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Análise de desempenho, expressão de proteínas de choque térmico e estresse oxidativo induzidos pelo treinamento físico de musculação em indivíduos jovens, e sua repercussão no perfil imunológico e lipídicoCosta, Joao Antonio Bonatto January 2005 (has links)
O exercício físico é constantemente utilizado como coadjuvante em tratamentos de saúde, funcionais ou até mesmo estéticos. Normalmente prescrito em séries múltiplas, o treinamento de musculação, a partir da década de 90, passou a ser praticado também em séries simples, com iguais objetivos de hipertrofia e desempenho físico. Entretanto, a melhor aptidão de saúde também passou a ganhar uma forte atenção, em especial para benefícios cardiovasculares e metabólicos. O exercício físico é uma forma de estresse celular, uma vez que incrementa o metabolismo oxidativo e proporciona a geração de espécies ativas do oxigênio que podem causar lesão celular dependendo da intensidade e duração da atividade física. Proteínas de choque térmico (HSP) são proteínas expressas universalmente nas células sob condições de estresse, como choque térmico, privação de glicose e exposição a agentes indutores de estresse oxidativo, como espécies ativas do oxigênio. Estes fatos justificam a expressão de HSP, particularmente da família de 70 kDa (HSP70), no tecido muscular após o exercício físico. Já a adaptação ao exercício físico reduz a expressão de HSP70 no músculo enquanto que indivíduos treinados mostram redução na expressão de HSP70 em leucócitos circulantes. Desta forma, investigamos, neste trabalho, a expressão da HSP70 em leucócitos circulantes de indivíduos submetidos a diferentes seriações em comparação com a funcionalidade do sistema imunológico e o estresse oxidativo induzido por este treinamento. Comparamos ainda, o desempenho físico e a composição corporal nas diferentes seriações, e correlacionamos os resultados de composição corporal com o perfil lipídico dos participantes Voluntários adultos saudáveis foram treinados 3 vezes por semana a 75% da carga máxima (CM) em séries simples (SS) ou múltiplas (SM), por 12 semanas com incremento de carga a cada 4 semanas. Os indivíduos foram avaliados antes, durante e ao final do protocolo de treinamento. Foram avaliados a composição corporal, a força e a resistência muscular, o perfil lipídico, estresse oxidativo, a expressão de HSP70 e o perfil imunológico. Ao final das 12 semanas de treinamento o grupo SS melhorou a composição corporal, a resistência muscular, e o perfil lipídico. Durante o desenvolvimento do treinamento observou-se contínua melhora do estresse oxidativo e do perfil imunológico no grupo SS e melhora no perfil imunológico do grupo SM, sendo que o grupo SS obteve melhor desempenho imunológico que o SM. Quanto à indução de HSP70, observou-se que o grupo SS não induziu maior expressão, enquanto que, o grupo SM aumentou a expressão de HSP70. Desta forma, na intensidade e período utilizados para o treinamento, o grupo SS mostrou ser mais eficiente que o grupo SM para os parâmetros avaliados, incluindo melhora no perfil imunológico.
