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A educação permanente em saúde como dispositivo de gestão setorial e de produção de trabalho vivo em saúde

Capra, Margareth Lucia Paese January 2011 (has links)
Cette thèse étudie l'Éducation Permanente en Santé dans un contexte de gestion publique, en prenant l'éducation comme une stratégie structurelle de l'action politique de construir des « collectifs organisés » dans des quotidiens de « travail vivant ». L'éducation répond par l'introduction du dispositif pédagogique dans la gestion sectorielle de la santé pour l'invention de méthodes pour travailler avec la santé et de gérer le secteur publique « en défense de la vie », en le compromettant avec l'accueil de la poputation dans les services, avec une pratique de soin d'une qualité élévée et avec une satisfaction effective des usagers. L'Éducation prend part à travers de ses interconnexions avec le Travail (Éducation et Travail) et avec la Santé (Éducation et Santé), mais d'après un assemblage innovateur entre Éducation et Gestion. Dans ce cas, des procédés d'activation de la pensée qui causent le problème et la construction de collectifs organisés de production. L'intersection proporcionée par l'Éducation Permanente en Santé met en rapport formation, gestion, attention et participation sociale. Dans le parcours des propositions, d'enquête et d'interprétation d'une realité dans la recherche, on a choisi l'étude de cas, l'aprésentation d'une théorie basée sur des données complexes (récits, conversations, mémoires et signalisations de formes culturelles capturées dans le média, des documents et des interviews publiés). Cette étude a été orientée par deux grandes questions: l'Éducation Permanente en Santé dans son cadre de formes culturelles et existencielles qui déstabilisent les règles en vigueur et la Gestion Publique comme dispositif de gestion du travail pour activer des micropolitiques et des flux de désir dans le domaine de la santé. Dans cette étude, ont été investigués des procédés gestionnaires d'un sistème municipal de santé qui avaient pour objectif organiser des mobilisations instituées d'une conception de pouvoir publique et d'État qui concernerait ces citoyens et d'une réconfiguration techno assistante orientée par l'intégralité, par le travail en équipe et en défense de la vie. L'intervention d'une politique d'éducation permanente dans la santé, dans cette gestion sectorielle, a semblé être un outil très puissant pour un procès de « gestion dans l'écoute pédagogique », qui a mis ensamble gestionnaires et colectifs de travailleurs comme formulateurs, conducteurs et appréciateurs, collectifs gestion-travail qui se sont exposés à la participation sociale et à la necessité de la construction de « pratiques de rencontres » dans le travail. Une étude de cas a été développé en articulant différentes approches méthodologiques ( triangulation de méthodes), en incluant le composant autobiographique. Pour favoriser la compréhension de la réalité dans le plan micropolitique, la recherche s'est mise à l'écoute des sensibilités et des intensités, en proponant le concept des « lanternes haptiques » (révision théorique faite pour sentir et pas pour interpreter) et des « cercles en réseaux » (discussion avec un groupe de dirigents dans le domaine de la santé qui se sont occupés de la construction d'un modèle d'attention et gestion en santé dans la ville de Caxias do Sul – Rio Grande do Sul, pendant deux mandats municipaux). L'étude a aussi recherché des éléments culturels dans des fragments historiques pour démontrer les scénario de base et de mouvement. Le cas étudié a mis en évidence que ce n'est pas dans l'absence de gestion que le travail se fait, et que également, ce n'est pas la gestion qui contrôle le quotidien ou la singularité de chaque rencontre entre travailleur et usager, que la gestion qui a pour objectif instituir des nouvelles pratiques dans le secteur de la santé doit disputer des nouvelles logiques et estratégies téchno assistentes, en assurant des ressources pour les éxecuter, mais avant tout, en s'engageant dans des procés sur le coup (micropolitique du travail). L'apprentissage, comme un procés immateriel du travail, mais soutenue par la gestion, de même que proportionnée par l'Éducation Permanente en Santé intégre l'activation du travail vivant, des processus d'autoanalise dans le travail et de l'ouverture des espaces relationnelles à l'intérieur de la gestion, ce qui construit l'introduction de l'éducation dans le quotidien des services de santé, necessaire à une politique publique de santé en défense et d'affirmation de la vie. / Esta tese estuda a Educação Permanente em Saúde num contexto de gestão pública, tomando a educação como estratégia estruturante da ação política de construir coletivos organizados em cotidianos de trabalho vivo em saúde. A educação responde pela introdução do dispositivo pedagógico na gestão setorial da saúde para a invenção de modos de trabalhar em saúde e de gerir o setor público em defesa da vida, comprometendo-o com o acolhimento da população nos serviços, com uma prática de cuidado de elevada qualidade e com a efetiva satisfação dos usuários. A educação comparece por suas interconexões com o Trabalho (Educação e Trabalho) e com a Saúde (Educação e Saúde), mas segundo um acoplamento inovador entre Educação e Gestão. Nesse caso, são processos de ativação do pensamento problematizador e a construção de coletivos organizados de produção. A interseção proporcionada pela Educação Permanente em Saúde relaciona