas ocorreram de forma mais intensa no P1. A rápida ciclagem de silício, evidenciada pela presença de fitólitos com silicificação incompleta, favorece a estabilidade da mineralogia caulínitica. VHE, ilita e variscita-estrengita ocorrem somente nos perfis com TPI. P2O5-CaO-K2O-NaO-Cs-Co-Zn-Cu-Ba-Rb-Ni representa a assinatura geoquímica das TPI. A presença de variscita-estrengita, tridimita e maghemita nas TPI, notadamente nas cerâmicas, confirma a formação de minerais em decorrência das práticas antrópicas. As cerâmicas apresentam predominantemente cauixi (Tubella reticulata e Parnula betesil) e cariapé (Licania utilis). A presença comum de micas primárias nesses artefatos sugere material alóctone em seu fabrico. As TPI resultam da adição de artefatos arqueológicos e melanização de horizontes pedogenéticos não antropizados. Tais atividades enriqueceram em nutrientes e alteraram a assinatura geoquímica do solo, assim como promoveram a formação de minerais. Essa antropização acelerou os processos de argiluviação e de degradação de petroplintitas. No decorrer de sua evolução, foram utilizados e adicionados resíduos de plantas, destacadamente de palmeiras e Cyperaceae. / A remarkable evidence of human occupation in Amazonian region is the existence of soils with dark colors and presence of ceramic materials, known as Indigenous Dark Earth (IDE). Despite of widely studied some of their features are still poorly understood, mainly that related to micromorphology, mineralogy and geochemical aspects. Such approach, in combination to phytolytic studies, is able to identify soil genesis processes and unravel the comprehension of occupation mechanisms of human. The aim of this study was to establish the hierarchy of these processes and their association with ancient activities of pre-Columbian populations. The research was carried out in the experimental site of Caldeirão, Iranduba city (Amazon state, Brazil). Two pedons containing surface anthropogenic horizons (P1 and P2) were directly compared to a non-anthropogenic soil (P3). In each soil horizon disturbed soil samples were sampled in order to perform physical, chemical, mineralogical and geochemical analyses. For phytolitic analyses samples were taken each 5 cm of depth. Micromorphological samples were studied in thin sections in the optical microscope and further analyzed in Scanning Electron Microscopy (SEM). The chronology was accomplished after 14C dating. The microaggregates in anthropogenic horizon are related to geochemical and biological processes. The genesis of IDE implicates in the following mechanisms: i) disposal and burning of residues by humans (anthropization); ii) deepening A horizons and darkening subsurface horizons by bioturbation (cumulization and melanization processes); iii) dispersion and migration of colloidal particles leading to argiluviation process; iv) different condictions of environment that not occur nowdays (pedorelict - ferruginous nodules). Clay coatings with extinction bands and continuous orientation in the ceramic artifacts suggest a current argiluviation process. The degradation of Fe nodules enhances the xantization process also providing clay (source of clay). The prevalent soil genesis in non-anthropic soil is the elutriation. The degradation of Fe nodules in the IDE enhances the xantization process also providing clay (pedoplasmation). The number of phytoliths of Arecaceae and Cyperaceae is higher in IDE than non-IDE, mainly in the horizons with more ceramics. The phytolitic evidence demonstrate that activities anthropic was more intense in the P1. The rapid Si cycling, highlighted by the presence of phytoliths without complete silicification, contribute to stability of kaolinitic mineralogy. HIV, illite and variscite-strengite are constrained to IDE pedons. P2O5-CaO-K2O-NaO-Cs-Co-Zn-Cu-Ba-Rb-Ni represents the geochemical signature of IDE. The presence of maghemite, variscite-strengite and tridimite strengthen a mineral forming process linked to human activity. In ceramic materials there is a prevalence of phytoliths from cauixi (Tubella reticulata and Parnula betesil) and cariapé (Licania utilis). The presence of mica suggests an alloctone material for their manufacturing. Hence the anthropic horizons result from the addition of archeological artifacts and melanization of non-anthropic horizons. These activities chemically enriched and modify the geochemical signature of soil, as soon as promoted formation of minerals. The anthropic activities conducted the argiluviation and degradation of Fe nodules. During their evolution there was a clear addition of plant residues, notably related to palm trees and Cyperaceae species.
23

Subaqueous soils of the Brazilian seagrass meadows: biogeochemistry, genesis, and classification / Solos subaquáticos das pradarias marinhas do Brasil: biogeoquímica, gênese e classificação