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Análise de desempenho, expressão de proteínas de choque térmico e estresse oxidativo induzidos pelo treinamento físico de musculação em indivíduos jovens, e sua repercussão no perfil imunológico e lipídicoCosta, Joao Antonio Bonatto January 2005 (has links)
O exercício físico é constantemente utilizado como coadjuvante em tratamentos de saúde, funcionais ou até mesmo estéticos. Normalmente prescrito em séries múltiplas, o treinamento de musculação, a partir da década de 90, passou a ser praticado também em séries simples, com iguais objetivos de hipertrofia e desempenho físico. Entretanto, a melhor aptidão de saúde também passou a ganhar uma forte atenção, em especial para benefícios cardiovasculares e metabólicos. O exercício físico é uma forma de estresse celular, uma vez que incrementa o metabolismo oxidativo e proporciona a geração de espécies ativas do oxigênio que podem causar lesão celular dependendo da intensidade e duração da atividade física. Proteínas de choque térmico (HSP) são proteínas expressas universalmente nas células sob condições de estresse, como choque térmico, privação de glicose e exposição a agentes indutores de estresse oxidativo, como espécies ativas do oxigênio. Estes fatos justificam a expressão de HSP, particularmente da família de 70 kDa (HSP70), no tecido muscular após o exercício físico. Já a adaptação ao exercício físico reduz a expressão de HSP70 no músculo enquanto que indivíduos treinados mostram redução na expressão de HSP70 em leucócitos circulantes. Desta forma, investigamos, neste trabalho, a expressão da HSP70 em leucócitos circulantes de indivíduos submetidos a diferentes seriações em comparação com a funcionalidade do sistema imunológico e o estresse oxidativo induzido por este treinamento. Comparamos ainda, o desempenho físico e a composição corporal nas diferentes seriações, e correlacionamos os resultados de composição corporal com o perfil lipídico dos participantes Voluntários adultos saudáveis foram treinados 3 vezes por semana a 75% da carga máxima (CM) em séries simples (SS) ou múltiplas (SM), por 12 semanas com incremento de carga a cada 4 semanas. Os indivíduos foram avaliados antes, durante e ao final do protocolo de treinamento. Foram avaliados a composição corporal, a força e a resistência muscular, o perfil lipídico, estresse oxidativo, a expressão de HSP70 e o perfil imunológico. Ao final das 12 semanas de treinamento o grupo SS melhorou a composição corporal, a resistência muscular, e o perfil lipídico. Durante o desenvolvimento do treinamento observou-se contínua melhora do estresse oxidativo e do perfil imunológico no grupo SS e melhora no perfil imunológico do grupo SM, sendo que o grupo SS obteve melhor desempenho imunológico que o SM. Quanto à indução de HSP70, observou-se que o grupo SS não induziu maior expressão, enquanto que, o grupo SM aumentou a expressão de HSP70. Desta forma, na intensidade e período utilizados para o treinamento, o grupo SS mostrou ser mais eficiente que o grupo SM para os parâmetros avaliados, incluindo melhora no perfil imunológico.
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Análise de desempenho, expressão de proteínas de choque térmico e estresse oxidativo induzidos pelo treinamento físico de musculação em indivíduos jovens, e sua repercussão no perfil imunológico e lipídicoCosta, Joao Antonio Bonatto January 2005 (has links)
O exercício físico é constantemente utilizado como coadjuvante em tratamentos de saúde, funcionais ou até mesmo estéticos. Normalmente prescrito em séries múltiplas, o treinamento de musculação, a partir da década de 90, passou a ser praticado também em séries simples, com iguais objetivos de hipertrofia e desempenho físico. Entretanto, a melhor aptidão de saúde também passou a ganhar uma forte atenção, em especial para benefícios cardiovasculares e metabólicos. O exercício físico é uma forma de estresse celular, uma vez que incrementa o metabolismo oxidativo e proporciona a geração de espécies ativas do oxigênio que podem causar lesão celular dependendo da intensidade e duração da atividade física. Proteínas de choque térmico (HSP) são proteínas expressas universalmente nas células sob condições de estresse, como choque térmico, privação de glicose e exposição a agentes indutores de estresse oxidativo, como espécies ativas do oxigênio. Estes fatos justificam a expressão de HSP, particularmente da família de 70 kDa (HSP70), no tecido muscular após o exercício físico. Já a adaptação ao exercício físico reduz a expressão de HSP70 no músculo enquanto que indivíduos treinados mostram redução na expressão de HSP70 em leucócitos circulantes. Desta forma, investigamos, neste trabalho, a expressão da HSP70 em leucócitos circulantes de indivíduos submetidos a diferentes seriações em comparação com a funcionalidade do sistema imunológico e o estresse oxidativo induzido por este treinamento. Comparamos ainda, o desempenho físico e a composição corporal nas diferentes seriações, e correlacionamos os resultados de composição corporal com o perfil lipídico dos participantes Voluntários adultos saudáveis foram treinados 3 vezes por semana a 75% da carga máxima (CM) em séries simples (SS) ou múltiplas (SM), por 12 semanas com incremento de carga a cada 4 semanas. Os indivíduos foram avaliados antes, durante e ao final do protocolo de treinamento. Foram avaliados a composição corporal, a força e a resistência muscular, o perfil lipídico, estresse oxidativo, a expressão de HSP70 e o perfil imunológico. Ao final das 12 semanas de treinamento o grupo SS melhorou a composição corporal, a resistência muscular, e o perfil lipídico. Durante o desenvolvimento do treinamento observou-se contínua melhora do estresse oxidativo e do perfil imunológico no grupo SS e melhora no perfil imunológico do grupo SM, sendo que o grupo SS obteve melhor desempenho imunológico que o SM. Quanto à indução de HSP70, observou-se que o grupo SS não induziu maior expressão, enquanto que, o grupo SM aumentou a expressão de HSP70. Desta forma, na intensidade e período utilizados para o treinamento, o grupo SS mostrou ser mais eficiente que o grupo SM para os parâmetros avaliados, incluindo melhora no perfil imunológico.