formação, gestão, atenção e participação social. No percurso das proposições, da busca e da interpretação de uma realidade em pesquisa, escolheu-se o estudo de caso, a apresentação de uma teoria embasada em dados complexos (narrativas, conversas, memórias e sinalização de formas culturais capturadas em passagens da mídia, de documentos e de entrevistas publicizadas). Duas grandes questões nortearam o estudo: a Educação Permanente em Saúde, em seu engendramento de formas culturais e existenciais que desestabilizem vigências, e a Gestão Pública, como dispositivo de gestão do trabalho para ativar micropolíticas e fluxos de desejo no campo da saúde. Foram investigados processos gestores de um sistema municipal de saúde que objetivaram agenciar movimentos instituintes de uma concepção de poder público e de Estado que dissesse respeito aos seus cidadãos e de uma reconfiguração tecnoassistencial orientada pela integralidade, pelo trabalho em equipe e em defesa da vida. A interveniência de uma política de Educação Permanente em Saúde, nessa gestão setorial, pareceu ser ferramenta potente para um processo de "gestão em escuta pedagógica", que envolveu gestores e coletivos de trabalhadores como formuladores, condutores e avaliadores, coletivos gestão-trabalho que se expuseram à participação social e à necessidade de construção de práticas de encontro no trabalho. Foi desenvolvido um estudo de caso articulando diferentes abordagens metodológicas (triangulação de métodos), incluindo o componente autobiográfico. Para favorecer a apreensão da realidade no plano micropolítico, a pesquisa lançou-se à escuta das sensibilidades e das intensidades, sugerindo o conceito de lanternas hápticas (revisão teórica feita para sentir, não para interpretar) e de círculos em redes (rodas de conversação com um grupo de dirigentes de saúde que estiveram à frente da construção de um modelo de atenção e gestão em saúde no município de Caxias do Sul/Rio Grande do Sul, durante duas gestões municipais), além de buscar elementos culturais em fragmentos históricos para mostrar os cenários de base e de movimentação. O caso estudado evidenciou que: não é na ausência de gestão que o trabalho se faz; não é a gestão que controla o cotidiano ou a singularidade de cada encontro trabalhador-usuário; à gestão que almeje instituir novas práticas no setor da saúde cabe disputar novas lógicas e estratégias tecnoassistenciais, garantindo recursos para efetivá-las, mas, antes de tudo, apostando em processos em ato (micropolítica do trabalho). A aprendizagem, como processo imaterial do trabalho, mas agenciada pela gestão, tal como proporcionado pela Educação Permanente em Saúde, integra a ativação do trabalho vivo, de processos de autoanálise no trabalho e de abertura de espaços relacionais no interior da gestão, o que constrói a introdução da Educação no cotidiano dos serviços de saúde, necessária a uma política pública de saúde de afirmação e em defesa da vida. / This thesis examines Permanent Education in Health in a public management context, taking education as a structuring strategy of political action for building organized collectives in everyday live work in health. Education accounts for introducing the pedagogical device into the sectorial management of health for the invention of ways of working in health and of managing the public sector in the defense of life, engaging it in welcoming the population at work places, with a practice of high quality care and a real satisfaction among users. Education is present because of its interconnections with Work (Education and Work) and Health (Education and Health), although according to an innovative coupling between Education and Management. In this case, they are activation processes of the problematising thought and the building of organized collectives of production. The intersection provided by Permanent Education in Health integrates formation, management, care, and social participation. Along the course of the propositions, the search, and the interpretation of a reality in research, the case study was chosen, a presentation of a theory based on complex data (narratives, conversations, memories, and the signaling of cultural forms captured from media passages, documents and publicized interviews). Two major issues guided the investigation: the Permanent Education in Health, with its engendering of cultural and existential forms which shall unstabilize what is valid, and the Public Management as a work management device for activating micropolitics and streams of desires in the health field. Management processes of a municipal health system, aimed to handle establishing movements of a conception of public power and of State which would refer to citizens and to a techno-assistencial reconfiguration guided by comprehensiveness, team work and in the defense of life were studied. The intervening of a Permanent Education in Health policy, in this sectorial management, seemed to be a powerful tool for a "pedagogical listening management" process, involving managers and collectives of workers as elaborators, conductors and evaluators, collectives of work-management that exposed themselves to social participation and to the necessity of building "meeting practices" at work. A case study was developed by articulating different methodological approaches (triangulation of methods), including an autobiographical component. For aiding the apprehension of reality in the micropolitical plan, the research used the listening of sensibilities and intensities, suggesting the