Gabriel Nuto Nobrega 27 July 2017 (has links)
Seagrass meadows, or submerged aquatic vegetation, constitute an ecosystem with great importance to the coastal zone, and may be characterized as the most productive ecosystem on Earth. In addition to the provision of habitat for a wide variety of species, protection of the coastal zone and production of organic matter base for the marine trophic web, these environments have been recognized for their great capacity to store organic carbon in their soils and are, therefore, a priority area for the mitigation of increased carbon in the atmosphere. In spite of the great importance of these areas, there is little information about the soils of these ecosystems, mainly using an approach based on the genesis of its soils. Thus, this thesis covers 4 chapters aiming to: (i) evaluate changes in the characteristics of seagrass meadows publications in the last 50 years, identify knowledge gaps and priorities for future studies; (ii) to discuss the paradoxical lack of information on Brazilian seagrass meadows soils, stimulate studies to understand their characteristics and contribute to the correct inclusion of seagrass meadows soils in the Brazilian System for Soil Classification; (iii) characterize and investigate soils of seagrass meadows along the Brazilian coast, in order to understand the pedogenetic processes within these soils; and (iv) identify variations in the biogeochemical processes related to the dynamics of Fe, Mn and S along the Brazilian coast, aiming to provide an improved basis for the understanding of this ecosystem and subsidies for the use and protection policies of these coastal areas. / As pradarias marinhas (seagrasses), ou vegetação aquática submersa, constituem um ecossistema de grande importância para a zona costeira, caracterizando-se como o ecossistema mais produtivo da Terra. Além de fornecer habitat para uma grande variedade de espécies, favorecer a estabilidade costeira e produzir matéria orgânica base para a teia trófica marinha, estes ambientes têm sido reconhecidos pela grande capacidade de armazenar carbono orgânico em seus solos e são, portanto, prioritários para as medidas de mitigação do aumento de carbono na atmosfera. Apesar da grande importância desse ecossitema, há pouca informação a respeito dos solos onde estes ecossistemas estão inseridos, principalmente utilizando uma abordagem baseada na gênese dos solos. Esta tese contempla 4 capítulos cujos objetivos visam avaliar as mudanças nas características das publicações sobre pradarias marinhas nos últimos 50 anos, identificando lacunas de conhecimentos e prioridades para estudos futuros; discutir a paradoxal ausência de informação sobre os solos das pradarias marinhas do Brasil, estimulando estudos para o entendimento de suas características e contribuindo para a correta inclusão de solos de pradarias marinhas no Sistema Brasileiro de Classificação de solos; caracterizar e investigar os solos das pradarias marinhas ao longo da costa brasileira, com vistas a entender os processos pedogenéticos atuantes nestes solos; e Identificar variações nos processos biogeoquímicos relacionados à dinâmica de Fe, Mn e S ao longo da costa brasileira, com a finalidade de fornecer base para o entendimento deste ecossistema e subsídios para as políticas de proteção e de uso destas áreas costeiras.
24

Caracterização mineralógica e gênese de latossolo em Marechal Cândido Rondon-PR / Mineralogical characterization and genesis of oxisol in Marechal Cândido Rondon-PR

Marcolin, Luciane 25 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:30:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciane_Marcolin.pdf: 2229524 bytes, checksum: cfa5a592966f92c513c066d150d08843 (MD5) Previous issue date: 2015-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The following work had as its goal to comprehend the evolution of the pedological cover and the active pedogenetic processes in the landscape unities in Marechal Cândido Rondon/PR. It has been selected two profiles of Oxisol, one under native vegetation and the other under agriculture. Through mineralogical analyses, allied with chemical, physical and morphological data, it was possible to interpret the current level of weathering of the soil profiles. Also, aiming to contribute with the studies about the geomorphic surfaces in the southwest of Paraná, it has been investigated the hypothesis of these surfaces' continuities in the west region of Paraná. The correlation between the results of this research and those from the studies which have already been done by the Grupo Gênese e Evolução de Superfícies Geomórficas e Formações Superficiais (GESGFS) point out that the studied soils in the west of Paraná are in advanced stage of weathering, presenting a mineralogy composed mainly by minerals 1:1 (Kaolinite), the minerals 2:1 (Vermiculite with hydroxy-interlayered). The mineralogy and other Oxisols attributes studied indicate that it has been occurred a process of monossialitization with partial hydrolysis along the pedogenesis. Considering the local landscape, the soil is in accordance with the formation environment in subtropical climate and in relation to the regional landscape they present the same pedological characteristics of the soils in the Incompletely Planed Surfaces V and VI in the southwest of PR, indicating that there is pedogenetic similarity between the soils from these surfaces and the studied soils. / O trabalho exposto teve como objetivo compreender a evolução da cobertura pedológica e os processos pedogenéticos atuantes nas unidades de paisagem de Marechal Cândido Rondon/PR. Foram selecionados dois perfis de LATOSSOLO, um sob vegetação nativa e outro sob agricultura. Através de análises mineralógicas, aliadas a dados químicos, físicos e morfológicos do solo foi possível interpretar o atual estágio de intemperismo dos perfis de solos. Visando também contribuir com os estudos sobre as superfícies geomórficas no sudoeste do Paraná, investigou-se a hipótese de continuidade dessas superfícies para região oeste do Paraná. A correlação entre os resultados dessa pesquisa e aqueles dos estudos já realizados pelo Grupo Gênese e Evolução de Superfícies Geomórficas e Formações Superficiais (GESGFS), apontam que os solos estudados no oeste paranaense estão em avançado estágio de intemperismo apresentando uma mineralogia composta predominantemente por minerais 1:1 (Caulinita), e minerais 2:1 (Vermiculita com hidroxi-entrecamadas). A mineralogia e demais atributos dos LATOSSOLOS estudados indicam que ocorreu um processo de monossialitização com hidrólise parcial ao longo da pedogênese. Considerando a paisagem local o solo esta em concordância com o ambiente de formação em clima subtropical e em relação à paisagem regional apresenta as mesmas características pedológicas dos solos nas Superfícies Incompletamente Aplainadas V e VI, no sudoeste do PR, indicando haver similaridade pedogenética entre os solos dessas superfícies e os solos estudados.
25

Caracterização mineralógica e gênese de latossolo em Marechal Cândido Rondon-PR / Mineralogical characterization and genesis of oxisol in Marechal Cândido Rondon- PR