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Imunofenotipagem e avaliação quantitativa de linfócitos circulantes de bovinos da raça curraleiro / Immunophenotyping and quantitative assessment of circulating lyphocytes of the breed of Curraleiro CattleMORAES, Júlia de Miranda 03 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:07:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008-03-03 / The Curraleiro cattle are extremely docile and resistant to infectious diseases
and parasites. They may be used in exploration of low-quality pastures, without
great investments, when other breeds could show a low productivity or even
survival difficulties. This genetic potential runs risk to extinction due to its
replace by more productive breeds. The Curraleiro cattle resistence to illness is
popularly known and many works has been published about it, although its
immunologic system physiology is completely unknown. Such features are
plausible reasons for the preservation of this potentially genetic resource. So,
the mean aim of this study was to establish an immunological profile by marking
and quantification of T and B lymphocytes in Curraleiro breed with
immunocytochemistry. Thus, it was used 116 bovines, male and female, with
different ages from two farms situated at Goiás State, Brazil. The animals were
allotted in groups according to age, sex and origin. Blood samples were
collected and processed in accordance with immunocytochemistry standard
technique using lymphoid markers species-specific, anti-CD3 (MM1A BoCD3)
and anti-LB (LCTB16A clone B-B14), for T and B lymphocytes counting,
respectively. All procedures were accomplished at Veterinary School, Federal
University of Goiás, Brazil. The data were submitted to descriptive statistics and
then to Kruskall Wallis and Mann-Whitney tests. The results showed decreased
levels of leukocytes, lymphocytes, T lymphocytes and B lymphocytes along the
age advance. Absolute values of leukocytes, lymphocytes and T lymphocytes
were higher in males than females. None of the evaluated parameters were
affected by differences of the management carried out at two farms. / O gado Curraleiro é extremamente dócil, resistente às doenças e parasitas,
que pode ser utilizado, sem grandes investimentos na exploração de pastagens
naturais de baixa qualidade onde outras raças teriam baixa produtividade ou
até mesmo dificuldades de sobrevivência. Todo esse potencial genético
encontra-se em sério risco de extinção, uma vez que esses animais vêm sendo
substituídos por outros com maior produtividade. A resistência do Curraleiro às
enfermidades é popularmente conhecida e divulgada, porém desconhece-se
por completo a fisiologia do sistema imunológico desses animais. Estas
características são notáveis justificativas para conservar este recurso genético
potencialmente importante. Assim, este estudo teve por objetivo traçar um perfil
imunológico, através de marcação imunocitoquímica e quantificação de
linfócitos T e B em bovinos da raça Curraleiro. Para tal, foram utilizados 116
animais entre machos e fêmeas, de diferentes faixas etárias, provenientes de
duas propriedades de criação de gado Curraleiro do Estado de Goiás, sendo
alocados em grupos conforme a faixa etária, sexo e origem. As amostras de
sangue foram colhidas e processadas de acordo com o padrão da técnica de
imunocitoquímica e posteriormente utilizados os marcadores linfóides espécieespecíficos,
anti-CD3 (MM1A BoCD3) e anti-LB (LCTB16A clone B-B14),
para a quantificação de linfócitos T e linfócitos B, respectivamente. Todo
procedimento foi realizado na Escola de Veterinária da UFG. Inicialmente os
dados foram submetidos à estatística descritiva e posteriormente ao teste de
Kruskall Wallis e Mann-Whitney. Com o avançar da idade, diminuíram-se os
níveis de leucócitos, linfócitos, linfócitos T e linfócitos B. Os valores absolutos
de leucócitos, linfócitos e linfócitos T foram maiores nos machos em relação às
fêmeas. Nenhum dos parâmetros avaliados sofreu influência em relação à
diferença de qualidade de manejo nas duas propriedades.