concept of haptic lanterns (a theoretical revision done for feeling, not for interpreting) and circles in network (circles of conversation with a group of health managers who had been in charge of the construction of a health care and management model in the city of Caxias do Sul, in the state of Rio Grande do Sul, during two town management periods). The investigation also sought cultural elements in historical fragments to show the base and the movement scenarios. The case study showed that it is not in the absence of management that work is done; it is not the management that controls everyday life or the uniqueness of each meeting between worker and user; any management that wishes to establish new practices in the health sector must contends for new techno-assistencial logic and strategies, providing resources for their accomplishment, but, before all, believing in in-act processes (work micropolitics). Learning, as immaterial work process, though established by management, and as fostered by Permanent Education in Health, integrates the activation of the live work, auto-analysis processes at work, and the opening of relational spaces inside management, building the introduction of Education in the quotidian of the health services, as needed for a public policy of health of affirmation and in the defense of life. / Esta tesis estudia la Educación Permanente en Salud en un contexto de gestión pública y toma la educación como estrategia estructurar de la acción pública, de construir "colectivos organizados" en cotidianos del "trabajo vivo" en salud. La educación responde por la introducción del dispositivo pedagógico en la gestión sectorial de la invención de modos de trabajar la salud y de generar el sector público "en defensa de la vida", comprometiéndose con acoger la población en los servicios, con una práctica de cuidado de elevada calidad y con la efectiva satisfacción de los usuarios. La Educación acude por sus interconexiones con el Trabajo (Educación y Trabajo) y con la Salud (Educación y Salud), pero de acuerdo a un acoplamiento innovador entre Educación y Gestión. En este caso, procesos de activación del pensamiento problematizado y la construcción de colectivos organizados de producción. La intersección proporcional por la Educación Permanente en Salud relaciona formación, gestión, atención y participación social. En el recorrido de las mociones, busca la interpretación de una realidad en la investigación, que eligió el estudio de caso, la presentación de una teoría basada en datos complejos (narrativas, conversaciones, memorias y señalización de formas culturales capturadas en partes en los medios de comunicación y en entrevistas publicitadas). Dos cuestiones grandes orientaron el estudio: la Educación Permanente en Salud en su engendro de formas culturales y existenciales que desestabilizan vigencias y la Gestión Pública como dispositivo de gestión del trabajo para activar micro políticas y flujos de anhelo en el campo de la salud. Fueron investigados procesos gestores de un sistema municipal de salud que objetivaron agenciar movimientos que instituyeron una concepción del poder público y del Estado que tratase al respecto de sus ciudadanos y de una reconfiguración tecno asistencial orientada por la integralidad, por el trabajo en equipo y en defensa de la vida. La intervención de una política de educación en salud, en esta gestión sectorial, al parecer fue una herramienta potente para un proceso de "gestión en el oír pedagógico", que envuelve a gestores y colectivos de trabajadores como formuladores, conductores y evaluadores, es decir, colectivos gestores de trabajo que se expusieron a la participación social y a la necesidad de construcción de "prácticas de encuentro" en el trabajo. Para eso, fue desarrollado un estudio de caso articulado con diferentes abordajes metodológicos (triangulo de métodos), que incluyó el componente autobiográfico. Para favorecer la aprehensión de la realidad en el plano micro político, la investigación se originó al oír las sensibilidades y las intensidades que propuso el concepto de "linternas de toque" (revisión teórica realizada para sentir y no para interpretarla) y de "círculos en red" (ruedas de conversación con un grupo de dirigentes de la salud que estuvieron delante de la construcción de un modelo de atención y gestión en salud en el municipio de Caxias do Sul en Rio Grande del Sur, durante dos gestiones municipales), además de buscar elementos culturales en fragmentos históricos para mostrar los escenarios de base y de movimiento. El caso estudiado aclaró que no es en la ausencia de gestión que el trabajo se hace y, también, que no es la gestión que controla lo cotidiano o lo singular de cada trabajador-usuario, que a la gestión que anhele instituir nuevas prácticas en el sector de la salud atañe disputar nuevas lógicas y estrategias tecno asistenciales, garantizando recursos para hacerlas efectivas, pero primero que nada, que apuestan en los procesos en acción (micro política del trabajo). El aprendizaje como proceso inmaterial del trabajo, pero agenciada por la gestión, así como proporcionado por la Educación Permanente en Salud que integra la activación del trabajo vivo, de procesos de autoanálisis en el trabajo y de apertura de espacios relacionados en el interior de la gestión, lo que construyó la introducción de la Educación en el día a día de los servicios de salud, necesaria a una política pública de salud en defensa y de afirmación a la vida.

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