Marcolin, Luciane 25 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-05-12T14:42:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciane_Marcolin.pdf: 2229524 bytes, checksum: cfa5a592966f92c513c066d150d08843 (MD5) Previous issue date: 2015-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The following work had as its goal to comprehend the evolution of the pedological cover and the active pedogenetic processes in the landscape unities in Marechal Cândido Rondon/PR. It has been selected two profiles of Oxisol, one under native vegetation and the other under agriculture. Through mineralogical analyses, allied with chemical, physical and morphological data, it was possible to interpret the current level of weathering of the soil profiles. Also, aiming to contribute with the studies about the geomorphic surfaces in the southwest of Paraná, it has been investigated the hypothesis of these surfaces' continuities in the west region of Paraná. The correlation between the results of this research and those from the studies which have already been done by the Grupo Gênese e Evolução de Superfícies Geomórficas e Formações Superficiais (GESGFS) point out that the studied soils in the west of Paraná are in advanced stage of weathering, presenting a mineralogy composed mainly by minerals 1:1 (Kaolinite), the minerals 2:1 (Vermiculite with hydroxy-interlayered). The mineralogy and other Oxisols attributes studied indicate that it has been occurred a process of monossialitization with partial hydrolysis along the pedogenesis. Considering the local landscape, the soil is in accordance with the formation environment in subtropical climate and in relation to the regional landscape they present the same pedological characteristics of the soils in the Incompletely Planed Surfaces V and VI in the southwest of PR, indicating that there is pedogenetic similarity between the soils from these surfaces and the studied soils. / O trabalho exposto teve como objetivo compreender a evolução da cobertura pedológica e os processos pedogenéticos atuantes nas unidades de paisagem de Marechal Cândido Rondon/PR. Foram selecionados dois perfis de LATOSSOLO, um sob vegetação nativa e outro sob agricultura. Através de análises mineralógicas, aliadas a dados químicos, físicos e morfológicos do solo foi possível interpretar o atual estágio de intemperismo dos perfis de solos. Visando também contribuir com os estudos sobre as superfícies geomórficas no sudoeste do Paraná, investigou-se a hipótese de continuidade dessas superfícies para região oeste do Paraná. A correlação entre os resultados dessa pesquisa e aqueles dos estudos já realizados pelo Grupo Gênese e Evolução de Superfícies Geomórficas e Formações Superficiais (GESGFS), apontam que os solos estudados no oeste paranaense estão em avançado estágio de intemperismo apresentando uma mineralogia composta predominantemente por minerais 1:1 (Caulinita), e minerais 2:1 (Vermiculita com hidroxi-entrecamadas). A mineralogia e demais atributos dos LATOSSOLOS estudados indicam que ocorreu um processo de monossialitização com hidrólise parcial ao longo da pedogênese. Considerando a paisagem local o solo esta em concordância com o ambiente de formação em clima subtropical e em relação à paisagem regional apresenta as mesmas características pedológicas dos solos nas Superfícies Incompletamente Aplainadas V e VI, no sudoeste do PR, indicando haver similaridade pedogenética entre os solos dessas superfícies e os solos estudados.
26

Pedogênese e indicadores pedoarqueológicos em terra preta de índio no município de Iranduba - AM / Pedogenesis and indicators pedoarchaeological of Indigenous Dark Earth in Iranduba city - AM