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Reparação pós-exodôntica em pacientes com diabetes tipo 2 / Post-extraction wound healing in patients with type 2 diabetesFernandes, Karin Sá 03 December 2013 (has links)
A hiperglicemia, bem como o diabetes, é reconhecida como fator de risco para infecções pós-cirúrgicas, assim manter o controle glicêmico perioperatório tem sido padrão de cuidado em saúde. Entretanto há poucos estudos sobre o impacto do controle glicêmico no processo de reparação de cirurgias de extração dentária. Apesar da escassez de estudos e de evidências clínicas e científicas que investiguem o risco de infecções pós-exodônticas em pessoas com diabetes, existem livros, artigos e guias que recomendam aos dentistas o uso de antibióticos profiláticos nesses indivíduos, especialmente para aqueles descompensados. O objetivo deste estudo foi avaliar clinicamente a cicatrização pós-exodôntica, em relação à cronologia dos eventos reparacionais e em relação à ocorrência de complicações pós-operatórias, em indivíduos com diabetes tipo 2 comparados a um grupo controle. Além disso, procuramos relacionar os eventos pós-cirúrgicos com o controle metabólico e com o perfil imunológico dos pacientes. Este estudo prospectivo longitudinal caso controle incluiu 53 indivíduos com diabetes tipo 2 (grupo de estudo=GE) e 29 indivíduos sem diabetes (grupo controle=GC). Foi aplicado questionário sobre a história médica, realizados exames clínicos intraoral e extraoral e exames laboratoriais para conhecimento do controle glicêmico e do perfil imunológico do indivíduo, tais como, hemograma completo, hemoglobina glicada (A1C), glicemia de jejum, IgA, IgG, IgM, C3, C4, linfócitos T CD3+, CD4+, CD8+, quimiotaxia de neutrófilos, oxidação de neutrófilos, fagocitose de neutrófilos e monócitos. Todos os participantes foram submetidos a extrações padronizadas de dentes erupcionados e as avaliações clínicas foram realizadas 3, 7, 21 e 60 dias após a cirurgia. A frequência de complicações pós-operatórias foi maior no GC, no qual 7 de 29 pacientes (24%) exibiu pelo menos uma complicação a saber: trismo (1 caso), queixa de paladar desagradável (3 casos), inapetência (1 caso) e queixa de indisposição (2 casos) (p=0,005). No GE apenas 1 sujeito (1,9%) exibiu complicação 13 uma vez que queixou-se de paladar desagradável, apesar de 36 (67,9%) pacientes desse grupo apresentarem hiperglicemia no momento da cirurgia, da maioria estar com o diabetes descompensado (A1C>6,5%) e apesar da maioria apresentar diminuição da quimiotaxia dos neutrófilos. Apesar da ocorrência de complicações, nenhum participante, de nenhum grupo, precisou tomar antibiótico e após 60 dias da exodontia todos os alvéolos dentais estavam reparados. O atraso na epitelização da ferida cirúrgica foi observado apenas no GE, onde 9 (17%) casos apresentaram incompleta epitelização nesse tempo pós-operatório (p=0,023). Não houve relação deste atraso com nível de A1C, diminuição da quimiotaxia de neutrófilos, diminuição da fagocitose dos neutrófilos e nem com a diminuição de oxidação dos neutrófilos. Nossos resultados permitiram concluir que o diabetes tipo 2 não representa um fator de risco para ocorrência de complicações pós-exodônticas. Podemos inferir que pessoas com diabetes tem risco aumentado de atraso na epitelização da ferida cirúrgica, mas que esse atraso não tem impacto na reparação final do alvéolo. / Hyperglycemia and diabetes are recognized as a risk factor for postoperative infections. Thus, maintaining perioperative glucose control has become the standard of care. However, there are scarce data on the appropriate glucose control during minor dental surgery. Despite the paucity of studies investigating the risk of postsurgical oral infections in persons with diabetes, there are text books, papers and guidelines recommending to dentists the use of prophylactic antibiotics for patients with poorly controlled diabetes undergoing invasive oral procedures. The aim of this study was to clinically evaluate the post extraction healing regarding to the chronology and to the occurrence of postoperative complications in patients with type 2 diabetes compared to a control group. Additionally, we associated the postoperative events with metabolic control and the