Macedo, Rodrigo Santana 11 February 2014 (has links)
Uma evidência contundente da ocupação pré-histórica na Amazônia são os solos de cor escura com material arqueológico, conhecidos regionalmente como Terra Preta de Índio (TPI). Apesar de amplamente estudados, alguns de seus atributos permanecem ainda pouco conhecidos, especialmente os micromorfológicos, mineralógicos e geoquímicos. Esses estudos podem identificar os processos envolvidos na gênese e evolução desses solos, e quando empregados em conjunto com estudos fitolíticos, podem auxiliar na elucidação das suas formas de uso pretéritas. O objetivo desse estudo foi obter uma aproximação da hierarquia dos processos envolvidos na gênese desses solos e as suas prováveis formas de uso em tempos pré-colombianos. A pesquisa foi conduzida no Campo Experimental do Caldeirão, Iranduba - AM. Foram estudados dois perfis com TPI (P1 e P2) e um solo adjacente com horizonte A moderado (P3). Em cada horizonte foram coletadas amostras deformadas para análises físico-químicas, mineralógicas e geoquímicas e a cada 5 cm de profundidade para análise fitolítica e isotópica. Lâminas delgadas de amostras indeformadas de horizontes selecionados foram confeccionadas e descritas em sua micromorfologia, com posterior exame em microscópio eletrônico de varredura com microanálise química. A idade dos solos foi estabelecida com base em datações 14C de carvões. A microestrutura granular das TPI é de origem zoogenética e geoquímica. A gênese dos horizontes antrópicos envolveu: i) a ação do homem descartando e queimando resíduos (antropização); ii) espessamento do horizonte A e escurecimento dos horizontes subsuperficiais por bioturbação (cumulização e melanização); iii) dispersão e translocação de colóides (argiluviação); iv) condições pedoambientais diferentes das atuais (pedorrelíquia - nódulos ferruginosos). Revestimentos de argila com extinção forte, contínua e estriada nas cerâmicas indica que o processo de argiluviação é atual. O processo de elutriação predomina no solo não antrópico. A degradação dos nódulos de ferro na TPI favorece a xantização e atua como fonte de argila (pedoplasmação). Arecaceae e Cyperaceae são mais abundantes nos horizontes antrópicos, notadamente nos níveis com maior quantidade de cerâmica. A ausência de fitólitos de plantas domesticadas indica que a formação das TPI não está relacionada com práticas agrícolas. As evidências fitolíticas demonstram que as atividades antrópicas ocorreram de forma mais intensa no P1. A rápida ciclagem de silício, evidenciada pela presença de fitólitos com silicificação incompleta, favorece a estabilidade da mineralogia caulínitica. VHE, ilita e variscita-estrengita ocorrem somente nos perfis com TPI. P2O5-CaO-K2O-NaO-Cs-Co-Zn-Cu-Ba-Rb-Ni representa a assinatura geoquímica das TPI. A presença de variscita-estrengita, tridimita e maghemita nas TPI, notadamente nas cerâmicas, confirma a formação de minerais em decorrência das práticas antrópicas. As cerâmicas apresentam predominantemente cauixi (Tubella reticulata e Parnula betesil) e cariapé (Licania utilis). A presença comum de micas primárias nesses artefatos sugere material alóctone em seu fabrico. As TPI resultam da adição de artefatos arqueológicos e melanização de horizontes pedogenéticos não antropizados. Tais atividades enriqueceram em nutrientes e alteraram a assinatura geoquímica do solo, assim como promoveram a formação de minerais. Essa antropização acelerou os processos de argiluviação e de degradação de petroplintitas. No decorrer de sua evolução, foram utilizados e adicionados resíduos de plantas, destacadamente de palmeiras e Cyperaceae. / A remarkable evidence of human occupation in Amazonian region is the existence of soils with dark colors and presence of ceramic materials, known as Indigenous Dark Earth (IDE). Despite of widely studied some of their features are still poorly understood, mainly that related to micromorphology, mineralogy and geochemical aspects. Such approach, in combination to phytolytic studies, is able to identify soil genesis processes and unravel the comprehension of occupation mechanisms of human. The aim of this study was to establish the hierarchy of these processes and their association with ancient activities of pre-Columbian populations. The research was carried out in the experimental site of Caldeirão, Iranduba city (Amazon state, Brazil). Two pedons containing surface anthropogenic horizons (P1 and P2) were directly compared to a non-anthropogenic soil (P3). In each soil horizon disturbed soil samples were sampled in order to perform physical, chemical, mineralogical and geochemical analyses. For phytolitic analyses samples were taken each 5 cm of depth. Micromorphological samples were studied in thin sections in the optical microscope and further analyzed in Scanning Electron Microscopy (SEM). The chronology was accomplished after 14C dating. The microaggregates in anthropogenic horizon are related to geochemical and biological processes. The genesis of IDE implicates in the following mechanisms: i) disposal and burning of residues by humans (anthropization); ii) deepening A horizons and darkening subsurface horizons by bioturbation (cumulization and melanization processes); iii) dispersion and migration of colloidal particles leading to argiluviation process; iv) different condictions of environment that not occur nowdays (pedorelict - ferruginous nodules). Clay coatings with extinction bands and continuous orientation in the ceramic artifacts suggest a current argiluviation process. The degradation of Fe nodules enhances the xantization process also providing clay (source of clay). The prevalent soil genesis in non-anthropic soil is the elutriation. The degradation of Fe nodules in the IDE enhances the xantization process also providing clay (pedoplasmation). The number of phytoliths of Arecaceae and Cyperaceae is higher in IDE than non-IDE, mainly in the horizons with more ceramics. The phytolitic evidence demonstrate that activities anthropic was more intense in the P1. The rapid Si cycling, highlighted by the presence of phytoliths without complete silicification, contribute to stability of kaolinitic mineralogy. HIV, illite and variscite-strengite are constrained to IDE pedons. P2O5-CaO-K2O-NaO-Cs-Co-Zn-Cu-Ba-Rb-Ni represents the geochemical signature of IDE. The presence of maghemite, variscite-strengite and tridimite strengthen a mineral forming process linked to human activity. In ceramic materials there is a prevalence of phytoliths from cauixi (Tubella reticulata and Parnula betesil) and cariapé (Licania utilis). The presence of mica suggests an alloctone material for their manufacturing. Hence the anthropic horizons result from the addition of archeological artifacts and melanization of non-anthropic horizons. These activities chemically enriched and modify the geochemical signature of soil, as soon as promoted formation of minerals. The anthropic activities conducted the argiluviation and degradation of Fe nodules. During their evolution there was a clear addition of plant residues, notably related to palm trees and Cyperaceae species.
27

Processos pedogenéticos e biogeoquímica de Fe e S em solos de manguezais / Pedogenic processes and biogeochemistry of Fe and S in mangrove soils

Tiago Osorio Ferreira 21 February 2006 (has links)
Em função de seu importante papel funcional e de sua posição de transição entre o ambiente marinho e terrestre, os ecossistemas estuarinos vêm sendo objeto de estudo das mais diversas áreas do conhecimento. Entretanto, poucos são os estudos destinados ao entendimento da biogeoquímica e gênese de seus solos. Os compostos de ferro e enxofre são tidos como de importância chave para os ciclos biogeoquímicos ativos nestes ambientes, principalmente pelo fato de a redução bacteriana do sulfato (RBS) ser considerada como a forma de respiração preponderante nestes locais. O ciclo biogeoquímico destes elementos se encontra, entretanto, governado pelas variações físico-químicas do meio devido a variações incessantes em função da freqüência de inundação pelas marés, das diferentes estações climáticas e da atividade da fauna e da flora presentes nestes ambientes. Diante do escasso número de informações sobre estes solos pretende-se, em um estudo biogeoquímico detalhado dos solos de mangue do Estado de São Paulo, gerar informações adicionais sobre a gênese destes solos e avaliar os efeitos das variações sazonais, da atividade biológica (plantas e macro-fauna) e das distintas posições fisiográficas dentro dos manguezais, sobre a biogeoquímica do Fe e S. Para isso, foram realizadas análises morfológicas, químicas, mineralógicas (DRX e MEV), determinações na água intersticial (pH, salinidade, concentrações de Mn2+, Fe2+, HS-, SO4 2-e Cl-) e na fase sólida (COT, Fe total, S total, Mn total, AVS, C biomassa microbiana, densidade de raízes vivas e mortas, porcentagem de areia e extração seqüencial das diferentes formas de Fe) em diferentes perfis sob vegetação de mangue do Estado de São Paulo (Guarujá e Cananéia). Com base nas evidências obtidas neste estudo fica evidente a ação de processos pedogenéticos nos substratos de mangue (adição de matéria orgânica, translocação de Fe2+ e de partículas minerais e a transformação de elementos como Fe e S) os quais devem, portanto, ser denominados, entendidos e estudados como solos e não como sedimentos. Os resultados sugerem a oxidação das frações pirítica e AVS pela ação do sistema radicular das plantas e pela atividade da macro-fauna, principalmente caranguejos, evidenciando ainda a presença de um ciclo sazonal na biogeoquímica do Fe e S o qual se mostra, em grande parte, governado pela ação das plantas e da macro-fauna. Foram encontradas diferenças drásticas entre as condições geoquímicas da água intersticial dos solos e sedimentos de mangue estudados, sendo estas devidas a um maior dinamismo dos processos biogeoquímicos atuantes nos solos, ocasionado pelo efeito das plantas (oxidação, liberação de exudatos pelas raízes). Os resultados obtidos apontam que a participação e a intensidade de cada um dos processos ligados à decomposição da matéria orgânica nos solos de mangue podem variar em função das distintas posições fisiográficas, devido a seus efeitos sobre a freqüência e duração de inundação e composição granulométrica dos solos. Os resultados indicam também, que a ocorrência ou a dominância de um processo sobre os demais afeta de forma significativa a composição das fases sólida e líquida dos solos de mangue, no que se refere ao Fe e S. / Due to the important functional role of mangrove forest communities and their transitional position between marine and terrestrial environments, these ecosystems have been the object of study by a variety of scientific disciplines; however, there are only a few published studies on the genesis and biogeochemistry of its soils. Iron and sulfur compounds play a key role on the active biogeochemical cycles in these environments, mainly because sulfate reduction is considered the preponderant respiration process in these sites. The biogeochemical cycles of these elements are, however, ruled by physicochemical variations constantly generated by tide flooding, different climatic seasons and fauna and flora activity. Considering the scarce information about these soils, a detailed biogeochemical study of mangrove sites located in the State of São Paulo was undertaken to generate additional information on the genesis of these soils and also to evaluate the effects of seasonal variations, biological activity (plants and macrofauna) and physiographic positions on Fe and S biogeochemistry. Morphological, chemical and mineralogical data (XRD and SEM) were examined for evidence of pedogenic processes; interstitial water (pH, salinity, concentrations of Mn2+, Fe2+, HS-, SO4 2-e Cl-) and solid phase (TOC, total Fe, total S, total Mn, AVS, microbial biomass C, density of living and dead roots, sand percentage and sequential extraction of Fe) analysis were undertaken in different soil profiles under mangrove vegetation from São Paulo State (Guarujá and Cananéia) to asses Fe and S biogeochemistry. The evidences presented in this study indicate that pedogenic processes (addition of organic material; translocation of Fe2+ and mineral particles; transformation of elements such as Fe and S) have occurred in mangrove substrates and that these substrates are more properly referred to, understood and studied as soils and not sediments. Results also evidence that pyrite and AVS oxidation is taking place in response to plants and macro-fauna activity and that the seasonal cycle of Fe and S biogeochemistry is mostly ruled by plants and macro-fauna. Results indicate important differences between physicochemical conditions of the pore water in the vegetated (soils) and non-vegetated (sediment) zones, which are related to the faster dynamics of the biogeochemical soil processes caused by the effect of plants (oxidation, liberation of the exudates by the roots). Our data also show that the contribution and intensity of each process coupled to organic matter mineralization in mangrove soils may vary significantly between the distinct physiographic positions. These variations are generated by physiographic positions effects on frequency and duration of tidal flooding and grain size composition of soils. In this context, the occurrence, or dominance, of one process over the others, affects, in a significant way, pore water and solid phases chemistry.
28

Contribuição de compostos de baixa cristalinidade e ciclos de umedecimento e secagem na gênese do caráter coeso em solos do Ceará.