immunological profile of the participants. This prospective case-control study included 53 subjects with type 2 diabetes (SG) and 29 controls without diabetes (CG). A questionnaire on medical history was applied, intraoral and extraoral clinical examinations were conducted and laboratory tests for glycemic control and immunological profile of the individual, such as complete blood count, glycated hemoglobin (A1C), fasting glucose, IgA, IgG, IgM, C3, C4, lymphocytes T CD3+, CD4+, CD8+, neutrophil chemotaxis, oxidation of neutrophil phagocytosis by neutrophils and monocytes, were obtained at the time of the extraction. All participants underwent standardized extractions of erupted teeth and clinical assessments were performed 3, 7, 21 and 60 days after surgery. The frequency of postoperative complications was higher in CG, where 7 of 29 patients (24%) exhibited at least one complication such as: trismus (1 case), complaints of unpleasant taste (3 cases), anorexia (1 case), and malaise (2 cases) (p=0.005). Only one patient from SG (1.9%) complained of bad taste in mouth despite 36 (67,9%) among the subjects from this group had hyperglycemia at the time of surgery, the majority present uncontrolled diabetes (A1C>6.5%), and despite most of them 15 present decreased neutrophils chemotaxis. Regardless of the occurrence of some complications, no participant in any group had to take antibiotics, and after 60 days of extraction all dental alveoli were repaired. The delay in epithelialization of the wound was observed only in SG, where 9 (17%) cases showed incomplete epithelialization at 21 days after surgery (p=0.023). There was no relationship with the epithelization delay and values of A1C, decreased neutrophil chemotaxis, decrease of neutrophil phagocytosis or with decreased oxidation of neutrophils. Our results showed that type 2 diabetes is not a risk factor for the occurrence of postoperative dental extractions. We can infer that people with diabetes have increased risk of delayed epithelialization of the surgical wound but that this delay has no impact on the final repair of the alveoli.
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Reparação pós-exodôntica em pacientes com diabetes tipo 2 / Post-extraction wound healing in patients with type 2 diabetesKarin Sá Fernandes 03 December 2013 (has links)
A hiperglicemia, bem como o diabetes, é reconhecida como fator de risco para infecções pós-cirúrgicas, assim manter o controle glicêmico perioperatório tem sido padrão de cuidado em saúde. Entretanto há poucos estudos sobre o impacto do controle glicêmico no processo de reparação de cirurgias de extração dentária. Apesar da escassez de estudos e de evidências clínicas e científicas que investiguem o risco de infecções pós-exodônticas em pessoas com diabetes, existem livros, artigos e guias que recomendam aos dentistas o uso de antibióticos profiláticos nesses indivíduos, especialmente para aqueles descompensados. O objetivo deste estudo foi avaliar clinicamente a cicatrização pós-exodôntica, em relação à cronologia dos eventos reparacionais e em relação à ocorrência de complicações pós-operatórias, em indivíduos com diabetes tipo 2 comparados a um grupo controle. Além disso, procuramos relacionar os eventos pós-cirúrgicos com o controle metabólico e com o perfil imunológico dos pacientes. Este estudo prospectivo longitudinal caso controle incluiu 53 indivíduos com diabetes tipo 2 (grupo de estudo=GE) e 29 indivíduos sem diabetes (grupo controle=GC). Foi aplicado questionário sobre a história médica, realizados exames clínicos intraoral e extraoral e exames laboratoriais para conhecimento do controle glicêmico e do perfil imunológico do indivíduo, tais como, hemograma completo, hemoglobina glicada (A1C), glicemia de jejum, IgA, IgG, IgM, C3, C4, linfócitos T CD3+, CD4+, CD8+, quimiotaxia de neutrófilos, oxidação de neutrófilos, fagocitose de neutrófilos e monócitos. Todos os participantes foram submetidos a extrações padronizadas de dentes erupcionados e as avaliações clínicas foram realizadas 3, 7, 21 e 60 dias após a cirurgia. A frequência de complicações pós-operatórias foi maior no GC, no qual 7 de 29 pacientes (24%) exibiu pelo menos uma complicação a saber: trismo (1 caso), queixa de paladar desagradável (3 