Vieira, Juliana Matos January 2013 (has links)
VIEIRA, J. M. Contribuição de compostos de baixa cristalinidade e ciclos de umedecimento e secagem na gênese do caráter coeso em solos do Ceará. 2013. 113 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Solos e Nutrição de Plantas) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-09-15T21:14:20Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_jmvieira.pdf: 2099698 bytes, checksum: 7f029a50ce3af091b31c7de215d0b00d (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2014-09-23T21:37:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_jmvieira.pdf: 2099698 bytes, checksum: 7f029a50ce3af091b31c7de215d0b00d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-23T21:37:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_jmvieira.pdf: 2099698 bytes, checksum: 7f029a50ce3af091b31c7de215d0b00d (MD5) Previous issue date: 2013 / Os Tabuleiros Costeiros apresentam solos com caráter coeso, os quais podem ocasionar impedimento físico à penetração das raízes e à dinâmica da água. No entanto, a gênese desses horizontes não está completamente esclarecida. Dessa forma, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a influência de compostos amorfos na gênese de horizontes com caráter coeso em solos de diferentes texturas dos Tabuleiros Costeiros do Ceará, bem como verificar, através de análises físicas o comportamento desses solos na presença e na ausência desses compostos. Objetivou-se também, avaliar a influência de ciclos de umedecimento e secagem no adensamento desses solos. Para avaliação do efeito dos compostos amorfos na coesão dos solos, foram utilizadas amostras de TFSA de horizontes com caráter coeso de 9 perfis de solo do estado do Ceará, sendo estas, submetidas a 2 tratamentos: com e sem extração de compostos amorfos. As amostras (com e sem extração) foram submetidas a 3 ciclos de umedecimento e secagem e, posteriormente, a resistência à penetração (RP), condutividade hidráulica e densidade do solo foram determinadas. Para avaliação da influência dos ciclos de umedecimento e secagem no adensamento desses solos, foram aplicados 3 diferentes números de ciclos de umedecimento e secagem (3, 6, 9 ciclos). Após esses ciclos, a resistência do solo à penetração e densidade foram avaliadas. Os acréscimos de sílica e de alumínio de baixa cristalinidade (amorfos) nos horizontes coesos evidenciam que esses compostos contribuem conjuntamente na gênese destes horizontes. Independente da textura, os solos que passaram pelo processo de extração de compostos amorfos apresentaram uma redução significativa na resistência do solo à penetração e na densidade. Verificou-se que nesses solos, a condutividade hidráulica foi superior àquela observada nos solos sem a extração dos compostos amorfos. Desse modo, fica clara a contribuição desses compostos no endurecimento dos solos coesos. No que se refere aos efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem nas características avaliadas do solo (RP e densidade), observou-se que de um modo geral, o aumento do número de ciclos provocou um sutil aumento na densidade do solo. Os solos que passaram pelos 9 ciclos de umedecimento e secagem apresentaram um aumento significativo na RP em relação aos solos que solos que passaram por 3 e 6 ciclos.
29

Geoquímica de solos da Península Keller, Ilha Rei George, Antártica, como subsídio ao monitoramento ambiental / Geochemistry of soils of Keller península, king George Island, Antarctica, as applied to the environmental monitoring

Albuquerque Filho, Manoel Ricardo de 23 March 2005 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-06-29T16:55:21Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2452260 bytes, checksum: 3ad031754f3e7cc870067b0eb63a6c2f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T16:55:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2452260 bytes, checksum: 3ad031754f3e7cc870067b0eb63a6c2f (MD5) Previous issue date: 2005-03-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na Península Keller, localizada na Ilha Rei George, Antártica Marítima, os teores de metais pesados em solos, sedimentos costeiros e coberturas vegetais foram estudados, com relação aos teores totais, assim como às diferentes frações minerais e orgânica que controlam a biogeoquímica desses elementos. O estudo pretendeu servir de base para o monitoramento ambiental dos ecossistemas costeiros da Península. Os trabalhos foram conduzidos nos laboratórios do Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa, a partir das amostras coletadas durante a XXI Operação Antártica. Os solos apresentaram grande variabilidade nas propriedades físico-químicas em função da grande variação e mistura de materiais de origem, e da ocorrência generalizada de mineralizações sulfetadas, cuja oxidação, gerando drenagem ácida, aumentou a biodisponibilidade de alguns metais. A afinidade calci-alcalina das rochas da região reflete-se nos teores de metais nos solos, que apresentaram Cu como único elemento-traço em concentração anômala, e teores totais de Al bastante altos, associado com elevada adsorção de fósforo, quando presente. Além disso, a intensidade da crioturbação e variação do nível do permafrost e da camada ativa dos solos nestes ambientes periglaciais foram fatores determinantes na pedogeoquímica, exceto em áreas de maior estabilidade da paisagem, gerando um padrão de distribuição de elementos até certo ponto caótico. Isso condicionou uma difícil separação de materiais, tanto morfológica quanto geoquimicamente. Os padrões geoquímicos são influenciados também pela salinidade costeira e variações hídricas sazonais na camada ativa, gerando condições arídicas nas partes elevadas da península, que mascaram a tendência à acidificação dos materiais sulfetados. Apesar disso, a oxidação de sulfetos com conseqüente drenagem ácida induz ao aprofundamento geral do perfil de alteração. A variação do nível do permafrost, aliado à crioturbação e solifluxão, interferem no estabelecimento de valores de referência para ambientes periglaciais, como a Península Keller. Assim, há uma grande anisotropia vertical e horizontal. O estabelecimento do mapa pedogeoquímico só foi possível pela boa definição de padrões de campo e sua identificação nas aerofotos produzidas. Entre os 17 domínios mapeados, os principais domínios pedogeoquímicos identificados em Keller são: (1) solos ácidos e de coloração amarelo-clara, influenciados pela oxidação de sulfetos, onde os teores de Al são muito elevados e ocorre lixiviação por drenagem ácida, com concentração de metais em fases mais trocáveis; (2) solos básicos, de coloração escura/acinzentada pelos minerais máficos presentes, e maior concentração de metais na fração residual. Em Keller, atividade ornitogênica é relativamente fraca, mas também influencia os padrões pedogeoquímicos locais. Com base na extração seqüencial, valores nulos de Pb e Cd, em todos os solos, sendo estes usualmente associados a atividades antropogênicas, ilustra que a Península Keller não sofreu contaminação relevante em seus ecossistemas terrestres, ao contrário de evidências de sedimentos marinhos, que mostram alguma concentração de Pb e outros metais. Teores nulos ou abaixo do limite de detecção pela técnica de Espectrofotometria de Emissão Óptica com Plasma acoplado por Indução, tornam promissor o monitoramento de longo prazo destes elementos, em áreas selecionadas, para avaliar possíveis contaminações advindas das atividades humanas. Valores nulos de As ilustram que os sulfetos presentes em Keller não mostram arsenopirita como componente. A maficidade das rochas influenciam a composição geoquímica, com teores mais elevados de Fe e Mn, mas teores baixos de Ni e Cr, evidenciando que não possuem contribuição ultrabásica relevante, corroborando a natureza cálci-alcalina das rochas vulcânicas mais comuns na região. Os teores de metais como Ba, Sr e Mn encontrados em elevadas concentrações nas coberturas vegetais analisadas, refletem a alta biodisponibilidade destes na região. A grande capacidade de bioacumulação de metais por briófitas e Usneas, corroborada pelas concentrações nas plantas acima dos teores naturais de alguns elementos litogênicos podem levar a conclusões equivocadas a respeito de contaminação antrópica. No entanto, Briófitas representam promissores bioprospectores de contaminação em meio aquoso, enquanto liquens como Usnea, podem ser utilizados para biomonitoramento de elementos de proveniência atmosférica nos ecossistemas costeiros da Península Keller. / In Keller Península, King George Island, Maritime Antarctica, the amount of heavy metals in soils, coastal sediments and plants were studied, with reference to total plant amounts, as well as to the organic or mineral fractions controlling the biogeochemistry of these elements. The study aimed to subsidize the environmental monitoring of terrestrial ecosystems of Keller Península. Studies were conducted in the laboratories of the soil science department of Federal University of Viçosa, in soil samples collected during the XXI Brazilian Antarctic Operation. The soils showed variability in their physico-chemical properties, in function of the great mixture of different parent-materials, as well as to the occurrence of sulfide mineralization, generating acidity, enhancing the bioavailability of some metals. The chalco- alkaline nature of the volcanic rocks in the region is corroborated by the metal contents in the soils, where Cu is the only metal with abnormal levels; aluminium amounts are very light, causing a higher P absorption to occur. The intensity of cryoturbation and variations in permafrost and active layer xivdepths in these periglacial envronments were important factors to explain the pedo-geochemistry, except for the most stable landscapes; this has led to a relatively randomic distribution of elements in, and between, soils. This has also led to difficulties in the adequate separation of soil materials, based on either morphological or chemical aspects. The geochemical behaviour is influenced by coastal salinity and moisture variations in the active layer, causing aridic conditions in the upper parts of the landscape, masking the tendency for soil acidity in sulfide-rich materials in the upper parts. Overall, sulfide oxidation led to greater soil development. Due to spatial and temporal variations in the permafrost, as well as to the intense solifluction during the summer, there is severe limitation for establishing background levels for heavy metals in terrestrial ecosystems of Keller. Also, there is high anisotropy both horizontal and vertical in the soils studied. Hence, the identification of pedogeochemical units in the map was only possible, after a good definition of field patterns and their proper identification in the aerial photos. Among the seventeen pedogeochemical domains identified in Keller, the main ones are: (1) acid soils with light brown-yellowish colors, influenced by sulfide oxidation, associated with high Al, acid drainage and greater mobility of metals; (2) basic soils, with dark greyish colors due to mafic minerals present, and greater metal concentration in the residual forms. In Keller, the ornithogenic activity in relatively weak, but has also an influence in the pedogeochemical background, locally. Based on the seqüential extraction procedure, an absence of Pb and Cd in all soils indicates that Keller does not have a high anthropogenic input, and that no serious contamination occurs in the terrestrial ecosystems, contrary to evidence from the coastal marine sediments, which shows some concentration of Pb and other metals. The absence of anthropogenic metals (Pb and Cd) by ICP spectrometry suggests a promising use of these heavy-metals for the long- term monitoring of selected areas, aiming to evaluate possible contamination caused by human activities. No detection of As in all soils illustrates that the sulfides in Keller does not possess arsenopirite as component. The maficity of volcanic rocks has influenced the geochemical composition of soils, with high Fe and Mn amounts, associated with low Cr and Ni, indicating no xvtendency for ultrabasic rocks, corroborating the calci-alkaline nature of the basalts and andesite volcanics of the region. Higher amounts of metals, such as Ba, Sr and Mn, in some plant materials studied are the result of hight soil bioavailability in Keller. The good capacity of bioaccumulation in mosses and lichens (Usnea) with greater concentration of metals compared with local substrates, can mislead the conclusions of contamination. However, mosses have shown to be promising bioprospectors of contaminated soil/water medium, whereas the lichens may used for the biomonitoring of elements coming atmospheric inputs in terrestrial environments of Keller Peninsula.
30

Caracterização de solos e de substâncias húmicas em áreas de vegetação rupestre de altitude / Soil and humic substances characterization in areas of altitude field vegetation