casos), inapetência (1 caso) e queixa de indisposição (2 casos) (p=0,005). No GE apenas 1 sujeito (1,9%) exibiu complicação 13 uma vez que queixou-se de paladar desagradável, apesar de 36 (67,9%) pacientes desse grupo apresentarem hiperglicemia no momento da cirurgia, da maioria estar com o diabetes descompensado (A1C>6,5%) e apesar da maioria apresentar diminuição da quimiotaxia dos neutrófilos. Apesar da ocorrência de complicações, nenhum participante, de nenhum grupo, precisou tomar antibiótico e após 60 dias da exodontia todos os alvéolos dentais estavam reparados. O atraso na epitelização da ferida cirúrgica foi observado apenas no GE, onde 9 (17%) casos apresentaram incompleta epitelização nesse tempo pós-operatório (p=0,023). Não houve relação deste atraso com nível de A1C, diminuição da quimiotaxia de neutrófilos, diminuição da fagocitose dos neutrófilos e nem com a diminuição de oxidação dos neutrófilos. Nossos resultados permitiram concluir que o diabetes tipo 2 não representa um fator de risco para ocorrência de complicações pós-exodônticas. Podemos inferir que pessoas com diabetes tem risco aumentado de atraso na epitelização da ferida cirúrgica, mas que esse atraso não tem impacto na reparação final do alvéolo. / Hyperglycemia and diabetes are recognized as a risk factor for postoperative infections. Thus, maintaining perioperative glucose control has become the standard of care. However, there are scarce data on the appropriate glucose control during minor dental surgery. Despite the paucity of studies investigating the risk of postsurgical oral infections in persons with diabetes, there are text books, papers and guidelines recommending to dentists the use of prophylactic antibiotics for patients with poorly controlled diabetes undergoing invasive oral procedures. The aim of this study was to clinically evaluate the post extraction healing regarding to the chronology and to the occurrence of postoperative complications in patients with type 2 diabetes compared to a control group. Additionally, we associated the postoperative events with metabolic control and the immunological profile of the participants. This prospective case-control study included 53 subjects with type 2 diabetes (SG) and 29 controls without diabetes (CG). A questionnaire on medical history was applied, intraoral and extraoral clinical examinations were conducted and laboratory tests for glycemic control and immunological profile of the individual, such as complete blood count, glycated hemoglobin (A1C), fasting glucose, IgA, IgG, IgM, C3, C4, lymphocytes T CD3+, CD4+, CD8+, neutrophil chemotaxis, oxidation of neutrophil phagocytosis by neutrophils and monocytes, were obtained at the time of the extraction. All participants underwent standardized extractions of erupted teeth and clinical assessments were performed 3, 7, 21 and 60 days after surgery. The frequency of postoperative complications was higher in CG, where 7 of 29 patients (24%) exhibited at least one complication such as: trismus (1 case), complaints of unpleasant taste (3 cases), anorexia (1 case), and malaise (2 cases) (p=0.005). Only one patient from SG (1.9%) complained of bad taste in mouth despite 36 (67,9%) among the subjects from this group had hyperglycemia at the time of surgery, the majority present uncontrolled diabetes (A1C>6.5%), and despite most of them 15 present decreased neutrophils chemotaxis. Regardless of the occurrence of some complications, no participant in any group had to take antibiotics, and after 60 days of extraction all dental alveoli were repaired. The delay in epithelialization of the wound was observed only in SG, where 9 (17%) cases showed incomplete epithelialization at 21 days after surgery (p=0.023). There was no relationship with the epithelization delay and values of A1C, decreased neutrophil chemotaxis, decrease of neutrophil phagocytosis or with decreased oxidation of neutrophils. Our results showed that type 2 diabetes is not a risk factor for the occurrence of postoperative dental extractions. We can infer that people with diabetes have increased risk of delayed epithelialization of the surgical wound but that this delay has no impact on the final repair of the alveoli.
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