Benites, Vinicius de Melo 30 November 2001 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-07-19T11:04:46Z No. of bitstreams: 1 texto completo.PDF: 604848 bytes, checksum: 7c25bf32f62cf32aaf0bfa931de7d9bd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-19T11:04:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.PDF: 604848 bytes, checksum: 7c25bf32f62cf32aaf0bfa931de7d9bd (MD5) Previous issue date: 2001-11-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As áreas de vegetação rupestres de altitude são ecossistemas bastante peculiares que ocorrem nas posições mais elevadas das principais sistemas montanhosos do Brasil. A flora é marcada por alto grau de endemismo e uma grande quantidade de espécies adaptadas morfológica e fisiologicamente as condições edafo climáticas locais. A vegetação apresenta diferenças florísticas de acordo com a litologia predominante podendo ser individualizados as áreas sobre quartzito daquelas sobre rochas ígneas e sobre concreções lateríticas. As tipologias vegetais ocorrentes nas áreas de vegetação rupestre de altitude foram individualizadas em estrato rupícola, estrato herbáceo (campos) e estrato arbustivo-arbóreo (matas e escrubes), sendo observado o controle edáfico sobre cada uma destas tipologias. Os solos nesse ecossistema são rasos, arenosos, pobres em nutrientes e ricos em ferro e alumínio trocáveis. Por estas razões, associadas às baixas temperaturas médias diárias, a decomposição da matéria orgânica é lenta, ocorrendo grandes acúmulos de substâncias húmicas no solo. Estas por sua vez passam a desempenhar um importante papel na retenção de umidade e de nutrientes, e na complexação de Fe e Al. A movimentação de matéria orgânica associada a Fe e Al, que caracteriza o processo de podzolização, ocorre com freqüência nos Complexos Rupestres de Altitude. Ocorrem Neossolos Litólicos, Organossolos, Cambissolos Húmicos e Hísticos, e Espodossolos. Grande parte destes solos não têm classificação definida pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solo nos níveis categóricos inferiores, sendo neste trabalho propostas emendas ao sistema. Observou-se o predomínio das frações humificadas na matéria orgânica do solo sendo grande parte desta composta por ácidos húmicos e fúlvicos. As características físico-químicas destes compostos revelaram sua natureza fortemente aromática e condensada, indicando um alto grau de humificação, características estas relacionadas a forte estabilidade destes compostos, o que resultou no acúmulo de matéria orgânica no solo. Algumas amostras assemelharam-se a ácidos húmicos extraídos de carvão, indicando um histórico de ação do fogo nestas áreas. As técnicas de espectroscopia no UV-visivel, termogravimetria e análise elementar condensada resultaram das em substâncias variáveis indicadoras húmicas, da produzindo natureza aromática e informação correlata e consistente. Substâncias húmicas extraídas de horizontes espódicos puderam ser discriminadas das demais, apresentando alta aromaticidade, indicada por baixas razões atômicas H:C, elevados índices termogravimétricos, e alta absorvância de luz na faixa de UV e visível. Pela análise discriminante dos ácidos húmicos, extraídos de solos sob diferentes tipologias vegetais e litologias, observaram-se diferenças significativas entre grupos, indicando o efeito da cobertura vegetal, como matéria prima, e do tipo de rocha, como condicionador das características da matriz mineral, nas características fisico quimicas destas substâncias. / The areas of altitude field vegetation are very peculiar ecosystems that occur at the upper most Brazilian mountain ranges. It ́s flora is marked by a high number of endemic species with morphological and physiological adaptations to pedological and climatic conditions. It ́s peculiar vegetation presents floristic variations according to the dominant lithology making it possible to distinguish quartizitic areas from those on crystalline igneous rocks and lateritic pisolithes. The vegetation rupicolous, types occurring herbaceous in (grassland) Brazilian and Highlands arboreal-shrubby were separated (shrubs into and trees) formation, themselves strongly controlled by edaphic characteristics. The soils in these ecosystems are normally shallow, coarse textured, nutrient poor and rich in exchangeable iron and aluminium. These characteristics, associated with decomposition low annual favour the temperatures accumulation of substances in the soil. These humic substances and reduced significant organic amounts matter of humic have an important role in nutrient and water retention, and in the formation of Al and Fe complexes. The movement of organic matter associated with Fe and Al, which characterises the podzolization process, is frequently observed in these areas. According to the Brazilian Soil Classification System the main soil classes observed are the “Neossolos Litólicos”, “Organossolos”, “Cambissolos Húmicos” and “Cambissolos Hísticos”, and “Espodossolos”. Due to the lack of appropriate criteria for the classification at lower levels some proposal to the actual classification system were made. The humified fraction of soil organic matter were dominant in these soils, being composed mainly of humic and fulvic acids. The physical and chemical characteristics of these compounds revealed a strongly aromatic and condensed nature, indicating a high humification degree. These characteristics are related to the high stability of these substances, resulting in the accumulation of organic matter in soils. Some humic substances were similar to “Black Carbon”, indicating a historic fire occurrence in these areas. The visible-UV spectroscopy, termogravimetry and elemental analysis resulted in consistent and correlated information, corroborating the aromatic and condensed nature of the humic substances. It was possible to separate humic substances of spodic horizons from others due to their high aromatic character, indicated by low H:C atomic ratios, high termogravimetric indexes and high absorption in the UV and visible spectra. Through the discriminant analysis of humic acids extracted from soils on different vegetation and geologic areas, significant differences amongst groups were observed indicating the effect of the vegetation type and of the rock type to the mineral matrix characteristics, as well as to the physical and chemical characteristics of the humic substances. / Tese importada do Alexandria

Page generated in 0.0283 seconds